domingo, 8 de julho de 2012

[Castle Fic] Starting Over - Cap.7

Nota da Autora: Esse capítulo é de reflexão, um pouco de preparação e angst não fazem mal a ninguém. Vocês vão perceber partes em inglês porém tem explicação. Há trechos dos livros de Castle presentes aqui.Enjoy! 

Pitadas de NC-17...


Cap.7


12th Distrito

Esposito acabava de chegar ao distrito e encontrou Ryan com o semblante apreensivo. Algo estava acontecendo.

- Que foi?
- Estou totalmente perdido nesse caso. Já observei todos os cenários e nenhum me mostra a próxima pista a seguir. Esse era um ótimo momento para ouvir uma das teorias malucas de Castle. Ele podia viajar na maioria das vezes porém sempre víamos algo que passara despercebido antes.

Esposito percebeu que Gates estava de portas fechadas. Fazendo sinal com a cabeça na direção da sala dela, ele perguntou com o gesto o que estava acontecendo.

- A Iron Gates está com a macaca! Não sei o que aconteceu. Fui levar uma atualização do caso para ela e vi que saiu do telefone bastante irritada. Pra piorar, vi o chefe dos detetives chegar faz dez minutos. Está trancada na sala com ele desde então.

- Hum, acho que a situação do 12th está bem difícil. Será que a Capitã vai perder a chefia?

- Não sei, e também até que ponto isso é bom pra nós? Beckett realmente faz falta!

Na sala de Gates, ela estava calada com a cara de poucos amigos. Ouvia atentamente o que o Chefe dos Detetives dizia para ela. A atuação do seu distrito, a saída da sua melhor detetive e o fato de que os crimes de homicídios estavam aumentando a cada dia, apenas pioravam a ponto de precisar da interferência do chefe maior. Gates não estava preparada para essa visita, muito menos para a verdadeira razão que ela representava.

XXXXXXXX

Dois dias se passaram desde que Beckett recebeu a tal carta. Castle notou desde então que ela andava mais calada, com o semblante preocupado. Queria tira-la desse momento. Fazer algo que desviasse sua atenção de tudo aquilo que a incomodava, a questão era o que. Não podia força-la a nada, já era muito bom que ela estivesse mantendo sua rotina, indo para as aulas, ela precisava disso, continuar demonstrando clareza e coragem. Decidiu por fim ser ele mesmo. Seria Rick Castle e sabia que dessa maneira seria capaz de agradá-la.  

Enquanto isso, Kate estava no curso. A matéria era Direito Trabalhista, um dos que ela menos se interessava. Não conseguia concentrar-se nas dicas, não tinha cabeça. Levantou-se e deixou a sala de aula. De volta as ruas da cidade, ela procurou pela Starbucks mais próxima e comprou um café. Caminhou até o Central Park e sentou-se em um dos bancos em frente a estátua de Alice in the Wonderland. Havia algumas crianças brincando, adolescentes saboreando cachorros-quentes e algumas pessoas responsáveis por caminhar com cachorros perto de onde ela estava. Em meio a todo aquele movimento, Kate Beckett sentiu um vazio imenso tomar seu coração. Sentiu falta da mãe. Tomou o resto do café e pegou o metrô na 72nd rumo ao cemitério. Comprou flores do campo numa banca próxima a entrada do local e respirou fundo ao adentrar novamente o lugar.

Antes de visitar o túmulo da mãe, Beckett parou em frente à lápide de Roy Montgomery.  Ela abaixou e colocou um punhado de flores ali. Sorriu lembrando-se do dia em que insistira e quase brigara com seu capitão por causa de Castle. Fora obrigada a aceitar a imposição do seu chefe. Também se lembrou de quando ele demonstrara sua admiração ao confessar-lhe que ela era uma das melhores detetives que já tivera e que por um erro que cometera no passado ele se via na obrigação de protegê-la. Kate suspirou e começou um monólogo com a pedra à sua frente.

- Hey, Capitão... já faz algum tempo não? Muita coisa mudou desde aquela noite no hangar onde você deu sua vida para me salvar. Eu levei um tiro, quase morri. Fiquei traumatizada, tinha medo de ser alvo de atiradores novamente. Fiz terapia. O distrito não é mais o mesmo. Gates não tolera certas coisas. Não sou mais sua detetive favorita do 12th, na verdade, não sou mais uma detetive. Mas tudo bem, você tinha razão sobre uma coisa. Castle. Ele continuou comigo por todo esse processo e eu quase o perdi por tornar-me cega de vingança. Estamos juntos e estou feliz, apenas queria que soubesse. Seu sacrifício valeu a pena. Obrigada por acreditar em mim.

Ela sentiu os olhos arderem. Seguiu caminhando até onde a mãe estava enterrada. Dessa vez, sentou-se bem de frente à lápide e colocou as flores próximas a ela. A frase de impacto continuava ali para lembrar a Kate o real significado da verdade:

VINCIT OMINA VERITAS


Derramar uma lágrima na frente do túmulo da mãe era algo natural.  Fazia certa de cinco meses que ela estivera ali, durante um momento de confusão e frustração da sua vida. Ela não retornara ali depois.  Um sorriso singelo cruzou os lábios de Kate e ela começou a falar como se a mãe realmente estivesse ali.

- Faz tempo que não venho aqui. Tenho tanto para contar, mãe. Tudo mudou desde o dia que estive aqui. Fiz escolhas, mudei minha vida. Sim, mãe. Foi para melhor. Porém, antes tive que encarar a morte de perto para perceber o quanto estava cega. Não estou mais na NYPD, não sou mais a detetive determinada em achar seu assassino. Eu abri mão daquilo tudo para ser feliz. Entreguei meu distintivo por amor. Depois de um longo tempo, eu estou feliz novamente. Acho que você gostaria de ter conhecido Castle. Ele é atencioso, divertido, carinhoso e louco por mim. É, estou apaixonada. Sou louca por ele, mãe. Voltei a estudar para tirar minha licença para advogar. Queria que estivesse aqui para compartilhar da minha felicidade. Está vendo isso – ela tocou o colar com o símbolo do infinito – foi Castle que me deu. Simboliza o nosso amor, ele disse. Ainda tenho seu anel guardado comigo. Também sou consultora nos livros dele, quem diria...se alguém me falasse não acreditaria que ia me apaixonar pelo meu escritor favorito! Sinto sua falta... – uma lágrima rolou pelo rosto dela – porém, como tudo na minha vida não é simples, vejo um novo obstáculo se formando. Recebi uma carta da NYPD. Não sei do que se trata. Pensei que fosse algo referente ao seu caso, ou ao meu tiro. Seja o que for, remexe em feridas que estavam adormecidas. Mesmo com Castle ao meu lado, não sei se estou pronta para enfrentar tudo isso novamente. Preciso demonstrar mais uma vez minha fortaleza, minha serenidade. Logo agora que tudo estava entrando nos eixos, não posso demonstrar fraqueza ou vulnerabilidade mesmo que Castle não se importe com isso. Sempre vivi minha vida com fatos, racionalmente. Só que agora, não estou mais sozinha. Não é apenas a minha vida, é a nossa, minha e dele. É dona Johanna, sua filha encontrou a sua metade da laranja. Aquela sem a qual ela não quer mais viver. Soa tão estranho dizer essas palavras! Parece que não sou eu. Eu te amo muito, mãe. Apenas queria compartilhar um pouco da minha nova vida com você. Talvez se estivesse aqui você dissesse: não pense demais, Katie... aproveite os momentos. Vou procurar fazer isso,mãe. Por mim e por Castle. Deus! Quando foi que eu fiquei assim tão emotiva?

Ela enxugou o rosto onde as lágrimas passaram e pegou o celular. Como transmissão de pensamento, o aparelho começou a tocar. Castle. Um sorriso formou-se imediatamente nos lábios. É ele ligando, mãe... e atendeu.

- Hey, handsome...

- Estranhei você não ter chegado, já passa das cinco – ele percebeu um tom choroso na voz dela – está tudo bem?

- Sim, está. Estou no caminho de casa.

- Ótimo! Tenho uma surpresa para você.

- Surpresa? Terminou o capítulo do livro? Seu deadline está próximo para os dez primeiros...

- Não, Kate... estou fazendo o jantar.

- Ah, como meu namorado é prendado... posso saber o que é?

- Eu disse que era surpresa. Vem logo, estou com saudades.

- Tá bom. Te vejo depois.

Ela desligou o telefone e suspirou. Levantou-se do chão e limpou a calça.

- Tchau mãe, até outro dia.

E deixou o cemitério.

Quando chegou em casa, encontrou a mesa arrumada com taças e talheres como se fosse uma ocasião especial. Castle estava de costas para o balcão americano mexendo numa panela. O cheiro de bacon se destacava causando água na boca. Ela se aproximou dele e abraçou-o.

- Está cheirando... o que é?

- Spaghetti a Carbonara.

- Falta muito?

- Não... porque não pega o vinho que coloquei para gelar e nos serve? Aproveite e me diga onde esteve essa tarde. Sei que não estava estudando.

- Está me espionando Castle?

- Não, mas conheço você. Sua aula termina às 3h. Você foi a outro lugar, notei pela sua voz ao telefone.

Ela ficou calada enquanto servia o vinho para os dois. Como podia saber? Era tão transparente assim? Ela entregou a taça para ele e tomou um gole da bebida antes de responder. Como ela mesma prometera, sem segredos.

- Estive no cemitério visitando minha mãe. Ainda não tinha voltado lá desde o meu ultimo caso...

- Oh, Kate... ele se aproximou dela e a abraçou. Acariciou-lhe os cabelos e beijou-lhe os lábios suavemente sentindo o gosto do vinho neles.

- Está tudo bem... eu apenas precisava vê-la.

- É aquela carta não? Ela mexeu mesmo com você.

- Não, não é isso – mas as mãos no cabelo a denunciaram.

- Kate... eu sei.

- Ah, droga! É, foi a carta... não sei o que ela significa, não quero que isso me tire o sono, não quero pensar sobre isso.

- Então não faça... – ele a abraçou e beijou-lhe a testa – vem, vamos esquecer tudo isso por hora. Vá tomar um banho enquanto termino de cozinhar. No momento certo, nós iremos pensar sobre isso. Relaxe e curta o seu jantar.

Ela o beijou carinhosamente nos lábios e subiu as escadas. Pouco tempo depois, eles estavam sentados à mesa e saboreavam a massa realmente deliciosa preparada por Castle. Kate o elogiou várias vezes e juntos beberam uma garrafa de vinho. Ela parecia mais relaxada porém, ele ainda podia perceber uma certa ruga de preocupação na testa dela.  Ao terminar, ela queria lavar as louças mas ele não deixou. Disse que depois pensavam nisso.  Ele foi até o freezer e tirou de lá um pote de sorvete.

- O que é isso?

- Todas as vezes que estou triste, confuso ou até mesmo prestes a tomar uma decisão, tem algo que me faz aliviar a tensão e espairecer trazendo ideias melhores: sorvete. Acho que nós dois estamos precisando de uma dose caprichada de sorvete na cama enquanto realizo a última parte da minha tarefa da noite.

- Espere, sorvete, cama... o que você está aprontando Castle?  Ainda tem mais? Você está me mimando muito, Castle... posso ficar mal acostumada.

- Oh, mente poluída! Já pensou besteira não? Pois pode parar com esse pensamento. Você está precisando de outro tipo de atenção e além do mais, gosto de mimar você, Kate. Vamos.

Eles subiram as escadas e Castle entrou no quarto já afastando o edredon para dar espaço para eles se acomodarem. Colocou o pote de sorvete e as colheres na cabeceira e foi trocar de roupa. Beckett já sentara-se confortavelmente na cama e arrumara os travesseiros ficando a espera dele. Ela tinha um olhar comprido para o pote e sem resistir, enfiou a colher nele e saboreou um bocado. Chocolate com amêndoas. Simplesmente delicioso. Ele tornou aparecer agora vestindo uma calça de moleton e uma camiseta da NYPD.

- Castle, onde você conseguiu essa camiseta?

- Com o Esposito. Troquei por um par de ingressos dos knicks. Hey! Você já está tomando o sorvete? Ele sentou-se na cama ao lado dela. Beckett enche uma colher de sorvete e oferece a ele com uma cara manhosa, dizendo.

- Desculpe, não resisti. Quer?

Ele se inclinou e provou da colher que ela oferecia. Beckett pode sentir o cheiro do perfume masculino invadindo suas narinas. Ela encheu a colher e levou a boca.

- Gostou?

- Hum... ainda não deu para sentir direito. E com isso, ele agarra o pescoço dela e sorve seus lábios gelados pelo sorvete. O beijo logo toma forma intensa entre eles e faz Kate colocar o pote entre as pernas deixando as mãos livres para toca-lo. Castle podia sentir as mãos dela geladas por causa do sorvete tocando sua pele por baixo da camiseta. Então, ele quebrou o beijo. Virou-se para abrir a gaveta da mesinha de cabeceira e tirou de lá um exemplar de Heat Wave.

- Porque você parou? A voz de Kate era de desapontamento e num tom mimado.

- Porque está na hora de você voltar para seu sorvete enquanto inicio a nossa sessão de leitura.

- Você vai ler pra mim? O que escreveu hoje? Ela acariciava o peito dele sob a camiseta com uma cara manhosa olhando para ele. 

- Não, se fizesse isso seria um momento de trabalho porque você se concentraria, faria comentários e ainda questionaria algumas coisas querendo mudar o que escrevi e a ideia aqui é descansar. Portanto, encoste sua cabeça nos travesseiros, aproveite seu sorvete e curta a leitura.

- O que você vai ler para mim?

- A sua parte preferida de um dos meus livros... conhece a pagina 105?

Ela riu.  Castle começou a ler o capitulo enquanto ela ficava saboreando o sorvete e as palavras dele. Gostava demais de ver a forma como ele lia e interpretava a leitura. A entonação que ele dava era quase dramática. Algumas passagens a faziam rir da forma como ele a dizia. Outras a faziam suspirar. E como acontecia na maioria das vezes, ele acertara em cheio. Aquilo a fizera relaxar e sentir-se leve. Era algo equivalente a uma massagem. Kate podia sentir a sensação de tristeza e tensão sendo dissipadas ao som da voz suave de Castle. Ela já deixara o sorvete de lado e se reencostara nos travesseiros ficando colada no corpo dele. Fechou os olhos e procurou sentir um pouco do calor do corpo dele.

-  Their kisses were deep and urgent, familiar all at once, her tongue finding the depth and sweetness of this open mouth while he explores hers (…. ) heat pulled him closed and twisted, surprising Rook by landing on top of him. He looked up at her from the mattress and said “You’re good”. “You have no idea” she said – aquilo fez Kate rir lembrando que foi exatamente o que ela disse a ele quando se despediram pela primeira vez – (...) she reached down and unlocked his belt. Then undid his zíper. Nikki kissed him again and whispered, “I keep protection in the nightstand”.  “You won’t need a gun” he said “I’ll be a perfect gentleman”. “You’d better not”. (...) they held on with a fury, his passion matching hers as they explored each other, moving, biting, hungry, reaching and reaching to satisfy what they ached for. (*) 

Ao pronunciar a última palavra, Castle fechou o livro e a observou. Kate estava sorrindo de olhos fechados. Ele se inclinou e beijou-lhe os lábios preguiçosamente.  Ela abriu os olhos e o fitou ainda sorrindo. Castle acariciou o rosto dela e instintivamente como um protetor, ele a envolveu em seus braços e tornou a beija-la. Kate cedeu ao toque vagaroso dos dedos dele  em sua cintura que subiam ate seus seios enquanto ela o provava explorando a boca dele com a língua. Ao sentir os dedos dele roçando seus mamilos, ela gemeu e estremeceu nas mãos dele. Castle quebrou o beijo e aconchegou-a ao seu corpo abraçando-a ficando em posição de conchinha.

- Gostou da leitura?

- Ah, claro. Eu adoro ouvir sua voz recitando histórias especialmente as suas...

Ele depositava beijinhos nos ombros dela e percebeu a respiração dela bem mais calma e espaçada agora.

- Vamos dormir, você já está bem relaxada. Durma Kate e sonhe comigo. Um sonho tranquilo. Eu estarei aqui quando você acordar. Te amo.

- Eu sei, Rick... eu também.

E ela adormeceu com Castle a abraçando e velando seu sono. Ele observava o ritmo calmo da respiração dela, o semblante já sereno bem diferente daquele que ela apresentava ao chegar em casa. Os membros e o corpo de uma forma geral, relaxados. Apenas assim ele se deu ao luxo de dormir.

O ambiente estava escuro. Nenhuma fresta de luz por perto, nem sequer uma lâmpada. Ela caminhava cautelosamente tateando pelas paredes. A julgar pela extensão, o lugar parecia um galpão abandonado, pisou em algo mole e ouviu um grunido. Aquilo tirou sua concentração e ela quase caiu. Era um rato. De repente, ela vislumbrou uma outra silhueta a sua frente.

- Castle? É você?

Ela caminhou mais um pouco em direção a silhueta e sentiu quando foi empurrada para o chão. Instintivamente, ela procurou pela arma. Kate constantemente esquecia que não andava mais armada.

- Nem mais um passo ou...

Ela reconheceu a voz. Era ele. Seu algoz. O que ele estava fazendo ali? A luz de uma lanterna foi acesa e iluminou o rosto dela diretamente nos olhos a fazendo piscar muitas vezes para se acostumar à situação do ambiente novamente. Então, a luz foi desviada e ela pode ver o rosto dele. Sorria debochadamente. Porém, não estava sozinho. Ele apontava uma arma na cabeça de Castle mantendo ele seguro com as mãos amarradas a sua frente.

- Oh,Castle! Não o machuque por favor, não...

- Você gosta muito do seu namorado Kate? A ponto de morrer por ele?

- Não faça nada com ele! Sua briga é comigo! Deixe ele ir!

- Kate...não faça nenhuma besteira. Não entre no jogo dele.

- Eu não tenho nenhuma briga com você Kate. Para mim, você é apenas um alvo. Está desarmada. Você só precisa sofrer um pouco. Que tal começar vendo seu namorado morrer?

Ele apertou a arma no pescoço de Castle e aquilo fez Kate se desesperar. Ela não ia deixa-lo vencer, não ia perder Castle. Rapidamente se levantou e correu para tentar desarma-lo e tudo que ouviu foi o grito de Castle e um tiro.

- Nãooooooooooooooo

Ela acordou sem fôlego e suada. Castle também acordou assustado. Ela procurou por ele e o abraçou com força. Ele pode sentir o coração dela disparado no peito. Ela beijou-lhe a face, o pescoço e os lábios repetidamente ainda nervosa e sobre o efeito das lagrimas.

- Ele matou você... ele vai me matar também... você não pode Rick...não...

- Shhh tudo bem, foi somente um pesadelo, eu estou aqui. Está tudo bem, estamos bem. Ninguém vai nos ferir.

Ele ergueu o queixo dela para faze-la fitar seus olhos. Ele pode ver o medo presente neles da mesma forma que Kate podia ver o amor e a preocupação que moldavam o rosto dele naquele exato momento. Ela suspirou e aconchegou a cabeça ao peito dele. Sentir os braços dele a envolvendo, era como voltar para casa. A ideia de perde-lo era algo impensável para ela. Morrer por ele faria sempre mais sentido a ela. Mas Kate Beckett não queria passar por nenhuma dessas escolhas, ela apenas queria que essa sensação de perseguição os deixasse e dessa forma pudessem viver suas vidas, juntos. Ela podia ouvi-lo murmurar palavras de consolo para acalma-la enquanto a embalava em seus braços. Kate já estava quase adormecendo novamente quando deixou escapar um “eu te amo,Rick” pelos lábios antes de apagar para o mundo pela segunda vez naquela noite nos braços de Castle.


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12th Distrito - Sábado

Gates estava trancada em sua sala alheia ao que se passava no seu distrito. O crime não tem hora nem lugar para acontecer, porém tinha coisas mais importantes em que se dedicar nesse momento. Sobre a mesa, havia três arquivos. O primeiro era todo o material do caso de Johanna Beckett, o segundo era o caso da filha – o tiro de Kate e o último era o arquivo com toda a trajetória de carreira da detetive Kate Beckett. Victoria Gates já tinha lido e relido todas as informações disponíveis. Ela sabia que a ex-detetive era uma profissional muito boa mas talvez ela houvesse se enganado. Ao ler toda a historia da vida profissional de Beckett com detalhe, Gates percebeu que não dera todo o credito que devia a ela. Gates sabia muito bem o que era se destacar num ambiente predominantemente masculino. Ela própria travara suas batalhas contra colegas e superiores para se fazer ouvir e crescer. Não chegara onde estava por meio de favores ou sexo como muitos queriam insinuar pelo fato de ser mulher. Tudo acontecera por seu próprio esforço e mérito. Assim como à Beckett.

Agora lendo um pouco mais sobre o caso da mãe dela, Gates começara a compreender o comportamento da detetive no caso que custou-lhe quase a vida e a fez pedir demissão. Gates tinha muitas lacunas a preencher quando o assunto era Kate Beckett. E daqui a dois dias ela precisava estar pronta para enfrentar mais uma batalha da qual não sabia o resultado muito menos se teria sucesso. Iron Gates estava numa posição delicada e dessa vez um passo em falso poderia comprometer ou acabar com tudo que construíra até ali.

Batidas na porta a tiraram da sua análise. Ao perceber que era Ryan quem entrara na sala, ela cuidou de fechar as pastas e esconde=las para que o detetive não visse. Ryan passou uma nova atualização dos casos que estavam trabalhando e comunicou que pediria um mandato de busca para pegar a arma do crime e prender o assassino de mais um caso. Gates concordou e pediu agilidade.

Ao sair da sala dela, Ryan foi direto procurar Esposito. Foi encontra-lo na sala de vídeo assistindo a uma filmagem de uma câmera de segurança.

- Algo muito estranho está acontecendo...

- Porque diz isso?

- Acabei de vir da sala de Gates e vi os arquivos de Beckett sobre a mesa dela. o do tiroteio e o da mãe dela. porque será?

- Será que a Capitã sabe de alguma coisa dos casos? Será por isso que o Chefe dos detetives andou conversando com ela em particular, a portas fechadas? Tem razão, bro. Tem algo estranho ai...

- Você não quer ligar para a Lanie? De repente ela sabe de algo...

Esposito nem pensou duas vezes e discou o numero da médica. Ele explicou a suspeita que eles levantaram a ela que ouviu atentamente cada informação. Em seguida, ela deu sua opinião.

- Olha, por aqui não apareceu nada de suspeito referente ao caso de mãe de Beckett ou do atirador. Nem um corpo ferido de maneira similar, nem um caso de snipers. Nada. E sinceramente, Javi, eu não contaria nada disso a Kate. Ela não precisa saber disso, ouvir suposições logo agora? Não. Ela está bem, aproveitando e experimentando outras coisas na vida. Levar uma suspeita dessa até ela, apenas despertará em Kate sentimentos que ela está tentando evitar. Fará revisitar situações que mexem demais com ela. Realmente não é uma boa ideia. No lugar de vocês, eu ficaria de bico calado e olhos bem abertos.

- Ela tem razão sabe? Vamos ficar de olho, bro.

Na manhã de domingo, ela espreguiçava-se na cama ainda sonolenta. Virou-se à procura do corpo quente dele, porém encontrou apenas o lugar vazio. Gemeu frustrada. Ao abrir os olhos, deparou-se com o relógio de cabeceira. 10 horas? Dormi tanto assim? Esfregando os olhos, ela sentou na cama e tornou a se espreguiçar. Estava moída mas por um bom motivo. Ela sorriu ao lembrar-se das horas de prazer proporcionadas por Castle a ela depois de passarem a tarde de sábado toda trabalhando no livro dele.

Ao descer as escadas, encontrou Castle sentado à mesa da cozinha com uma caneca de café lendo o jornal. Ela colocou os braços ao redor do pescoço dele e beijou-lhe a orelha.

- Bom dia...

- Hum, finalmente acordou....bom dia. Quer café?

- O que você acha? E ela afastou-se dele e sentou-se na cadeira ao lado. Castle foi buscar café para ela – Estou com dor no corpo graças a você e suas invenções.

Ele retornou para junto dela e entregou uma caneca de café e um prato com french toast e panqueca. Ela sorveu um pouco do café e sorriu já comendo a panqueca.

- Vem dizer que você não gostou? Se está com o corpo doído deve ser porque não estava acostumada.

- Eu me exercito regularmente, Castle.

- Culpa sua foi você que me colocou pra fazer exercícios, estou em forma - ele adorava provocar Beckett – ah, está passando filmes de John Woo em um cinema aqui perto, o que acha de pegarmos uma sessão à tardinha e depois comemos algo na rua mesmo antes de voltar para casa, o que me diz?

- Parece bom... posso escolher o filme? Ele não discute apenas dá o jornal a ela.

Depois do café, Kate lavou as louças e foi sentar-se no sofá em frente a TV. Porém ao passar por ele, ela deu um soquinho no abdômen dele fazendo Castle gemer de dor.

- Sei, não está com dor...

Ela riu e ele fechou a cara indo sentar-se ao lado dela contrariado. Kate esperou ele acomodar-se para se deitar no colo dele com a cabeça nas suas coxas. Na TV passava um episódio antigo de MASH. Em seguida, começou um de CSI. Castle acariciava a lateral do corpo dela e brincava com os cabelos. As cenas do seriado a fizeram lembrar do que a aguardava no dia seguinte. Ela voltaria ao ambiente que durante anos fora familiar a ela e não sabia o que esperar. Sentiu a necessidade de reafirmar o que já sabia apenas para manter sua coragem.

- Castle, você irá comigo amanhã ao distrito?

- Você nem precisava perguntar. Sabe que sim. Não deixaria mesmo você ir sozinha.

Ela se levantou e ao seu lado no sofá, fixou o olhar com o dele. – O que foi? – um sorriso surgiu no canto dos lábios dela. Uma das mãos posicionava-se no peito dele. Ela beijou o rosto, o queixo, o nariz.

- Obrigada.

Então ela ergueu uma das pernas e sentou-se sobre as pernas dele envolvendo-o com os braços ao redor do pescoço. Finalmente sorveu a boca beijando-o apaixonadamente. As mãos massageavam os ombros e a costa dele, subindo para os cabelos. Era quase impossível o corpo permanecer quieto quando ela o beijava. Queria estar sempre colada a ele. Ela fez um movimento que fez Castle gemer e quebrar o beijo.

- O que foi?

- Você poderia não se mover muito. minha coxa...

- Ué, não era você que estava em forma, tirando sarro da minha cara? Ela mexeu-se apenas para vê-lo reclamar de dor novamente.

- Tá bom, tá bom. Eu admito, estou com o corpo dolorido também.

- Ah, agora está melhor... e voltou a beijá-lo sensualmente perdendo-se durante minutos ali com ele.

Mais tarde, eles saíam do cinema de mãos dadas conversando e rindo de algumas cenas do filme. Castle sugeriu que eles fossem jantar mas Beckett queria comer algo leve. Preferiram comer um lanche. Pararam em um diner próximo ao cinema e sentaram-se numa mesa ao canto do salão. Kate pode notar que havia vários casais no lugar e ficou feliz ao perceber que ela também não estava sozinha agora. Pediu um milk-shake de morango e um x-burger. Castle ficou com o suco de laranja e um hambúrguer da casa cheio de tranqueiras. Dividiriam a porção de fritas. Estavam conversando quando o celular de Castle tocou. Era Martha avisando que acabara de chegar em casa e estranhou a ausência dele. Passaria a noite lá. Isso significava que Beckett ia optar por dormir em seu apartamento hoje, algo que Castle não gostava e sabendo do que ela teria que enfrentar no dia seguinte, não a deixaria sozinha. Mas não comunicara a ela seus planos ainda. Ele percebeu que ela tinha um pouco de ketchup no canto da boca.

- Kate você tem um pouco de ketchup aqui no canto do seu lábio... ele apontou o lugar. Ela tentou limpar com a língua apenas para provocar. Castle que gostava de ser desafiado, aproximou-se dela e com a ponta da língua, limpou o local e sem perder tempo a envolveu num beijo carinhoso que em pouco tempo transformou-se em algo mais quente, poderoso. Eles deixaram o momento os levar apenas para serem interrompidos pelo celular dele que tocava insistentemente. Separaram-se quase sem fôlego. Kate buscou seu milk-shake enquanto Castle atendia ao telefone. Era Alexis.

A menina tagarelava as novidades sobre o campus, as aulas, os professores. Disse também que encontrara alguns fãs do pai e de Nikki Heat. Depois de passar um bom tempo conversando com o pai, ela perguntou por Kate pois precisava dar um recado a ela. Castle colocou o telefone no viva-voz. Depois das últimas conversas entra a filha e Kate, era melhor prevenir.

- Pronto! Você está no viva-voz e Kate pode te ouvir. Vá em frente!

- Oi, Kate! Tudo bem?

- Tudo ótimo e com você? Como vai a vida no campus?

- Não podia ser melhor. E com muito estudo! Tenho livros e livros para ler sobre anatomia e química, mas estou adorando.

- Sinto falta dessa época...

- Adorei ouvir isso porque estava andando pelos corredores de Direito com um amigo meu que está cursando direito e vi um curso muito interessante que será dado em novembro.

Castle a interrompeu. – O que você faz na ala de Direito? Você cursa medicina! Alexis nem se preocupou em responder a pergunta do pai e continuou.

- Lembrei de você na hora! Chama-se “A prática forense e sua influência na análise do direito penal – uma abordagem voltada a serial killers”. O que acha? Se gostar posso te inscrever são três dias da semana pela parte da manhã. Você pode pegar o metrô ou mesmo o carro do papai emprestado e vir para a universidade voltando à tarde sem nenhum problema.

- Você pensou em tudo não? Disse Castle. 

- Só estou querendo ajudar a Kate, pai. Ela quer voltar a ser advogada.

- Tudo bem mas Kate não é uma viciada em estudos como você, Alexis.

- Hey, vocês querem parar de discutir? Adorei a ideia Alexis apenas preciso checar como estão meus horários. Me mande as informações ok? Prometo que te aviso assim que verificar.

- Ótimo! Tenho que ir. Um beijo na vovó pai. Tchau.

- Ela nem me mandou um beijo! O que está acontecendo com essa menina?

- Relaxa, Castle. A Alexis está aproveitando o melhor da vida. Não se preocupe, você sempre será o número 1 para ela em tudo. Quer dizer, talvez nem tudo. Dependerá dos namorados.

A cara de pânico que ele fez, acabou arrancando uma gargalhada gostosa de Beckett. Para amenizar, ela sugeriu pedirem uma sobremesa e dividiram uma banana split. Já próximo do caminho para casa, Kate disse que ia pegar o metrô para sua casa mas ele não queria deixar.

- Castle não vou dormir hoje com sua mãe ai. Não acho legal.

- Eu não vou deixar você dormir sozinha hoje no seu apartamento, Kate.

- Já dormi muitas vezes, não é problema. No fundo ela sabia o porquê de tudo aquilo. O dia de amanhã, o não saber o que a espera, o medo dos pesadelos. Sentia-se grata pela preocupação genuína dele.

- Não, você sabe que não vou deixar você sozinha. Vamos até o meu apartamento, eu pego uma muda de roupa e vou dormir com você. Está decidido.

- Tudo bem.

Eles passaram rapidamente no apartamento de Castle e enquanto ela conversava com Martha, ele separava o que ia precisar. Meia hora depois, já estavam a caminho do lugar dela. Chegando, Kate foi logo ao quarto trocar os lençóis da cama enquanto Castle foi tomar um banho. A cama estava impecável. Realmente convidativa para dormir. Ele saiu do chuveiro em um roupão e com os cabelos molhados. Kate inalou profundamente o cheiro masculino que ficara no ar. Fazia tempo que ela não sentia esse aroma em seu apartamento. Sorriu.

- Fique à vontade, Castle. Vou tomar um banho – ela se encaminhou para o banheiro e de lá gritou – Nada de mexer nas minhas gavetas!

E ouviu um resmungo que a fez rir alto. Típico! Quando ela voltou ao quarto, já vestindo apenas uma blusa de Stanford e a calcinha minúscula, percebeu que ele não estava lá. Foi encontra-lo na sala, de boxer e camiseta, segurando o controle remoto e zapeando pelos canais da TV. Ele percebeu a sua chegada apenas pelo cheiro característico de cerejas. Sorriu para ela e levantou-se do sofá rumo a geladeira. Voltou entregando a ela uma taça de vinho tinto. Encostou a sua na dela simbolizando um brinde e tomaram o primeiro gole.

- Achei esse vinho na sua estante. Pensei que seria bom tomar uma taça antes de dormir para relaxar e talvez assistir algo na TV mas não encontrei nada interessante.

- Tudo bem, podemos apenas saborear o vinho e namorar um pouco. Uma música pode ser mais interessante.

Ela pegou a mão dele e o arrastou para o sofá. Tomou mais um pouco do vinho e colocou o copo sobre a mesinha de apoio. Puxou-o pela camisa e tascou um beijo. Ele aproveitou para provar os lábios e logo em seguida o pescoço cheirando a cerejas. As mãos deles vagavam pelas coxas expostas e em um minuto ela já estava deitada no sofá sobre o corpo dele. Castle deixava as mãos invadirem o espaço por baixo da camiseta dela sentindo a pele macia e quente dela. Kate entretera-se com a boca e cada parte do rosto e peito dele enroscando suas pernas nas dele como uma gata. Ele impulsionou o corpo e a ergueu com ele para sentarem-se novamente no sofá. Dessa vez, ele a colocou no colo e perdeu-se entre o pescoço e os seios dela por baixo da camiseta. Ela gemeu e puxou os cabelos dele para que pudesse tomar os lábios novamente. Quando quebrou o beijo, ofegava. Ainda sentada no colo dele, ela pegou a taça da mesa e deliciou-se com um pouco mais de vinho. Ele pegou a taça da mão dela e bebeu o resto voltando a colocar o copo na mesa. Ele tocou o rosto dela com carinho e passou o polegar nos lábios dela. Kate mordiscou o dedo dele sensualmente. Depois, ela pegou a mão de seu rosto e beijou-a. quando largou, ela ia procurar novamente pelos beijos dele porém, ele a impediu.

Kate olhou para ele esperando seu próximo movimento. E Castle livrou-se da camiseta dela deixando os seios expostos. Beijou o meio deles sentindo o aroma delicioso de cerejas. A boca passeava por eles, um por vez, provando-os, sugando-os e provocando nela as melhores sensações possíveis. Kate aprendeu a apreciar o toque dele e desde a primeira vez, ela se tornou dependente dele. As preliminares eram tão importantes especialmente porque ela adorava o toque dele, dos dedos, da boca, do nariz. Tudo a fazia gemer e desligar-se, ela se entregava completamente ao prazer. Castle ergueu-se do sofá ainda com ela em seu colo. Kate envolveu as longas pernas na cintura dele enquanto ele caminhava para o quarto dela. Ela aproveitou a oportunidade e voltou a beija-lo.

Ficando ao lado da cama, ele inclinou-se colocando-a com cuidado na cama. Depois, tirou sua camiseta e deitou-se ao lado dela. Beijou a testa, o rosto e levemente a boca para então voltar sua atenção ao pescoço dela e posteriormente ao colo. Antes de perder-se nos seios e na pele dela mais uma vez, ele tornou a olha-la. Ela abriu um sorriso e Castle não pode perder a chance de comentar.

- Eu estou na cama de Kate Beckett! A quatro anos isso seria bastante improvável não?

- Hum... você tem razão, nem todos tem esse privilégio.

- Posso me considerar um homem de sorte.

- Talvez.... afinal você tem que fazer valer estar aqui. Essa é a sua primeira vez na minha cama, não vai amarelar agora vai?

- Oh, gorgeous... vou fazer você ver estrelas, eu criei Nikki Heat... esqueceu?

- Acho bom mesmo...agora pare de falar e mostre alguma ação.

Ele a beijou de surpresa e deixou as mãos vagarem pelo corpo dela. Quebrou o beijo e passou a mordiscar o ombro dela e depositar beijos no pescoço. Ela se aproximou do ouvido dele e sussurrou maliciosa.

- Apenas para lembrar, my safe word is pineapple. (*)

Ele riu e deslizou a boca pelo corpo dela. Em meio aos lençóis, Castle a possuiu e fez amor com ela até estarem completamente saciados.

Na manhã seguinte, eles acordaram com o alarme do despertador na cabeceira de Kate. Ainda ficaram na cama, abraçados e curtindo um ao outro até criarem coragem para levantar. Kate não tinha uma hora certa para estar no distrito mas Castle a conhecia a ponto de saber que o quanto antes ela estivesse lá, menor seria sua ansiedade e a influência  do medo sobre ela. Vestiram-se e tomaram um bom café da manhã. Por volta das nove, deixaram o apartamento de Kate.

Eles entraram no prédio onde ficava o 12th distrito e Kate anunciou-se para Gates. Assim que a recepcionista recebeu a confirmação, deixo-os entrar. A porta do elevador abriu e eles embarcaram. Ela permanecera calada até que o elevador torna-se a parar. Antes mesmo da porta se abrir, Kate olhou para ele. Castle sorriu enquanto ela suspirou.

- Tudo bem, estou aqui. Eu te amo, Kate. Podemos fazer isso.

Ela buscou a mão dele assim que a porta se abriu.

 - Eu também te amo.

E de mãos dadas, eles saíram do elevador rumo ao salão. 


Continua....

PS: (*) Onde vocês virem o símbolo, estou mencionando os livros de Castle. Heat Wave em trechos do capítulo 10 e Naked Heat na frase de Beckett. 


7 comentários:

val disse...

Um...tô adorando essa fic, ela etá cada vez melhor.
adorei a ideia do Castle no apartamento da Kate, sempre tive essa fantasia no meus desejos mais obscuro de Caskett,kkkk, vai ser delicioso se realmente acontecer na 5ª temporada.
Adorei o fato de vc introduzir trechos do livro, ficou bem legal, ainda não li Naked Heat...fiquei mais curiosa pra ler.
Ah e falando nas nessas quentes....maravilhosas como sempre, agora só me resta esperar pelo proximo epi e finalmente saber do que se trata lá no 12º Distrito.
Até a próxima...bjus!

larynhapaulista disse...

Suas fics são ótimas. Estou adorando o rumo de Starting Over.
Ainda apreensiva para saber o que a '12th' quer com a Kate; Gates com os 3 arquivos nas mãos e super nervosa. Quero ver o onde isso vai dar.
Como a val disse no comentário acima: 'A ideia de Castle no apartamento de Kate'. Foi simplesmente demais. E interessante foi o motivo que os levou até lá.
Já Alexis está 'super amiga' de Kate, deixando até o próprio pai com ciúmes.
Não vejo a hora de continuar a ler essa fic

Beijos

Two Writers Girls disse...

Quando acho que não tem mais o que melhorar tu me surpreende!!! :o ta perfeito demais!!! *------*
To super ansiosa para sabe o que a Gates vai falar pra kate :s E o Rick sempre tãão fofo! *---*
O capitulo ta perfeito amore! Parabens mesmo! Virei sua fã! kkkkkk

Two Writers Girls disse...

Aaah e aqui é a Vick :D

Eliane Lucélia disse...

Bom, vamos lá, gostei muito desse cap, achei muito lindo a Kate no cemitério "falando" com a mãe, contando as novidades de sua vida, gosto disso. Gostaria de ver mais sobre a Aléxis na universidade, tow achando Castle muito tranquilo em relação a ela, agora vamos falar da capitã, eita, ela já começou a ver a grande burrada que fez,só de olhar os arquivos da Kate, bemmmm feitooooo, quem mandou ser ignorante? quero que ela implore pela volta da Beckett, que engula as palavras que ela falou, ela se acha demais,enfim é isso, bjo

Débora Teixeira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Débora Teixeira disse...

Só a Karen consegue me fazer ler fic, mesmo demorando séculos pra ler rs. Mais um cap lindo, perfeito e que conseguiu me fazer enxergar Caskett realmente ali. Bora para o cap. 8 ;)