Nota da Autora: Esse capítulo é de reflexão, um pouco de preparação e angst não fazem mal a ninguém. Vocês vão perceber partes em inglês porém tem explicação. Há trechos dos livros de Castle presentes aqui.Enjoy!
Pitadas de NC-17...
Cap.7
12th
Distrito
Esposito
acabava de chegar ao distrito e encontrou Ryan com o semblante apreensivo. Algo
estava acontecendo.
-
Que foi?
-
Estou totalmente perdido nesse caso. Já observei todos os cenários e nenhum me
mostra a próxima pista a seguir. Esse era um ótimo momento para ouvir uma das
teorias malucas de Castle. Ele podia viajar na maioria das vezes porém sempre
víamos algo que passara despercebido antes.
Esposito
percebeu que Gates estava de portas fechadas. Fazendo sinal com a cabeça na
direção da sala dela, ele perguntou com o gesto o que estava acontecendo.
-
A Iron Gates está com a macaca! Não sei o que aconteceu. Fui levar uma
atualização do caso para ela e vi que saiu do telefone bastante irritada. Pra
piorar, vi o chefe dos detetives chegar faz dez minutos. Está trancada na sala
com ele desde então.
-
Hum, acho que a situação do 12th está bem difícil. Será que a Capitã vai perder
a chefia?
-
Não sei, e também até que ponto isso é bom pra nós? Beckett realmente faz
falta!
Na
sala de Gates, ela estava calada com a cara de poucos amigos. Ouvia atentamente
o que o Chefe dos Detetives dizia para ela. A atuação do seu distrito, a saída
da sua melhor detetive e o fato de que os crimes de homicídios estavam aumentando
a cada dia, apenas pioravam a ponto de precisar da interferência do chefe
maior. Gates não estava preparada para essa visita, muito menos para a
verdadeira razão que ela representava.
XXXXXXXX
Dois
dias se passaram desde que Beckett recebeu a tal carta. Castle notou desde
então que ela andava mais calada, com o semblante preocupado. Queria tira-la
desse momento. Fazer algo que desviasse sua atenção de tudo aquilo que a
incomodava, a questão era o que. Não podia força-la a nada, já era muito bom
que ela estivesse mantendo sua rotina, indo para as aulas, ela precisava disso,
continuar demonstrando clareza e coragem. Decidiu por fim ser ele mesmo. Seria Rick
Castle e sabia que dessa maneira seria capaz de agradá-la.
Enquanto
isso, Kate estava no curso. A matéria era Direito Trabalhista, um dos que ela
menos se interessava. Não conseguia concentrar-se nas dicas, não tinha cabeça.
Levantou-se e deixou a sala de aula. De volta as ruas da cidade, ela procurou
pela Starbucks mais próxima e comprou um café. Caminhou até o Central Park e
sentou-se em um dos bancos em frente a estátua de Alice in the Wonderland.
Havia algumas crianças brincando, adolescentes saboreando cachorros-quentes e
algumas pessoas responsáveis por caminhar com cachorros perto de onde ela
estava. Em meio a todo aquele movimento, Kate Beckett sentiu um vazio imenso
tomar seu coração. Sentiu falta da mãe. Tomou o resto do café e pegou o metrô
na 72nd rumo ao cemitério. Comprou flores do campo numa banca próxima a entrada
do local e respirou fundo ao adentrar novamente o lugar.
Antes
de visitar o túmulo da mãe, Beckett parou em frente à lápide de Roy Montgomery.
Ela abaixou e colocou um punhado de
flores ali. Sorriu lembrando-se do dia em que insistira e quase brigara com seu
capitão por causa de Castle. Fora obrigada a aceitar a imposição do seu chefe.
Também se lembrou de quando ele demonstrara sua admiração ao confessar-lhe que
ela era uma das melhores detetives que já tivera e que por um erro que cometera
no passado ele se via na obrigação de protegê-la. Kate suspirou e começou um
monólogo com a pedra à sua frente.
-
Hey, Capitão... já faz algum tempo não? Muita coisa mudou desde aquela noite no
hangar onde você deu sua vida para me salvar. Eu levei um tiro, quase morri.
Fiquei traumatizada, tinha medo de ser alvo de atiradores novamente. Fiz
terapia. O distrito não é mais o mesmo. Gates não tolera certas coisas. Não sou
mais sua detetive favorita do 12th, na verdade, não sou mais uma detetive. Mas
tudo bem, você tinha razão sobre uma coisa. Castle. Ele continuou comigo por
todo esse processo e eu quase o perdi por tornar-me cega de vingança. Estamos
juntos e estou feliz, apenas queria que soubesse. Seu sacrifício valeu a pena.
Obrigada por acreditar em mim.
Ela
sentiu os olhos arderem. Seguiu caminhando até onde a mãe estava enterrada.
Dessa vez, sentou-se bem de frente à lápide e colocou as flores próximas a ela.
A frase de impacto continuava ali para lembrar a Kate o real significado da
verdade:
VINCIT OMINA VERITAS
Derramar uma lágrima na frente do túmulo da
mãe era algo natural. Fazia certa de
cinco meses que ela estivera ali, durante um momento de confusão e frustração
da sua vida. Ela não retornara ali depois.
Um sorriso singelo cruzou os lábios de Kate e ela começou a falar como
se a mãe realmente estivesse ali.
-
Faz tempo que não venho aqui. Tenho tanto para contar, mãe. Tudo mudou desde o
dia que estive aqui. Fiz escolhas, mudei minha vida. Sim, mãe. Foi para melhor.
Porém, antes tive que encarar a morte de perto para perceber o quanto estava
cega. Não estou mais na NYPD, não sou mais a detetive determinada em achar seu
assassino. Eu abri mão daquilo tudo para ser feliz. Entreguei meu distintivo
por amor. Depois de um longo tempo, eu estou feliz novamente. Acho que você
gostaria de ter conhecido Castle. Ele é atencioso, divertido, carinhoso e louco
por mim. É, estou apaixonada. Sou louca por ele, mãe. Voltei a estudar para
tirar minha licença para advogar. Queria que estivesse aqui para compartilhar
da minha felicidade. Está vendo isso – ela tocou o colar com o símbolo do
infinito – foi Castle que me deu. Simboliza o nosso amor, ele disse. Ainda
tenho seu anel guardado comigo. Também sou consultora nos livros dele, quem
diria...se alguém me falasse não acreditaria que ia me apaixonar pelo meu
escritor favorito! Sinto sua falta... – uma lágrima rolou pelo rosto dela – porém,
como tudo na minha vida não é simples, vejo um novo obstáculo se formando. Recebi
uma carta da NYPD. Não sei do que se trata. Pensei que fosse algo referente ao
seu caso, ou ao meu tiro. Seja o que for, remexe em feridas que estavam
adormecidas. Mesmo com Castle ao meu lado, não sei se estou pronta para
enfrentar tudo isso novamente. Preciso demonstrar mais uma vez minha fortaleza,
minha serenidade. Logo agora que tudo estava entrando nos eixos, não posso
demonstrar fraqueza ou vulnerabilidade mesmo que Castle não se importe com
isso. Sempre vivi minha vida com fatos, racionalmente. Só que agora, não estou
mais sozinha. Não é apenas a minha vida, é a nossa, minha e dele. É dona Johanna,
sua filha encontrou a sua metade da laranja. Aquela sem a qual ela não quer
mais viver. Soa tão estranho dizer essas palavras! Parece que não sou eu. Eu te
amo muito, mãe. Apenas queria compartilhar um pouco da minha nova vida com
você. Talvez se estivesse aqui você dissesse: não pense demais, Katie...
aproveite os momentos. Vou procurar fazer isso,mãe. Por mim e por Castle. Deus!
Quando foi que eu fiquei assim tão emotiva?
Ela
enxugou o rosto onde as lágrimas passaram e pegou o celular. Como transmissão
de pensamento, o aparelho começou a tocar. Castle. Um sorriso formou-se
imediatamente nos lábios. É ele ligando, mãe... e atendeu.
-
Hey, handsome...
-
Estranhei você não ter chegado, já passa das cinco – ele percebeu um tom
choroso na voz dela – está tudo bem?
-
Sim, está. Estou no caminho de casa.
-
Ótimo! Tenho uma surpresa para você.
-
Surpresa? Terminou o capítulo do livro? Seu deadline está próximo para os dez
primeiros...
-
Não, Kate... estou fazendo o jantar.
-
Ah, como meu namorado é prendado... posso saber o que é?
-
Eu disse que era surpresa. Vem logo, estou com saudades.
-
Tá bom. Te vejo depois.
Ela
desligou o telefone e suspirou. Levantou-se do chão e limpou a calça.
-
Tchau mãe, até outro dia.
E
deixou o cemitério.
Quando
chegou em casa, encontrou a mesa arrumada com taças e talheres como se fosse
uma ocasião especial. Castle estava de costas para o balcão americano mexendo
numa panela. O cheiro de bacon se destacava causando água na boca. Ela se
aproximou dele e abraçou-o.
-
Está cheirando... o que é?
-
Spaghetti a Carbonara.
-
Falta muito?
-
Não... porque não pega o vinho que coloquei para gelar e nos serve? Aproveite e
me diga onde esteve essa tarde. Sei que não estava estudando.
-
Está me espionando Castle?
-
Não, mas conheço você. Sua aula termina às 3h. Você foi a outro lugar, notei
pela sua voz ao telefone.
Ela
ficou calada enquanto servia o vinho para os dois. Como podia saber? Era tão
transparente assim? Ela entregou a taça para ele e tomou um gole da bebida
antes de responder. Como ela mesma prometera, sem segredos.
-
Estive no cemitério visitando minha mãe. Ainda não tinha voltado lá desde o meu
ultimo caso...
-
Oh, Kate... ele se aproximou dela e a abraçou. Acariciou-lhe os cabelos e beijou-lhe
os lábios suavemente sentindo o gosto do vinho neles.
-
Está tudo bem... eu apenas precisava vê-la.
-
É aquela carta não? Ela mexeu mesmo com você.
-
Não, não é isso – mas as mãos no cabelo a denunciaram.
-
Kate... eu sei.
-
Ah, droga! É, foi a carta... não sei o que ela significa, não quero que isso me
tire o sono, não quero pensar sobre isso.
-
Então não faça... – ele a abraçou e beijou-lhe a testa – vem, vamos esquecer
tudo isso por hora. Vá tomar um banho enquanto termino de cozinhar. No momento
certo, nós iremos pensar sobre isso. Relaxe e curta o seu jantar.
Ela
o beijou carinhosamente nos lábios e subiu as escadas. Pouco tempo depois, eles
estavam sentados à mesa e saboreavam a massa realmente deliciosa preparada por
Castle. Kate o elogiou várias vezes e juntos beberam uma garrafa de vinho. Ela
parecia mais relaxada porém, ele ainda podia perceber uma certa ruga de
preocupação na testa dela. Ao terminar,
ela queria lavar as louças mas ele não deixou. Disse que depois pensavam nisso. Ele foi até o freezer e tirou de lá um pote
de sorvete.
-
O que é isso?
-
Todas as vezes que estou triste, confuso ou até mesmo prestes a tomar uma
decisão, tem algo que me faz aliviar a tensão e espairecer trazendo ideias
melhores: sorvete. Acho que nós dois estamos precisando de uma dose caprichada
de sorvete na cama enquanto realizo a última parte da minha tarefa da noite.
-
Espere, sorvete, cama... o que você está aprontando Castle? Ainda tem mais? Você está me mimando muito,
Castle... posso ficar mal acostumada.
-
Oh, mente poluída! Já pensou besteira não? Pois pode parar com esse pensamento.
Você está precisando de outro tipo de atenção e além do mais, gosto de mimar
você, Kate. Vamos.
Eles
subiram as escadas e Castle entrou no quarto já afastando o edredon para dar
espaço para eles se acomodarem. Colocou o pote de sorvete e as colheres na
cabeceira e foi trocar de roupa. Beckett já sentara-se confortavelmente na cama
e arrumara os travesseiros ficando a espera dele. Ela tinha um olhar comprido
para o pote e sem resistir, enfiou a colher nele e saboreou um bocado.
Chocolate com amêndoas. Simplesmente delicioso. Ele tornou aparecer agora
vestindo uma calça de moleton e uma camiseta da NYPD.
-
Castle, onde você conseguiu essa camiseta?
-
Com o Esposito. Troquei por um par de ingressos dos knicks. Hey! Você já está
tomando o sorvete? Ele sentou-se na cama ao lado dela. Beckett enche uma colher
de sorvete e oferece a ele com uma cara manhosa, dizendo.
-
Desculpe, não resisti. Quer?
Ele
se inclinou e provou da colher que ela oferecia. Beckett pode sentir o cheiro
do perfume masculino invadindo suas narinas. Ela encheu a colher e levou a
boca.
-
Gostou?
-
Hum... ainda não deu para sentir direito. E com isso, ele agarra o pescoço dela
e sorve seus lábios gelados pelo sorvete. O beijo logo toma forma intensa entre
eles e faz Kate colocar o pote entre as pernas deixando as mãos livres para
toca-lo. Castle podia sentir as mãos dela geladas por causa do sorvete tocando
sua pele por baixo da camiseta. Então, ele quebrou o beijo. Virou-se para abrir
a gaveta da mesinha de cabeceira e tirou de lá um exemplar de Heat Wave.
-
Porque você parou? A voz de Kate era de desapontamento e num tom mimado.
-
Porque está na hora de você voltar para seu sorvete enquanto inicio a nossa
sessão de leitura.
-
Você vai ler pra mim? O que escreveu hoje? Ela acariciava o peito dele sob a
camiseta com uma cara manhosa olhando para ele.
-
Não, se fizesse isso seria um momento de trabalho porque você se concentraria,
faria comentários e ainda questionaria algumas coisas querendo mudar o que
escrevi e a ideia aqui é descansar. Portanto, encoste sua cabeça nos
travesseiros, aproveite seu sorvete e curta a leitura.
-
O que você vai ler para mim?
-
A sua parte preferida de um dos meus livros... conhece a pagina 105?
Ela
riu. Castle começou a ler o capitulo
enquanto ela ficava saboreando o sorvete e as palavras dele. Gostava demais de
ver a forma como ele lia e interpretava a leitura. A entonação que ele dava era
quase dramática. Algumas passagens a faziam rir da forma como ele a dizia.
Outras a faziam suspirar. E como acontecia na maioria das vezes, ele acertara
em cheio. Aquilo a fizera relaxar e sentir-se leve. Era algo equivalente a uma
massagem. Kate podia sentir a sensação de tristeza e tensão sendo dissipadas ao
som da voz suave de Castle. Ela já deixara o sorvete de lado e se reencostara
nos travesseiros ficando colada no corpo dele. Fechou os olhos e procurou
sentir um pouco do calor do corpo dele.
- Their
kisses were deep and urgent, familiar all at once, her tongue finding the depth
and sweetness of this open mouth while he explores hers (…. ) heat pulled him
closed and twisted, surprising Rook by landing on top of him. He looked up at
her from the mattress and said “You’re good”. “You
have no idea” she said – aquilo fez Kate rir lembrando que foi exatamente o que
ela disse a ele quando se despediram pela primeira vez – (...) she reached down
and unlocked his belt. Then undid his zíper. Nikki kissed him again and whispered, “I keep
protection in the nightstand”. “You won’t
need a gun” he said “I’ll be a perfect gentleman”. “You’d
better not”. (...)
they held on with a fury, his passion matching hers as they explored each
other, moving, biting, hungry, reaching and reaching to satisfy what they ached
for. (*)
Ao
pronunciar a última palavra, Castle fechou o livro e a observou. Kate estava
sorrindo de olhos fechados. Ele se inclinou e beijou-lhe os lábios
preguiçosamente. Ela abriu os olhos e o
fitou ainda sorrindo. Castle acariciou o rosto dela e instintivamente como um
protetor, ele a envolveu em seus braços e tornou a beija-la. Kate cedeu ao
toque vagaroso dos dedos dele em sua
cintura que subiam ate seus seios enquanto ela o provava explorando a boca dele
com a língua. Ao sentir os dedos dele roçando seus mamilos, ela gemeu e
estremeceu nas mãos dele. Castle quebrou o beijo e aconchegou-a ao seu corpo
abraçando-a ficando em posição de conchinha.
-
Gostou da leitura?
-
Ah, claro. Eu adoro ouvir sua voz recitando histórias especialmente as suas...
Ele
depositava beijinhos nos ombros dela e percebeu a respiração dela bem mais
calma e espaçada agora.
-
Vamos dormir, você já está bem relaxada. Durma Kate e sonhe comigo. Um sonho
tranquilo. Eu estarei aqui quando você acordar. Te amo.
-
Eu sei, Rick... eu também.
E
ela adormeceu com Castle a abraçando e velando seu sono. Ele observava o ritmo
calmo da respiração dela, o semblante já sereno bem diferente daquele que ela
apresentava ao chegar em casa. Os membros e o corpo de uma forma geral,
relaxados. Apenas assim ele se deu ao luxo de dormir.
O
ambiente estava escuro. Nenhuma fresta de luz por perto, nem sequer uma
lâmpada. Ela caminhava cautelosamente tateando pelas paredes. A julgar pela
extensão, o lugar parecia um galpão abandonado, pisou em algo mole e ouviu um
grunido. Aquilo tirou sua concentração e ela quase caiu. Era um rato. De
repente, ela vislumbrou uma outra silhueta a sua frente.
-
Castle? É você?
Ela
caminhou mais um pouco em direção a silhueta e sentiu quando foi empurrada para
o chão. Instintivamente, ela procurou pela arma. Kate constantemente esquecia
que não andava mais armada.
-
Nem mais um passo ou...
Ela
reconheceu a voz. Era ele. Seu algoz. O que ele estava fazendo ali? A luz de
uma lanterna foi acesa e iluminou o rosto dela diretamente nos olhos a fazendo
piscar muitas vezes para se acostumar à situação do ambiente novamente. Então,
a luz foi desviada e ela pode ver o rosto dele. Sorria debochadamente. Porém,
não estava sozinho. Ele apontava uma arma na cabeça de Castle mantendo ele seguro
com as mãos amarradas a sua frente.
-
Oh,Castle! Não o machuque por favor, não...
-
Você gosta muito do seu namorado Kate? A ponto de morrer por ele?
-
Não faça nada com ele! Sua briga é comigo! Deixe ele ir!
-
Kate...não faça nenhuma besteira. Não entre no jogo dele.
-
Eu não tenho nenhuma briga com você Kate. Para mim, você é apenas um alvo. Está
desarmada. Você só precisa sofrer um pouco. Que tal começar vendo seu namorado
morrer?
Ele
apertou a arma no pescoço de Castle e aquilo fez Kate se desesperar. Ela não ia
deixa-lo vencer, não ia perder Castle. Rapidamente se levantou e correu para
tentar desarma-lo e tudo que ouviu foi o grito de Castle e um tiro.
-
Nãooooooooooooooo
Ela
acordou sem fôlego e suada. Castle também acordou assustado. Ela procurou por
ele e o abraçou com força. Ele pode sentir o coração dela disparado no peito.
Ela beijou-lhe a face, o pescoço e os lábios repetidamente ainda nervosa e
sobre o efeito das lagrimas.
-
Ele matou você... ele vai me matar também... você não pode Rick...não...
-
Shhh tudo bem, foi somente um pesadelo, eu estou aqui. Está tudo bem, estamos
bem. Ninguém vai nos ferir.
Ele
ergueu o queixo dela para faze-la fitar seus olhos. Ele pode ver o medo
presente neles da mesma forma que Kate podia ver o amor e a preocupação que
moldavam o rosto dele naquele exato momento. Ela suspirou e aconchegou a cabeça
ao peito dele. Sentir os braços dele a envolvendo, era como voltar para casa. A
ideia de perde-lo era algo impensável para ela. Morrer por ele faria sempre
mais sentido a ela. Mas Kate Beckett não queria passar por nenhuma dessas
escolhas, ela apenas queria que essa sensação de perseguição os deixasse e
dessa forma pudessem viver suas vidas, juntos. Ela podia ouvi-lo murmurar
palavras de consolo para acalma-la enquanto a embalava em seus braços. Kate já
estava quase adormecendo novamente quando deixou escapar um “eu te amo,Rick”
pelos lábios antes de apagar para o mundo pela segunda vez naquela noite nos
braços de Castle.
XXXXXXXXXXXX
12th
Distrito - Sábado
Gates
estava trancada em sua sala alheia ao que se passava no seu distrito. O crime não
tem hora nem lugar para acontecer, porém tinha coisas mais importantes em que
se dedicar nesse momento. Sobre a mesa, havia três arquivos. O primeiro era
todo o material do caso de Johanna Beckett, o segundo era o caso da filha – o tiro
de Kate e o último era o arquivo com toda a trajetória de carreira da detetive
Kate Beckett. Victoria Gates já tinha lido e relido todas as informações
disponíveis. Ela sabia que a ex-detetive era uma profissional muito boa mas
talvez ela houvesse se enganado. Ao ler toda a historia da vida profissional de
Beckett com detalhe, Gates percebeu que não dera todo o credito que devia a
ela. Gates sabia muito bem o que era se destacar num ambiente predominantemente
masculino. Ela própria travara suas batalhas contra colegas e superiores para
se fazer ouvir e crescer. Não chegara onde estava por meio de favores ou sexo
como muitos queriam insinuar pelo fato de ser mulher. Tudo acontecera por seu
próprio esforço e mérito. Assim como à Beckett.
Agora
lendo um pouco mais sobre o caso da mãe dela, Gates começara a compreender o
comportamento da detetive no caso que custou-lhe quase a vida e a fez pedir
demissão. Gates tinha muitas lacunas a preencher quando o assunto era Kate
Beckett. E daqui a dois dias ela precisava estar pronta para enfrentar mais uma
batalha da qual não sabia o resultado muito menos se teria sucesso. Iron Gates
estava numa posição delicada e dessa vez um passo em falso poderia comprometer
ou acabar com tudo que construíra até ali.
Batidas
na porta a tiraram da sua análise. Ao perceber que era Ryan quem entrara na
sala, ela cuidou de fechar as pastas e esconde=las para que o detetive não
visse. Ryan passou uma nova atualização dos casos que estavam trabalhando e
comunicou que pediria um mandato de busca para pegar a arma do crime e prender
o assassino de mais um caso. Gates concordou e pediu agilidade.
Ao
sair da sala dela, Ryan foi direto procurar Esposito. Foi encontra-lo na sala
de vídeo assistindo a uma filmagem de uma câmera de segurança.
-
Algo muito estranho está acontecendo...
-
Porque diz isso?
-
Acabei de vir da sala de Gates e vi os arquivos de Beckett sobre a mesa dela. o
do tiroteio e o da mãe dela. porque será?
-
Será que a Capitã sabe de alguma coisa dos casos? Será por isso que o Chefe dos
detetives andou conversando com ela em particular, a portas fechadas? Tem
razão, bro. Tem algo estranho ai...
-
Você não quer ligar para a Lanie? De repente ela sabe de algo...
Esposito
nem pensou duas vezes e discou o numero da médica. Ele explicou a suspeita que
eles levantaram a ela que ouviu atentamente cada informação. Em seguida, ela
deu sua opinião.
-
Olha, por aqui não apareceu nada de suspeito referente ao caso de mãe de
Beckett ou do atirador. Nem um corpo ferido de maneira similar, nem um caso de
snipers. Nada. E sinceramente, Javi, eu não contaria nada disso a Kate. Ela não
precisa saber disso, ouvir suposições logo agora? Não. Ela está bem,
aproveitando e experimentando outras coisas na vida. Levar uma suspeita dessa
até ela, apenas despertará em Kate sentimentos que ela está tentando evitar. Fará
revisitar situações que mexem demais com ela. Realmente não é uma boa ideia. No
lugar de vocês, eu ficaria de bico calado e olhos bem abertos.
-
Ela tem razão sabe? Vamos ficar de olho, bro.
Na
manhã de domingo, ela espreguiçava-se na cama ainda sonolenta. Virou-se à procura
do corpo quente dele, porém encontrou apenas o lugar vazio. Gemeu frustrada. Ao
abrir os olhos, deparou-se com o relógio de cabeceira. 10 horas? Dormi tanto
assim? Esfregando os olhos, ela sentou na cama e tornou a se espreguiçar.
Estava moída mas por um bom motivo. Ela sorriu ao lembrar-se das horas de
prazer proporcionadas por Castle a ela depois de passarem a tarde de sábado
toda trabalhando no livro dele.
Ao
descer as escadas, encontrou Castle sentado à mesa da cozinha com uma caneca de
café lendo o jornal. Ela colocou os braços ao redor do pescoço dele e
beijou-lhe a orelha.
-
Bom dia...
-
Hum, finalmente acordou....bom dia. Quer café?
-
O que você acha? E ela afastou-se dele e sentou-se na cadeira ao lado. Castle
foi buscar café para ela – Estou com dor no corpo graças a você e suas
invenções.
Ele
retornou para junto dela e entregou uma caneca de café e um prato com french
toast e panqueca. Ela sorveu um pouco do café e sorriu já comendo a panqueca.
-
Vem dizer que você não gostou? Se está com o corpo doído deve ser porque não
estava acostumada.
-
Eu me exercito regularmente, Castle.
-
Culpa sua foi você que me colocou pra fazer exercícios, estou em forma - ele
adorava provocar Beckett – ah, está passando filmes de John Woo em um cinema
aqui perto, o que acha de pegarmos uma sessão à tardinha e depois comemos algo
na rua mesmo antes de voltar para casa, o que me diz?
-
Parece bom... posso escolher o filme? Ele não discute apenas dá o jornal a ela.
Depois
do café, Kate lavou as louças e foi sentar-se no sofá em frente a TV. Porém ao
passar por ele, ela deu um soquinho no abdômen dele fazendo Castle gemer de
dor.
-
Sei, não está com dor...
Ela
riu e ele fechou a cara indo sentar-se ao lado dela contrariado. Kate esperou
ele acomodar-se para se deitar no colo dele com a cabeça nas suas coxas. Na TV
passava um episódio antigo de MASH. Em seguida, começou um de CSI. Castle acariciava
a lateral do corpo dela e brincava com os cabelos. As cenas do seriado a
fizeram lembrar do que a aguardava no dia seguinte. Ela voltaria ao ambiente
que durante anos fora familiar a ela e não sabia o que esperar. Sentiu a
necessidade de reafirmar o que já sabia apenas para manter sua coragem.
-
Castle, você irá comigo amanhã ao distrito?
-
Você nem precisava perguntar. Sabe que sim. Não deixaria mesmo você ir sozinha.
Ela
se levantou e ao seu lado no sofá, fixou o olhar com o dele. – O que foi? – um
sorriso surgiu no canto dos lábios dela. Uma das mãos posicionava-se no peito
dele. Ela beijou o rosto, o queixo, o nariz.
-
Obrigada.
Então
ela ergueu uma das pernas e sentou-se sobre as pernas dele envolvendo-o com os
braços ao redor do pescoço. Finalmente sorveu a boca beijando-o
apaixonadamente. As mãos massageavam os ombros e a costa dele, subindo para os
cabelos. Era quase impossível o corpo permanecer quieto quando ela o beijava.
Queria estar sempre colada a ele. Ela fez um movimento que fez Castle gemer e
quebrar o beijo.
-
O que foi?
-
Você poderia não se mover muito. minha coxa...
-
Ué, não era você que estava em forma, tirando sarro da minha cara? Ela mexeu-se
apenas para vê-lo reclamar de dor novamente.
-
Tá bom, tá bom. Eu admito, estou com o corpo dolorido também.
-
Ah, agora está melhor... e voltou a beijá-lo sensualmente perdendo-se durante
minutos ali com ele.
Mais
tarde, eles saíam do cinema de mãos dadas conversando e rindo de algumas cenas
do filme. Castle sugeriu que eles fossem jantar mas Beckett queria comer algo
leve. Preferiram comer um lanche. Pararam em um diner próximo ao cinema e
sentaram-se numa mesa ao canto do salão. Kate pode notar que havia vários
casais no lugar e ficou feliz ao perceber que ela também não estava sozinha
agora. Pediu um milk-shake de morango e um x-burger. Castle ficou com o suco de
laranja e um hambúrguer da casa cheio de tranqueiras. Dividiriam a porção de
fritas. Estavam conversando quando o celular de Castle tocou. Era Martha avisando
que acabara de chegar em casa e estranhou a ausência dele. Passaria a noite lá.
Isso significava que Beckett ia optar por dormir em seu apartamento hoje, algo
que Castle não gostava e sabendo do que ela teria que enfrentar no dia
seguinte, não a deixaria sozinha. Mas não comunicara a ela seus planos ainda.
Ele percebeu que ela tinha um pouco de ketchup no canto da boca.
-
Kate você tem um pouco de ketchup aqui no canto do seu lábio... ele apontou o
lugar. Ela tentou limpar com a língua apenas para provocar. Castle que gostava
de ser desafiado, aproximou-se dela e com a ponta da língua, limpou o local e
sem perder tempo a envolveu num beijo carinhoso que em pouco tempo
transformou-se em algo mais quente, poderoso. Eles deixaram o momento os levar
apenas para serem interrompidos pelo celular dele que tocava insistentemente.
Separaram-se quase sem fôlego. Kate buscou seu milk-shake enquanto Castle
atendia ao telefone. Era Alexis.
A
menina tagarelava as novidades sobre o campus, as aulas, os professores. Disse
também que encontrara alguns fãs do pai e de Nikki Heat. Depois de passar um
bom tempo conversando com o pai, ela perguntou por Kate pois precisava dar um
recado a ela. Castle colocou o telefone no viva-voz. Depois das últimas
conversas entra a filha e Kate, era melhor prevenir.
-
Pronto! Você está no viva-voz e Kate pode te ouvir. Vá em frente!
-
Oi, Kate! Tudo bem?
-
Tudo ótimo e com você? Como vai a vida no campus?
-
Não podia ser melhor. E com muito estudo! Tenho livros e livros para ler sobre
anatomia e química, mas estou adorando.
-
Sinto falta dessa época...
-
Adorei ouvir isso porque estava andando pelos corredores de Direito com um
amigo meu que está cursando direito e vi um curso muito interessante que será
dado em novembro.
Castle
a interrompeu. – O que você faz na ala de Direito? Você cursa medicina! Alexis nem
se preocupou em responder a pergunta do pai e continuou.
-
Lembrei de você na hora! Chama-se “A prática forense e sua influência na
análise do direito penal – uma abordagem voltada a serial killers”. O que acha?
Se gostar posso te inscrever são três dias da semana pela parte da manhã. Você
pode pegar o metrô ou mesmo o carro do papai emprestado e vir para a
universidade voltando à tarde sem nenhum problema.
-
Você pensou em tudo não? Disse Castle.
-
Só estou querendo ajudar a Kate, pai. Ela quer voltar a ser advogada.
-
Tudo bem mas Kate não é uma viciada em estudos como você, Alexis.
-
Hey, vocês querem parar de discutir? Adorei a ideia Alexis apenas preciso
checar como estão meus horários. Me mande as informações ok? Prometo que te
aviso assim que verificar.
-
Ótimo! Tenho que ir. Um beijo na vovó pai. Tchau.
-
Ela nem me mandou um beijo! O que está acontecendo com essa menina?
-
Relaxa, Castle. A Alexis está aproveitando o melhor da vida. Não se preocupe,
você sempre será o número 1 para ela em tudo. Quer dizer, talvez nem tudo.
Dependerá dos namorados.
A
cara de pânico que ele fez, acabou arrancando uma gargalhada gostosa de
Beckett. Para amenizar, ela sugeriu pedirem uma sobremesa e dividiram uma
banana split. Já próximo do caminho para casa, Kate disse que ia pegar o metrô
para sua casa mas ele não queria deixar.
-
Castle não vou dormir hoje com sua mãe ai. Não acho legal.
-
Eu não vou deixar você dormir sozinha hoje no seu apartamento, Kate.
-
Já dormi muitas vezes, não é problema. No fundo ela sabia o porquê de tudo
aquilo. O dia de amanhã, o não saber o que a espera, o medo dos pesadelos. Sentia-se
grata pela preocupação genuína dele.
-
Não, você sabe que não vou deixar você sozinha. Vamos até o meu apartamento, eu
pego uma muda de roupa e vou dormir com você. Está decidido.
-
Tudo bem.
Eles
passaram rapidamente no apartamento de Castle e enquanto ela conversava com
Martha, ele separava o que ia precisar. Meia hora depois, já estavam a caminho
do lugar dela. Chegando, Kate foi logo ao quarto trocar os lençóis da cama
enquanto Castle foi tomar um banho. A cama estava impecável. Realmente convidativa
para dormir. Ele saiu do chuveiro em um roupão e com os cabelos molhados. Kate
inalou profundamente o cheiro masculino que ficara no ar. Fazia tempo que ela
não sentia esse aroma em seu apartamento. Sorriu.
-
Fique à vontade, Castle. Vou tomar um banho – ela se encaminhou para o banheiro
e de lá gritou – Nada de mexer nas minhas gavetas!
E
ouviu um resmungo que a fez rir alto. Típico! Quando ela voltou ao quarto, já
vestindo apenas uma blusa de Stanford e a calcinha minúscula, percebeu que ele não
estava lá. Foi encontra-lo na sala, de boxer e camiseta, segurando o controle
remoto e zapeando pelos canais da TV. Ele percebeu a sua chegada apenas pelo
cheiro característico de cerejas. Sorriu para ela e levantou-se do sofá rumo a
geladeira. Voltou entregando a ela uma taça de vinho tinto. Encostou a sua na
dela simbolizando um brinde e tomaram o primeiro gole.
-
Achei esse vinho na sua estante. Pensei que seria bom tomar uma taça antes de
dormir para relaxar e talvez assistir algo na TV mas não encontrei nada
interessante.
-
Tudo bem, podemos apenas saborear o vinho e namorar um pouco. Uma música pode
ser mais interessante.
Ela
pegou a mão dele e o arrastou para o sofá. Tomou mais um pouco do vinho e
colocou o copo sobre a mesinha de apoio. Puxou-o pela camisa e tascou um beijo.
Ele aproveitou para provar os lábios e logo em seguida o pescoço cheirando a
cerejas. As mãos deles vagavam pelas coxas expostas e em um minuto ela já
estava deitada no sofá sobre o corpo dele. Castle deixava as mãos invadirem o
espaço por baixo da camiseta dela sentindo a pele macia e quente dela. Kate entretera-se
com a boca e cada parte do rosto e peito dele enroscando suas pernas nas dele
como uma gata. Ele impulsionou o corpo e a ergueu com ele para sentarem-se
novamente no sofá. Dessa vez, ele a colocou no colo e perdeu-se entre o pescoço
e os seios dela por baixo da camiseta. Ela gemeu e puxou os cabelos dele para
que pudesse tomar os lábios novamente. Quando quebrou o beijo, ofegava. Ainda
sentada no colo dele, ela pegou a taça da mesa e deliciou-se com um pouco mais
de vinho. Ele pegou a taça da mão dela e bebeu o resto voltando a colocar o
copo na mesa. Ele tocou o rosto dela com carinho e passou o polegar nos lábios
dela. Kate mordiscou o dedo dele sensualmente. Depois, ela pegou a mão de seu
rosto e beijou-a. quando largou, ela ia procurar novamente pelos beijos dele
porém, ele a impediu.
Kate
olhou para ele esperando seu próximo movimento. E Castle livrou-se da camiseta
dela deixando os seios expostos. Beijou o meio deles sentindo o aroma delicioso
de cerejas. A boca passeava por eles, um por vez, provando-os, sugando-os e
provocando nela as melhores sensações possíveis. Kate aprendeu a apreciar o
toque dele e desde a primeira vez, ela se tornou dependente dele. As
preliminares eram tão importantes especialmente porque ela adorava o toque
dele, dos dedos, da boca, do nariz. Tudo a fazia gemer e desligar-se, ela se
entregava completamente ao prazer. Castle ergueu-se do sofá ainda com ela em
seu colo. Kate envolveu as longas pernas na cintura dele enquanto ele caminhava
para o quarto dela. Ela aproveitou a oportunidade e voltou a beija-lo.
Ficando
ao lado da cama, ele inclinou-se colocando-a com cuidado na cama. Depois, tirou
sua camiseta e deitou-se ao lado dela. Beijou a testa, o rosto e levemente a
boca para então voltar sua atenção ao pescoço dela e posteriormente ao colo.
Antes de perder-se nos seios e na pele dela mais uma vez, ele tornou a olha-la.
Ela abriu um sorriso e Castle não pode perder a chance de comentar.
-
Eu estou na cama de Kate Beckett! A quatro anos isso seria bastante improvável
não?
-
Hum... você tem razão, nem todos tem esse privilégio.
-
Posso me considerar um homem de sorte.
-
Talvez.... afinal você tem que fazer valer estar aqui. Essa é a sua primeira
vez na minha cama, não vai amarelar agora vai?
-
Oh, gorgeous... vou fazer você ver estrelas, eu criei Nikki Heat... esqueceu?
-
Acho bom mesmo...agora pare de falar e mostre alguma ação.
Ele
a beijou de surpresa e deixou as mãos vagarem pelo corpo dela. Quebrou o beijo
e passou a mordiscar o ombro dela e depositar beijos no pescoço. Ela se
aproximou do ouvido dele e sussurrou maliciosa.
-
Apenas para lembrar, my safe word is pineapple. (*)
Ele
riu e deslizou a boca pelo corpo dela. Em meio aos lençóis, Castle a possuiu e
fez amor com ela até estarem completamente saciados.
Na
manhã seguinte, eles acordaram com o alarme do despertador na cabeceira de
Kate. Ainda ficaram na cama, abraçados e curtindo um ao outro até criarem
coragem para levantar. Kate não tinha uma hora certa para estar no distrito mas
Castle a conhecia a ponto de saber que o quanto antes ela estivesse lá, menor
seria sua ansiedade e a influência do
medo sobre ela. Vestiram-se e tomaram um bom café da manhã. Por volta das nove,
deixaram o apartamento de Kate.
Eles
entraram no prédio onde ficava o 12th distrito e Kate anunciou-se para Gates.
Assim que a recepcionista recebeu a confirmação, deixo-os entrar. A porta do
elevador abriu e eles embarcaram. Ela permanecera calada até que o elevador
torna-se a parar. Antes mesmo da porta se abrir, Kate olhou para ele. Castle
sorriu enquanto ela suspirou.
-
Tudo bem, estou aqui. Eu te amo, Kate. Podemos fazer isso.
Ela
buscou a mão dele assim que a porta se abriu.
- Eu também te amo.
E
de mãos dadas, eles saíram do elevador rumo ao salão.
Continua....
PS: (*) Onde vocês virem o símbolo, estou mencionando os livros de Castle. Heat Wave em trechos do capítulo 10 e Naked Heat na frase de Beckett.
7 comentários:
Um...tô adorando essa fic, ela etá cada vez melhor.
adorei a ideia do Castle no apartamento da Kate, sempre tive essa fantasia no meus desejos mais obscuro de Caskett,kkkk, vai ser delicioso se realmente acontecer na 5ª temporada.
Adorei o fato de vc introduzir trechos do livro, ficou bem legal, ainda não li Naked Heat...fiquei mais curiosa pra ler.
Ah e falando nas nessas quentes....maravilhosas como sempre, agora só me resta esperar pelo proximo epi e finalmente saber do que se trata lá no 12º Distrito.
Até a próxima...bjus!
Suas fics são ótimas. Estou adorando o rumo de Starting Over.
Ainda apreensiva para saber o que a '12th' quer com a Kate; Gates com os 3 arquivos nas mãos e super nervosa. Quero ver o onde isso vai dar.
Como a val disse no comentário acima: 'A ideia de Castle no apartamento de Kate'. Foi simplesmente demais. E interessante foi o motivo que os levou até lá.
Já Alexis está 'super amiga' de Kate, deixando até o próprio pai com ciúmes.
Não vejo a hora de continuar a ler essa fic
Beijos
Quando acho que não tem mais o que melhorar tu me surpreende!!! :o ta perfeito demais!!! *------*
To super ansiosa para sabe o que a Gates vai falar pra kate :s E o Rick sempre tãão fofo! *---*
O capitulo ta perfeito amore! Parabens mesmo! Virei sua fã! kkkkkk
Aaah e aqui é a Vick :D
Bom, vamos lá, gostei muito desse cap, achei muito lindo a Kate no cemitério "falando" com a mãe, contando as novidades de sua vida, gosto disso. Gostaria de ver mais sobre a Aléxis na universidade, tow achando Castle muito tranquilo em relação a ela, agora vamos falar da capitã, eita, ela já começou a ver a grande burrada que fez,só de olhar os arquivos da Kate, bemmmm feitooooo, quem mandou ser ignorante? quero que ela implore pela volta da Beckett, que engula as palavras que ela falou, ela se acha demais,enfim é isso, bjo
Só a Karen consegue me fazer ler fic, mesmo demorando séculos pra ler rs. Mais um cap lindo, perfeito e que conseguiu me fazer enxergar Caskett realmente ali. Bora para o cap. 8 ;)
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