Nota da Autora: Ok, mais um capitulo! E dessa vez fui boazinha com vcs tem momentos shippers e hummm NC! Afinal ninguém é de ferro pra resistir a esse hiatus sem essas cenas... mas vou avisando as coisas vão começar a pegar! Vou confessar uma coisa...essa NC não saiu do jeito que eu quis....achei que faltou algo, mas vcs podem dizer melhor que eu!
Atenção NC-17......
Cap.15
Kate saiu cedo de casa e parou na primeira Starbucks que encontrou no
seu caminho. Já com o café em mãos, ela ligou para ele.
- Bom dia...
- Dia... ele estava muito sonolento.
- Para quem disse que não ia dormir ontem você passou da conta, Castle.
- Não consegui dormir como havia previsto então fui escrever. Deitei às
quatro da manhã.
- Sei, já estou tomando meu café.
- Já saiu de casa? Você não tomou apenas café não?
- Não estou comendo croissant.
- Ótimo!
- Preciso ir ao tribunal, te vejo hoje à noite?
- Claro que sim. Um beijo,gorgeous.
- Tchau Castle.
Kate chegou com quinze minutos de antecedência e procurou o promotor.
Estudar o caso na noite anterior realmente fora produtivo. Após ter acesso à
linha de raciocínio que o advogado escolhera para trabalhar, ficou fácil cruzar
suas informações e opnar quando necessário. As horas passaram rapidamente e
quando deu por si, Beckett percebeu que já passava da uma hora da tarde. O seu
trabalho ali estava concluído então ela despediu-se do promotor e ligou para
Lanie marcando de encontra-la na região de Times Square. Escolheram um ambiente
simples e tranquilo para almoçar. Sentadas numa mesa de canto do Oliver Garden,
após decidirem o que comer, Lanie a pressionava para contar um pouco mais da
sua relação com Castle.
- Desembucha, garota!
- Lanie! Não tem nada de mais pra contar... eu e Castle estamos bem e
curtindo o momento.
- Ah, de novo com essa enrolação? Quero saber das coisas quentes.
Afinal, Castle é ou não é tudo o que você imaginara?
- Ele não é.
- O que?
- Ele é mais. Sabe sem entrar em maiores detalhes, eu sempre imaginava
que Castle era um homem mediano em matéria de sexo, acho que nunca criei muitas
espectativas quanto a isso mesmo sabendo que em relação a beijo ele era muito
bom! O cara tinha pegada!
- Como assim você sabia pelo beijo? Você não experimentou o pacote todo
na mesma noite?
Kate mordeu os lábios e sorriu.
- Safada! Você já tinha beijado ele antes?
- Já. Durante um caso. Estavamos de tocaia e bolamos uma forma de não
levantar suspeita aos capangas que éramos da policia. Então fingimos ser
namorados, eu apenas ria e fingia estar meio bêbada. Mas o cara não parecia
acreditar na nossa encenação e foi aí que Castle me pegou e me beijou. Apesar
de não termos falado mais no assunto, eu não esqueci aquilo.
- Como você não me contou isso? Falta de respeito com a sua amiga.
- Lanie, não tinha nada pra contar.
- Então ele sabe como pegar uma mulher e o que mais?
- Já disse. Ele me surpreendeu. Na verdade, vivemos aquela fase de
descoberta onde somos capazes de provocar surpresa um ao outro. Quando se fala
em prazer, Castle é ...
Ela não conseguiu terminar a frase. Lanie notou que ela estava vermelha
e começou a rir. Era bem difícil ver Kate Beckett embaraçada. Palmas para
Castle.
- Tão bom assim? – Kate confirmou com a cabeça – droga, garota, se eu
soubesse não tinha ficado insistindo pra você investir nele! Tinha feito eu
mesma. Me agrada muito te ver assim, feliz como não te via a muito tempo nem
mesmo com o Will. Prometo que essa é a ultima pergunta. Ele é o melhor sexo que
você já teve?
- Lanie, por mais que eu goste de sexo, isso não é tudo – ela só pensou
na real resposta - Vou responder sua pergunta da seguinte maneira, apesar do
pouco tempo, esse é o melhor relacionamento que já tive.
- Muito bem, resposta aceita. E Lanie sorriu e ergueu o copo para ela.
Se tinha algo que a amiga sabia bem sobre Kate Beckett era que ela não
conseguia enganá-la.
Terminado o almoço, Beckett resolveu voltar ao 12th para atualizar Gates
sobre o caso do promotor e fazer mais algum progresso no homicídio que estava
investigando. A Capitã aprovou o gesto e agradeceu pelo trabalho dela. Beckett
trocou algumas informações sobre as novas pistas do caso e evoluiu um pouco
mais. Ela estava sentada em sua mesa quando o telefone tocou. O Chefe dos detetives
estava ligando para ela. Comentou que recebera o email dela e que iria atrás desses
caras. Ela agradeceu. Eram quase sete horas quando ela deixou o distrito e
rumou para a casa de Castle. No caminho, parou num restaurante de comida
chinesa. Estava estranhando o fato dele não ter ligado para ela. Nem bem acabou
de pensar sobre isso, o celular tocou.
- Hey,Castle...
- Por onde você anda? Não me diga que ainda está trabalhando?
- Não, estou a caminho. Chego ai em dez minutos.
- Finalmente.
Apartamento de Castle
Kate entrou e colocou as sacolas com a comida na bancada da cozinha.
Tirou o casaco e espreguiçou-se. Sentiu os braços dele a envolverem por trás
enquanto os lábios acharam a nuca dela. Kate esticou o braço e acariciou os
cabelos dele.
- Até que enfim você chegou...
Ela virou-se para ele e sorriu – Saudades? – e ela tomou-lhe os lábios
com carinho. Enquanto o beijava, ela lembrava da conversa com Lanie e não podia
deixar de sorrir. Ao separar-se dele, ela enroscou sua mão na dele e mostrou o
balcão da cozinha.
- Trouxe o jantar. Você ainda não comeu certo?
- Não, e estou faminto. Não almocei. Me distrai fazendo umas coisinhas.
- Nem vou perguntar o que é para não me assustar.
Eles sentaram à mesa e munidos de hashis começaram os trabalhos. Castle
contou a ela o que avançara em seu livro e quanto ainda precisava escrever. Ele
também perguntou como foram as coisas no tribunal. Ela deu alguns detalhes a
ele e contou que falara com o pai na noite anterior. Disse que ele mandara um
abraço para Castle e agradecia tudo que ele estava fazendo.
- Sei, então seu pai está me agradecendo por fazer certas coisas com a
filha dele.
- Castle! Não é nesse sentido!
- Estou te provocando... e ele
piscou para ela.
Kate também contou sobre a ligação do Chefe dos detetives e confessou a
Castle que ela não estava otimista para achar esses caras. Para ela, eles eram
como poeira, desapareciam ao vento. Percebendo que ela estava meio
desestimulada com relação a respostas, Castle resolveu trazer a tona o assunto
Smith. Eles estavam sentados no sofá de frente para o outro. Castle acariciava
a coxa dela.
- Estive pensando. A investigação sobre o Maddoxx, os seus capangas e
todo o resto incluiindo o caso da sua mãe está se arrastando demais. Lembra a
ultima vez que discutimos sobre isso? Quando eu te contei sobre o informante
que de alguma forma trabalhava buscando sua proteção, o amigo de Montgomery?
- Sim, mas o que tem ele?
- Bem, já que ainda não saímos do lugar porque não tentamos contacta-lo.
Quer dizer, o Chefe dos detetives comentou que ele desaparecera, o que é bem
natural considerando que sua função é a de um homem que vive nas sombras.
Pensei em ligar para ele, podíamos marcar um encontro. O que você acha?
Kate suspirou. A possibilidade existia. E diante dos fatos que tinham,
talvez fosse a melhor alternativa.
- É um tiro no escuro mas nós não estamos assim tão bem servidos de
informação. Vale a tentativa. Como faremos isso?
- Tenho o numero dele em meu celular – ele se levantou e em dois minutos
estava de volta com o celular nas mãos. Sentou-se de frente para ela e discou.
Após cinco chamadas, o numero caiu na caixa postal. “Sr.Smith, aqui é Richard
Castle. Preciso falar com você.” E desligou.
- Só isso? Não vai tentar novamente?
- Não, isso basta. Ele sempre disse para mim que eu não o encontro, ele
me encontra – ele se aproximou mais dela – agora, chega de casos, bandidos,
tribunal. Senti sua falta, Kate. Muito mesmo. E ele deixou seus lábios
encontrarem os dela num beijo saudoso e intenso. Kate o abraçava querendo
sentir o corpo dele rente ao seu. Ele a
fez deitar no sofá e colocou seu peso sobre o dela. Beijava-lhe os lábios, o
pescoço, entre os seios. Mesmo sobre a roupa o toque era prazeroso. Kate
envolvera as pernas nele aproximando ainda mais o contato. Ficaram um bom tempo
ali apenas trocando amassos e caricias. Depois subiram para o quarto.
No dia seguinte, eles se dedicaram a trabalhar no caso em aberto.
Passaram boa parte da manhã e entraram pela tarde sem maiores mudanças no caso
até que Ryan trouxe algo que os fez achar uma nova possibilidade. Quando
Beckett estava pronta para sair em uma visitinha e apertar o seu suspeito,
Castle recebe um telefonema e se afasta para atende-lo. Quando volta, ela já
está apreensiva pensando se essa ligação não seria o tal Smith. Porém, Castle a
tranquiliza dizendo que era da editora. Ele precisava ir lá assinar uns papeis
que esquecera, algo sobre a publicidade da série Heat.
- Kate, não fique remoendo essas coisas. Deixe com o tempo. Preciso sair
mas volto assim que terminar. Vá prender mais um assassino, Detetive – e piscou
para ela.
Castle foi à editora e pelas novidades que lhe contaram, Frozen Heat já
superara as vendas de Heat Rises o que lhe dava motivos suficientes para celebrar.
Também foi informado que esse contrato de publicidade que estava por assinar
era na verdade um acordo de confidencialidade sobre uma possível negociação que
a sua editora estava fazendo para a série Heat. No momento, eles não poderiam
lhe dar mais detalhes então aquilo apenas serviu para atiçar a curiosidade de
Castle. “No momento certo, você saberá todos os detalhes” essas foram as únicas
palavras de sua editora.
Voltando para o distrito, Castle se pegou pensando nos últimos dias de
Beckett. Muito acontecera com ela e de certa forma a colocaram em uma situação
desconfortável. A detetive nela queria encarar o perigo iminente qualquer que
fosse o custo dessa empreitada, a mulher no entanto acabara por deixar algumas
ranhuras demosntrar sua insegurança,
eram raros momentos na verdade mas apareciam. Ao passar por uma vitrine de uma
Starbucks, ele viu a decoração cheia de corações e cupidos nos tons rosa e
vermelho. Ele tinha esquecido que o dia
dos namorados era no próximo final de semana. Hum... ocasião perfeita para
fazer Kate relaxar. Pegou seu celular e discou um número. Explicou exatamente o
que queria e agradeceu pela rapidez de como iria conseguir arranjar tudo. Em
seguida, entrou na loja para comprar café.
Beckett estava sentada na sua mesa escrevendo o relatório do caso quando
ele sentou-se ao lado dela e colocou um saco de papel cheio de corações e
mensagens de Valentine’s Day. Ela olhou para ele com apreensão e intrigada.
- Trouxe café para você. E um rolinho de canela. Não precisa me agradecer.
- Porque você trouxe essa sacola cheia de você sabe, toda enfeitada?
- Porque era a única disponível na loja o que me lembra uma coisa muito
importante. Como o dia dos namorados vai cair numa quinta, o que você acha de
tirar uns dias de folga? Não, espere! Isso saiu errado na verdade o que eu quis
dizer é que estaremos indo na quarta à noite para os Hamptons comemorar o dia
dos namorados de forma sossegada. Isso não é um convite Kate Beckett, é uma
intimação. Acredito que depois do que você vem passando uma fugidinha para um
período de hummm “rendez-vous” particular.
Beckett estava mordiscando o rolinho de canela que ele trouxera para
ela. Um pedacinho de açúcar e canela sujara o canto da boca. Castle apontou
para ela e falou.
- Tem um pedaço, é bem está sujo aqui no seu rosto... – ele apontava no
seu rosto o local doido para ele mesmo tirar aquele resíduo com a língua.
Beckett sorriu e passou a ponta da língua no canto dos lábios, provocando-o.
- Saiu?
Ele fechou os olhos e suspirou – Sim...
- Ok, então você está me dizendo para largar meu trabalho no meio da
semana para um pequeno rendez-vous nos Hamptons? – a voz dela estava baixa,
quase sensual – seria mesmo uma boa ideia?
- Não estou dizendo, estou ordenando. Você fechou mais casos essas duas
semanas que em um mês. E você precisa de descanso. Tenho certeza que Ryan e
Esposito poderão cubri-la. Vamos, Kate...eu, você, um bom vinho e... é
Valentine’s, não podemos deixar de comemorar...
- Eu vou pensar no seu caso, Rick Castle...
Ela se levantou levando o café e o rolinho para a mini copa. A ideia de
Castle era realmente muito boa, concordava que seria bom se afastar um pouco de
tudo isso. Também não via problema em sumir uns dias mas o melhor disso tudo
era implicar com ele. Se tinha algo que Kate adorava na relação deles era a
provocação e Castle, bem ele sempre caia no jogo dela. Exatamente como agora.
Ela o viu entrando com pressa na mini copa.
- Pensar? Você não tem que pensar. Estou assumindo o controle dessa
relação e digo que você não vai fugir disso.
Ela revirou os olhos. Estava adorando aquele foreplay.
- Será que você poderia falar mais baixo? Acho que o Canadá não
conseguiu te ouvir. Ou você esqueceu que estamos em território perigoso,
estamos no distrito.
Ele baixou o tom de voz e continuou questionando. – Seria tão fácil
resolvermos esse impasse. Se apenas você respondesse ao meu convite de uma vez!
Ela continuava casualmente bebendo seu café e aproveitou para folhear um
periódico da NYPD que estava sobre a mesa. De canto de olho, ela podia perceber
a careta que Castle fazia totalmente irritado e frustrado com a situação. Ela
mantinha a pose como se nada estivesse acontecendo ali. Bebeu mais um pouco do
café.
- Hum, esse café está realmente gostoso... oh desculpe! Você quer um
pouco? Talvez do rolinho? – ele colocava a sua melhor cara de irritado e seu
olhar nem de longe era intimidador como o dela – não? Ah, olha! Saiu um edital
sobre as vagas de tenente. Serão duas apenas, a inscrição começará dia 20.
Ele se aproximou dela e falou. – Não estou interessado no dia 20, quero
saber do dia 14... é tão difícil assim me responder? – agora Beckett podia ver
os belos olhos azuis praticamente implorando uma resposta. Sorriu por dentro e
manteve a seriedade estampada no rosto.
- Castle isso não é hora nem lugar para uma discussão como essa, estamos
trabalhando quer dizer, pelo menos eu estou. Aqui no distrito somos parceiros,
resolvemos crimes e nossas discussões resumem-se a teorias e evidencias. Fora
daqui podemos conversar sobre isso – ela acrescentou – Oh, Rick Castle... essa
cara de irritação combina tanto com você, fica uma gracinha mesmo...
Ela pode ver a frustração nos olhos dele. Xeque-mate! Hora do toque
final. Ela se aproximou dele e com os corpos quase colados, ela deu uma ultima
olhada ao redor para não levantar olhares suspeitos – Se você insiste tanto
assim numa resposta... como no poker, all-in, Castle...all-in – ela sussurou ao
ouvido dele e beliscou o bumbum dele antes de sair da sala sorrindo.
- Droga,mulher...- ele passou a mão no rosto – ela me enganou de novo! E
depressa se serviu de um pouco de água. Precisava se recompor, estava quente
demais naquele lugar.
À noite, em seu apartamento, Beckett conversava com Castle sobre qual a
real ideia dele para a ida aos Hamptons. Sua maior preocupação é que eles
estavam sob vigilância e se fossem juntos com certeza virariam alvo de fofocas
na policia.
- E você acha que ninguém desconfia se você passa noites no meu
apartamento?
- É, você está certo. Eu esqueço disso. Mas uma ida juntos aos Hamptons
é muita exposição. Você e eu na Ferrari. E se eu comunicasse o Chefe ou mesmo
pedisse alguns dias de descanso para Gates?
- E você acredita que Gates vai lhe dar um período de descanso? Não
vamos sair por nossa conta mesmo. E nem vem com barreiras para estragar nosso
momento.
- Hey, quero isso tanto quanto você!
- Acho bom! Vamos comer... estou faminto.
A próxima semana chegou e com ela o dia tão esperado da ida deles aos
Hamptons. Kate acabara entrando em contato com o Chefe e explicando o que ela
faria nos próximos dias e ele entendeu o pedido dela mas com uma condição: se
quaquer coisa estranha acontecesse, ela ligaria diretamente para ele não
importava que horas fosse. Ela concordou. Combinaram que iriam pela manhã para
o distrito a fim de não dar bandeira. Pela parte da tarde, eles pegariam a
estrada. Beckett deu toda a orientação aos rapazes sobre o que estava pendente
e pediu novamente a ajuda deles para acobertarem o sumiço deles. Deixaram o distrito
na hora combinada e seguiram para o apartamento de Castle onde pegariam o
carro.
A viagem para a casa dele nos Hamptons foi tranquila. Quando Kate entrou
na casa, se surpreendeu. Estava tudo impecavelmente arrumado. A geladeira cheia
de comida, os lençóis da cama limpos e perfumados. Tudo perfeito. Castle se
esmerara para traze-la aqui. Tudo o que ela queria era curtir esses dias ao
lado dele. Tinha razão em sumir mesmo. Como era frio, sem chance de pegar praia
mas ficar enrolada debaixo das cobertas era o principal objetivo dela.
Ela se vestiu casualmente depois de um banho, a temperatura caira ainda
mais, fevereiro é um dos meses mais frios do ano. Arrumou os cabelos em um
coque e encontrou-o remexendo em algumas coisas no escritório. Ela parou na
porta e ficou observando-o. Ele juntava algumas impressões provavelmente dos
seus novos capítulos do livro. Ele percebeu a presença dela e virou-se.
- Já está a muito tempo ai?
- Não... esses são os capitulos do livro?
- Sim, resolvi deixar pronto caso eu tenha um tempo para revisá-los, o
que não pretendo fazer se é que você me entende...
- Hum...então, estamos aqui no dia dos namorados, qual a programação
Rick Castle?
Ele a guiou para a sala de estar sem dizer nada ainda. A temperatura da
casa estava melhor agora que o aquecedor começava a fazer efeito. Eles sentaram
no sofá. Castle sorriu para ela e resolveu falar.
- Primeiramente, eu quero te pedir desculpas. Queria tanto te tirar da
cidade que nem levei em consideração que estamos no inverno e aqui não é tão
atrativo como no verão. Além disso tenho duas confissões a fazer: uma é que eu
não programei nada para nós fazermos hoje, nem um jantar, nada especial. Nesse
caso, você escolhe o que quer fazer e vou usar meus contatos para conseguir uma
vaga num restaurante. A outra, bem, confesso que não comprei nada para te dar
de presente, foi tudo tão de repente que não me preparei direito. E isso não é
justo, esse é o nosso primeiro dia dos namorados juntos. Desculpe, Kate.
- Castle.... você não tem que se desculpar por nada. Quero apenas um
tempo para nós dois. Não preciso de presentes, ou de jantares excêntricos e
chiques. Somente a sua companhia me basta. É claro que uma boa comida, um
vinho, faz parte do clima e isso aposto que podemos providenciar. Com esse frio
que está fazendo aí fora, eu nem faço questão de sair.
- E o que quer comer? Podemos pedir para entregar. Tenho vinho branco e
tinto, a menos que você prefira outra bebida como tequila...
- Vinho está bom. Podemos comer carne lembra daquele lugar que você
mencionou uma vez, restaurante grill, algo assim...
- Já sei de onde você está falando. Pode deixar! Você cuida da mesa.
Ele saiu com pressa para o telefone. Kate falara a verdade quando disse
que não se importava com esses detalhes. Estar com ele era suficiente mas ela
tinha suas cartas na manga e estava muito curiosa para ver o que Castle ia
achar disso tudo. Arrumou a mesa e verificou as bebidas. Ela colocou umas velas
na mesa, afinal um pouco de clima não faz mal a ninguém. Castle retornou
avisando que o jantar estaria ali daqui a uma hora.
- Você não espera que eu me arrume para jantar certo?
- Com esse frio? Não, você é linda de qualquer jeito. Quer beber?
- Claro!
Ele tirou o vinho e o abriu. Serviu a ambos e brindaram. – A nós... –
entre um gole e outro, eles trocavam carícias. A comida chegou e o cheiro era
maravilhoso. Sentaram-se a mesa e saborearam um jantar delicioso. A carne
suculenta, uma salada caesar, arroz com açafrão, batatas soute e um suflê de
legumes divino.
- Castle isso é muito bom... está tudo perfeito. Pode me servir de mais
vinho?
Ele sorriu e serviu-a. Não tinha como deixar de repetir o prato.
Terminado o jantar, ele perguntou se ela queria café. A resposta era óbvia
porém, dessa vez ele serviu um expresso acompanhado de licor de chocolate.
Beckett chegou a revirar os olhos com a delicadeza da bebida.
- Estou muito cheia. Que jantar! Não lembro da última vez que comi tanto
assim...agora só quero ficar por aqui deitada nesse sofá não consigo fazer nada.
Bem, talvez eu consiga ler os seus novos capítulos. O que acha? Ficamos aqui
deitadinhos, aquecidos e posso dar minha opinião a você.
- Tudo bem, vou buscar.
Ela percebeu que ele ficara um pouco frustrado. Era bem essa ideia que
ela tinha em mente e quando ele menos esperasse, ela o surpreenderia. Castle
voltou com as páginas e assim que sentou no sofá, ela deitou-se colocando a
cabeça no colo dele. Ela aconchegou-se no espaço e começou a ler. Castle
soltara o coque dela e fazia cafuné nela, de vez em quando, ele beijava-lhe a
testa, o topo da cabeça ou mesmo deslizava sua mão pelo corpo dela. Kate
comentava um ou outro acontecimento na história e também acariciava-o quando
podia. Ao concluir a leitura, ela pediu a ele mais um pouco do licor. Castle a
servia enquanto ela comentava o que achara da leitura. Lógico que ela havia
gostado mas sempre dava para melhorar não? Ela disse a ele que iria colocar
suas observações depois. Deixando a taça do licor sobre a mesa, ela inclinou
seu corpo sobre ele e beijou-o. Uma carícia preguiçosa, lenta e sedutora. Kate
sentiu o corpo responder quando ele tocou-lhe os seios, os pelos eriçaram-se
porém ela não podia demonstrar que estava sendo afetada e gostando. Tudo fazia
parte do seu plano. Ela quebrou o beijo e falou.
- Castle, eu estou muito cansada... podemos deitar cedo?
- Pode ir, gorgeous. Eu vou ficar um pouco por aqui, depois eu subo.
- Só aceito se você não demorar. Não quero dormir sozinha, descobri que
também me acostumei a dormir com você.
- Mesmo? Hum... e você achando que era exagero meu, aposto.
Ela sorriu – Meia hora no máximo? – ele assentiu com a cabeça. Kate se
levantou e subiu as escadas rumo ao quarto. Dobrou o edredon da cama, arrumou o
travesseiro, colocou seu iphone no docking perto da TV. Tirou da sua mala uma
caixa azul e foi ao banheiro. Estava doida para ver a cara de Castle. Ela ouviu
um barulho e percebeu que era a porta sendo aberta. Ajeitou os cabelos e
amarrou o roupão. Ela saiu do banhiero e o viu de pé olhando para a cama.
- Pensei que já estivesse dormindo. Tomei um susto quando vi a cama
vazia.
- Eu disse que não consigo dormir sem você.
Ela foi até ele e o guiou até a cama. Quando ele sentou, ela falou o que
pretendia tirando a camiseta dele.
- Sabe, Castle... eu mudei de ideia. Não quero dormir, pelo menos não
antes de testar algo com você.
Ele arregalou os olhos e aquele sorriso maroto de quem gosta de aprontar
despontou no rosto. Porém, ele não estava preparado para o que viria. Kate
desfez o nó do roupão revelando o que havia por baixo dele. Ela vestia uma
lingerie vermelha sexy, colada ao corpo e com um soutian que destacava os
seios. Pendurada na lateral da calcinha, um par de algemas com detalhes de
tigresa.
- Oh, Deus...
Ele só conseguiu dizer isso. Kate desfez o botão da calça e tirou-a com
a ajuda dele. Depois, ligou o iphone e uma melodia sensual começou a tocar.
Fever. Ela começou a estalar os dedos dançando vagarosamente pelo quarto. Ela
queria provoca-lo, vê-lo ficar atiçado. Ela se aproximava dele para tocar-lhe o
peito ou fingir que ia roubar um beijo deixando-o no vácuo, desejando cada vez
mais te-la em seus braços. Essa mulher sabia provocar, deixa-lo louco.
Ela continuava dançando sensualmente quando tirou da lateral da calcinha
o par de algemas. Ela sacudia o objeto na frente dele, brincando. Finalmente se
aproximou dele e pegou um dos braços dele levando a beira da cama.
- Preste atenção às regras, Castle. Irei amarrar apenas um pulso seu
porém você deve ficar com a outra mão quieta e somente usa-la quando eu mandar.
- Kate, o espaço... ele é bem pequeno... acho que...
- Confie em mim, será suficiente. Agora, cala a boca e me beija.
Ela o puxou pela nuca e perderam-se num beijo caliente. Toda a
provocação de Kate a rendeu momentos muito prazerosos, a língua dele explorava
cada canto da boca, ela mordiscou os lábios dele sem pena o que apenas servia
como mais um aperitivo para ele devora-la com avidez. As mãos dela deslizavam
sobre o peito dele, as unhas cutucavam a pele dos ombros e dos braços. Kate
ajoelhou-se na cama abrindo as pernas para se posicionar exatamente o colo
dele. Os seios em realce com a lingerie na altura do rosto dele.
- Vamos Castle, mostre-me do que é capaz...
Ele roçou o nariz nos seios dela, com a língua lambeu a cicatriz. Ele
ergueu a mão livre e tocou os seios dela apenas para levar um tapa para
afastá-la – Eu disse que você não pode mexer a mão a menos que eu mande, use a
imaginação Castle... – ele olhou fixamente nos olhos dela, viu o desejo
clamando por ele – você que pediu... – ela sorriu ao sentir os lábios dele
roçar o tecido da peça, para logo depois ela sentir os dentes fazendo o mesmo
trajeto sobre seus seios. Ele mordiscava de leve os seios dela, os gemidos
escapavam quase que imperceptíveis. Ela inclinou-se um pouco mais na direção
dele para facilitar o momento de sedução. As mãos de Kate desciam pelo peito
dele, as unhas trabalhando no abdomem até chegarem ao membro dele totalmente
excitado. Tomou-o nas mãos fazendo Castle morder o seio dela com mais vontade.
Ela gritou e gargalhou jogando a cabeça para trás. Voltando a conectar-se ao
olhar dele, ela beijou-lhe com paixão, ela esfregava seu corpo ao dele sempre
de olho para que ele não usasse a outra mão. Quebrando o beijo, ele arfou por
ar mas não se deu por rogado. Com os dentes, ele puxou a parte do soutian,
expondo um dos seios, fez o mesmo com o outro lado. Então, ele sugou-os com
vontade. Kate acariciava o membro dele deixando no ponto para toma-la. Ela já
sentia arrepios pelo corpo, estava excitada e queria muito te-lo dentro de si.
Tomando a decisão, ela o empurrou contra o encosto da cama e lvrou-se do traje.
Fez o mesmo com a calcinha. E então ela se posicionou e sentiu o membro dele
invadi-la. Sabia que todo o trabalho seria dela mas não se importava, era
exatamente isso que ela queria.
Segurando a mão dele, ela começou a se mover. Castle estava à beira da
loucura, não toca-la era algo muito difícil, não sentir aquela pele macia com
seus dedos era realmente um martírio, um sacrifício que valia muito a pena.
Kate o tomava com volúpia. Desejo e sentimento colidiam diante de um espaço
mínimo. Ele não sabia como ela conseguira fazer isso...e agora pouco importava
quando sentiu os lábios dela mais uma vez sobre o seu. Pelo gesto do beijo,
sabia que ela estava próxima do orgasmo. E assim, ela cedeu aos espasmos que
tomaram seu corpo. Gemendo por ele, tocando-o e ainda o provocando.
Quando o primeiro efeito do orgasmo passou, ela tomou a mão livre dele e
colocou sobre seu seio. Ele brincou com o mamilo e buscou os lábios dela. Depois
de vários segundos provando um ao outro, ela beijou a ponta do nariz dele e
desfez o fecho das algemas.
- Acho que já torturei muito você por hoje.
Assim que se viu livre, Castle a ergueu e jogou-a na cama fazendo-a gritar.
A partir daí, ele a dominou exatamente como ela queria desde o principio. Ele
agarrou as duas mãos dela e a manteve presa nas suas deixando-a sem direito ao
toque. Era sua vez de torturá-la. Os lábios provavam da pele suada e vermelha.
Com a outra mão, ele massageou o clitóris dela fazendo Kate gemer e se
contorcer na cama. Ela tentava soltar as mãos sem sucesso. Castle era forte
quando queria. Ela apenas arfou quando ele a penetrou novamente. Ainda
segurando as mãos dela, agora juntou-as em suas costas e puxou-a consigo. Ele
se movimentava dentro dela e Kate mexia-se rebolando dando ritmo ao ato de
luxuria que os dois encenavam. Com suas mãos presas em suas costas, ela não
tinha muita opção além de usar os lábios, porém antes mesmo dela pensar, Castle
tomou-lhe os lábios e minutos depois eles se entregam ao orgasmo juntos.
Ofegante, Kate não queria sair da posição que se encontrava, não ainda.
Seu corpo estava pressionado ao dele e ainda tinha as mãos sob o controle dele.
Castle devagar soltou os pulsos e ela pode abraça-lo e deslizar seus dedos pela
pele do rosto dele enquanto cobria-o de beijinhos até perder-se nos lábios mais
uma vez. Sorriu para ele e falou.
- Happy Valentine’s Day, Castle...
- Oh, gorgeous... você ainda vai acabar comigo...
Ela voltou a dar beijinhos nele – Gostou? – ela mordiscou o queixo dele.
- Você planejou isso não?
- Achei que você ainda gostaria de experimentar as algemas.
- Eu adorei.
Finalmente ele mudou de posição e recostou-se na cama. Kate deixou o
corpo esparramar-se sobre o colchão. Ele ficou admirando aquela silhueta
esbelta e perfeita na sua cama. Ela tornou a mexer-se vindo se acomodar em um
dos travesseiros. Ele vestiu o boxer e deitou-se de frente para ela, a mão foi
acariciar os cabelos dela. Kate se aproximou dele para beija-lo roçando seu
rosto no dele, os pelos da barba despontavam e arranhavam o rosto dela. Gostava
disso. Ele beijou-lhe os ombros e contiinuou beijando a pele. O roçar da barba
a deixava arrepiada. Voltou ao pescoço e percebeu que ela gemia baixinho.
- O que foi?
- Sua barba, me arrepia. Arranha. Eu gosto.
- Bom saber...
Ela se acomodou e depois de algum tempo, ela dormia. Castle ainda ficou
admirando e pensando na pequena loucura que eles fizeram hoje. Com um sorriso
no rosto, também adormeceu.
Kate acordou primeiro naquela manhã. Espreguiçou-se na cama e criou
coragem para levantar-se. Ficou com pena de acorda-lo. Olhando-se no espelho,
ela podia ver o quanto estava relaxada. Ajeitou os cabelos com as mãos e
flexionou o pescoço. Despindo a camiseta que tornara a vestir no meio da noite,
ela entrou no chuveiro. Regulou a água quente e enfiou-se debaixo do chuveiro.
Era bom sentir os pingos d’água sobre os músculos relaxados, fechou os olhos e
começou a murmurar uma canção. Estava tão distraída que assustou-se ao sentir o
puxão. Castle estava nu com um dos braços na cintura dela. Beijou-lhe a
nuca.
- Bom dia, gorgeous...
Ela virou-se para ele e beijou-o. – Bom dia...
E sem pedir licença ele a empurrou contra a parede e começou a explorar
o corpo dela. Kate deixou-se levar. Em poucos minutos de preliminares, Kate
sentiu o toque poderoso dele através da sua pele molhada. Uma dança de mãos e
lábios se formavam enquanto um explorava a pele do outro. Ele a beijava entre
os seios, ela mordiscava-lhe os ombros e quando ele já estava pronto para ela,
a tomou. Ela deixou as pernas enroscarem na cintura dele e ele a levou rumo ao
prazer arrancando gemidos que foram abafados pela água corrente que pinicava
sua pele. Tão avassalador como começou, a brincadeira acabou deixando-a zonza
após o orgasmo. Castle meteu-se debaixo do chuveiro e terminou o seu banho.
Kate permaneceu ao chuveiro lavando o cabelo. Esse era um belo jeito de se
dizer bom dia.
Quando saiu do chuveiro, viu que ele estava com a toalha enrolada na
cintura e passava o creme de barbear. Ela enrolou a própria toalha ao corpo
deixando os cabelos molhados sobre os ombros. Aproximou-se dele e pegou o
aparelho de barbear.
- Deixe comigo...
Ele a ergueu colocando-a sentada sobre a pia. Ficara entre as pernas
dela. Kate com cuidado passava o aparelho no rosto dele, limpando na pia e
voltando para retirar mais do creme. Ele pode ver o carinho dos gestos dela, o
olhar atento para não machuca-lo. Ao terminar, ela molhou as mãos e passou no
rosto dele. Ele estendeu a ela a loção pós-barba. Kate aplicou o produto e
falou – hora do teste – e encostou seu rosto ao dele roçando de leve para
depois beijar-lhe o rosto e os lábios.
- Perfeito!
Ele a ajudou a descer do balcão e disse que ia preparar o café. Ela
terminou de se arrumar e desceu em seguida.
Os outros três dias que passaram nos Hamptons resumiram-se a isso.
Comer, beber, amar. Não importava a hora do dia, acontecia quando dava vontade.
Saíram apenas uma vez para jantar num restaurante de frutos do mar. No dia de
voltar a New York, eles saíram cedo. Kate pediu para irem ao seu apartamento
pois precisava arrumar algumas coisas para levar a Central. Documentos que a
tornavam apta para inscrever-se na vaga de tenente. Naquela noite, ela dormira
bem em sua cama apenas por te-lo ao seu lado.
Cedo pela manhã, ela arrumou-se e saiu com Castle rumo a Central. A sua
inscrição fora rápida o que a fez chegar no horário ao distrito para se interar
com os rapazes sobre os últimos acontecimentos. Alguns casos fechados, outros
em andamento. Nada muito diferente de antes da sua escapada. Seu telefone tocou
e fora avisada que tinham um novo caso. Ela chamou por Castle e foram ao
encontro de Lanie.
Numa trilha do Berkeley Square, um homem jazia morto com três tiros no
peito. A vítima não possuía ID e ao julgar pelos trajes, era alguém de posses.
Ao avistar Castle, Lanie não resistiu e cumprimentou-o de uma maneira pouco
convencional para ela. Fazendo uma voz sexy, ela falou.
- Olá, Castle... estamos bem dispostos não? – o olhar de Lanie era de
raio-x percorrendo cada parte do corpo dele, deixando a língua roçar nos lábios
– quem diria....quem diria...
Castle estava boquiaberto. O que diacho acontecera ali nesse segundo?
Ela o olhara como se fosse um objeto. Beckett
tentava segurar o riso e pegar os últimos dados com a amiga. Ele ainda estava
meio lerdo quando ela o chamou.
- Hey, Castle... vamos!
Ele apressou o passo e olhou ainda assustado para Kate. – O que foi
aquilo? Lanie estava me secando! Como pode?
Beckett caiu na risada. Era engraçado vê-lo meio perdido.
- Relaxa Castle, ela só estava admirando a vista...
- Mas ela nunca olhou pra.... espera! Você falou de mim para ela? O que
você disse? Kate... o que você disse?
- Oh, Castle...nada demais, fique tranquilo, afinal não tenho muito o
que falar. E piscou para ele sorrindo.
- Ah, entendo. Não espere! Como você não tem o que falar? E minhas
qualidades de amante? O modo como eu faço amor com você, o jeito como eu a
beijo e...
Ela o parou encarando-o nos olhos – Como eu disse, não tenho o que
falar, para os outros... – ela sorriu e viu o sorriso maroto de convencimento
aparecer no rosto dele.
12th Distrito
Beckett e Castle já estava de volta e montavam o quadro de evidências. Estavam
tão absortos que não repararam quando a Capitã se aproximou.
- Detetive Beckett, na minha sala. Agora.
A capitã saiu pisando forte, Castle e Beckett se entreolharam.
- O que foi agora?
Beckett deu de ombros.
- O que quer que seja estou prestes a descobrir.
E saiu atrás de Gates. Assim que fechou a porta, viu que Gates tinha nas
mãos um envelope pardo. Retirou de dentro uma quantidade razoável de papel que
Beckett não tinha ideia do que fosse até a Capitã joga-las na mesa. Fotos.
Deus... fotos dela e de Castle. Beckett prendeu a respiração.
- Então Detetive, vai me dizer do que se trata?
Continua....
5 comentários:
adorei, tudo, a fic esta otima, louca pra ler os proximos ccapitulos, adoro as NC...continue assim, ta cada dia melhor, parabens!!!
Meeeeeeeeeldels... Se essa NC não foi como vc imaginava, imagina se fosse? Morri!!!
Fic toda perfeita, sem palavras!
OOOOkkkk!!!! Eu iria fazer esse comentário no final da fic como um comentário geral, mas vou antecipar. E desde já digo, é a minha opinião, ninguém precisa concordar! Vamos ao que interessa.
Eu sei que a escritora já sabe o que vou falar aqui, mas preciso comentar de alguma forma, então, vamos dizer que cada história que está sendo escrita é uma circulo (temática)e que nesse circulo há vários círculos pequenos (os contextos a serem desenvolvidos), cada circulo se fecha um pouquinho a cada cap e obviamente é fechado no grand finale. OK, no caso da fic o circulo do desenvolvimento do relacionamento do Casal se fechou nos primeiros cap. Vamos lá, eles começam a namorar, ok, aí Kate se transforma em sua consultora, depois ela vai praticamente morar com ele, vira + ou - uma "ponte" entre o pai e a Aléxis, e Castle volta a ser o parceiro dela no distrito... passam o tempo todo juntos, eles praticamente não tem aquela coisa de chegar o final da tarde dizer "Oi amor, saudade, como foi seu dia?!" estão grudados 24h. Sobra pouca coisa para trabalhar com o casal e isso tem que ser compensado de alguma forma e está sendo compensado nas NCs, tá praticamente alternando um cap sim outro não! É muuuuito! As cenas se repetem, não importa se eles estão transando no telhado, as cenas se repetem, por mais que a escritora seja muito criativa, coisa que nem em um pesadelo dos mais ruins eu questionaria.
Quando aparece um momento que pede uma NC como esse cap, não vou dizer que ele perdeu o brilho pq não perdeu, foi lindo, acho que de todas os momentos hot esse foi o mais perfeito, mas sei lá, perde aquele impacto. Não ficou faltando nada nas cenas, o que acontece é que vc jamais se permitiria escrever a próxima cena "inferior" a última que foi escrita, o seu estilo é a evolução sempre, mas com tantas cenas hots já escrita, vc já começa a se perguntar, "será que essa ficou legal, faltou algo?" mas não faltou nada.
Me perdoe se pareci arrogante, não foi jamais minha intenção, eu só quis mostrar o que eu Eliane estou vendo, é só minha opinião, não quer dizer que esteja certa.
Bjoss, até o próximo!
Bem vamos aos comentários..
Almoço das meninas, Lanie não podia deixar menos sem graça fazendo todas aquelas perguntas e Beckett se entregando dizendo que já tinha beijado Castle antes e que sabia que ele tinha ‘pegada’ foi um máximo. E depois ela ‘secando’ Castle na cena de crime rsrsrsrsr
Adoro essa liberdade que ela já tem no loft do Castle, entrar sem bater, já se sentindo realmente em casa.
Castle trazendo a tona o assunto Ms. Smith e Kate não ficou louca, até mesmo aceitou numa boa. O relacionamento com Castle mudou ela, hein?
Rick Castle ainda cai nas provocações de Kate Beckett? Kkkkkkk Quando ele vai aprender que ela é ótima jogando poker e consegue enganar ele direitinho. E viagem para os Hamptons OMG e de Ferrari (morri). E convenhamos Hamptons no verão deve ser tudo de bom, mas no inverno e principalmente para eles que é dia dos namorados, ficar juntos com o barulho das ondas lá fora. E além disso, Kate surpreendendo Castle com as algemas (adoro lembrar da cara dele no final do episódio).
E esse final? Gates descobrindo. E agora o que ela vai fazer Karen? Você me deixou totalmente curiosa
NC-17....hum gostei...
vou deixar essa parte pra comentar no final.
foi perfeito como sempre, adorei a conversa das dua (Kate e Lanie)acho que é sempre bom explorar esse lado afinal de contas não é garota se não tiver uma amiga e um bom ouvido pra contar as coisas.
Hamptons...sim quente simplesmente NC caprichou hein garota.
andei lendo o Fifty Shades e não deixei de notar as NC, lembrei logo de vc.
como sei que vc tem birra do livro mais vou dizer desde de já amiga é bom o livro, vale a pena ler...é quente.
bjusss e já estou ansiosa esperando a proxima.
Postar um comentário