domingo, 3 de outubro de 2010

[Bones Fic] Six Months or a Lifetime? Cap.6

Cap. 6



Quando chegou em casa, ligou pra Angela.

- Oi,Angie. Já estou em casa.

- Está tudo bem?

- Está. Só preciso dormir, amanhã a gente conversa ok?


- Tudo bem, boa noite.

Brennan tirou a roupa e deitou na cama, estava cansada demais para fazer qualquer outra coisa.

No dia seguinte, Brennan levantou-se tarde. Como estava faminta, tomou um banho e saiu em seguida para comer algo. Ela estava numa Starbucks quando o celular tocou.

- Hey, Bren. Onde você está?

- Tomando café numa Starbucks aqui perto de casa.


- E como você está? Tudo bem?

- Sim, ontem eu acabei dizendo umas coisas para o Booth e depois me arrependi mas acho que serviu. Ah, Angie eu não estou aguentando mais essa distância. Será que o Booth realmente me esqueceu?

- Imagina! Você não viu os olhares dele ontem pra você deu a maior bandeira.

- Não quero que você fique me fazendo me sentir melhor, não quero falsas esperanças.

- Acredite não são falsas esperanças. Fica bem ok?

- Ok, tks Angela.

Uma semana se passou e Brennan começou a apresentar sinais de tristeza novamente. Booth não aparecera nem mesmo com um caso para tirar o fantasma da solidão do seu lado. Ela estava fazendo um pequeno lanche no dinner quando viu Hannah entrar. A moça se aproximou do balcão ficando ao lado de Brennan. Pegou o cardápio.

- Oi,Hannah.

- Ah, olá Dr. Brennan.

- O que faz aqui? Você não costuma frequentar esse lugar, só o Booth.

- É que falei a pouco com ele e estou indo fazer uma visitinha no FBI. Como ele me comentou não ter almoçado direito resolvi fazer uma surpresinha e levar algo pra ele. Sei que ele gosta muito das coisas daqui. Pensei em levar uma sobremesa mas não sei o que. Que torta?

- Você não sabe qual a torta preferida dele?

Hannah mordeu os lábios e enrubesceu, balançou a cabeça negativamente.


- Maçã. Não tem erro, Booth é louco por essa torta, pra ele é como se fosse um manjar dos deuses.

- Uma fatia caprichada de torta de maçã pra viagem.

Quando recebeu a embalagem, ela virou-se para Brennan.

- Obrigada pela dica, Dr. Brennan.

- Tudo bem mas acho bom você começar a descobrir o que o Booth gosta ou não gosta pra não passar vexame.

- Ok, tchau Dr.Brennan.

Brennan ficou olhando Hannah deixar a lanchonete. Tinha que admitir, ela sabia bem mais sobre a vida de Booth do que a namorada atual.

Dois dias depois, quando Brennan estava em seu escritório checando seus emails, o celular tocou.

- Brennan.

- Oi,Bones o que você está fazendo?

- Trabalhando. Lembrou de ligar pra mim? No mínimo tem um novo caso e precisa da minha ajuda.

- Dessa vez você errou. Estou ligando pra te convidar para almoçar.

- Mesmo?

Ela abriu um sorriso.

- Sim, olha são 11 e meia te encontro daqui a meia hora no Founding Fathers, ok?

- Ok, Booth?

- Oi...

- Só eu e você?

- Sim , eu e você.

- Tá, até mais.

Quando ia saindo do Jeffersonian passou na sala de Angela.

- Angie, estou indo almoçar com o Booth, você avisa a Cam?

- Com o Booth? Sério? Que milagre!

- É também nem acreditei quando ele telefonou, achei que era um caso.

Brennan não conseguia esconder o sorriso. Estava feliz por poder ficar um pouquinho com ele.

- Que bom, deve ter doído a consciência.

- Eu não sei o que isso significa.

- Remorso, Bren. Vem aqui.


Angela ajeitou o cabelo de Brennan. Arrancou um botão da blusa para deixar o colo exposto.

- Angie! Por que fez isso?

- Relaxa, vai me agradecer. Cadê seu baton? Retoque os lábios. Tem perfume?

Brennan revirou o interior da bolsa.

- Aqui.

- Ótimo! Hum... sexy...

- O Booth gostou dessa nova fragância que estou usando.

- Mesmo? Então coloque uma gota em cada pulso e atrás da orelha. Ah , e quando encontra-lo, cumprimente-o com um beijo no rosto. Ele vai ficar intrigado e ainda vai sentir seu perfume. Se possível, faça ciúmes ou provoque-o.

- Como?

- Ah, não sei inventa. Você é inteligente saberá o que fazer.

- Me deseje sorte!

- Você não acredita em sorte, Bren.

- Mas você acredita então isso pode contribuir a meu favor.

Angela riu.

- Boa sorte,. Bren.

Ela saiu rindo.

Founding Fathers


Booth estava sentado numa mesa de canto. Ao ve-la chegar, levantou-se.

- Oi,Bones!

- Olá, Booth!

Ela inclinou-se e beijou-lhe o rosto. Booth achou o gesto estranho e ia questioná-la quando sentiu o perfume dela invadir suas narinas e perdeu a concentração. Ela sentou-se de frente para ele. o sorriso estava radiante.

- O que vai beber, Bones?

- Vinho branco. Hoje estou fazendo apenas relatórios.

Booth chamou o garçon e pediu vinho para ela, coca-cola para ele e pediu um couvert. Ela folheava o menu. Discutiram sobre o que iam comer e somente após fazerem o pedido é que Brennan tomou coragem para perguntar.

- Então Booth, o que o fez me procurar e me convidar para almoçar?

- Sempre direta hein?

- Direta? Não, acredito que seja uma pergunta razoável e lógica já que não nos vemos desde aquela sexta que saímos e isso tem quase duas semanas. Não tivemos nenhum caso para resolver e você não me telefonou nesse intervalo então nada mais natural que eu queira saber porque você me convidou para almoçar.

- Tá tudo bem, eu respondo a sua pergunta. Resolvi te convidar para conversarmos, colocar o papo em dia, te devo isso como seu amigo.

- Vou aceitar sua resposta. O que você fez nessas duas semanas?

- Trabalhos para o FBI nada empolgante. O diretor me pegou para ajudá-lo com o orçamento anual e aí fiquei preso com um monte de números e cálculos chatos.

- Como o Andrew está?

- Você não tem saído com ele? pensei que estavam namorando.

- Nos falamos mas não regularmente e não estamos namorando. Gosto de estar com ele, na companhia dele. Andrew é muito divertido e inteligente porém não será mais que um amigo pra mim.

Booth deixou escapar um sorriso no canto da boca.

- E você e a Hannah?

- Ah, estamos ótimos. Ela é incrível!

- Fico feliz por você Booth. Você precisa de uma companhia.

Ela não o fitou nos olhos ao dizer isso com receio de se denunciar. Não esperava tanta alegria ao ver Booth falando na namorada.

- Quer dizer, ela sempre me surpreende. Outro dia, não tinha almoçado e ela foi me ver no escritório e levou uma torta pra mim, e adivinha o sabor? Maçã! Quais as chances dela acertar minha torta preferida assim? Eu não contei a ela. Quando perguntei porque escolheu maçã, ela me disse que teve um palpite, um insight.

- Você quer dizer que ela usou o tal do instinto que você usa para resolver alguns casos?

- Isso. Posso dizer que usar o instinto é um ponto que temos em comum.

- Na verdade, posso dizer que no máximo ela pode ter usado um pouco da técnica da profissão. O que ela não fez.

- Não entendi.

- Ela encontrou comigo naquele dia e disse que queria levar um doce pra você no FBI e não sabia o que escolher. Então eu disse a ela para levar a de maçã. Eu sei o quanto você gosta dessa torta. Devia me agradecer por isso.

O sorriso de Booth desapareceu ao perceber o modo como Brennan o olhava quando disse as últimas palavras. Ela parecia feliz como se lembrar da torta fosse um momento importante. Ela sorria. O que estava se passando naquela mente prodigiosa a sua frente?

- Obrigada,Bones. A torta estava ótima.

- Por nada eu apenas achei estranho que ela não soubesse disso, namoradas não devem saber as preferências do seu parceiro? Vocês já estão juntos a o que, cinco meses?


- É acho que passou despercebido. E como foram as coisas na ilha Maloca?

- Maluku. Começaram bem mas acabou não dando em nada. Não sei se ainda quero participar de escavações assim.

- E depois que voltou, tem algo novo que queira me contar?

- Não tem acontecido muita coisa ultimamente. Voltei a escrever já que estamos sem muitos casos para resolver. É uma boa hora para me dedicar a um novo livro.

- Isso é ótimo, Bones.

O garçon chegou com a refeição de ambos e Brennan pediu mais uma taça de vinho. Comiam um pouco quietos quando Brennan resolveu testar o que Angela sugeriu.

- Esse curry vegetariano está realmente delicioso.

Ela levava a colher a boca de maneira sensual. Fechava os olhos por uns dois segundos e tornava a abri-los. Booth observava.

- O meu filé também...está.

- Quer provar Booth?

Ela segurava a colher e o olhava de modo sensual. Ele não podia acreditar naquilo, não estava imaginando coisas. Foi então que Brennan inclinou-se com a colher na mão para ele. Ao fazer isso, a blusa tombou para frente e Booth pode ver a curvatura dos seios fartos bem acomodados no soutian branco. Sentiu um aperto na virilha.

- Prove Booth...

Ele não sabia se olhava para os seios ou para ela.

- Booth...

A voz dela soava suave e sensual.

- Booth, prove...

Ele finalmente abre a boca e Brennan o alimenta mas ao tentar propositalmente derruba um pouco do curry na gravata dele.

- Oh,droga! Booth sinto muito.

- Er não foi nada Bones.

- É claro que foi!

Ela se levanta do seu lugar e fica de frente para ele, inclinasse para tocar na gravata.

- Gelo deve resolver.

Ela pega uma pedra do pequeno balde ao lado e começa a esfregar na gravata dele. A sensação fria do gelo aliada a fricção exercida pela mão dela na área do peito dele estavam deixando Booth com uma certa dificuldade para respirar. O perfume parecia ainda mais presente. Brennan tirou o gelo por fim e ele deixou escapar um pequeno gemido de insatisfação.

- Hum não funcionou totalmente. Melhor tirar a gravata,Booth.

- Não Bones não pre....

Ele não completou a frase pois ela lentamente desfazia a gravata dele a exemplo de como fizera no último natal. Afroxou o nó e retirou-a devagar pela cabeça dele. Ela afastou-se um pouco para olhá-lo.

- É agora está melhor.

Ela devolveu a gravata para ele e Booth a colocou no bolso do paletó. Perdera completamente a fome. Remexia no prato de cabeça baixa enquanto a cabeça estava a mil pensando o que foi aquilo tudo? O que acabara de acontecer ali? Brennan terminou sua refeição sorrindo por dentro, ela sabia que tinha mexido com ele. Ele largou o talher sobre o prato, Brennan terminou a comida.

- Não vai mais comer, Booth?

- Estou satisfeito. Posso pedir a conta?

- Se você tiver com pressa...

- É que eu preciso voltar ao FBI.

- Tudo bem.

Ele chamou o garçon e em dez minutos pagara a conta e deixavam o restaurante.

- Vou te levar para o Jeffersonian.

- Não precisa, estou de carro.

- Ok,Bones.

- Obrigada pelo almoço e Booth... não se esqueça de lavar a gravata.

Ela saiu andando rumo ao seu carro. Booth a acompanhou com o olhar. Definitivamente confuso.


Dois dias depois...

Era sábado e Booth estava no parque com Parker. Jogavam bola. Depois de várias corridas e quedas sobre a grama, Booth comprou água e sentou-se com o filho para descansar.

- O que você acha da gente ir embora agora? Podemos passar na casa da Hannah e pegá-la para tomar um sorvete, que tal?

- Temos que ir mesmo com ela? Não podemos ir sozinhos?

Booth lembrou-se do que o Sweets falara e resolveu arriscar.

- Porque Parker? Você não gosta dela?

O menino olhou para o pai sério e fez uma careta antes de balançar a cabeça em afirmação.

- Não gosto, pai. Desculpa.

- Porque não gosta?

- Ela é estranha, parece que sempre tá fazendo careta, como se tivesse nojo das coisas e ela não gosta de mim.

- Porque você acha que ela não gosta de você?

- De mim e de qualquer criança. Eu pedi pra ela me ajudar para fazer um sanduíche e ela nem queria pegar no pão para passar manteiga de amendoim! E eu pedi a ela pra esquentar e ela disse pra eu esquecer e comer frio. Ela não gosta de criança.

- Não, foi só um mal entendido.

- Eu não gosto dela. Cadê a Bones? Ela é legal!

- Bones? Legal? Como?

- Bem, ela ofereceu a piscina dela pra gente nadar. E ela mexe com corpos e ossos que é maneiro e ainda deixou eu fazer todas aquelas experiências no laboratório dela com o pai dela.

- Mesmo? Então você acha a Bones mais legal que a Hannah?

- Acho! E a mamãe também.

- Sua mãe?

- É, ela disse que você está se enganando com a loira para tentar esquecer a cientista.

- Sua mãe disse isso?

- Foi.

Booth olhou para o lado e respirou fundo. Droga Sweets, maldita psicologia.

XXXXX


Na quarta-feira seguinte, Brennan chegara para trabalhar e se instalara em sua sala no seu horário normal, estava conversando com Cam e Angela quando Booth apareceu no Jeffersonian.

- Bom dia!

- Quem é vivo sempre aparece hein, Booth?

- Angela... então Bones pronta para me ajudar em um caso?


Ela se levantou da cadeira e o fitou erguendo a sobrancelha, analisando-o.

- Hey, Booth o que aconteceu com as suas gravatas irreverentes? E cadê o cinto cocky?

De repente, ela se aproximou dele e tomou seu rosto nas mãos, examinou os olhos virou-o de uma lado para o outro examinando o pescoço. As mãos suaves e quentes deslizavam pelo rosto e pescoço dele.

- Booth, você está bem? Está com dores de cabeça? Vista turva?

A preocupação de Brennan estava evidente, estampada no rosto.

- Não, estou bem! Qual o problema Bones?

Ela levantou a barra da calça dele e percebeu que ele estava usando meias brancas comuns.

- Você não está usando suas meias coloridas.

Ela segurou no paletó dele com uma das mãos e olhava séria e preocupada para ele, falou com voz suave.

- Booth, preciso saber se você está bem porque da última vez que você se vestiu assim, você acabara de sair do seu coma devido a retirada do tumor no seu cérebro e isso pode ser um indicativo de que talvez tenhamos que voltar a ver um neurologista para saber se está tudo bem com o seu cérebro.

- Oh, entendi, não precisa. Na verdade, foi Hannah que sugeriu para que eu não usasse mais o cinto e as meias.

Ao ouvir o que ele falou, Brennan soltou imediatamente o paletó e afastou-se.

- Ela até comprou roupas novas para mim.

- Ok, ele quase nos mata de susto.

- Na verdade, Cam ele está muito bem só sofreu uma certa lavagem cerebral.

- Hey, Angela, Cam eu estou bem aqui!

- Seeley nunca pensei que veria você ceder a sua manifestação rebelde por uma mulher, você deve estar mesmo mudado.

- É como se você fosse alguém comum agora...

- Bones, mas sou eu não mudei. Vocês estão exagerando.

- Não, aquele cinto e as meias são sua marca registrada. São Boothy. Uma pena, eu já disse que gostava deles.

Ele ficou calado por uns segundos. Angela e Cam trocaram olhares, Brennan acertou a ferida em cheio.

- Você disse que temos um caso, do que se trata?

- Ah, sim encontraram um corpo estraçalhado no terreno de uma construção.

Brennan pegou seu celular e sua bolsa com equipamentos de campo e vestiu o casaco.

- Vamos?

Eles deixaram a sala. Angela virou-se para Cam.

- Não estou gostando nada disso. Essa Hannah já está me dando nos nervos.

- Normalmente não me importaria tanto mas mudar quem ele é já é demais! Quando o Seeley vai acordar desse pesadelo? Quando vai perceber que está a mercê dessa mulher?

- Cam, acho que a única pessoa capaz de fazer isso é a Brennan mas ela ainda precisa de um tempo e coragem.

- Espero que ganhe logo essa coragem ou seremos pegos de surpresa com convites de casamento!

- Vira essa boca pra lá, Cam!

Os dois foram a campo,recolheram evidências e amostras de solo além de trazer o corpo para o exame no laboratório. Dessa vez, Daisy estava assessorando a Brennan. Com vários exames preliminares, descobriram o nome da vítima e que ele foi baleado antes de ser destroçado ao que tudo indica por um trator.

Depois de três dias de investigação e alguns interrogatórios, eles chegaram a conclusão do crime.


A vítima descobriu que o empreiteiro estava roubando dinheiro do orçamento da construtora e comprando materias inferiores que colocavam em risco a segurança da obra quando questionado o empreiteiro disse a vítima para se manter longe disso até que a v’tima ameaçou contar ao dono da construtora. Brigaram, o empreiteiro o atingiu com um tiro no peito e passou com o trator nas pernas dele. Fim de caso.

Brennan saiu da sala de interrogatório acompanhada de Booth e encontraram com Sweets no corredor do FBI.

- Olá, Dr Brennan. Faz tempo que não a vejo por aqui.

- É parece que o Booth não tem conseguido muitos casos ultimamente.

- Certo.

- Ah, foi bom ter encontrado você porque apesar de não concordar com o seu trabalho de psicologia, eu acredito que você precisa examinar o Booth.

- O que? Bones!

- O que aconteceu com ele?

- Ele não está mais usando as meias coloridas e o cinto cocky. Pensei que ele estivesse com problemas neurológicos novamente.

Sweets olhou Booth de cima a baixo.

- Hum, interessante. Desistindo da sua arrogância e do lado rebelde. Por que isso?

- Hannah mandou.

- Oh...

- Hey! Eu estou bem aqui! E Hannah não mandou, ela sugeriu.

- Ela comprou roupas novas para ele. para mim isso é mandar e uma perda de identidade, você não acha Sweets?

- Concordo Dr. Brennan.

- Acho que você devia conversar com ele.

- Bones porque você fez isso? Sweets só quer um empurrãozinho pra me analisar!

- Estou preocupada Booth.

- Quando podemos conversar agente Booth?

- Que tal nunca?

- Eu já vou preciso terminar o relatório para enviar ainda hoje a você. Tchau, Booth. Sweets.

Ela saiu.

Sweets aproveitou para marcar a consulta.

- Precisamos conversar. Que tal amanhã as 9 da manhã?

- Sweets, só porque a Bones falou não quer dizer que eu vá aceitar e fazer uma sessão de terapia com você.

- Vai sim, pois vou recomendar ao seu chefe.

- Sweets!

- 9 horas?

- Droga!

Ele saiu com raiva de volta a sua sala. Pegou o celular e discou o número dela.

- Brennan.

- Bones, porque você fez aquilo? Não tinha nada que falar ao Sweets sobre minhas roupas.

- Falei porque me preocupo com você, é o que os amigos e parceiros fazem. Quando vejo você mudar quem você é, sei que tem algo errado.

- O que você quer dizer com isso?

- Você está diferente desde que voltou do Afeganistão com a Hannah.

- Ah, já saquei. Você está com ciúmes.

- Ciúmes? Por favor!

Brennan não ia dar o braço a torcer e nem revelar que estava com ciúme.

- Tá sim!

- Não, parece que você não entende. Será que você não lembra da agonia que me fez passar quando descobri que você tinha um tumor no cérebro? Quando vi você vestido daquele jeito, pensei que o tumor tinha voltado! Se você não entende tudo bem mas isso já é um problema seu! Tchau Booth.

E desligou o telefone. Continuou dirigindo até o jeffersonian. Porque ele tinha que ser tão cabeça dura? Não, na verdade não estava sendo cabeça dura, estava sendo era complacente demais com a tal namorada. Perdera a opinião própria.

Booth resolveu encerrar o dia, a última coisa em que queria pensar era na psicologia e nas explicações de Bones. Ia encontrar com a namorada que era o melhor que podia fazer agora.



Continua...

Um comentário:

Rubine disse...

O Booth não sabe o que tá fazendo! Mudar as meias e o cinto ele não deve jamais!