terça-feira, 7 de junho de 2011

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.40

NC-17........


Cap.40




Brennan estava quase cochilando novamente quando o celular tocou. Ela não queria se levantar para atender. Era sábado e ela estava com mais sono do que o normal. Consultou o relógio: 10h da manhã. Quem quer que estivesse ligando, era insistente. Ela se esticou na cama para pegar o celular sobre a cabeceira. Ainda preguiçosa falou.

- Brennan.

- Filha? Estava dormindo?

- Oi, pai. Não...só descansando.

- Está tudo bem com você?

- Ah,sim. Tudo ótimo.

- Booth também?

- Sim, por onde o senhor anda?

- Estou ligando exatamente por isso. Vou visitar seu irmão e pretendo ir a Washington te ver também daqui a duas ou três semanas, que tal?

- Acho bom, pai. Vou gostar de te ver. Você vai ficar aqui em casa?

- Se você me receber....

- Claro, pai.

- Eu ligo de novo quando estiver chegando.

- Só não vai me ligar quando estiver na cidade. Preciso preparar as coisas aqui em casa.

- Não se preocupe darei tempo suficiente para você expulsar seu namorado.

- Pai, eu não vou expulsar o Booth do meu apartamento porque meu pai vem me visitar.

- Eu sei que não querida. Conheço você muito bem. Te vejo em duas semanas.

- Tá pai, um beijo.

Ao desligar o telefone, ela resolveu sair da cama. Depois de ir ao banheiro, foi atrás de algo para comer. Abriu a geladeira e pegou um copo de leite de soja. Ao fechar a porta, viu um recadinho de Booth. Tinha ido correr e devia voltar em uma hora. Sozinha no apartamento, ela resolveu ir para o computador. Abriu o diário.


“A semana que passou trouxe muitas novidades para minha vida. Foi com uma certa desconfiança que levantei a possibilidade de estar grávida. Apesar de Booth declarar ter certeza. Bem, o fato se confirmou. Estou grávida de 8 semanas. Ainda não acredito que finalmente conseguimos o que tanto queríamos. Um bebê.

Toda vez que me lembro, não consigo deixar de sorrir. Eu sempre pensei que não teria um filho, na verdade não esteve em meus planos durante anos. Me dediquei a minha carreira, a ser a melhor profissional na minha área e consegui. Meu nome é reconhecido no mundo inteiro. O fato de ter passado um tempo em lares adotivos e ter sido abandonada por meus pais me deixaram alheia a pessoas e sentimentos, isso foi até Booth aparecer e me mostrar mesmo que enfrentando resistência da minha parte, um outro lado. Demorou para eu entender o que realmente sentia e queria.

Agora tenho uma família. Tenho a chance de educar e criar o meu filho ou filha da maneira que eu considere certa. Evitando que ele cresça com uma visão equivocada, única, como eu cresci. Eu, Booth e um bebê. Chega a ser algo apavorante. Ao mesmo tempo, será uma caminhada intensa, de descobertas. Sei que Booth já é pai mas eu vou experimentar tudo pela primeira vez e não sei como vou reagir. Racionalmente, digo que seguirei as instruções dos especialistas e dos livros porém eu já posso imaginar que ser mãe não é uma ciência exata. Tenho muito a aprender e estou excitada com isso.

Meu pai vem me visitar daqui a duas semanas, estou curiosa para saber a reação dele ao descobrir que será avô. Bem,as coisas mudam.... “


Ela fechou o notebook e foi tomar um banho.

Naquela tarde depois de almoçarem juntos, Booth tinha que pegar o Parker para levar a um aniversário de um colega. Brennan aproveitou a oportunidade para ligar para Angela e convidá-la para irem às compras. Passou a tarde vendo coisas de bebês com a amiga e a afilhada.

Quando chegou em casa cheia de sacolas encontrou Booth e Parker sentados no sofá vendo um jogo de hockey. Um balde de pipoca sobre a mesinha de centro e uma garrafa pet de coca-cola.

- Já estão fazendo bagunça na minha sala?

- Oi,Bones!

Parker correu e abraçou-a.

- Tudo bem com você, Parker? Como foi o aniversário?

- Tudo ótimo.

- Onde você estava?

Ela sorriu e pegou uma sacola. De dentro dela tirou uma roupinha de bebê amarela com touquinha e sapatinhos. Mostrou a ele. Parker já estava de olho no jogo mas resolver ver o que eles estavam falando.

- Ah e tem mais uma coisa, olha isso aqui.

Ela mostrou um conjunto de instrumentos de amamentação e cuidados com bebê.

- Bones, você já foi atrás de roupas?

- Pai, porque essas roupas minúsculas? A Anne já está grande não cabe nela.

- Você não...

- Não!

Brennan olhou para ele intrigada.

- Porque não? Temos que contar.

- Bones, eu ia mas...

- Parker, essas roupinhas não são para a Anne. Na verdade, seu pai e eu estamos esperando um bebê. Eu estou grávida e você vai ganhar um irmão ou uma irmã.

- Sério? Isso é ótimo!

O menino abriu o sorriso e beijou Brennan.

- Obrigado Bones, sempre quis ter um irmão ser filho único é muito chato!

- Mas pode ser uma irmã também e você já está grande...

- Tudo bem, posso ajudar a cuidar do bebê.

- Você? Mal cuida de si, Parker.

- Oh, Booth! Se eu precisar da sua ajuda, eu te aviso ok Parker?

- Beleza, Bones!

Ela ofereceu a mão ao menino em sinal de hi-five. Ele bateu rindo.

- Você gostou mesmo da notícia, filho?

- Claro que sim, pai. Aposto que a Bones vai ser uma mãe bem legal.

Brennan riu. Ela adorava esse menino.

- Estou morrendo de fome. Vocês querem algo? Apesar que já vi que fizeram uma farra. Bem, vou fazer uma salada de frutas pra gente.

- Ah, Bones! Pensei que você tava falando em guloseimas... salada de frutas?

- Sim, vocês precisam comer algo saudável já que se encheram de porcaria.

- Ih, Parker... acho que ela vai ser uma mãe bem chata daquelas que só coloca verduras no prato.

- Booth!

- Posso ajudar Bones?

- Claro que pode.

O menino correu para perto dela. Brennan entregou uma vasilha com morangos, uvas e berrys para ele.

- Lave essas frutas enquanto corto as laranjas, grapefruit, maça e banana. Você gosta de abacate, Parker?

- Não sei...

- Vou colocar.

- Hey, você me abandonou camarada? E o jogo?

- Ah, pai os Flyers tão perdendo mesmo!

Brennan riu.

- Isso só pode ser uma conspiração contra mim.... só sobra quando vocês dois se juntam.

- Para de resmungar, Booth e vê se tem sorvete no freezer.

Ele se levanta chateado e checa. Nada.

- Nem precisa dizer, vou comprar. Alguma preferência ?

- Parker, você escolhe....

- Ah, ia dizer chocolate mas não combina com salada de fruta. Creme?

- Creme será....

Booth sai deixando os dois envoltos em uma conversa muito íntima. Quando voltou, eles estavam ainda conversando e a salada de frutas estava no freezer para gelar mais rápido.

- Ué? Não está pronto?

- Está gelando.... mais uns 15 minutos e podemos comer.

Eles sentaram na frente da tv, Booth sorria. A cena no sofá era um retrato de uma família e ele adorava esses momentos intimos, só deles. Passado os tais minutos, Booth pertubou Brennan até que ela levantasse de vez e servisse a salada. Sentaram-se a mesa e enquanto comiam, Brennan aproveitou para conversar com Booth.

- Meu pai me ligou. Disse que estará em Washington daqui a duas semanas.

- Você não contou para ele a novidade, contou?

- Não, prefiro contar quando ele estiver aqui.

- Melhor mesmo....Max, vovô...

- Não sei como ele vai reagir. Quer mais sorvete, Parker?

- Quero.

O menino colocou uma colher cheia de salada na boca e ficou pensativo. Parecia alheio ao que acontecia na mesa por uns instantes. Booth notou e perguntou.

- Hey, terra para Parker... está no mundo da lua filho?

- Estava pensando... a Bones é sua namorada e por causa disso tenho uma piscina. Agora vou ganhar um irmão ou irmã por causa dela. Então...

- O que filho?

- Isso quer dizer que ela é minha mãe também? Tenho que chamá-la de mãe?

- Ah, não é bem assim filho, o que...

- Biologicamente isso é impossível, Parker.

- Bones...

- Calma, Booth. Você pode me deixar explicar? Confie em mim.

- Tá...tudo bem.

- Parker, como eu ia dizendo, biologicamente não é possível. Pela ciência, não fui eu que te trouxe ao mundo. Quanto a me chamar de mãe, não acho que seria algo que a Rebecca aprovaria mas fico honrada de saber que você pensou em me chamar de mãe. Continue me chamando de Bones, além do seu pai, só você pode me chamar assim e isso mostra o quanto você é especial.

Booth a olhava encantado. Amava-a ainda mais pelo carinho que ela tinha pelo filho dele.

- Eu gosto muito de você, Bones. Que nem o papai. Acho que você vai ser uma mãe bem legal. Papai fala essas besteiras para te irritar mas ele também acha.

- Você não nega a sua genética, coisa poderosa o DNA. Tal pai,tal filho.


Três semanas depois...


Brennan e Booth estavam tomando café da manhã no dinner.

- Tenho exame na quinta. Você vai comigo?

- É claro que sim! Estou louco pra saber o sexo do bebê.

- Booth, não é assim que funciona geralmente o sexo só é possível de ver no quinto mês. Depende da posição do bebê. Se tivermos sorte podemos ver antes mas não fique com grandes expectativas.

- Ah, estava tão animando...

Ela esticou a mão e pos sobre a dele acariciando-a.

- Tudo a seu tempo, Booth. Já chegamos até aqui, não?

- Ah, Bones...você não está nem um pouco ansiosa em saber? Diz aí, qual a sua preferência?

- Estou ansiosa sim. Porém, não posso ir contra a natureza, a ciência, temos que seguir a linha do tempo.

- Você não respondeu minha pergunta....

- Você tem uma preferência?

- Ah, sei que já tenho um filho mas se viesse outro menino não reclamaria.

- Booth, eu quero que o bebê seja saudável. Tudo bem menino ou menina...

- Mentirosa! Você tem uma preferência. Fala logo!

Ela riu.

- Não é preferência mas gostaria que fosse uma menina. Ia ser bom ter uma menina para mimar. E também teria a companhia de Anne, assim como eu tenho a de Angela.

- Um casal... gostei da idéia. Como seria ter uma mini Temperance Brennan racionalizando pela casa? Se uma já me deixa em desvantagem com meu próprio filho, imagina duas!

Eles riram.


Quinta-feira


Brennan e Booth estavam no consultório da médica. O exame correra muito bem, Brennan não engordara tanto nesse primeiro trimestre e mostrava-se bastante saudável assim como o bebê. Ao começar o ultrasom, eles ficaram admirando o pequeno ser que se desenvolvia dentro dela. Nessa etapa, o bebê já tem tecidos e orgãos formados. Brennan percebeu que ele parecia estar chupando.

- É impressão minha ou ele parece estar chupando?

- Não é impressão não, o bebê nesse estágio já sabe chupar e tem reflexos. Ponha sua mão na barriga, Temperance.

Ela obedeceu. Ao faze-lo, pode ver o bebê mexendo-se reagindo ao toque. Sorriu.

- Nessa fase, ele reconhece e usa o reflexo apesar de você não sentir ainda, ele já percebe você.

- Doutora, e o sexo? É possível saber?

- O Booth está ansioso para saber mas agora é difícil não?

- Até parece que sou somente eu...

- Olha, 12 semanas é meio complicado. Depende muito da posição do bebê. Vocês estão vendo aqui? As perninhas estão muito juntas e o cordão umbilical esconde a área. Não posso afirmar nada a vocês agora. Não por um ultrasom comum.

- Tem outro meio?

- Tem uma tentativa, uma ultrasom morfológica.

- Nada de antecipar a surpresa, Booth. Sou uma mulher da ciência e não vou sobrepor o tempo. Iremos saber no tempo certo.

- Oh, Bones...

- Nada de chantagem.

A médica ria dos dois.

- Se fosse você, desistia papai.

- É, quando ela teima com algo...

- Olha quem fala...

- Tudo bem, pode se vestir e vir para a outra sala. Terminamos por aqui.

A médica fez algumas perguntas de rotina sobre alimentação, reações do corpo e tornou a orienta-la quanto as vitaminas e suprimentos. Eles deixam o consultório com a próxima consulta marcada.

Naquela noite, eles estavam na cama. Booth asssitia tv e Brennan lia um livro. A história estava interessante mas ela de vez em quando desviava o olhar para observa-lo. Booth estava sem camisa, apenas de boxer. Ela fechou o livro e colocou-o sobre a mesinha de cabeceira. Por uns instantes ficou esperando, apenas observando-o. Ela se encostou nele, começou a beijar o ombro dele. depois, a mão escorregou pelo peito dele. O polegar e o indicador apertaram o mamilo dele de leve. Booth revirou o rosto e beijou-a rapidamente. Voltou a atenção para a tv.

Brennan não se deu por vencida. Começou a mordiscar o ombro, subindo pelo pescoço e chegando na orelha, entre mordidas e beijinhos ela mantinha a mão deslizando para cima e para baixo no peito dele. ela viu um pequeno sorriso se formar no canto dos lábios dele. hum, então ele queria desafia-la. Certo, Booth... entendera o recado muito bem.

Ela virou-se para seu lado da cama como se tivesse desistido. Cobriu-se com o edredon. Ela foi-se esgueirando por baixo dele até que Booth pulou sobressaltado ao sentir o que estava acontecendo. Ela surgiu na altura da cintura dele e sorriu. Mordiscou a pele do estômago dele. ele riu.

- Você não desiste?

- Porque? Sou decidida e sei muito bem que você quer e está me testando...

- Quem disse que eu quero?

- Nem precisa dizer...

Ela apontou para baixo do edredon.

- Fala por si só...

- Você não presta!

Ele a puxou para si e sorveu os lábios com vontade. Brennan tinha as pernas abertas de maneira que ela estava sentada sobre a cintura dele,os joelhos dobrados como se fosse rezar a qualquer momento. Ela segurava o rosto dele e beijava-o intensamente. Gostava de se perder naqueles lábios e ao mesmo tempo podia sentir os braços fortes dele a envolvendo tocando suas costas, desenhando com as mãos sobre ela.

Booth encontrou a barra da camisola e a puxou. Brennan quebrou o beijo apenas para deixá-lo despi-la. Ao sentir o contato dos dedos dele sobre sua pele quente, gemeu entre os lábios dele. Ele quebrou o beijo novamente agora para deslizar os lábios pelo pescoço dela. Brennan jogou a cabeça para trás dando-lhe espaço suficiente para sentir seu colo ser invadido por vários beijinhos oriundos de lábios quentes e sedentos. Booth saboreava com vontade a pele alva e exposta a sua frente. Os lábios beijaram os seios pela primeira vez. A lingua circulou um mamilo e arrancou pequenos gemidos dela. Ele abocanhou um dos seios provando-o. Ela sentiu o corpo arrepiar e a umidade se intensificar na região ao centro das pernas. Cada gesto dele a levava a loucura e ela simplesmente adorava isso.

As mãos dela buscavam acariciar o tórax dele, os músculos firmes das costas. Ela mesma se contorcia sobre a cintura dele sentindo a urgência de te-lo se firmar não apenas dentro dela como também na pressão que o membro dele exercia sobre a região da coxa dela ainda separado pela camada fina de tecido do boxer dele.

Ela deslizou o corpo até as pernas dele e com as mãos puxou o elástico do boxer deixando finalmente o membro ereto livre. Voltou a atenção para a sua própria roupa íntima. Puxou a calcinha e ele ao ver o que ela fazia ajudou-a.

Agora estava nua e Booth podia notar a proeminência do ventre dela que estava se formando. Isso o fez sorrir e deseja-la ainda mais.

Brennan se posicionou entre as pernas dele de forma que pudesse se acomodar ao membro para enfim senti-lo penetrar dentro de si. Ela gemia buscando acomodar cada centímetro do pênis dentro dela até obter o encaixe perfeito que tanto gostava. Ao senti-lo preenche-la por completo, geneu e sorriu para ele de satisfação. Tornou a beijá-lo carinhosamente na boca. Ao fitá-lo, ela pode ver o desejo expresso no seu olhar. Apenas te-lo dentro de si, a deixava feliz, era um meio caminho para a plenitude que se daria pelo orgasmo em pouco tempo.

Devagar, ela começou a mover-se.

Os seus corpos moviam-se sincronizados. Ele mantinha suas mãos entre a lateral do corpo dela e a cintura dando-lhe ritmo e fazendo o momento ser o mais longo e prazeroso possível. Oras ele erguia as mãos até os seios dela, roçando seus polegares nos mamilos buscando por dar a ela mais prazer. Brennnan buscou os lábios dele mais uma vez. A intensidade do beijo era similar a dos movimentos entre eles que só aumentavam. O prazer consumia cada pedaço do seu corpo. Booth aumentava o ritmo e sentia que ela estava bem próximo do prazer. Ele apertou-lhe os seios e com um último movimento, ela cedeu ao orgasmo. Ao senti-la experimentar o prazer, ele a segurou em seus braços, ela ainda movia-se com ele. Gemia e instintivamente jogava a cabeça para trás.

- Mais Boothieee...

Ele continuava movimentando-se dentro dela, mais rápido, mais intensamente. Ele também já estava no limite. Ela buscou os lábios dele mais uma vez. Sorveu-os com pressa, mordiscou-os ainda sob o efeito do orgasmo. Ao sentir o que a lingua dela fazia no interior da sua boca, Booth se deixou levar pelo puro prazer. Brennan o abraçava mantendo os lábios sobre a pele dele, roçando levemente. O coração apressado. O corpo ainda sentia todos os efeitos do orgasmo de ambos.

Com cuidado, Booth a elevou e a colocou deitada a seu lado na cama. Voltou a beijar-lhe os lábios.

A mão deslizou na pele alva até chegar ao seu ventre. Ele acariciava a região, sorrindo entre os beijos que trocava com ela.

Brennan sorriu ao quebrar o beijo e olhar o que ele fazia. Booth beijou com ternura a barriguinha proeminente dela. Ela afagava o peito dele.

- Acho que agora temos que deixar a futura mamãe e o bebê descansarem não? Já fizeram muita arte por hoje...

Ela riu.

- Tudo bem, Booth... nós vamos descansar mas somente se for nos seus braços.

Ele voltou a deitar-se ao lado dela, Brennan se virou procurando a melhor posição para se aconchegar a ele. Sentiu os braços dele a envolverem. Beijou o peito dele e fechou os olhos.

- Boa noite Bones...

- Boa noite Booth...


Três dias depois...


Brennan estava saindo do prédio do FBI com Booth para voltar ao laboratório e testar uma possível arma para o crime que estavam investigando quando o seu celular tocou.

- Brennan.

- Oi, filha!

- Pai, tudo bem? Onde o senhor está?

- Está tudo bem, Tempe. Acabei me atrasando na visita com o seu irmão mas hoje já estarei a caminho de Washington para visitá-la.

- Russ ainda está com você?

- Sim, Tempe.

- Hey, sis. Como vão as coisas?

- Tudo bem, e você? As meninas?

- As meninas estão ótimas e tudo está caminhando. O Booth está cuidando bem de você?

- Está sim, como sempre. Ele nunca deixou de cuidar de mim. É bom falar com você, Russ.

- Também acho, Tempe. Fico feliz em saber que você encontrou outra coisa importante na sua vida além de ossos.

Ela riu.

- Ah, Tempe, eu estou economizando uma grana e se tudo der certo talvez nós iremos a Washington em dezembro. Quero levar as meninas para passear um pouquinho e seria uma boa oportunidade para te ver de novo, ainda mais com o natal. As meninas estão doidas para ver neve de novo.

- Ah, que bom. Dezembro é uma boa data. Mas também pode ser fevereiro.

- Fevereiro?

- Sim, tem muita neve em fevereiro. A probabilidade é maior de nevar nesse mês do que em dezembro aqui em Washington.

- Ah, entendi. Mas dezembro podiamos passar o natal juntos.

- Sim, podíamos.

- Bem, eu vou pensar e te aviso. Bom falar com você, se cuida Tempe.

- Você também.

- Pensei que vocês iam passar umas duas horas nessa conversa!

- Oh, pai!

- Tudo bem, querida. Escute, devo chegar a Washington amanhã a noite. Não se preocupe, vou direto para um hotel e no dia seguinte vou te ver no Jeffersonian.

- Pai, o senhor pode ir direto para o meu apartamento.

- Não, nada de te incomodar no meio da madrugada. Vou para um hotel e no dia seguinte vou para o seu apartamento. Melhor assim.

- Tudo bem, pai. Não vou discutir.

- Te vejo em breve.

- Ok, o Booth está mandando um abraço.

- Outro pra ele e diga para ele se comportar. Se quando eu chegar aí, perceber que há algo de errado com você, ele que se prepare.

- Pai não há nada de errado comigo e mesmo se tivesse você não iria conseguir lutar com o Booth. Ele é um agente treinado, exímio atirador. Seria muita pretensão sua achar que pode vence-lo em qualquer briga.

- Tá querida, já entendi que o seu namorado é um super-homem.

- Não, ele é apenas um macho-alfa muito bem treinado para defender o país e as pessoas que importam para ele.

- Sempre é bom ouvir minha Temperance falando. Te vejo logo, querida. Um beijo.

- Um beijo pai. Até mais.

Ela desligou o telefone. Booth ria.

- Você é uma figura, Bones. Que papo de macho-alfa era esse?

- Meu pai acha que pode lutar com você, eu apenas estava explicando logicamente que isso é dificilmente e probabilisticamente inprovável de acontecer.

- Você estava me elogiando e se gabando do seu namorado.

Ele a provocou.

- Não, apenas defendendo um ponto de vista lógico.

- Nah.... você estava se gabando e dizendo que tem um namorado forte e protetor.

- Booth! Pare de distorcer as minhas palavras...

- Não distorci, só as repeti do meu jeito.

Ela entortou a boca e olhou pro lado fingindo estar chateada. Ele sorriu e continuo a implicar com ela.

- Ah, vem cá... dá um abraço e um beijo no seu namorado super-herói...

Ele a puxou e Brennan abriu o sorriso.

- Você é muito convencido!

- Aprendi com a melhor...

Ele a beijou por um momento e depois seguiram de mãos dadas.

- Meu pai chega depois de amanhã...

- Pensei que ele não vinha mais somente em dezembro.

- Não, Russ quer vir com as meninas para Washington.

- Ah, por isso você mencionou fevereiro...

- É bem mais lógico, assim ele pode conhecer o sobrinho ou sobrinha.

- Tem razão, sabe mal posso esperar para ver a cara do Max ao olhar pra você com essa barriguinha linda.

Eles riram.




Continua......

4 comentários:

'Malu(: disse...

A melhor escritora.A fic esta perfeita.parabens *-*

Estefane disse...

Muito legal essas palavras da Brennan no diário, ela está tão emocionada escrevendo sobre ela e Booth, e a nova fase de ser mãe. Sempre fico imaginando a reação do Booth ao ler o diário dela, será uma surpresa ele lendo como ela está sentindo feliz com ele, que fez ela mudar em algumas coisas que nunca faria se não estivesse com o Booth.
Ah Brennan e Angela fazendo compras, essa eu gostaria ver. Incrível a relação do Parker e da Brennan. Os dois contra o Booth, é ótimo.
Booth ansiosa pra saber o sexo do Baby é uma piada. kkkkkk
Adora as artes da Brennna. kkkk.... Booth todo carinhoso com ela.
Curiosa para saber a reação do Max ficar sabendo da gravidez da Brennan. Cuidado Booth pra não apanhar. kkkkkkkk
Adorei cap. Amiga.

we_loves_bones disse...

Já disse que eu adooooooro suas fics, né ? Então, vou dizer again: EU ADORO SUAS FICS!
Briso muito lendo cada capítulo que você posta *--*

Parabéns, e continue fazendo seu dom multiplicar!

Eliane Lucélia disse...

Oi, começo dizendo que gostei muito do capítulo, adoro as reflexões da Brennan,ela deixa as emoções aflorarem, perfeito. A relação de Brennan com Parker é tão fofa, tem tanto carinho de ambas as partes, acho que Booth ganhou na loteria ao conhecer a Brenn, ela será uma mãe estranha, mas otemaaa e, eu tbm já estou ansiosa para saber o sexo do bebê,mmas até lá muita água ainda vai rolar em baixo da ponte, a Brennan ainda vai fazer muita "arte" ainda se é que você me entende kkkkkkkk ADOROOOOO!!!