quarta-feira, 15 de junho de 2011

[Bones Fic] Between Love & War - Cap.14

Cap.14



Brennan estava de folga nessa quinta, e como era feriado em Washington, ela já sabia o que faria. Sendo assim, ela decidiu sair do hospital logo após seu plantão de quarta, ir para sua casa pegar algumas coisas e seguir para passar o final de semana no apartamento de Booth. É claro que a intenção maior dela era experimentar alguns lençóis infantis que ela comprara para o berço novo.


Por volta de umas 8 e meia da noite, ela chegou no apartamento de Booth. Ele a recebeu calorosamente com um beijo apaixonado e acariciou a barriga dela. Depois voltou sua atenção a tv, estava passando um jogo dos knicks. Ela primeiramente sentou-se ao lado dele para ter um momento de descontração e descanso já que não parava desde as 7 da manhã e suas pernas doíam.

No primeiro intervalo do jogo, Booth resolveu perguntar o que ela pretendia fazer.

- Então amor, quer comer alguma coisa? Podemos pedir. Eu estou com fome, e você?

- Sim, estou com fome pode ser comida chinesa?

- Pode sim, alguma preferência?

Ele se levantou e pegou o cardápio para ela. Depois de examinar decidiu o que queria e Booth telefonou para fazer o pedido. Quando voltou ao sofá, ele a puxou contra si e a aconchegou em seus braços. Beijou o topo da cabeça dela e perguntou.

- Como você está hoje?

- Estou um pouco cansada, eu vim para cá com um objetivo mas somente agora após sentar aqui nesse sofá é que percebi o quanto estou precisando descansar.

- Tempe, você não pode exagerar, sei que você está trabalhando mas agora as coisas estão mudando, você está carregando uma pessoa aí dentro.

- É eu sei... mas só preciso esticar as pernas. Vou tomar um banho antes de jantar. É o tempo que a comida chega.

Ela levantou-se e beijou-o rapidamente nos lábios antes de desaparecer quarto adentro. Vinte minutos depois, ela voltou a sala já vestindo um pijama, os cabelos molhados. Nessa hora a campainha tocou. Booth levantou-se e foi abrir a porta, Brennan já separava pratos e copos para arrumar a mesa onde jantariam. Ela abriu os pacotes e serviu-se da comida. Booth abriu uma cerveja. Sentados um ao lado do outro, eles comiam. Brennan resolveu puxar a conversa pois estava curiosa.

- Booth, você não armou o berço ainda?

- Não, porque deveria? Achei que você ia querer estar junto comigo.

- É, quero. Eu trouxe alguns lençóis que comprei, quero experimentar. Na verdade, vim para cá com isso em mente mas agora só quero me deitar.

- Tudo bem, Tempe. Não precisamos fazer isso agora, você descansa e depois nós vemos isso.

- Podemos fazer amanhã? Você não vai trabalhar no feriado, vai?

- Não, podemos fazer isso amanhã.

Ela sorriu. Terminaram de comer e rapidamente limparam a cozinha. Brennan foi para o quarto e Booth resolveu tomar um banho antes de deitar. Ao se aconchegar na cama ao lado dela, ele se concentrou em beijar e conversar com a barriga dela. Brennan achava muito engraçado o jeito dele. e essas pequenas coisas que ele fazia, a deixavam ainda mais certa da decisão que ela tomara. Construir uma família com Booth foi a melhor decisão que ela já ela fizera, mesmo que tivesse sido um pouco no susto.

Depois de mimar bastante o bebê, Booth voltou a se deitar do lado dela que já estava quase dormindo.

Na manhã seguinte, Brennan acordou depois das 9h. Estava realmente precisando desse descanso. Ao levantar, ela encontrou Booth fazendo café. Panquecas. O cheiro estava divino. Ela se aproximou dele e o abraçou beijando as costas dele.

- Bom dia....

- Bom dia. Tem suco de laranja e maçã na geladeira. Você vai querer panqueca?

- Sim, o cheiro está muito convidativo.

Ela se sentou na mesa da cozinha e esperou Booth se juntar a ela. Eles tomaram o café da manhã e logo em seguida, ela já lembrou-o do compromisso que assumira com ela. O dito do berço.

- Vamos montar o berço?

- Você tá louca pra fazer isso não?

- É, quero muito.

Ela fez uma cara manhosa e sorriu. Booth balançou a cabeça, sabia que não podia recuar.

- Ok, vamos lá.

Ele pegou sua maleta de ferramentas e rumou para o segundo quarto do apartamento. Brennan foi atrás. Booth pegou a caixa e a abriu. Pegou as instruções e a colocou na frente dele. uma a uma ele começou a separar as peças. Brennan observava o método dele. Cuidadosamente, ele lia as instruções e tentava montar o quebra-cabeça de madeira a sua frente. Começara bem mas com o passar do tempo parecia ter se enrolado na montagem.

Com a testa franzida, ele analisava o esquema de montagem, escolhia o parafuso e a rosca mas eles não se encaixavam com o pedaço de madeira. Ele trocou o parafuso. Nada. Colocou a peça de lado e escolheu outra. Fez o mesmo processo mais uma vez sem sucesso.

- Não é possível!

- O que, Booth?

- Essas instruções estão erradas, só pode! Esses parafusos não podem ser dessa peça, já testei e nada.

- Você tem certeza que está lendo as instruções direito?

- É claro que sim!

- Estou perguntando porque você já está a quase duas horas ai tentando montar e não conseguiu terminar... só estou dizendo que você pode estar lendo as instruções erradas.

- Se você sabe tanto, porque não vem montar?

- Estou apenas atestando um fato, não posso me agachar por muito tempo, estou com câimbras.

- Sei, sei.... boa desculpa.

- Não é desculpa, Booth. Tenho ficado muito tempo em pé nos plantões. Isso influencia minhas pernas. É natural nesse estágio da gravidez.

- Tá vou pensar aqui, sozinho, mas vou montar esse berço.

Ela se levantou e foi até a cozinha. Voltou com um copo de suco de maçã nas mãos e esticou as pernas sobre uma caixa que tinha próximo a cadeira que se sentara. Booth olhou de relance para ela e balançando a cabeça sorriu.

- Você é muito folgada!

- Eu?! A cara mais cínica.

- Você mesmo! Me deixa fazendo o trabalho pesado e fica aí no bem bom....

- Mas é pra isso que servem os machos-alfa... fazer o trabalho pesado!

- Ouch!

- Que foi?

- As vezes odeio essa sua sinceridade...

Ela riu. Booth levou mais uma hora para conseguir montar o berço por completo. Satisfeito, exibiu o feito para Brennan. Ela pegou logo a sacola e tirou um dos lençóis para experimentar. Era de cor amarelo cheio de balões, o outro era de vários tons de azul lembrando o mar e cheio de peixinhos. Brennan sorriu.

- Ficou ótimo não?

- Sim ficou.

- Só falta uma coisa... espere!

Ela foi até a sacola e tirou de lá o golfinho de pelúcia. Colocou no berço no lugar do travesseiro. Sorriu.

- Agora sim, está perfeito.

Ele se aproximou dela e a abraçou por trás. Beijou-lhe o ombro e acariciava a barriga com a mão.

- Você escolheu esse golfinho por alguma razão?

- É, escolhi.

- Porque?

- Uma das poucas lembranças que tenho da minha mãe era o amor aos golfinhos. Ela tinha vários. Dizia que eles eram sensíveis e inteligentes além de dóceis, características que ela julgava muito importante para um ser humano.

- Entendi. Sua mãe era uma mulher sábia....

- Talvez, ainda tenho dúvidas. Se era tão sábia porque abandonou a mim?

Booth sentiu a respiração dela um pouco mais pesada. Sabia que não devia ter tocado nesse assunto. Ele a virou para si. Passou os dedos pelo rosto dela. Sorriu.

- Hey, esquece isso.... o importante é o que estamos fazendo aqui e agora.

Ele colou os lábios nos dela e Brennan o abraçou em resposta.


Domingo


Era cedo quando Booth acordou naquela manhã. Brennan dormia serena a seu lado. 8 da manhã, não devia acordar tão cedo num domingo. Ele tornou a se enroscar no corpo dela procurando cochilar mais um pouco. Brennan sentindo a presença dele, empurrou o corpo contra ele. Tocou a barriguinha dela e beijou-lhe o ombro. Com essas carícias, Brennan resolveu acordar. Virou-se para ele e beijou-o nos lábios por alguns segundos.

- Bom dia....

- Bom dia, dormiu bem?

- Como uma pedra. Não que as pedras durmam, metaforicamente falando.

- Tá, entendi.

Ela beijou-o novamente. Ao quebrar o beijo, Booth ficou admirando a beleza da mulher na sua cama. A gravidez a deixara ainda mais deslumbrante, tinha uma aura brilhante, especial.

- Sabe o que estava pensando? Faz um tempinho que não tomamos nosso café da manhã de domingo no Dean & Delucca....que tal irmos hoje Booth?

- Gostei...acho que precisamos mesmo.

- Vou me arrumar.

E saiu da cama. Meia hora depois, eles saiam de casa rumo a Dean & Delucca. Chegando lá, primeiro admiravam as vitrines e os balcões antes de decidirem o que comer. O cheiro era uma mistura de pães frescos, doces e salgados capaz de abrir o apetite de qualquer pessoa.

- E então, o que vai querer comer?

- Estou com vontade de sanduiche de pastrami com bastante mostarda...

- No café da manhã?

- Qual o problema? É um sanduíche frio.

- OK, não vou discutir.

Ele chegou ao balcão e pediu o que ela queria.

- Um sanduiche de pastrami por favor.

- Desculpe senhor mas estamos sem pastrami.

- Ah,não....Tempe, eles não tem pastrami.

- Não?!

- Desculpem, acabou ontem e nosso fornecedor ainda não veio entregar.

- Ah, droga...

- O que você vai querer então?

- Sanduiche de pastrami.

- Amor, não tem...pode ser um de peru?

- Não, Booth. Quero de pastrami.

- Amigo me ajuda aqui, ela está grávida. Onde posso conseguir pastrami?

- Olha, aqui por perto é meio difícil. Talvez na Little Italy mas é mais seguro na região da Times Square entre as ruas 44 e 46. Ali em torno da Broadway.

- Ok, obrigado. Me dá um folhado de palmito e um strudel de maçã.

Ela ficou de braços cruzados esperando. Ela estava com muita fome agora e justamente o que queria comer não tinha. Mas isso não importava. Ela comeria seu sanduiche de qualquer jeito hoje. Booth pegou a sacola e passou numa geladeira e tirou um suco de laranja. Foi até o caixa. Após pagar, ele percebeu que ela estava agoniada.

- Calma, amor já vamos atrás do seu pastrami. Quer um pouco do meu folhado?

- Não Booth, agora minha boca só aceita pastrami.

- Ok, quer arriscar na Little Italy?

Ela entortou a boca. Deu de ombros.

- Acho melhor irmos para a Times Square. Vamos pegar o metrô.

Eles desembarcaram na estação da 42th. Andando, Booth procurava por algumas delis ou mesmo uma lanchonete onde tivesse o tal sanduíche de pastrami. Ele enxergou uma plaquinha de indicando pastrami numa porta na 44th, ele entrou.

- Bom dia, você tem sanduiche de pastrami?

- Ah, desculpe... estamos sem pastrami.

Booth se irritou mas apenas respirou fundo, já Brennan não teve a mesma reação.

- Então porque vocês colocam na placa a frente da loja? Eu podia processar vocês! Isso é propaganda enganosa!

- Me desculpe moça mas eu não vou trocar minha placa somente porque estou sem pastrami, as vezes acontece!

- Hey, tudo bem Tempe. Desculpe, ela está grávida sabe como é, o humor, os desejos....

- Ah, grávida?

- Sim, e quer comer sanduíche de pastrami, você pode me dizer onde consigo por aqui?

- Olha, tem umas 3 delis na 46th, alguma delas deve ter o que você precisa. Mas se fosse você não arriscava vá direto a Carnegie Deli ou ao Katz’s. Mil desculpas, moça.

- Ah, muito obrigado. Vou procurar.

- Ai que fomeee....

- Tempe você tem certeza que não quer pelo menos comer uma coisinha antes, você pode passar mal.

- Quero meu pastrami, Boothiiee...

- Eu vou procurar mas você devia comer algo...

- Não consigo...

Eles chegaram numa deli bem movimentada. Aqui era quase impossível não ter o sanduíche. A Carnigie Deli é famosa por isso. Entraram. Os cheiros eram diversos. Estimulavam o paladar. Booth avistou uma mesa para duas pessoas quase ao fundo. Eles sentaram. Ele fez sinal para a garçonete.

- Bom dia. O que desejam?

- Pelo amor de Deus, me diz que você tem pastrami.

A garçonete riu.

- Temos sim. O senhor vai querer?

Booth suspirou aliviado.

- Queremos um sanduiche de hot pastrami e um cheesecake com blueberries.

- Certo, e para beber?

- Um expresso e você, amor?

- Uma limonada.

- Ok, volto já.

Quinze minutos depois, a garçonete volta com um sanduíche enorme e uma fatia de torta também bastante generosa. Ela retorna para buscar as bebidas. O cheiro é inebriante. Brennan sentiu a boca salivar diante do prato a sua frente. Abriu um sorriso e inspirou a fumaça que saía do prato.

- Esse sanduíche é gigante, Tempe! WOW....

- É perfeito.

- Bom apetite, amor.

Ela pegou uma das metades e a cortou ainda no meio, apenas assim ela conseguiria abocanhar o sanduiche. Na primeira mordida, ela suspirou e gemeu. Os olhos fechados. Booth a observava fascinado, parecia que ela estava em transe. Ela mordeu novamente, nem pretendia falar. Satisfeito por ve-la finalmente curtir o momento, Booth começou a comer sua torta. Brennan acabou o primeiro quarto do sanduiche, pegou o vidro de mostarda e lambuzou o pastrami, continuou comendo tranquilamente. Ela não tinha pressa, queria saborear cada minuto.

Booth comia muito devagar a sua torta, ele não conseguia tirar os olhos da amada. Estava impressionado com o jeito dela em aproveitar cada minuto, além do tamanho do sanduíche que também o deixava um pouco perplexo por ve-la devorar o prato a sua frente. Mais da metade já se fora.

Brennan parou para tomar um pouco de limonada. Olhou para ele e sorriu ao perceber o olhar para ela.

- O que foi?

- Nada.

Ela sorriu com o canto dos lábios. Sabia que ele estava pensando alguma coisa a seu respeito.

- Sei que não é nada. O que é, Booth? Será que você está espantado comigo pelo que comi?

- Espantado não, talvez impressionado. Eu não sei se conseguiria comer um sanduíche desse sozinho.

- Acho que a desculpa de que como por dois não é tão aplicável nessa circunstância.

- Tudo bem, fico feliz por você estar gostando e mais ainda por você ter satisfeito sua vontade.

- Sabe, o que eu posso dizer de você? É o namorado que todas gostariam de ter e posso me gabar por ser a única a usufruir disso.

Ela inclinou-se e beijou-o.

- Adoro meu namorado!

- Mesmo?

- Adoro não, eu amo...

Foi a vez de Booth puxa-la para si num beijo envolvente. Ele adorava os momentos com ela e realmente não se importaria de revirar NY de cabeça para baixo apenas para encontrar o que ela quisesse ou precisasse. Quebrando o beijo, ela perguntou.

- Quer provar?

Ela pegou um pedaço do sanduíche e levou a boca dele. Booth saboreou o pastrami, estava muito bom. Não se admirava dela ter comido com gosto.

- Está uma delícia mesmo.

- Sim, muito bom.

- Valeu a pena rodar NY.

Ele riu.

- Posso pedir a conta?

- Pode.

Booth pediu a conta e de mãos dadas saíram da deli.


Uma semana depois...


Brennan estava trabalhando em mais um plantão. Ela tentava fazer o mínimo possível para ficar muitas horas de pé, pois as câimbras eram muito fortes as vezes. Nem sempre isso dava certo. As enfermeiras tentavam ajudá-la quando podiam assim como o próprio Wendell que vinha mostrando um trabalho e vocação excelentes para a obstetricia. A verdade é que todos adoravam ter uma grávida no setor onde tudo que importam são bebês. Patricia se preocupava até com a alimentação de Brennan.

Ela estava escorada de lado no balcão preenchendo um prontuário. Mark caminhava pelo corredor e avistou-a na recepção. Franziu a testa. Algo bem estranho estava acontecendo com ela. Ele se aproximou.

- Nossa! É impressão minha ou você está gorda?

Brennan levantou os olhos do papel e o encarou.

- Realmente esse namorado não está fazendo bem pra você.

- Mark, as vezes me pergunto como você conseguiu se formar em medicina. Qualquer pessoa normal, um leigo inclusive sabe reparar que não estou gorda, estou grávida!

- Como é que é? Grávida?

- Sim, grávida porque isso é algo anormal para você?

- Taí uma coisa que não esperava de você, tão feminista, auto-suficiente e agora vai trocar fraudas de bebê, vai largar a medicina também pra fazer comida e lavar roupa do seu namorado? Ele parece ser do tipo bem neanderthal – Mulher trás a minha cerveja, põe minha janta...

Brennan respirou fundo, não aceitaria a provocação. Patricia estava próxima aos dois, ela sabia que Mark podia ser mais que insuportável as vezes e estava de olho.

- Sabe Mark, logo se vê como você é péssimo em relacionamentos. Primeiro, você tem uma idéia muito antiga da vida a dois e da relação de família, depois você parece querer usar esse seu método de desdém e arrogância para pisar nos outros mas o verdadeiro significado disso é que você se esconde atrás dessa figura de garanhão bom vivant para evitar algo mais sério.

- Ha! Faz-me rir, Brennan!

- Essa sua reação somente prova a minha teoria, Mark. É uma pena. Enquanto eu estou super feliz com o Booth e cuidando do nosso futuro você está aqui, nesse hospital correndo atrás de one

night stands.

- Dr.Brennan não somos tão diferentes no modo de pensar.... você é como eu.

- Correção, eu era como você. E a verdade é que nunca fui assim, eu apenas tinha medo de encarar algumas situações e Booth me ajudou nisso. A diferença entre eu e você é que daqui a alguns anos estarei levando o meu agora bebê a escola e participando de comemorações ao lado de Booth de dias das mães e você ainda estará aqui, nesse mesmo hospital, correndo atrás de residentes e enfermeiras com metade da sua idade apenas para tentar não passar mais uma noite sozinho. Você devia pensar mais nisso.

Ela pegou o prontuário nas mãos e virou-se de costas para ele.

- Com licença...

Ela seguiu pelo corredor deixando um Mark boquiaberto com as verdades a ele proferidas.


Patrícia olhou para ele e riu.

- O que foi?

- É doutor, foi cutucar a onça... ditado sábio aquele que diz , quem fala o que quer ouve o que não quer.

- Ah, não enche!

Ele saiu emburrado pelo corredor.

Os dias iam passando e Brennan tentava se acostumar com todas as mudanças que aconteciam no seu corpo e na sua vida de modo geral. Angela estava sendo uma companheira maravilhosa, sempre dando atenção a ela e como a amiga mesmo dizia, não via a hora de saber se era menino ou menina para comprar um presente especial.

Booth nem se fala! A relação deles só crescia. Ele até saiu com ela para comprar roupas de grávida na Macy’s. Ela adorava te-lo ao seu lado e a importância da presença dele nessa fase da vida dela era algo que ela não se cansava de agradecer a ele. O amor dela por Booth, aumentava a cada dia. E agora ela não tinha medo de dizer isso.

Ela estava em casa esperando por ele para irem comer alguma coisa. A campainha toca e ela levanta-se devagar do sofá para recebe-lo. Ela o recebeu com um sorriso lindo.

- Hey, amor...

- Posso entrar?

- Claro!

Ele a acompanhou até o centro da sala.

- A Angela está em casa?

- Não, tem uma exposição na galeria hoje.

- Antes da gente sair, quero te dar um presente.

Ele puxa um pequena caixa quadrada do bolso e entrega a ela.

- Presente? Para mim? Porque?

- Porque acho que está na hora de você ter isso.

Ela abriu a caixa e encontrou uma chave lá dentro.

- Isso é...

- Sim, a chave do meu apartamento que a partir de agora é nosso. Você tem todo o direito de ir e vir.

- Oh, Booth... obrigada.

Ela pegou a chave e já enfiou no seu chaveiro. Feliz, ela se aproximou dele e abraçou-o beijando-lhe os lábios em seguida.

- Adorei meu presente, Booth.

Ela entrelaça os dedos nos dele e eles saem.

No fim de noite, ela foi com ele para o apartamento e estreou a chave. Antes de dormirem realmente, ela lembrou a ele de seu compromisso na próxima semana.

- Booth, quase esqueci de dizer. Você na próxima semana precisa reservar uma folga na sua agenda a tarde.

- Porque?

- Porque vou fazer o exame do quinto mês e acho que temos boa chance de saber o sexo do bebê. Imaginei que você iria querer estar comigo.

- É claro que sim! Nem poderia pensar o contrário. Que dia?

- Ainda vou acertar com o Wendell mas deve ser na quinta.

- Apenas me avise o horário e eu estarei lá.

Ela beijou o namorado rapidamente. Voltou a se encostar no peito dele.

- Você tem algum palpite?

- Booth, você sabe que eu não penso dessa forma, não gosto de adivinhações mas posso confessar que adoraria ter uma menininha.

- Se ela nascer linda como você, vou achar maravilhoso.

- Sim, mas com a nossa genética acho que difícil o nosso bebê sair feio.

Ele riu com a sinceridade dela.

- Não importa, Tempe. Menino ou menina será amado e muito bem-vindo.

- É, disso eu não tenho dúvidas.



Continua...........

3 comentários:

julia disse...

Awn Karen :} "Sim, mas com a nossa genética acho que difícil o nosso bebê sair feio." muito bom KKKKK e a saga do pastrami meu deus hilário, queria só ver se a Bren tivesse uma vontade dessas o que Booth não faria pra realizá-la, acho que com a gravidez dela, Bones vai deixar de ser um drama para virar comédia porque imagino as situações entre os dois a partir de agora KKKKK enfim, parabéns! Mais um ótimo cap. :)

Julia Blaustein

Giovanna disse...

Ai Karen.. O que eu posso dizer?
Eu adorei o cap., ele esta muito agradável de se ler, além de estar bem equilibrado como em todas as suas fics.
Sobre a Brennan.. Ri muito com as coisas que ela dissa para o Mark. Adorei as cortadas e patadas <3
E o pastrami? Fiquei até com fome..
Bem, agora tudo que eu peço, como leitora, é que você continue com esse trabalho maravilhoso (o que não vai ser difícil porque tudo o que você escreve é bom) e escreva mais fics como essa pra nos divertir.
Acho que é isso..
Beijos e até o próximo review!
@giih_tarone

Estefane disse...

Ah Brennan já comprando coisas para o baby. Esse momento é lindo
Que desastre o Booth montando o berço, ainda bem que conseguiu, estava achando que ele não conseguiria. kkkkkk
Brennan tá super certa fica sentadinha tomando suco e deixa o macho alfa trabalha, pai precisa participar também. kkkkkkk
Quase um a missão impossível esse sanduiche de pastrami, estava ficando com pena do Booth correndo pra encontrar o sanduiche pra Brennan. Ainda bem que no final encontraram e ela matou sua vontade.Baby vai nascer bem agora, sem cara de sanduiche de pastrami. kkkkkk
Ri e pulei de alegria com a Brennan acabando com o Mark, ele mereci isso e muito mais. Respondeu pra ele perfeitamente com ele precisava. Arrasou. Esperava muito isso, da Brennan acabando com o Mark.
Presente lindo o do Booth, só se pode esperar coisas boas vindo dele.
Sim Brennan o baby de vcs não será nada feio,e imagina com a modéstia da mãe. Coisa mais fofa.
Obrigada amiga por mais um cap super bem escrito de B&B.