terça-feira, 19 de dezembro de 2017

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.125


Nota da Autora: Certo, esse capitulo traz uma mistura de sentimentos. Posso dizer que tem emoções, está caliente, gostoso... ok, mais do que isso começamos a comemoração dos dias dos namorados. Sim, o capitulo é na sua maioria Giff. Eu tenho que dizer quando escrevi esse capitulo e sua ideia principal, já sabia o que viria então alguém mencionou algo no grupo que era totalmente aplicável ao que eu já escrevera então adaptei. Obrigada, Marlu pelo insight! Apesar de não gostar da canção eu a usei porque era perfeita para o momento. Quando aos outros elementos, já fazem parte da historia pregressa do casal. Acho que tem duas pessoas que vao gostar muito desse capitulo: essa é para vcs, Van e Pri! #winkwink Divirtam-se! 
PS: Nao se preocupem, fãs SNs.... um de cada vez... todas as letras usadas aqui são para mera diversão, respeitando a propriedade intelectual dos artistas. 


Cap.125 

A única razão porque Stana levantou da cama foi o choro de Katherine. Ela teve que empurrar o corpo do marido a fim de sair do seu abraço. Eles tinham feito amor três vezes em menos de quatro horas. Ela simplesmente não conseguia tirar as mãos dele. 
— Hey, aonde você vai? 
— Não está ouvindo sua filha? Acho que você tem ficado muito tempo longe dessa casa - ela colocou o roupão sobre o corpo nu - eu já volto - ele observou a esposa deixar o quarto. Não se contendo, ele colocou a calça do pijama e a seguiu. Stana tinha a filha nos braços, balançava e falava baixinho com a menina para acalma-la. Ele sentia falta de observa-la cuidando de Katherine. A menina praticamente já adormecia no colo da mãe. Insistiu mais um pouco na cantoria e finalmente recolocou a criança no berço cobrindo-a com a manta. Nathan se aproximou encostando o queixo no ombro dela. 
— Ela cresceu. Por que o berço está mais baixo? 
— O que você acha? Essa moleca é fogo. Fica de pé e se agarra nas paredes. Tive medo que ela tentasse escalar o berço, baixei. 
— Agora que Katherine já dormiu outra vez, que tal voltarmos para cama? 
— Eu estou com fome… 
— Oh, Staninha! Você está insaciável! - abraçando-a pela cintura com a cara mais deslavada.
— Não esse tipo de fome, seu safado. Eu não jantei, sabia? 
— Tem alguma sobra na geladeira? Melhor, se tiver queijo, verduras, eu faço uma omelete para você. 
— Tenho certeza que podemos arranjar material suficiente para uma omelete, Nate - de mãos dadas desceram para a cozinha. Não era bem esse tipo de omelete que Nathan tinha em mente. Mal chegaram à cozinha, ele a ergueu de supetão colocando-a sobre o balcão. Abriu o roupão que usava apenas para revelar o colo nu - o que você pensa que está fazendo? - ela provocou. 
— Você disse omelete, mas a verdade é que esse pote de nutella não saiu da minha mente desde que vi você lambendo a colher - ele enfiou o dedo trazendo uma boa quantidade de chocolate. Esfregou o doce no meio dos seios dela. Repetiu o gesto espalhando um pouco mais ao redor dos seios - agora vou ter que provar essa obra prima… 
— Safado! - mas foi a ultima palavra que disse em um bom tempo, ela apenas conseguia gemer. Nathan usava os lábios e a lingua para provar a nutella e mistura-la na pele da esposa. Sorveu os seios com vontade, vindo à procura dos lábios de Stana de vez em quando. Uma das mãos tocava seu centro, provocando. Ela amava sentir o gosto do chocolate na boca de Nathan. Ele baixou a calça que usava revelando que estava novamente excitado e pronto para ela. Stana segurou o membro em suas mãos e roubou-lhe um beijo urgente enquanto o acariciava. Queria guia-lo para o meio de suas pernas, mas ele tinha outra ideia em mente. Ele a pegou pela cintura colocando-a de pé a sua frente. Abriu as pernas dela, porém a fez virar ficando de costas para si. Sorveu seus lábios novamente enquanto as mãos acariciavam os seios lambuzados de chocolate. Então, ele a penetrou. Segurando-a pela cintura, ele se afundava novamente dentro dela. O ritmo era acelerado. Stana segurava no balcão querendo mais. Ele a puxou contra seu corpo para roubar-lhe outro beijo. Stana mordiscou seus lábios e sentiu-o estocando-a novamente. 
As pernas já estavam bambas. O corpo começava a sentir os efeitos do orgasmo que se aproximava. O ritmo aumentou, Nathan beijava suas costas, apertava-lhe os seios. Ela gritou completamente dominada pelo prazer. O grito o despertou de uma espécie de transe e Nathan se deixou esvaziar-se dentro dela abraçando-a pela cintura. 
Minutos depois, os dois ainda estavam na mesma posição. Trocando beijos. 
— Eu preciso de um banho… - ela comentou sentindo os beijos do marido em seu pescoço. 
— Quer companhia ou prefere que eu prepare seu omelete? 
— Por mais tentadora que a companhia seja, eu não sei se aguento…você me deixou de pernas bambas - ela virou-se para fita-lo. 
— Isso é bom. Acho que finalmente matamos as saudades - ela segurou o rosto do marido perdendo-se em um longo e prazeroso beijo. Ao quebrar o contato, ela sorria. 
— Faça a minha omelete. Eu já volto.  
No dia seguinte, Nathan acordou primeiro que a esposa e foi direto para o quarto da filha. Queria matar as saudades de sua menina. Katherine estava acordada brincando com os bichinhos do antigo mobile. Ele via a filha de pé. Apoiava-se firmemente na borda do berço enquanto brincava com o moose que ele dera. 
— Hey, cadê a princesa do daddy? Oi, meu amor… - ao vê-lo, a menina bateu palmas o que a fez tombar com o bumbum no colchão. Ele riu. Debruçou-se no berço para pega-la em seu colo - daddy estava com muita saudade, Katie… - beijou o rosto da filha - mamãe ainda está dormindo, dei uma canseira nela ontem. Que tal começarmos uma festa só nossa? O tapetinho nos espera - desceu a escada para a sala. Colocou a pequena sobre o colorido tapete e foi fazer um café. Claro que Katherine não ia ficar sozinha. Engatinhando, seguiu o pai para a  cozinha agarrando sua perna assim que o alcançou - está com fome, Katherine? Quer um leitinho? - ele a ergueu do chão e com a menina no colo, deu um jeito de preparar a mamadeira - uma caneca de latte para o daddy e uma super mamadeira de leite para Katherine, que tal? - ele ficou encantado de ver a pequena mamando sozinha. Colocou-a sentada no balcão enquanto esperava pelas suas torradas. Ela terminou a mamadeira e ficou olhando para o pão que Nathan segurava. Esticou a mãozinha para tentar pegar o pedaço que ele comia. Rindo, Nathan tirou um pedacinho e deu para a filha. 
Depois de comerem, ele finalmente sentou-se com a filha no tapete. Juntos, eles alternavam  os brinquedos fazendo muito barulho e rindo. Katherine estava se divertindo um bocado. Stana os encontrou deitados no tapete. A menina sentada na barriga dele com brinquedos em ambas as mãos tentando acertar a boca do pai. Ele fazia careta e algumas vezes roubava o brinquedo com os lábios fazendo a menina gargalhar. 
— O que minhas duas crianças estão aprontando? - ela se ajoelhou ao lado do marido - hey, Katie… se divertindo com o daddy? 
— Ah, com certeza. Estávamos precisando de um momento pai e filha, não princesa? Não se preocupe, Staninha. Tomamos café e comemos pão, quer dizer, ela tomou leite. Está com fome? Posso preparar um café para você. Quer ovos? 
— É uma boa ideia - ela pegou a menina da barriga de Nathan e encheu-a de beijos. Nathan se levantou e seguiu para a cozinha. Com o café encaminhado, ele resolveu puxar o assunto que tinha em mente antes mesmo de voltar para Los Angeles. 
— Então, o que você acha de chamarmos a familia para um almoço? Quero ver meus pais, o mano e estou com saudades de implicar com a Gigi. Podíamos fazer isso hoje. Que tal? 
— Acho que Jeff e Gigi estão muito ocupados pensando na viagem que irão fazer depois de amanhã. Devem estar fazendo as malas - o jeito que ela disse isso, fez Nathan perceber que  havia um tom irritado ou sarcástico na voz dela? 
— Staninha, detecto uma certa inveja no seu comentário? É isso? 
— Eu não estou com inveja! E-eu… droga! Eu pensei que nem ia vê-lo no dia dos namorados e agora tudo o que você pensa é reunir a familia. Como eu fico? Tudo que pensei era em recuperar o tempo perdido com você e… - ele a calou colocando o indicador nos lábios dela.
— Hey! Respire… você ao menos vai deixar eu terminar de contar meu plano? Sim, eu quero matar a saudade da minha familia porque o almoço é um disfarce. Quero pedir para mamãe ficar uns dias com a Katherine enquanto eu e minha adorável esposa iremos nos trancar em um hotel para curtir nosso dia dos namorados. 
— Aqui em Los Angeles? Nathan é muito arriscado. Não podemos ser vistos juntos. E-eu estava pensando em ficar na nossa casa, nada realmente chique ou… diferente. 
— Amor, quem falou em Los Angeles? Iremos para San Diego. Sairemos de carro em uma espécie de viagem na estrada e depois vamos curtir um lugar bem reservado que descobri na cidade graças as minhas convenções e a Michelle. De qualquer forma, eu já fiz a reserva e definitivamente precisamos dos meus pais para cuidar de Kate se quisermos aproveitar a  nossa própria festa - ela olhava para o marido um pouco surpresa. 
— Você pensou em tudo isso antes de vir para L.A.? Sem trocar uma ideia comigo? 
— Bem, achei que surpreender minha eterna namorada fosse parte do pacote, mesmo que seja com algo simples - ele sorria. 
— Droga! Não consigo ficar com raiva de você! - ela o beijou. 
— Que bom… isso é um sim, Staninha? 
— É claro que é. Ligue para sua mãe - rindo, ele ligou para os pais. 
Conforme Nathan previra, por volta da hora do almoço, toda a familia reunida se divertia ao redor da mesa. Ele gostou de ver o quanto a cunhada estava empolgada com o projeto de Ryan contando detalhes e novidades. Teve que rir quando Gigi implicou com ele dizendo que ele adoraria a nova sala de jogos que ela remodelou para o amigo. Ficaria babando foram as palavras dela. Mas ela não estava tão empolgada com o trabalho quanto estava com a viagem do dia dos namorados. O tópico acabou trazendo à tona o pedido de Nathan para os pais. 
— E depois sou eu que abuso da sogrinha, não Nathan? 
— É por uma boa causa, Gi - disse Jeff. 
— E você pare de defender seu irmão - ela deu uma tapinha nele. 
— Quem disse que estava defendendo o mano? Estava pensando na minha cunhada - ele piscou para Stana. 
— Hey, por acaso você está insinuando que minha esposa não está satisfeita? - Nathan olhou intrigado para o irmão que segurava o riso. Stana respondeu na hora. 
— Obrigada, Jeff. Alguém tem que ficar ao meu lado nessa. 
— Querem parar os quatro! - disse dona Cookie - que mania de implicar uns com os outros. Parecem crianças. As vezes acho que Anne é bem mais matura que vocês - eles desataram a rir. 
— Desculpa, sogrinha. Nathan que inventa as coisas. 
— Gigi, quer parar de jogar a culpa para o meu marido? Vamos encerrar essa conversa. Dona Cookie tem razão. Pode me acompanhar até o quarto? Quero te mostrar uma coisa. 
— Espera, amor. Não quer ouvir a resposta da mamãe? 
— Não preciso, eu sei que ela já aceitou - sorrindo para a sogra arrastou Gigi pelas escadas. A tagarela, sem saber o que a irmã queria, desatou a contar seus planos de viagem. 
— Ai, sis! Não vejo a hora de estar em São Francisco. Jeff planejou esse fim de semana romântico e gostoso como somente ele sabe fazer. Estávamos mais do que necessitados depois de tanta confusão. Só que ele não sabe a melhor parte. O que eu estou preparando para a noite dos namorados após o jantar. Vamos a uma festa mexicana numa boate super badalada. Tem coisa melhor? Relembrar nossa lua de mel? E pode anotar, vai ser quente e… 
— Gigi, quer parar de tagarelar por um minuto? - ela olhou surpresa para Stana. No mesmo instante, a fisionomia de Gigi mudou. O lado irmã preocupada apareceu. 
— O que foi? Está com algum problema, sis? 
— Não! Está tudo ótimo. Quero saber de você. O que de fato aconteceu com a conta de Steve? A história do assédio, qual foi a reação dos seus sócios? - Gigi sentou-se na cama. Passou a mão nos cabelos. 
— Eles tiveram uma reunião com Steve. Não o acusaram diretamente, mas ele sabia! Sis, eu não fui a primeira vitima dele. Phillip acha que fará de novo. Eles rescindiram o contrato. Faremos mais uma loja e ele tem os próximos três meses do projeto para arranjar outra firma de design. Ele é tao culpado que sequer quis envolver os seus advogados no processo. Aceitou as condições e assinou um novo adendo para o contrato. 
— Crápula! E quem vai tocar a reforma? Quer dizer, você não…
— Não sou eu. Um outro designer que trabalhou comigo no primeiro projeto. 
— Ele sairá impune outra vez… não acha isso errado? 
— Claro que sim, porém infelizmente não tenho provas para incrimina-lo. É minha palavra contra a dele e além disso só estaríamos atraindo má publicidade para a nossa firma. Não podemos arcar com isso exatamente em um momento que estamos mudando e indo tão bem. A conta de Ryan vai nos gerar um bom retorno, exposição. Quanto a Steve, ele pagará pelo que fez eventualmente. Tudo que quero é esquecer e viver o ótimo momento da minha vida, sis - Stana sorriu e abraçou a irmã. 
— Você mais do que ninguém merece isso, sis - beijando-lhe o rosto, Gigi mudou o tom da conversa. 
— Então, vai me contar quais são os seus planos para o dia dos namorados? 
— Tudo que sei é que iremos para San Diego. É o Nate que está organizando. 
— Hum, surpresa… você não tem nenhuma para ele? 
— Além de fazer sexo até que estejamos à beira da morte? - elas riram - não, nenhuma. 
— Isso já basta. 
Elas voltaram rindo para a sala. Os irmãos brincavam com Katherine e a menina estava adorando. Não sabia se ria, chamava seu “dada” ou se conversava com “Eff”. Dona Cookie fazia um café e admirava os filhos. Gigi chegou detonando a brincadeira se apossando do colo do marido para ficar com a pequena nos braços. Stana trocou um olhar com o marido e sorriu. Se aproximou da sogra comentando. 
— Acho que a mãe está sobrando na história… 
— Veja pelo lado bom, minha filha. Pode aproveitar para tomar seu café sossegada em ótima companhia - ela entregou uma caneca para a nora e outra para o marido. A sua estava servida sobre o balcão. 
— Touché… 
A farra ainda demorou mais duas horas até o momento que Gigi se deu conta de quanto tempo se passara e praticamente arrastou Jeff para casa. Eles tinham que terminar de arrumar as malas para amanhã. 
Nathan combinou com dona Cookie que iriam aguarda-los cedo pela manhã. Precisavam pegar a estrada rumo a San Diego bem cedo. Eles tinham algumas paradas a fazer antes de chegar ao destino final. 
XXXXXXXX
Gigi e Jeff embarcaram para São Francisco no voo de dez da noite. A chegada foi rápida e por volta das 11:30 já estavam no hotel. O quarto era uma típica suite de luxo com uma cama queen size e um banheiro com jacuzzi. A vista dava para uma das ruas mais movimentadas da cidade. Jeff perguntou se ela queria comer alguma coisa e acabaram pedindo serviço de quarto. Após a refeição, Gigi foi tomar um banho e ao retornar ao quarto encontrou o marido cochilando na cama. Sem qualquer discrição, ela se jogou no colchão ao lado dele e tascou um beijo nos lábios. Jeff respondeu de imediato, mas ela teve que se contentar com apenas isso. Levantou-se da cama e viu a careta da esposa. 
— Relaxa, Gi. Vou tomar um banho e depois cama. Não no sentido que está pensando. Preciso dormir. Temos muita coisa para fazer na cidade. 
— Dormir? Eu achei que esse era um fim de semana de namorados portanto dormir e cama tem um significado totalmente diferente para mim. 
— Gi, eu sei. Só estou cansado. Ou você esqueceu que eu acordei cedo e trabalhei até às sete da noite? - ela suspirou - prometo que teremos muito tempo para nos divertir - ele a beijou suavemente nos lábios e seguiu para o banheiro. Jeff não a enganara. Ao retornar para o quarto, deitou-se na cama e apesar dos esforços de Gigi à principio para convence-lo, ele manteve-se firme. Aconchegou-a em seus braços e adormeceu. 
A atmosfera pela manhã foi totalmente diferente. Ele a acordou com beijos e carinhos. Os lábios e a lingua trabalhavam por toda a extensão de seu corpo o que fez Gigi gemer prazerosamente. Ao segurar o rosto do marido com as mãos, ela sorriu e perguntou. 
— Então, estamos oficialmente começando as comemorações do dia dos namorados? 
— Com certeza - eles demoraram a sair do quarto. Ao descerem, tomaram café no hotel e seguiram para explorar as belezas da cidade com a esposa posando de turistas. Das ruas movimentadas aos passeios de bondinho, da caminhada na Golden Gate e a visita ao Fisherman’s Wharf onde almoçaram no restaurante do porto de frutos do mar. Gigi e Jeff estavam aproveitando o tempo a dois para namorar, se divertir e criar novas memórias. Vislumbrando o oceano pacifico da beira do cais do porto, ela suspirava sentindo os braços do marido a envolver. 
— Você não tem a sensação de que o oceano sempre nos acalma? 
— É verdade, mas ele não me acalma tanto como você - ele a fitou sorrindo. 
— Até onde eu saiba, Jeff, voce é o meu oceano ou já esqueceu do que te disse? - ele riu virando-a de frente para ele. 
— Como poderia? - ele disse tocando a gota suspensa entre os seios dela. 
— Vai me contar o que vamos assistir no teatro? 
— Surpresa. Espero que goste. 
— Ah… então vai ser assim todo o fim de semana? Mistérios e mistérios? 
— É divertido. Gosto de surpreende-la. 
— Temos tempo para mais uma aventura ou temos que voltar ao hotel? - ele chegou o relógio. 
— Nah, o teatro é às sete e meia. São quase seis, imagino que queira se arrumar. Depois que sairmos de lá comemos alguma coisa - ele beijou os lábios de Gigi. 
— Ainda dá tempo de tomar um café - de mãos entrelaçadas, eles seguiram para a cafeteria mais próxima. Mais tarde antes de deixar o hotel rumo ao teatro, Gigi insistiu novamente com o marido. 
— Les Miserables - o sorriso foi de orelha a orelha. Não acreditou quando viu o que assistiriam. 
— Você falou com a sis, Jeff? Como pode escolher justo esse musical para assistirmos? 
— Não falei com sua irmã. Eu escolhi porque gosto da história e como bom filho de professores eu sei valorizar um clássico. Por que? Algo errado com a escolha? - ele franziu o cenho olhando para a esposa. 
— Absolutamente nada. Oh, amor… esse é meu segundo musical favorito. Quer dizer, o primeiro sempre será O fantasma da Opera especialmente depois do nosso casamento. Eu até interpretei na escola e na faculdade. 
— Voce atuou em um musical? 
— Por que o espanto? Projeto de literatura e na faculdade eu usava o clube de teatro para desestressar das minhas matérias pesadas. 
— Que papel voce fez? 
— Ainda pergunta? Fantine, mas eu cheguei a fazer a substituta para a minha colega de Éponine. Sei as musicas de cor. 
— Wow… mais um talento escondido, Gi? 
— O que posso dizer? Sou uma mulher de muitos, Jeff… - ela o beijou suavemente nos lábios - obrigada, amor. Eu estou louca para reviver esse musical ao seu lado. 
— Promete cantar para mim? 
— Vou pensar no seu caso… - porém, quando chegaram na frente do teatro, uma nova surpresa. Nada de Les Miserables. Jeff a enganara. O musical em cartaz era nada menos que O fantasma da Opera. Gigi fitou o marido com os olhos cheios de lagrimas. 
— Jeff… nosso musical…
— Dia dos namorados deve ser para lembrar de coisas que amamos, não Kristina? - disse segurando seu queixo. 
— Eu podia ficar chateada, mas vou deixar passar dessa vez… gostoso…
Eles entraram no teatro. Sentados lado a lado, Gigi não largou a mão dele durante o espetáculo. Jeff pode ver o quanto ela estava imersa na atmosfera da peça, cantava todas as musicas baixinho. Era um espetáculo a parte. No intervalo, ele comprou vinho para ambos e ficaram namorando até o momento de voltar para o teatro para a segunda parte do musical. Jeff presenciou a emoção da história através da esposa. Ela começou franzindo a testa e alguns segundos depois, as lagrimas a dominaram. Podia ver o quanto estava emocionada, principalmente no momento em que Raoul canta “All I ask of you” para Christine. Os pelos do braço eriçados, ela não resistiu e beijou o marido apaixonadamente. Quando o espetáculo terminou ela sorria entre lagrimas. Olhou para o marido e entre sorrisos deixou escapar um “obrigada”. Manteve-se calada por longos minutos. Na saída do teatro, ela não resistiu e puxou-o para um beijo apaixonado. 
— Isso foi maravilhoso. Reviver tudo com você ao meu lado… 
— Nem tudo, você ainda me deve uma canção de Les Miserables - eles caminhavam pelas ruas de volta ao hotel que ficava a uns quatro quarteirões do teatro. De repente, ela se colocou de frente para Jeff e começou a cantar os versos de “I dream a dream”. Encantado, ele observava a esposa dramatizar a letra poderosa da canção. Ela realmente vivia cada palavra. Em uma das partes mais intensas da música, ela tomou a mão dele e olhando-o fixamente nos olhos cantava. 

But the tigers come at night
With their voices soft as thunder
As they tear your hope apart
As they turn your dream to shame
He slept a summer by my side
He filled my days with endless wonder
He took my childhood in his stride
But he was gone when autumn came
And still I dream he'll come to me
That we will live the years together
But there are dreams that cannot be
And there are storms we cannot weather
Jeff estava impressionado. A voz de Gigi era perfeita para a canção. Ela continuou. 
I had a dream my life would be
So different from this hell I'm living
So different now from what it seemed
Now life has killed
The dream I dreamed 

Ao terminar ele a olhava apaixonado. 
— Meu Deus! Gi… e-eu… - ao invés de completar o pensamento, ele a beijou - linda. 
— Você deveria me ver cantar “On my own”. 
— Talvez outra hora, agora tudo o que quero é amar minha esposa do jeito que ela merece - eles chegaram ao quarto do hotel e como Jeff prometera, a noite foi dedicada a ama-la. 
Na noite do jantar dos dia dos namorados, ela estava com um vestido turquesa relativamente curto. A gota reinava soberana no colo. Colocara um salto alto fino e um sobretudo preto para suportar o frio de fevereiro. Jeff usava mangas compridas e uma gravata em tons de cinza e azul. Segundo ele, o local pedia paletó. 
Ao chegarem no restaurante, foram encaminhados para a mesa previamente reservada. O lugar era muito bonito com uma vista maravilhosa da cidade. Era possível ver a Golden Gate iluminada. Jeff escolheu o vinho e pediu que trouxesse a entrada. O jantar era a escolha do chef. Eles conversavam animadamente sobre assuntos diversos. Jeff queria saber mais sobre a veia artística da esposa. 
— Algum outro espetáculo que eu deva conhecer além de Les Miserables, Gi? 
— Eu fiz algumas pecas. Quando éramos crianças, eu e a sis encenávamos “The sound of music” em casa. Ela sempre quis ser artista. Eu entrava na brincadeira. Tive que encenar Romeu e Julieta uma vez. Eu detesto, mas valia nota para a final de literatura. Eu adoro musicais, talvez você não soubesse o quanto suas palavras no nosso casamento foram importantes ao citar a peça de Webber - ele esticou a mão para tocar a dela. Já estavam saboreando o prato principal. Tudo estava maravilhoso. Antes de pedir para servir a sobremesa, Jeff serviu a esposa novamente de vinho. Ergueu a taça e trincou a taça dela. 
— A nós! 
— Feliz dia dos namorados, meu Jeff. 
— Você sabe que não é um dia dos namorados sem presente, certo Gi? 
— E-eu não comprei nada para você… - ele sorriu entregando um pequeno embrulho para a esposa. 
— Não precisa, amor. Na verdade, eu deveria ter lhe dado antes, porém com tudo que aconteceu nesses últimos dias acabei deixando para um momento onde você pudesse apreciar. Vamos, abra! - Gigi obedeceu rindo. A caixa dava a entender que era uma joia, talvez uma pulseira? Ao abrir, ela se deparou com uma caneta. Linda, delicada. Havia vários cristais ao longo do cabo, a ponta escrita fina. Tinta. Ela tirou da caixa e somente assim reparou no detalhe da ponta de cima. Uma pequena gota semelhante a de seu colar. 
— Achei que a nova sócia da firma de design Williams, Morris & Katic precisava de uma caneta à altura para assinar seus próximos projetos. 
— Jeff… a gota… 
— Nada mais apropriado para você, minha Gi - ela inclinou-se para beija-lo puxando a gravata para aproximar seus corpos. 
— Deus… você é muito… eu amo você. 
— Também amo você, minha Gi. 
— Que tal pedirmos logo essa sobremesa para levar essa comemoração para um outro nível? 
— Seu desejo é uma ordem… - ele chamou o garçom. Vinte minutos depois, eles entravam em um taxi rumo a boate onde a festa iria realmente começar. 
Como Gigi imaginara, a balada mexicana estava em seu ápice. Pegando fogo. O lugar era incrível. Moderno, sofisticado e extremamente convidativo para quem buscava diversão. A maioria era solteiro, uma espécie de escapada para a data. isso não incomodou Gigi que mal entrou no local já puxava o marido para o bar para comprar tequila. As duas primeiras doses foram bem recebidas. A fim de esquentar a festa, ela pegou a mão do marido puxando-o para a pista de dança. O ritmo da salsa fazia o corpo de Gigi responder se requebrando. Dançava na frente do marido sem se importar com ninguém ao seu lado. Ali, era apenas ela e seu Jeff. Animado pelo ritmo das musicas e da bebida que circulava em seu sangue, ele a abraçou e trocavam vários beijos na pista de dança. O garçom passava com mais tequila e eles entravam no espirito. As batidas de uma musica de bastante sucesso começou a tomar conta do salão levando as pessoas à loucura. Todos queriam dançar Despacito. Gigi não ficava atrás. 
Ao vê-la rebolando a sua frente, tocando seu corpo e provocando-o com os olhares, ele não poderia resistir por muito tempo. Estava boquiaberto com a dança da esposa. Ela ria e  instigava roubando beijos e colando seu corpo ao dele conforme dizia a canção, eles se provocavam mutuamente. 

Despacito
Quiero respirar tu cuello despacito
Deja que te diga cosas al oído
Para que te acuerdes si no estás conmigo
Despacito
Quiero desnudarte a besos despacito
Firmar las paredes de tu laberinto
Y hacer de tu cuerpo todo un manuscrito (sube, sube, sube)
Sube, sube (oh)
Quiero ver bailar tu pelo, quiero ser tu ritmo
Que le enseñes a mi boca tus lugares favoritos
(Favoritos, favoritos, baby)
Déjame sobrepasar tus zonas de peligro
Hasta provocar tus gritos y que olvides tu apellido

Ele estava muito excitado. Essa mulher iria leva-lo a fazer loucuras. Segurando-a pela cintura, sussurrou ao seu ouvido. 
— Gi, por favor, eu não vou agüentar. Posso cometer uma besteira. Vamos embora… - ela ria. Mordiscando o lóbulo da orelha dele, respondeu. 
— Está na hora do melhor, meu Jeff. Vem… - ela entrelaçou os dedos nos dele e Jeff não teve outra alternativa alem de segui-la. Gigi subiu a escada na lateral chegando ao andar de cima, ela mostrou o cartão para o segurança que escaneou e deixou-os passar. O que ela não contara para o marido era que aquela boate em especial tinha salas privativas para quem quisesse ficar mais à vontade, aproveitar momentos íntimos. Ao chegar diante da porta de número 7, ela passou o cartão no sensor e a luz verde se acendeu. Ela abriu a porta deixando-a fechar-se logo atrás de um Jeff ainda confuso. 
— Gi, o que é isso? Onde estamos? 
— Na nossa sala intima, meu presente dos dia dos namorados para você. Vem… - ela seguiu até um pequeno bar e serviu duas doses de tequila para ambos, ligou o som e a musica de ritmo latino tocava outra vez - sente-se, Jeff - ele obedeceu. Gigi ofereceu a tequila sorrindo e desfazendo a gravata que ele usava. Abriu os primeiros botões da blusa dele, tinha a mistura de sal e limão nas costas de uma das mãos. Esfregou os lábios nela, beijou os lábios do marido e virou o copo na boca de Jeff. Segurando seu rosto com as duas mãos sacudiu a cabeça dele para depois beija-lo outra vez. Então se afastou para olha-lo. Viu o peito do marido arfar em longos suspiros. Notava a protuberância formada nas calças. Ela tomou outra dose de tequila e de frente para ele, removeu a calcinha jogando-a na cara dele rindo. Aproximou-se e abriu a calça dele libertando o membro rijo que pulsava de desejo para ela. 
Gigi sentou-se no sofá entre as pernas do marido, tornou a beija-lo sentindo as mãos de Jeff vagarem com pressa pelo seu corpo, insistentes, precisas, elas a tocavam erguendo parte do vestido. Podia sentir o calor das mãos dele em suas coxas. Os lábios tornaram a se encontrarem em um beijo apaixonado e cheio de desejo. Os dedos de Gigi trabalhavam rapidamente desfazendo os últimos botões da camisa dele. Quebrou o beijo apenas para deslizar seus lábios pelo peito dele, provoca-lo com os dentes. Então, voltou ao seu pescoço e após enche-lo de beijinhos sussurrou. 
— Quero você… me possua, meu Jeff e… não seja gentil… - ele deixou um gemido escapar antes de responder o que ela pediu. Os acordes de Despacito tocavam outra vez. Jeff a ergueu pela cintura enquanto Gigi o ajudava erguendo o resto do vestido. Ele a penetrou de uma vez fazendo-a gritar. Os olhares se cruzaram e se mantiveram fixos enquanto as mãos exploravam o corpo um do outro em um ritmo frenético. Gigi estava muito excitada, seja pelas provocações ou pela tequila, ela o queria desesperadamente. Jeff se aprofundava dentro dela com vontade. Rápido, urgente, ela segurava em seus ombros para se adequar ao ritmo. Devorava seu pescoço com os lábios. Jeff segurou os cabelos da esposa forçando sua boca na dela. O beijo urgente e cheio de paixão servia apenas para deixa-la ainda mais a beira da loucura. Uma das mãos de Jeff estava na cintura dela dando ritmo enquanto ele a estocava. A outra perdia-se em seu colo, acariciando o seio de Gigi, apertando-o e fazendo-a gemer. Sabia que ela estava no limite, também mal podia aguentar a intensidade de prazer que os inundava naquele momento. 
Ela começou a tremer e pedia por mais.
— Mais, meu gostoso… mais… - ele obedecia e afundava-se nela. Com um movimento, ela acabou derrubando-o no sofá. Espalmando as mãos no peito dele, ela se deixou levar pelo orgasmo e sem conseguir se conter, ele a seguiu. Tudo fora louco demais, intenso demais. Gigi desabou no corpo do marido que a abraçou ainda sentindo os efeitos do próprio orgasmo. 
Permaneceram quietos por alguns minutos, então ela começou a se esfregar no corpo dele. Beijava-lhe o peito, mordia o mamilo e tornou a fita-lo. Jeff ajeitou os cabelos dela puxando-a para mais proximo dos lábios. Beijou-a outra vez. 
— Eu amo minha louca… que presente! - ela riu. 
— Culpe a tequila… 
— Eu adoro a tequila, Gi. Tem algo que preciso fazer… - ela olhou intrigada para o marido. Jeff ergueu-se do sofá colocando-a sentada entre o encosto do mesmo e a parede. Certificou-se que o vestido estivesse fora do caminho. A peça estava toda enrolada no estômago dela. Afastou as pernas de Gigi fazendo-a gemer em antecipação ao que estava por vir. Ele a provou sem cerimonia. Gigi gemia e acariciava os cabelos dele incentivando-o a continuar. Ela tinha consciência que perderia o controle muito rapidamente. Porém, não contava com a surpresa de Jeff. Quando ela começava a experimentar os primeiros efeitos do orgasmo que chegava outra vez, ele a surpreendeu ficando de joelhos no sofá e a penetrando. Ela o abraçou beijando-lhe e mordiscando os lábios em meio a perda de controle. Não demorou muito para que os dois se entregassem ao prazer pela segunda vez. Após a onda louca que os invadiu, permaneceram sentados e abraçados. Jeff esfregava o nariz no rosto e no pescoço dela sentindo os dedos de Gigi brincarem com seus cabelos proximo a nuca. 
— Feliz dia dos namorados, minha Gi. 
— Oh, para você também meu gostoso - ela beijou o rosto do marido passando o polegar em seus lábios - acho que precisamos voltar para o nosso hotel. Só não sei se vou conseguir ficar de pé… - ele riu. 
— Mesmo? 
— Não se ache! - ela tentou se levantar - droga… minhas pernas estão bambas… 
— Vem cá, eu te ajudo - ele a amparou pela cintura - fui tão bom assim? 
— Quer parar? - ele gargalhou - tem muita tequila no meu sangue. 
— A ideia da festa mexicana foi sua, amor - ele vestiu a roupa. Gigi fez o mesmo e vagarosamente desceram as escadas. Ela suspirou ao chegar no andar de baixo e seguiu para o bar a fim de pagarem a conta das bebidas. Claro que ela não recusou a saideira. Depois de mais uma dose de tequila, pagaram a conta e voltaram para o hotel onde ninguém pretendia dormir. A noite era dos enamorados.  

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A caminho de San Diego, Nathan desfrutava ao máximo a viagem ao lado da esposa. Era proximo do almoço quando ele desviou da estrada principal tomando um caminho diferente. Stana não tinha ideia do que ele pretendia, mas resolveu não perguntar afinal era a programação dele. Ela acariciava a coxa do marido e por várias vezes roubava beijinhos distraindo-o da direção. Meia hora depois, ele estacionou na frente de uma fazenda. Era na realidade uma vinícola. Desceram do carro e encontraram no salão principal duas mesas enormes com uma variedade de queijos, pães e vinhos para degustação. 
— Podemos comerciar nossa pequena comemoração dos dias dos namorados com alguns dos melhores vinhos da California, não acha? 
— Adorei a ideia. 
— Quero que prove o máximo que puder e me diga quais gostou mais - eles saborearam a variedade de vinhos disponíveis, diversas uvas e aromas combinados. Os queijos faziam alguns vinhos ficarem ainda mais saborosos ao paladar. Eles comiam, conversavam e ainda fizeram um passeio na vinícola. Stana teve dificuldade de escolher os seus favoritos. Por fim, elegeu três. Dois tintos e um branco. Nathan comprou as três garrafas escolhidas pela esposa. Pegaram a estrada em seguida e em quarenta minutos chegaram a um outro lugar. Ela sabia que estavam nos arredores de San Diego. O local era muito bonito. 
— Nate, onde estamos? 
— Em um pequeno refúgio para o nosso dia dos namorados. Aqui ninguém vai nos interromper, Staninha. Espere no carro enquanto pego a chave do nosso chalé - dez minutos depois ele estava de volta ao carro. Entregou um chaveiro para ela. Em dois minutos, ele estacionava na frente de um pequeno chalé que lembrava o estilo de decoração francesa. As folhagens de modo geral sumiram por conta do inverno, mesmo assim o lugar tinha um charme particular. 
Ao entrar no chalé de número 14, ela gostou ainda mais do que vira. Uma pequena sala aconchegante com uma lareira, a cozinha e a mesa de jantar ficavam a esquerda e um corredor levava até a suite ampla com a cama king size, tv, uma mesa de apoio e uma chaisez long. Stana sorriu. Era bem diferente do que ela imaginara. 
— Que tal? 
— Quando você disse hotel, eu pensei que falava de um Four Seasons ou Hyatt. Isso é perfeito. Muito melhor, Nate - ela se aproximou dele. Nathan a envolveu pela cintura, acariciou-lhe o rosto. 
— Achei que ia gostar. 
— Como você descobriu esse lugar? 
— Michelle ficou hospedada aqui uma vez e quando falei que precisava de um lugar para festejar o dia dos namorados com você, ela me sugeriu esse. São quatro da tarde. O que acha de tomarmos um café, dar uma volta. Mais tarde iremos desfrutar do nosso jantar especial para a data, Staninha. 
— Mas ainda é dia 13… 
— Eu sei. Viraremos a noite namorando e durante o dia 14 eu pretendo fazer amor com você para celebrar a data… 
— O dia todo? - ela olhava para o marido com um olhar de provocação. 
— O dia, a noite… todo o tempo que tivermos para nós dois. Esse não era seu plano desde o inicio? 
— Sim, fazer amor com você até não aguentar mais - ele riu e beijou-lhe os lábios. 
Caminharam pelos arredores da propriedade de mãos dadas. Stana sentia-se leve, feliz. Era bom tê-lo outra vez ao seu lado. Bobos como adolescentes, eles não podiam evitar de trocar beijos, provocar, correr atrás do outro. O amor estava presente em cada gesto. Sentados em um dos troncos observando a paisagem de um pequeno morro, ela tinha a cabeça escorada no ombro dele. Nathan virou o rosto para encontrar os lábios dela em um beijo vagaroso. Stana decidiu que era a melhor hora para contar a novidade que recebera dois dias antes dele voltar a Los Angeles. 
— Nate, eu tenho novidades - ele a fitou - Maria me ligou. Ela conseguiu. Absentia será exibida no festival internacional de Monte Carlo. 
— Wow! Que ótima noticia, Staninha. 
— É sim, você sabe o que isso significa não? O festival acontece em junho. Terei que viajar e… 
— isso não é problema, amor. 
— Eu sei, estava pensando que você podia ir comigo. 
— Você acha prudente? Quer dizer, é a sua noite de gloria. Seu trabalho sendo reconhecido e festejado. Se aparecermos juntos, ninguém irá querer saber da sua série. Todos os olhos e ouvidos estarão voltados para nós e nosso relacionamento. Não é justo com você, com a sua carreira. Por mais que eu queira dividir esse momento com você, amor, sei da importância dele. Nós encontraremos o momento certo para falar de nosso relacionamento - ele percebeu que ela olhava de modo estranho para ela - o que foi? 
— Por um instante e-eu achei que você não queria que revelássemos nosso segredo, achei que não queria ser visto comigo. 

— Que bobagem! Stana, isso é o que mais quero. Sem disfarce, sem segredos ou esconderijos. Sabe o quanto anseio por ser livre para andar com você pelas ruas, leva-la a lugares comigo, restaurantes, festas. Mas não posso tirar o brilho da sua noite, amor. Encontraremos um jeito - ele beijou a mão dela, depois o rosto e a testa - e quando finalmente declararmos ao mundo que somos casados, eu terei o prazer de renovar meus votos com você. Dizer o porque eu te amo tanto e quero envelhecer ao seu lado - ela sorriu. Nathan se levantou puxando-a consigo - está na hora de voltarmos. Precisamos nos arrumar para o nosso jantar - mas antes que ele começasse a descer o pequeno morro, ela o fez virar-se para fita-la. Sem dizer nada, Stana o beijou. No gesto havia bem mais sentimento do que todas as palavras do mundo pudessem expressar. Abraçados, eles seguiram para o chalé. 


Continua....

3 comentários:

cleotavares disse...

E viva a Nutella, né gente? kkkkkk
A Katie está muito fofinha, esperando o Nathan ensiná-la a chamar"Tina", a Gigi vai pirar.
Amei o presente do Jeff, muito significativo. Mistura de despacito+tequila, a cara da Gigi.
E Stana e Nathan tirando um tempinho pra eles, merecem muito. Só quero ver essa mistura de Stana com vinho, hummm!

Unknown disse...

Simplesmente excepcional essa fins,a cada dia você ser mostra uma escritora espetacular, Gigi e Jeff fazendo altas loucuras na comemoração do dia dos namorados,Nate e Staninha ser esbaldando na hora de fazer amor ,sempre querendo mas.
Nate todo bobo com sua princesa Katie e a pequena cada dia mas linda e inteligente deixando todos cheio de orgulho, dona Cookie toda solicitar para ajuda com a pequena.
Espero vê mas da comemoração de Nate e Staninha assim como foi de Jeff e Gigi, louca para vê Katie andando e porque não dizer que também estou ansiosa para vê-lá chamado pela mommy e também pela Dinda dela nesse caso seria interessante ela fala Tina ou INA nossa acho que Gigi entraria em parafuso, fico imaginado alguém a chamado de Kristina e a pequena repetindo do jeito dela seria hilário.
PS. Kah você sempre arrasado na suas fins,espero que na próxima possamos te mas momentos Stanathan e quem sabe te a presença de Anne e de dona Rada acho que esta na hora dela da uma sacudida nessa família com seu jeito Rada de se .
Obrigada e obrigada e não demore muito para postar sei que deve esta corrido nesse fim de ano mas já me acostumei e te suas fins como distração e fico ansiosa para le-las💖💖💖💖💖💖💖

Vanessa disse...

Obrigada por esse capitulo maravilhoso. WOW! Doce (não só pela nutella, mas principalmente pelo amor), intenso, caliente e muito gostoso.
Vamos começar por SN. Tres vezes em 4 horas hein. Kate está é ajudando, pq acordou depois de mais de 4 horas, mas logo dormiu. Eu achei fofinho ele levantar para ver a interação de Stana com a filha. Mas ficou bem quietinho para não acordar a pequena, porque ja estava mal intencionado.
Aparentemente Stana não era a unica com fome. Nate resolveu pular direto para sobremesa. Viva a nutella de cada dia! hahaha Confesso que imaginei que ele fosse direto para nutella depois daquele final no capitulo anterior. Stana pedindo tregua,ou estaria realmente com fome? hahahha
Adoro o momento pai e filha. Nate todo babão.
Parece que Staninha não está afim de dividir o marido com a familia.
Adoro os planos dos Fillions, eles são otimos nisso.
Amo essa familia, pra ficar completo so falta Anne (e apenas ela, fica a dica hahaha - ok, eu sei que certas pessoas tem voltar e tal). Jeff ficando ao lado de Staninha. Eles são tão fofos. E dona Cookie pondo ordem nas crianças hahaha
Stana ja sabendo a resposta da sogra. Melhor sogra do mundo, como poderia ser outra resposta ne? hahaha
Gigi tagarelando sobre os planos dos dias dos namorados. Stana cortando pra saber sobre o desfecho do assedio. Tb fico indignada, mas foi a solução mais razoavel. Gigi tem razão. Eu to amando Katie falando dada e eff, mas tb to ansiosa pelo mama e ate Gi hahaha
Vamos ao meu Giff moment...
Eu to rindo do cansaço de Jeff, segunda vez que vejo ele não cedendo a Gigi, a outra vez foi so antes do casamento, quando minha bichinha queria testar a cama nova e ele resolveu seguir a orientaçao da cunhada.
Eu não sei muito lidar com essa coisa de gota e oceano. Fico toda boba.
Estamos descobrindo mais talentos de Gigi, então ela atuava. Adorei!
Eu não disse que esses Fillions tem otimos planos? Jeff é um lindo, deixando minha bichinha toda encantada. E ela ate cantou, foi muito fofo. Muito amor! E o presente maravilhoso dele!
Tequila e Giff, é combinação maravilhosa! Qualquer dia poderia rolar fashback da primeira vez né? Fico pensando nisso as vezes. haha
Hora da minha bichinha surpreender seu homem. Que presente hein! Incendiaram tudo hahaha
Jeff resolveu "agradecer" e esquentando mais. Noite muito bem aproveitada. haha
SN começando bem, escolhendo os vinhos. Vinho, chalé e fazer muito amor nesses dias, melhor comemoração que existe. Devo dizer que ja gostei de Michelle ajudando ele a encontrar um lugar especial haha
Por aqui as coisas tb vão esquentar ne?
Staninha contando sobre as novidades. Eu concordo com Nate não é hora deles revelarem o relacionamento. Tiraria o foco do trabalho dela e ainda falariam que ela fez pra se promover. Ela merece brilhar, é o momento dela, depois eles encontrarão uma maneira de divulgar ao mundo. ♥
Comemoração SN no proximo capitulo, vai ser maravilhoso com certeza.