Nota da Autora: Novo capítulo com uma amostra do que pode ser a vida de casado quando se esconde a mesma no ambiente de trabalho. Bem light, para pura diversão e uma espécie de presente de ano novo para vocês. Detalhe: ia dar uma parada na fic por conta de informações, portanto estou demorando a posta-la um pouco mais, não se preocupe porque a ideia do próximo capítulo já está encaminhada...minhas fontes estão em hiatus LOL! Enjoy!
PS.: Algumas devem lembrar de uma foto em particular que inspirou uma cena desse capítulo...
Atenção... NC-17
Cap.34
O final de semana tornou-se um
momento mágico para o casal. Cedo pela manha, Stana levou Anne de volta a sua
casa voltando para curtir o marido. Ela abria um sorriso cada vez que falava
essa palavra. Marido. Nathan Fillion era seu amante, seu amor, seu marido. Ela
estava casada.
Na manhã de segunda, acordou
primeiro preparando um café especial para os dois. Encontrou-o saindo do
banheiro quando retornou ao quarto com a bandeja cheia de mimos para agrada-lo.
- Bom dia, minha linda
esposa...
- Bom dia, meu marido gostoso –
ela apoiou a bandeja ao final da cama e enroscou os braços no pescoço dele
beijando-lhe os lábios – fiz café para nós. Claro que não sei fazer aqueles
desenhos maravilhosos com a espuma, o que vale e a intenção. As torradas estão
quentinhas, o bacon também – ele sentou-se na cama com Stana ao seu lado.
- Parece tudo gostoso – sorveu
um pouco do café mordiscando um pedaço da torrada. Ela já comia um pouco de ovo
e queijo. Os morangos estavam numa cubinha misturados com mirtilo. Colocou as
frutas dentro do iogurte preparando-o enquanto saboreava o café. Comeram
tranquilos aproveitando o momento ainda de recém-casados. Não teriam lua de mel
nesse momento, estavam no meio do trabalho e escapar tornava-se difícil dada as
condições que eles se encontravam. Talvez sumissem no dia de ação de graças.
- A que horas temos que estar
no estúdio?
- Acho que oito horas, o
pessoal não falou nada na sexta. Tenho que me arrumar – beijou-lhe rapidamente
mas foi puxada de supetão por Nathan que a colocou sobre o colchão prendendo-a
com seus braços. Roubando-lhe um beijo, ele passeou pelo seu colo, acariciou os
seios brincando com os dedos pelas costelas dela fazendo cócegas.
- Nate... para – caia na
gargalhada enquanto ele usava os dentes nas costelas dela – Nate... por favor!
- Somente porque precisamos
trabalhar. Pode esperar que retornaremos isso mais tarde, Sra. Fillion.
- Hum... gosto do som, Sra.
Fillion – ela beijou-o de novo e correu para o banheiro.
Na frente do estúdio, Nathan
parou o carro para que Stana descesse a fim de não levantar suspeitas. Seguiu
para o estacionamento. Caminhando para a entrada, viu que ela estava já na
porta. Percebeu que ela se esquecera de tirar a aliança. Acenou para ela que
não o viu, entrando no prédio. Ele correu para alcança-la. Por sorte, ela
parara a dois metros conversando com uma das meninas da maquiagem mantendo as
mãos no bolso.
- Bom dia! – disse tentando
parecer casual embora morrendo de medo que alguém percebesse o bambolê no dedo
de Stana.
- Bom dia! – respondeu a menina
da maquiagem.
- Oi, Nathan – disse Stana
sorrindo – como foi o fim de semana?
- Excelente – felizmente, Dara
apareceu para arrasta-los pro set.
- Ora, ora... todos esperando
por vocês e as estrelas aqui de papo furado, venham pegar seus scripts na sala,
David quer trocar uma ideia com os dois sobre o episódio que iremos começar a
filmar hoje – pegou Nathan pelo braço puxando-o, ele fez sinal para pegar Stana
também mostrando a ausência de aliança em seu próprio dedo. Dara não entendeu o
que ele queria dizer, balançou a cabeça achando que estava se referindo apenas
ao fato de estarem casados. Ele insistiu sozinho.
- Stana, você vem? Não quero
levar bronca sozinho se David reclamar de atraso – ela sorriu caminhando na
direção deles.
- Nathan para de dar bandeira,
daqui a pouco todos vão desconfiar de que existe algo errado conosco – retrucou
baixinho.
- Se você ao menos me desse
atenção, estou tentando avisar que esqueceu de tirar sua aliança... – apontou para
o seu dedo – a sorte foi estar com as mãos nos bolsos senão já ia levantar um
monte de perguntas. Quando viu os olhos de espanto, teve que rir – Esconda
logo, quando for para o camarim poderá colocar de novo, pois sei que não
resiste ao fato de exibir que estamos conectados para a vida inteira.
- Ah, olha pra vocês, dois
bobos apaixonados. Vamos logo antes que David ache que sumi também. Eles
entraram na sala cumprimentando a todos. Terri, David e Terence. Riley, o
diretor ainda não aparecera, pois estava coordenando as coisas no set.
- Que bom! Resolveram vir
trabalhar? Não pensem que porque Castle e Beckett casaram que não vão precisar
trabalhar. Aposto que vão adorar a historia por trás desse episódio. O tema
está aqui – ele apontou para o quadro com o planejamento das filmagens – uma
viagem ao velho oeste.
- Hyrah! – exclamou Nathan –
como? Vamos fazer um episódio das antigas como foi aquele noir?
- A ideia do velho oeste vem de
um resort, alguém será assassinado e as pistas levarão para um lugar temático
do oeste com direito a saloon, charretes, cavalos e porque não, duelos? O que
você acha, Stana, uma lua de mel em clima de velho oeste para a nossa detetive?
- Lua de mel? Como assim? –
David conseguira a atenção dela com a palavra mágica.
- Sentem-se, vou dar um pequeno
resumo a vocês. Aqui estão os roteiros – eles sentaram-se ao redor da mesa
ouvindo David contar os detalhes do que estava previsto para esse episódio. A
medida que contava, eles faziam comentários engraçados contribuindo com ideias
para as cenas. Não tinham dúvidas que adorariam filmar juntos essa suposta lua
de mel que tinha tudo para render boas gargalhadas e diversão no set.
Outra informação importante
revelada por Terence era sobre as gravações externas. Eles filmariam até quarta
no estúdio. De quinta a sábado iriam ficar no resort. Podia parecer uma farra a
princípio, no fundo não era nada fácil, seria uma maratona. De posse dos seus
textos, eles rumaram para o camarim a fim de darem início aos trabalhos.
Dara observava-os de longe.
Caminhavam pelo set orgulhosos exibindo as alianças da união secreta como se
fossem de seus personagens da ficção. A primeira cena que filmariam tratava
exatamente disso, a volta ao trabalho como um casal. Mr. e Mrs. Castle era a
brincadeira no set, intimamente ela sabia que festejavam a união da vida real.
Eles estavam particulamente
animados com toda a nova fase de seus personagens. O set estava cheio de
risadas aleatórias. Mesmo sendo as primeiras cenas voltadas apenas para o caso,
havia espaço para a diversão. A condição era natural já que ambos esbanjavam
alegria. Em um dos intervalos, Stana correu para a minicopa desejando um café
bem quentinho. Precisava revigorar as energias para ensaiar a próxima cena com
Nathan sobre as teorias do caso. Durante todo o dia filmariam em um único
cenário, o distrito.
Penny veio ao seu encontro
também em busca de café. Ela já observara que havia algo diferente com a atriz.
- Estava desejando um café. Como você está,
Stana?
- Tudo ótimo, Penny.
- Sua aparência diz isso. Você
parece estar diferente, iluminada. Algo no seu semblante, acredite sei que você
é linda, mas hoje está especialmente, qual palavra posso usar... talvez
deslumbrante. Algum motivo em particular?
- Não realmente. É um bom dia
apenas.
- Tem algo mais. Como se você
esbanjasse felicidade. Na verdade, até contagia quem está ao seu redor. Pode
parecer bobagem, mas você acredita que isso possa ser reflexo dessa aliança que
está usando?
- Como assim? É apenas uma
aliança, Penny. Faz parte da cenografia – tentando parecer o mais imune
possível ao fato, esforçava-se para não dar bandeira. Não sabia se estava sendo
convincente o bastante.
- Existem certos símbolos que
mexem com o nosso emocional, Stana. Só o fato de você dizer aliança em vez de
anel prova que não é um objeto qualquer. Não precisa esconder sua alegria por
ver seus personagens finalmente casados. Você queria isso a muito tempo. Talvez
por isso sinta-se tão bem, ou há outro motivo especial para você estar distribuindo
essa aura de beleza pelo estúdio?
- Nada demais. Estou feliz e de
bem com a vida.
- Continue assim, isso é o
primeiro passo para se estar apaixonada – Penny piscou para ela deixando o
lugar. Bebendo o café, ela ficou pensativa. Estava tão evidente assim sua
mudança de ânimo, sua felicidade? Melhor perguntar para Dara. Por mais que a
alegria fosse algo constante na vida de Stana, ela tinha que garantir que não
levantaria outras suspeitas. Quando estava saindo da minicopa, ela encontrou
Terri.
- Stana estava mesmo a sua
procura. Com esse episódio do velho oeste, estive conversando com um fotógrafo
amigo meu e pensei em fazer um photoshoot. Teremos roupas especiais, um
ambiente propício para ser fotografado, o que acha?
- Você está falando de um novo
photoshoot de Castle e Beckett no velho oeste? – ela não sabia, mas seus
olhinhos brilhavam.
- Não, somente você. Sei que
gosta de fazer fotos e temáticas é sempre mais divertido – parte do ânimo se
foi – pensei que ia curtir. Podemos intercalar durante as gravações no rancho
ou mesmo deixar para o final.
- Seria melhor se fosse de
Castle e Beckett, mas eu topo. O que preciso fazer? Provavelmente terei que
assinar um contrato, pode ligar para a agencia e ver essas coisas burocráticas?
Acha que teremos tempo suficiente para fazer o ensaio, quer dizer, você ouviu
David comentar que teremos muito trabalho em pouco tempo.
- Não se preocupe com isso, se
for assim, podemos esticar a estada no falso resort. Estou considerando isso
porque temos muitas cenas e precisamos contar com o clima, os erros. Enfim,
isso é minha responsabilidade, a sua é decorar suas falas e ficar linda para as
fotos. Tarefa bem difícil para você, não? – ela riu sumindo das vistas de
Stana. Ela ainda não sabia o que esperar desse tal resort, porém se o lugar lhe
oferecesse um tempo para se divertir com Nathan mesmo que trabalhando, isso já
estava valendo.
Durante o resto do dia, eles
tiveram ocupados filmando as cenas de investigação. David os informou que
iniciariam o dia de amanhã com a cena do script que Castle e Beckett contam
para os amigos sobre terem se casado. Antes de encararem a última cena do dia,
ela encontrou com Dara nos corredores e a puxou para uma sala vazia onde
pudessem conversar.
- Preciso saber uma coisa. Tem
algo diferente no meu jeito, na minha cara?
- Além da sua felicidade
estampada? Por que pergunta?
- Penny veio com um papo sobre
eu estar iluminada, feliz. Disse que isso estava visível na minha cara. Quer
dizer, está mesmo óbvio? Ela até insinuou ser por causa do casamento de Beckett
e que isso faz algumas maravilhas. Ai, Dara... não quero ter que me preocupar
com que imagem estou passando para as pessoas que trabalho. Da mesma forma que
não quero ficar me privando ou me policiando a cada gesto.
- E por acaso Penny falou algo
errado? Relaxe, Stana. Você pode tirar essa situação de letra. Já vinham
fazendo isso com o namoro, o fato de Castle e Beckett estarem casados apenas
facilita o seu comportamento. Claro que as pessoas vão tirar brincadeiras ao
verem você se aproveitar um pouco mais do momento porque não sabem que quem
estará em cena naquele momento é a Stana. Não racionalize tanto. Daqui a pouco,
o casamento dos personagens será rotina e ninguém irá perceber certos gestos
entre você e Nathan. Aproveita o momento. Acho que esse episódio vai ajuda-los
a se divertirem.
- Obrigada. Vou encarar como
Kate. É o melhor a fazer. Tenho que gravar agora.
Após a última cena, eles se
despediram de todos. No camarim, ela tomou cuidado para não cometer o erro da
manhã. Retirou a aliança guardando em sua bolsa. Retornou a peça cenográfica
que escondera na gaveta para o lugar das bijuterias no balcão. Esperava que se
lembrasse de fazer isso todos os dias. Pegou seu casaco e sua bolsa rumando
para a saída. Nathan já devia estar longe do estúdio.
A força do hábito, quase a fez
seguir para seu apartamento. Quando estava no metrô, recebeu uma mensagem de
Nathan informando que a esperaria para jantar. Seguiu sua para casa a fim de
pegar uma muda de roupa. Ela ainda não poderia mudar-se completamente para a
casa dele, mesmo sabendo que passaria a maior parte do tempo lá.
Por volta de oito da noite, ela
tocou a campainha da casa. O próprio Nathan veio abri-la sorrindo ao ver que
ela já usava a aliança novamente. Após fechar o portão, ele inclinou-se e
beijou-a pressionando-a contra o portão. Ela cedeu ao beijo aprofundando-o.
Nathan levantou os quadris dela fazendo-a enroscar suas pernas na cintura dele.
Não tinham pressa para entrar em casa, mas Stana se surpreeendeu com a recepção
que recebera. Quebrando o beijo, ela sorriu.
- Isso tudo era saudade? – ele
sorriu de volta.
- Acho que me acostumei a
beija-la toda hora e quando não faço isso, sinto muita falta. Ainda bem que nos
próximos dias haverá beijos, abraços e muitos toques. Se depender de mim, mais
do que David gostaria.
- Nathan Fillion, você está me
dizendo que irá sabotar as gravações somente para ficar repetindo os carinhos
na sua esposa?
- Eu? – fazendo cara de
inocente enquanto caminhavam de mãos dadas até a casa – eu sou um ator
profissional. Longe de mim, sabotar o trabalho de tantos colegas. Quase nunca
erro minhas falas, sou quase perfeito. Os outros que me distraem, especialmente
uma tal de Stana com seus olhos amendoados, seus olhares sensuais e suas risadas
provocantes. O problema é a pressão para que tudo saia certo e dentro do
esperado logo na primeira vez. Isso é estressante... somos humanos afinal.
Ela caiu na gargalhada ao ouvir
todo o discurso ensaiado dele.
- Você é muito cara de pau! Tem
certeza que essa pressão que você sente não é na área de baixo? – ela apertou a
região das calças de propósito.
- Staninha, não seja tão
pervertida... – ela já ia entrar em casa quando ele a puxou – espere!
Precisamos fazer isso do jeito certo. Agora somos casados portanto hoje é seu
primeiro dia oficialmente como Sra.Fillion nesse caso, entrará na nossa casa
carregada por mim – ele a suspendeu fazendo Stana gritar com o susto para
gargalhar em seguida.
Ele a colocou no chão no meio
da sala.
- Você não deveria estar
fazendo isso. Não é bom para suas costas, Nate.
- Que dor nas costas? Você a
curou definitivamente – beijou-a - Estou cumprindo a tradição de recém-casados.
Aliás, isso me lembra outra coisa. Espere aqui... – ele saiu correndo até o
escritório, ela resolveu dar um presentinho de boas vindas à vida de casado
para entrar no clima também já que ele se encarregou de deixa-la excitada logo
no portão. Sentou-se no sofá usando apenas a calcinha, cruzou as pernas.
Quando ele retornou à sala,
encontrou Stana sensualmente esperando por ele. Nathan trazia uma caixinha nas
mãos envolta com um laço vermelho. Ao vê-la daquele jeito no sofá, engoliu em
seco.
- Você não sabe brincar,
Staninha. Tem logo que encarar tudo como uma competição... assim você me desmonta.
E tira toda a importância do que pretendia.
- Só um presente de
recém-casados. Você me levou a isso quando me agarrou no portão. O que é isso
na sua mão? – ele sentou-se a seu lado, entregou a caixinha para ela. Desatando
o laço, ela abriu deparando-se com as chaves de casa.
- Suas chaves, aqui é sua casa
também. Acredite, você passará muito mais tempo aqui que em seu apartamento.
- Ah, Nate. Obrigada –
inclinou-se para beija-lo. Colocando a caixa sobre a mesinha de centro, ela
virou-se para ele com um olhar sacana – onde estávamos mesmo? Ah, lembrei! Na
parte onde eu retribuo sua recepção – jogou-se contra o corpo dele derrubando-o
no sofá. Cobrindo-o de beijos, deixava as mãos trabalharem na camisa para expor
o peito nu a sua frente. Stana devorou os lábios dele com vontade, remexendo seu
corpo sobre o dele causando a resposta desejada. Abriu o botão e o ziper da
calça que ele vestia liberando o membro para que pudesse de fato senti-lo
dentro de si. As mãos de Nathan estavam em seus seios acariciando, apertando
fazendo-a jogar a cabeça para trás ao sentir os lábios dele sugando-os. Ali
para frente, foram ladeira abaixo rumo ao prazer.
Energizada pelo pequeno momento
de luxúria em plena sala de visitas, ela contemplava deitada no peito dele o
emaranhado de roupas espalhados no chão. Ele brincava com os cabelos dela
enrolando-os em seus dedos. Aquela brincadeira despertara a fome dela. Preguiçosamente,
ela levantou apenas para ouvir a reclamação dele.
- Onde você vai? – perguntou
segurando-a pela cintura, não querendo que ela saísse daquela posição.
- Procurar algo para comer, não
está com fome?
- Agora que você falou... tem
frango terihaki na panela, basta esquentar – ela se levantou. Ele fez menção de
acompanha-la, mas Stana fez sinal para que ficasse.
- Eu pego. Fique aí, prometo que
já volto.
- Tem vinho tinto na geladeira.
Se preferir outra coisa, pode olhar o que te agrada na mini adega.
Quando ela retornou segurando a
bandeja com duas cumbucas fundas de frango e as taças de vinho, ele sentou-se
para jantar com ela. Fizeram um pequeno brinde no qual Nathan fez questão de
dizer.
- Ao primeiro dia do resto de
nossas vidas... – bebeu o vinho e beijou-a antes de voltarem suas atenções aos
pratos de comida.
O dia seguinte no estúdio
começou com a cena no loft. Riley, o diretor desse episódio ficou impressionado
com a sincronia dos dois ao revelarem aos amigos que haviam casado. A cena
aconteceu na sua primeira tentativa, o que ele não esperava porque sabia que os
atores geralmente se atrapalhavam ao fazê-las. O que apenas provava a quimica e
a interação perfeita entre Nathan e Stana. O mesmo valia para a continuação da
cena.
O que todos naquele set não
sabiam era que os dois estavam secretamente felizes por estarem contando mesmo
que na ficção sobre a sua união. Quem os visse de longe chamaria aquela
interpretação de perfeição, o brilho no olhar, os sorrisos, tudo era real. inclusive
a lua de mel já que eles também não poderiam sumir por um tempo a fim de curtir
essa parte dos rituais do casamento.
As demais cenas acompanharam o
clima descontraído nos diversos cenários do estúdio. A otimização do tempo
contribuiu muito para que conseguissem manter as filmagens dentro do esperado.
Tanto que acabaram antecipando alguns takes do dia seguinte ficando apenas uma
cena para rodar e as provas do figurino que usariam no resort. Na quarta, Stana
adorou interpretar Beckett incomodada com a possibilidade de passar a sua lua
de mel em um resort do velho oeste. Isso era algo completamente fora dos planos
da personagem.
Claro que se perguntassem a
Stana se ela gostaria de passar a sua lua de mel no meio do nada vestida à
carater para uma aventura no velho oeste, sua resposta seria a mesma de Kate.
Como era tudo por trabalho, o melhor mesmo era entrar no clima e se divertir.
Encontrou com Luke logo após o almoço para experimentar as roupas. Segundo suas
informações, ela usaria as mesmas roupas do episódio para fotografar. Luke
organizara todas as roupas por ordem em que fossem ser vestidas a partir de
amanhã.
Ao se ver no espelho vestindo
calças completamante coladas realçando suas pernas longas, sorriu imaginando a
cara de Nathan ao se deparar com ela a sua frente. Gostara do conjunto preto.
Sendo uma pessoa que gostava de usar chapeus, ela agradeceu pela oportunidade,
principalmente se tivesse que ficar exposta ao sol por muito tempo, mesmo com o
protetor solar sua pele agradecia.
O figurino preferido dela porém
foi o vestido branco tão característico das moças do velho oeste que ficavam em
saloons antigos esperando por uma oportunidade com os mocinhos.
- Luke adorei esse vestido.
Como será os cabelos?
- Iremos prende-los, querida.
Queremos realçar o decote, seu colo e aproveitar para mostrar um outro lado da
Beckett, o lado sedutor e divertido. Aquele que só Castle conhece de verdade – ele
remexia nos cabelos dela simulando um penteado – linda! Existe alguma coisa que
não fique bem em você, Stana? Acredito que até de burca você deve arrasar.
- Menos, Luke.
- Agora tire essa roupa porque
nem ajustes eu preciso fazer. É a vez de acompanhar os figurinos de Nathan.
Tenho certeza que ali terei que fazer ajustes, ele anda emagrecendo
ultimamente. A única parte do corpo que aparentemente é imune à perda de peso é o bumbum, nós agradecemos por isso – ela
não aguentou o comentário e gargalhou.
Sozinha em seu camarim, ela
decidiu sentar-se calmamente no silêncio e estudar seu texto. Havia cenas muito
bacanas a serem filmadas. Ao ler uma em particular, ficou pensando se Nathan
pediria, como era de costume, para seu dublê Paul fazê-la. Nem sabia quanto
tempo se passara quando sentiu fome. Levantou-se pensando em pegar café e
procurar algo para comer na minicopa. Ela bem que podia subornar Nathan para
comprar doces. Mais do que antes, ela tinha direito a privilegios desse tipo.
Ao atravessar o corredor, não
resistiu em parar em frente ao camarim dele. Com um certo receio de bater e
descobrir que Luke ainda podia estar por ali, encostou o ouvido na porta
esperando ouvir vozes para saber se poderia entrar numa boa. Foi exatamente
nessa posição que Seamus a encontrou. Ao vê-lo, rapidamente recostou seu corpo
todo na porta de madeira e fechou os olhos.
- Stana? O que faz aí na porta
do camarim do Nathan? Estávamos a sua procura... – o olhar intrigado e julgador
de Seamus a obrigaram a dizer uma mentira boba para evitar maiores comentários
e deduções maldosas.
- Eu não... estava indo para a
copa, me senti mal... encostei aqui.
- O que aconteceu? Está tonta?
- Sim, a vista escureceu e tive
que me apoiar em algo. Acho que é falta de açucar.
- Deve ser mesmo. Está gelada –
ele disse tocando-lhe a mão, claro que nem desconfiava ser devido ao seu
camarim estar com o ar condicionado em dezoito graus e ter acabado de passar um
pouco de alcool gel nas mãos. Era com cheirinho de vanilla que Nathan tanto gostava
– vim lhe procurar justamente porque temos bolo e umas guloseimas para lanchar.
Vem, vamos devagar. Depois que comer se sentirá melhor.
Quando ela apareceu na minicopa
acompanhada de Seamus ainda teve que fingir a fraqueza para tornar sua mentira
crível. E funcionou. Tanto que Nathan após ouvir o relato do ator, sentou-se ao
lado dela preocupado.
- Você está bem mesmo? Não quer
se deitar um pouco? Coma um pouco desse doce. Tem morango e chantilly, sei que
gosta. Por que foi passar tanto tempo sem comer? Já não tinha almoçado quase
nada – ela provara o doce com vontade passando a saborea-lo como deveria ser.
Mesmo sem ter as perguntas respondidas, Nathan levantou-se para trazer uma
caneca de café para ela. Após os primeiros goles, ela respondeu.
- Está tudo bem, Nate. Tire
essa ruga da sua testa. Tive que inventar uma mentira para Seamus, eu estava
prestes a invadir seu camarim, o que esperava que eu fizesse? Ia justamente
suborna-lo porque queria comer algo doce.
- Você ia me subornar? Que tipo
de suborno? – agora já sorria animado, imaginando o que ela tinha em mente.
- Acho que você nunca vai
saber... – ela mordiscou os lábios a la Kate Beckett.
- Como nunca? – ela colocou
mais uma garfada na boca no instante que Dara se aproximava.
- Está melhor? – a amiga
perguntou – você não está querendo me dizer que isso pode ser resultado de
exageros e...
- Pare, Dara. Não é nada disso.
É só um disfarce que tive que inventar.
- Aparentemente a sua amiga
aqui estava com uma mente meio pervertida, infelizmente não pode executar o que
pretendia porque Seamus apareceu, o que não ia adiantar muita coisa pois eu não
estava lá dentro mesmo.
- Você está fingindo? – Dara
perguntou entre os dentes – Stana não quero nem saber o que você estava a ponto
de aprontar. Só digo uma palavra para você: limites. E você, mocinho, controle
sua mulher. Estava preocupada. Pensei ser algo sério. Vou dizer pra Terri que
era fome antes que ela pense que terá que postergar as filmagens de amanhã.
Acho bom você ir para casa depois de comer. E cuide desse fogo.
- Ela ficou chateada, pior que
nem fiz nada – disse Stana frustrada – você já terminou essa torta?
- Come formiguinha talvez seja
a melhor forma de controlar essa sua libido.
- Você sabe que não.
Quando todos pareciam estar
satisfeitos com o lanche, David chamou os quatro para refilmarem uma parte da
cena que não ficara bem iluminada e não conseguiam corrigir na edição. Nathan
estava usando a roupa correta da cena, assim como Jon e Seamus. Ela precisava
trocar a blusa e pegar o blazer. Não demoraram muito. Estavam falando de um
minuto e pouco de gravação, revisaram os textos e conseguiram terminar a
correção em trinta minutos já aprovada pelo diretor.
David dispensou-os pedindo para
estarem no estúdio às oito da manhã pois queria sair cedo para as locações
externas. Eles estavam usando a fazenda onde geralmente filmavam as passagens
dos Hamptons transformando-a em um verdadeiro rancho.
- Deu para entender porque
tivemos que improvisar com a cena do casamento? Os rapazes da carpintaria estão
trabalhando nos cenários a quase duas semanas. Outro ponto importante, vocês
ficaram três dias direto no local, portanto levem roupas e seus objetos
pessoais. Tem um hotel há cinco quilometros de lá. Mas, devo avisa-los que filmaremos
durante a noite também.
- Não posso ir de carro? –
perguntou Nathan.
- Claro que pode. Se preferir
pode ir na van com os escritores, o diretor e eu. O mesmo vale para você,
Stana.
- Prefiro ir no meu carro
porque fico pensando na volta. Devemos estar exaustos e seria bem melhor vir
direto para casa.
- Você que sabe – disse David –
Stana, a Terri disse que seu ensaio fotográfico será feito um pouco a cada dia.
Vamos acompanhando para ver se fechamos junto com as gravações. Vejo vocês
amanhã.
Depois de trocar-se, Stana
encontrou Nathan esperando na porta do estúdio.
- Pensei que já estava em casa.
O que faz aqui?
- Não quer uma carona?
- Sabe, vou aceitar. Mas acho
que vou começar a obriga-lo a praticar ATP. Por que quer ir de carro para as
locações?
- Pela razão que já expliquei
para David – eles entraram no carro – e que história é essa de ensaio? Por que
não me falou disso? Não é com aquele Mark, é? – ciúmes detectados, ela sorriu
balançando a cabeça.
- Espera, você ainda tem problemas
com Mark? O ensaio anterior não acabou com essa bobagem? Mark é um amigo do
passado, não há motivos para ter ciúmes. Estamos casados, Nathan.
- E por isso não posso sentir
ciúmes da minha mulher? – ele desviou o olhar da pista para fita-la – seria
louco se não sentisse – ela deixou a mão deslizar pela coxa dele, plantou um
beijo na bochecha.
- Terri me ofereceu para fazer
um photoshoot com um fotógrafo amigo dela aproveitando o figurino do episódio.
Serve de promoção para a série, apesar que preferia fazer nós dois. Gosto de
fotografar, as roupas também são bem bacanas. Vai ficar um belo ensaio.
- E vai conciliar tudo entre as
nossas cenas... será que vai dar tempo?
- Não sei, mas Terri falou que
poderiamos esticar um pouco mais no local para terminar.
- Hum... seria bem
interessante. Um dia mais.
- Nada de planos bobos. Estarei
trabalhando, fotografando.
- Não durante todas as noites –
piscou para ela.
Rancho Diamondback – locação
Eles chegaram no local por
volta das nove da manhã. Stana e Nathan ficaram impressionados com a
transformação feita ali, nem parecia o cenário que imitava os Hamptons, tudo
sumira. Um trabalho de primeira da equipe técnica. Tudo lembrava a atmosfera de
um filme antigo, os clássicos faroestes estrelados por John Wayne nos anos 50 e
60.
- Vocês pensaram em tudo. O
cheiro da madeira, lama, cavalos. É genial – disse Stana – não tem como não
entrar no clima. Será um passeio para Castle isso aqui. Se bem que – ela
sinalizou para mostrar o deslumbramento de Nathan com o que vira – o cowboy da
vez deve ser ele mesmo.
- Incrivel! Terence essa ideia
foi espetacular. Quando eu era pequeno, costumava assistir os filmes de John
Wayne com meu avô. Ele adorava aquele “bang bang” depois foi o cavaleiro
solitário “Hy Yo, Silver!”. Ele tinha todos os episódios do rádio e eu as
histórias em quadrinhos que ele colecionava e me dera. O que? – ao perceber o
jeito como Stana, Dara e David o olhavam - Vocês achavam que eu só gostava de
coisas futuristas? Nossa! Voltei à infância.
- Ainda nem começou, cowboy. –
disse David – vamos, irei fazer um rápido tour pelas locações, mostrar onde
ficarão hospedados e depois poderão partir para cabelereiro e maquiagem. Quero
que foquem hoje nas páginas sete a doze. Dessa forma também reduzimos a
logistica por área. Vamos pegar a van.
Uma hora depois, eles estavam
cada um em seus camarins fazendo a maquiagem e colocando o figurino para a
primeira cena de chegada no rancho. Stana tinha que atuar mesmo em algumas
partes da cena pois, ao contrário de sua personagem, estava adorando a
brincadeira. Numa coisa ela e Beckett concordavam. Ali não era o lugar para uma
lua de mel.
A primeira cena foi gravada
dentro do esperado. Ambos estavam adorando atuar como marido e mulher
especialmente pelas partes onde ouviam outros ou mesmo eles usavam essas
palavras. Stana ainda se lembrava quando a personagem de Penny usou a palavra
“marido”, teve que se segurar para não abrir o sorriso já que Kate na cena não
estava nada contente. Foram para a segunda troca de roupa do dia. David se
aproximou para conversar com Nathan.
- Nathan depois dessa cena,
seria gravada a ida ao quarto onde Castle e Beckett ficariam. Como no script
Castle deve carregar Kate para dentro do ambiente, podemos pula-la e deixar
para fazer amanhã, já combinei com Paul que ele deve vir pela parte da tarde.
Tudo bem para você, Stana?
- Claro, o que vocês decidirem
– provavelmente ele não aceitaria carrega-la em cena, não por causa das costas
e sim para não levantar nenhuma suspeita ou conversas. Descobriu em seguida que
estava errada.
- Não, David. Você não precisa
chamar Paul para fazer segundos de uma cena. Eu mesmo faço.
- Tem certeza? Não será
problema para as suas costas? Temos muito o que gravar ainda.
- Não se preocupe, David. E
Stana é magra, meus braços conseguem carrega-las por bem mais tempo do que
precisamos no take – ele virou para ela disfarçando – com todo o respeito,
parceira.
- Bem, se você garante. Vamos
lá.
Dessa vez, entraram no espírito
do velho oeste de verdade. As roupas, chapéus e uma boa demonstração do ator
convidado com armas. Nathan provou que realmente podia trabalhar sem dublê.
Bastou um único take para ele carrega-la e adentrar o quarto. Sem qualquer
complicação ali e nem na cena seguinte. Já o mesmo não se podia dizer da outra
externa. Na sequencia do beijo, eles sentiram a primeira dificuldade.
Após decidirem como cobririam
as buscas por pistas, eles deveriam se despedir com um beijo. Algo rápido e sem
complicações, exceto por chapéus. No primeiro take, assim que Stana terminou de
dizer sua fala, ela se aproximou esquecendo de tirar o chapéu para beija-lo.
Claro que os acessórios colidiram mesmo que o beijo tenha acontecido
normalmente.
- Corta! Pessoal, prestem
atenção aos gestos de vocês. Kate tira o chapéu e beija Castle. Vamos fazer de
novo, repitam os diálogos. Câmera, ação!
Eles repetiram a cena porém, ao
invés de Stana tirar o chapéu foi Nathan quem o fez. Um novo corta.
- Eu disse que a Stana deveria
tirar o chapéu, não você Nathan. O que é tão difícil de assimilar nessa cena?
- Talvez o fato de que quem
geralmente tira o chapéu para cumprimentar e por respeito é o cavalheiro? –
respondeu Nathan piscando para a companheira de cena que apesar de concordar
com ele, tinha na verdade sabotado a cena apenas para que se beijassem
novamente.
- Ele não deixa de ter razão,
Riley – disse David que acompanhava a cena -
o que você talvez tenha esquecido, Nathan é que nesse casal, Beckett é o
homem da relação em alguns aspectos. Confesse, ela manda em você. Tentem de novo
e por favor, acertem logo. Stana conto com você. Atenção, silêncio e ação!
Dessa vez eles acertaram a cena
perfeitamente. Ao terminarem, ela cochichou próximo ao ouvido dele.
- O beijo fica bem melhor se eu
tirar o chapéu, é mais fácil para eu me inclinar. Sabia disso desde o inicio,
mas três beijos são bem melhores que um.
- Esse é o espírito, garota –
disse ele rindo.
- Ok, a próxima cena é a da ida
a reserva, portanto vamos fazer uma pausa de trinta minutos antes de Nathan ir
para sua charrete. Stana, Terri está lhe aguardando para o ensaio. Filmaremos
apenas a primeira parte da reserva. Amanhã à noite gravaremos o resto. Essa
será a última cena de hoje.
Stana seguiu para a casa
principal ao encontro de Terri, foi apresentada para o fotógrafo começando a tirar
as primeiras fotos logo em seguida. Enquanto as luzes das câmeras estavam sobre
ela, Terri explicava a dinãmica dos episódios o que serviu de base para a
própria atriz dizer quando deveriam parar pois faltava apenas dez minutos para
retomarem as gravações. Constatando que os momentos com Tyler iam ser mais
demorados do que previram, ela sugeriu que fizesse as fotos antes ou depois de
filmarem a cena final do episódio. Mesmo porque a última peça de roupa do
figurino era bem trabalhosa de vestir e movimentar-se. Tyler acatou na hora o
pedido da modelo.
Retomaram as gravações para a
alegria de Stana e Nathan com direito a muitos toques e abraços. Eles se
divertiram com os cavalos que ficaram mesmo sendo chamados de Ryan e Esposito.
Por volta das seis da tarde, eles encerraram o dia. Ela ainda quis dar uma
volta pelo local a cavalo, o que David não se opos. Nathan preferiu não
arriscar.
Reuniram-se para jantar no
restaurante do hotel onde estavam hospedados. Fora Nathan e Stana, os únicos
que ficaram para a pernoite foram os assistentes de câmera e iluminação
principalmente pelo equipamento. Um momento bastante descontraido entre todos.
Sabendo do recado deixado por David para estarem no set por volta das sete da
manhã, eles não se demoraram no salão.
Os quartos de Nathan e Stana
eram conjugados. Porém, essa não era a configuração original. A reserva de seus
quartos foi uma tarefa dada por David a Dara. Ele especificamente distribuiu a
equipe no hotel dando quartos do tipo standard para o corpo técnico e o tipo
luxo para os atores. Nathan sorrateiramente fez a pergunta de como ia funcionar
o pernoite a David, o que lhe rendeu a informação preciosa de quem era
encarregado. Ele conversou com Dara que prontamente rearranjou-os para ficarem
juntos.
Despediram-se cada um indo para
seu andar específico. Os atores estavam no último andar e o resto da equipe no
piso inferior. Stana não sabia da jogada de Nathan portanto ficou surpresa ao
saber que seus quartos eram um ao lado do outro. Melhor ainda quando Nathan
bateu na porta conjugada até aquele momento despercebida para Stana.
- Stana.... hey, abre a
porta... – ela ficou por um tempo pensando de onde vinha a voz de Nathan – hey,
gorgeous, aqui – bateu novamente.
- Eu nem percebi que havia
porta de comunicação nos quartos – disse ao abrir a porta sorrindo.
- Nem todos tem. Pedi uma
ajudinha para que estivéssemos lado a lado – ele a puxou pela cintura
beijando-lhe os lábios.
- Nate, você não saiu
subornando os atendentes da recepção, né? Isso é perigoso, as pessoas não são bobas.
- Claro que não. Para todos os
efeitos, você tem seu quarto e eu tenho o meu. Foi Dara quem reservou, então
ficou fácil. Seu quarto é somente pro-forma. Pegue o que precise e venha dormir
comigo. Não é bem nossa lua de mel, mas podemos fazer um pequeno treino.
- Vou tomar um banho, deixe a
porta aberta. Já volto – ela beijou-o aprofundando o contato e beslicou o
bumbum dele antes de correr para o banheiro. Meia hora depois, os dois já
estavam deitados na cama king size em meio a amassos que fazia a cama parecer
enorme para eles que estavam tão grudados.
O celular de Stana despertou
faltando quinze minutos para as seis da manhã. Ela se espreguiçou sonolenta na
extensão do colchão. Nathan estava virado de costas para ela. Arrastando-se no
colchão, ela esfregava-se nele acariciando seu peito com a mão. Os lábios
beijaram primeiro as costas depois a nuca, deixou os dentes roçarem contra a
pele dele e pode ouvi-lo gemer baixinho gostando do que estava acontecendo. Ela
deixou a mão deslizar em direção ao meio do boxer que ele usava, o membro já
estava animado. Será que tinham tempo para uma rapidinha?
- Hey, babe... você está
animado... – ela colocou-se sobre o corpo dele usando os lábios para
instiga-lo, as mãos para livrar-se do boxer fazendo Nathan despertar de uma vez
para agarra-la e satisfazerem um ao outro nesse início da manhã. Depois do bom
sexo matinal, eles se encontraram no restaurante do hotel em momentos
diferentes para não levantarem suspeitas. Após o café, eles se apresentaram na
hora marcada por David. A equipe técnica já deixara tudo esquematizado.
A primeira cena fimada da manhã
era o momento em que Castle explorava o salão em busca de um funcionário
casado, o suposto amante da vítima. Enquanto isso, Stana foi levada para
praticar uma outra cena que deveria ser filmada no dia seguinte.
O diretor aproveitou o sol para
gravar o máximo de takes que podia na luz do dia. Mesmo assim, também gravaram
cenas internas incluindo aquela em que Stana veste-se completamente de preto.
Ela estava no camarim improvisado treinando para a cena do outro dia, quando
Dara bateu na porta.
- Wow! Garota você vai matar o
Nathan! Sexy! Estão chamando você para uma série de internas e externas.
- Por isso vim trocar de roupa.
Vamos surpreender meu marido – piscou para a amiga.
Não deu outra, a interpretação
de Nathan pode ter sido divertida e digna de Castle, mas ele estava tão
surpreso quanto seu personagem ao vê-la tão sexy a sua frente. Em seguida
filmaram no bar do rancho e para a externa onde vão procurar o ouro. Terminada
a sequencia da mina, o diretor determinou a parada para um almoço tardio pois
passava de três da tarde. Eles estavam bem cansados pelo trabalho no sol e na
mina. Stana desejava um copo de chá bem gelado.
Como a pausa era longa, pois
voltaria a filmar apenas às sete da noite para complementar a cena deles na
reserva, Stana acordou com David e o diretor para fazer parte das fotos nesse
intervalo. Combinou com o fotógrafo que estava de prontidão esperando a
oportunidade para fazer seu trabalho. Após um banho refrescante, ela se juntou
a ele em meio a figurinos e maquiagem. Concluiu a segunda parte do ensaio por
volta das seis. Agradeceu a Tyler e seguiu para o hotel, precisava se arrumar
para as filmagens da noite e ainda queria comer algo.
Nathan já estava pronto para a
rodada de filmagens noturna, também lembrou-se de pedir o serviço de quarto
pois imaginava que ela iria querer beliscar alguma coisa e tomar um café. Stana
retribuiu a gentileza dele com um beijo apaixonado. Vestiu o figurino que havia
sido deixado pela equipe em seu apartamento tomando um pouco mais do café
delicioso que ele providenciara para agrada-la. Ás sete em ponto, eles estavam
na frente do rancho cinematográfico para os últimos retoques de maquiagem e
poderiam dar início aos trabalhos.
O clima daquela noite estava
bastante agradável. Filmaram a primeira sequencia na charrete de forma
tranquila. A fogueira já estava acesa para a segunda fase da cena.
Infelizmente, não foi tão simples assim para o diretor, o mesmo não podia se
dizer dos atores que pareciam estar adorando tudo aquilo. Stana se surpreendeu
com Nathan tocando a harmonica. Ao usar o revólver, Stana teve problemas. Na
primeira tentativa, não fez qualquer barulho. Na segunda, logo após examinarem
a arma que ela carregava, o disparo soltou muita fumaça fazendo-a tossir. Outra
vez, eles tentaram e Nathan acabou pisando em falso em um pedaço de madeira se
desequilibrando obrigando o diretor a parar a cena. O que acabou sendo bom.
Por desencargo, ele checou o
ressultado da iluminação nas cenas filmadas e percebeu que estavam ficando
escuras demais. Ordenou ajustes nas lâmpadas aumentando seu número e
distribuição. Informou ao dois que começariam do início para que a luz fosse a
ideal. Finalmente, eles conseguiram fazer com que todos os elementos de cena
funcionassem. Encerraram os trabalhos passando das duas da manhã. Riley, o
diretor, resolver dar-lhes uma folga devido ao trabalho pesado de hoje. O
horário do último dia seria às nove da manhã.
Exaustos, Nathan e Stana
sonhavam com a cama. Praticamente desabaram após um banho mal dando boa noite ao
seu parceiro.
No seu último dia de filmagem,
eles acordaram por volta das sete, tomaram café sossegados e se arrumaram para
gravar o final do episódio. Stana ainda teria o ensaio fotográfico para
terminar. Gostaria muito de poder passar o domingo naquele lugar sozinha com
Nathan. Seria um espécie de fuga, mas para isso acontecer além de furar o
cronograma de gravações teria que estar certa quanto a ficar sozinha. Nenhum membro
da equipe podia estar por perto. Resolveu não comentar nada com ele, se
conseguisse algo, seria surpresa.
Passando um pouco das nove, eles
já discutiam com David e o diretor como fariam a sequencia da cena entre Castle
e James, o qual seria invadido por Beckett para evitar que ele morresse em um princípio
de duelo. Ela poderia usar essa cena para atrasar um pouco a dinâmica da coisa.
Afinal, ainda não se sentia totalmente segura com o malabarismo da arma. Tudo bem
que já fizera três vezes seguidas sem cometer um único erro, mas ele não
precisava saber, certo?
- David, será que é possível
quebrar a sequencia da cena? Tenho medo que não consiga fazer a brincadeira com
o revólver.
- Entendo. Mostre como você
está – Stana pegou o revólver da cartucheira e encenou as rodadas. Saiu quase
perfeito da primeira vez, na segunda tentativa ela acertou – acho que teremos
que contar com a sorte. Caso não consiga de primeira, não precisaremos iniciar
a cena toda novamente. Faremos a partir do momento que Castle faz a menção de
puxar a arma. A menos que prefira um dublê para fazer isso.
- De jeito nenhum!
- Eu já sabia que responderia
isso. Vamos começar? Em seus lugares. Atenção... – David passou a palavra para
o diretor e tão logo ele gritou ação, os trabalhos começaram a fluir. O plano
dela pareceu funcionar muito bem, entre erros simulados e acertos, eles passaram
para a segunda cena já eram quase meio-dia.
Fizeram a primeira parada às
duas e Stana trocou de roupa. Quando Nathan a viu trajando aquele vestido
branco, o corpo delineado no corpete e os seios realçados sentiu a pontada na
virilha. Deus! Ela estava sexy demais. Foi um prazer filmar a última cena com
ela. Por vários momentos, ele não continha a vontade de olhar para o decote do
vestido, tendo que disfarçar muito mal por sinal, que não estava quase tirando
o pedaço do colo de Stana. Percebeu a maquiagem simulando a cicatriz do tiro. Seu
desejo era cair de boca entre os seios dela. Pediu licença para ir ao banheiro
antes de filmarem porque caso percebessem o que acontecia, ele estaria em maus
lençóis com a equipe.
Ela estava adorando tudo aquilo.
Nathan estava realmente em apuros. Viu quando o membro despontou nas calças
excitado e uma ideia maluca se formou na sua mente. Parece que o velho oeste
tem seus pontos positivos, afinal.
Terminaram a filmagem e seus
ajustes um pouco depois das quatro da tarde, enquanto os meninos da técnica
desmontavam os equipamentos sendo observados por Nathan, ela retornou ao
camarim improvisado para se recompor para as fotos. Terri supervisionava as
fotos, Stana era uma modelo e tanto. Tyler também tinha uma visão bem diferente
para a realização das fotografias. Ela havia retornado para a roupa preta para
mais umas tomadas. Quando ia trocar para o vestido, Dara estava no camarim.
- Nossa, isso parece bem
difícil de vestir não?
- É só impressão. Na verdade,
ele possui uma abertura lateral. Ou você acha que eu conseguiria trocar de
roupa com essa facilidade? Basta ajustar para apertar o corpete uma vez ao seu
corpo. Reparou a cinta liga?
- Fácil para você com esse
corpo maravilhoso. Não vi a cena sendo filmada, mas aposto que tinham um bando
de marmanjo babando em você – Stana sorriu, não podia comentar nada a respeito
de Nathan sem levantar suspeitas – homens são bobos nesse sentido.
- Tem razão – disse Terri – eu reparei
a agonia de Nathan pedindo licença para ir ao banheiro. Qualquer dia a Stana
provoca um ataque cardíaco no rapaz – ela virou de costas para evitar que Terri
visse seu rosto vermelho devido ao comentário – as vezes eu me pergunto como
ele resiste.
- Taí uma boa pergunta –
respondeu Dara – quantas fotos mais você irá tirar?
- Faremos as internas agora. O pessoal
já foi embora? – perguntou Stana.
- Uma parte sim, os demais
equipamentos estão sendo carregados no caminhão. Devem partir em meia hora. Então,
você e Tyler serão os últimos, mas não se preocupem, a van está a disposição de
vocês – disse Dara.
- Nathan também? Pensei em
pegar uma carona com ele. Não sabia da van.
- Acho que Nathan ainda está
aí. Quer que veja para você?
- Se puder.
- E Dara? Pode dispensar a van,
estou de carro – disse Tyler.
Dara avisou Nathan que Stana
estava tirando fotos e queria sua carona para voltar a LA. A sessão durou mais
um hora. Tyler agradeceu e se despediu dela. Stana combinara de levar o vestido
para o estúdio na segunda a fim de liberar o pessoal para ir embora. Antes de
começar as fotos, ela mandou uma mensagem para Nathan pedindo para espera-la no
quarto. Sugeriu que adiantasse o check-out de ambos para disfarçar, pois na verdade
passaria a noite ali. Ele já estava de volta ao seu quarto quando ele enviou a
mensagem.
“Acabei de encerrar as contas. Ninguém
vai desconfiar. Onde você está?”
“ Em um quarto. Encontre-me no
cenário do Grande Hotel. Corredor térreo, segunda porta à direita. XS”
Ele imaginou que estava
acabando a sessão de fotos. Seguiu para o local indicado. A porta estava
fechada. Bateu.
- Stana, você está aí? – ouviu uma
voz abafada que disse “entre, Nate”. Ao abrir a porta, ele não estava preparado
para aquela visão. Deitada sobre uma mesa de madeira de lei, ela ainda vestia o
vestido branco. Aquilo mexeu com todos os sentidos dele. A pontada na virilha
voltara, suspirou fundo.
- Vem, se aproxime – ela disse –
só estamos eu e você aqui – ela percebeu quando ele encostou na mesa
admirando-a. Tinha as pernas apoiadas sobre a mesa esperando que ele ficasse de
frente, mas Nathan primeiro inclinou-se para beija-la. Suas mãos deslizavam
pelos braços dela até entrelaçar seus dedos. Os lábios pousaram um beijo bem em
meio aos seios – fique de frente para mim, amor – ele obedeceu e novamente foi
pego de surpresa. Não apenas ela estava de pernas abertas esperando por ele
como não usava calcinha. Prendeu a respiração por uns segundos.
- Nossa! Você realmente não tem
pena de mim...
- Gostou? Hora de curtir nossa
lua de mel – ele não esperou por um pedido dela, as mãos de Nathan deslizaram
pelas pernas expostas a sua frente, os lábios repetiam os movimentos logo em
seguida. Beijava a parte interna das coxas até desaparecer completamente na saia
do vestido quando encontrou o centro dela. Ele plantou um beijo primeiro para
depois acaricia-la com a língua, provou-a vagarosamente estendendo o momento o
quanto podia. As mãos apertavam o bumbum dela erguendo-a um pouco da mesa. O corpo
de Stana reagia aos movimentos e ao toque dele. Enquanto ele provava a umidade
entre as pernas, ela se segurava nas bordas da mesa. Sentiu o corpo tremer, um
calor tomar-lhe a pele. Gemia baixinho sem saber exatamente o que ele estava
fazendo pois saia do vestido a impedia. O coração acelerava fazendo a pele
enrubescer. Ele continuava a instiga-la com
a boca sem piedade. Incapaz de lutar contra o desejo que a consumia, ela se
deixou levar pela explosão do orgasmo arqueando o corpo e chamando por ele.
- Nathan....oh...Deus! Por
favor... – finalmente ele ergueu a cabeça para olha-la. Stana tinha as pupilas
dilatadas, podia ver o colo subindo e descendo pela respiração pesada e o
palpitar do coração. Puxou-a pela cintura colocando-a sentada na mesa. Os lábios
afundaram-se no decote do vestido devorando-lhe o colo, as mãos apertavam-lhe
os seios. Stana ergueu a cabeça dele alinhando-a de frente para ela com um
único intuito. Devorar-lhe os lábios. Beijou-o intensamente. Todo o desejo que
sentira com o orgasmo estava agora colocado naquele beijo. Mordiscava-lhe o
lábios, as linguas dançavam completando-se. Ela desfez o botão da calça dele,
abaixando o boxer junto. Tomou o membro dele em suas mãos, acariciando enquanto
ouvia os gemidos satisfeitos de Nathan entre o beijo. Ele se afastou para
fita-la. A expressão de Stana era de pura luxúria.
Nathan concentrou-se uma vez
mais em seu pescoço traçando um caminho de beijos, mordendo a orelha. Estava mais
duro que nunca, talvez não conseguisse segurar-se por tanto tempo. Ela percebeu
e levada por sua própria ansiedade, pediu.
- Nathan, quero você dentro de
mim... preciso... agora.
Ele tornou a beija-la apenas
para distrai-la quanto ao momento que se seguria. De uma vez, ele a preencheu. Ela
gritou e agarrou-se na ponta da mesa. Sentia-se sendo devorada em todos os
sentidos. Lábios, mãos, pele, a pressão dos movimentos a engolia de maneira
prazerosa. Seu corpo tremia em antecipação ao orgasmo que aconteceria a
qualquer minuto agora. Nathan movimentava-se rapidamente dentro dela, segurou-a
pela cintura para aumentar a intensidade do momento. As bocas se encontraram
provocando-se com mordisdas antes de arrancar outro beijo ardente. Stana
agarrou-se ao pescoço dele quando a onda de prazer a atingiu. Continuava a
possuí-la mesmo que estivesse prestes a atingir o orgasmo. Os gemidos dela eram
música aos seus ouvidos.
- Nate... mais por favor... –
ela puxou-o pelos cabelos até colar sua boca na dele, devorando. Entrelaçou as
pernas na cintura dele, não deixando qualquer espaço sem contato – goze para
mim... – aquilo fora o tiro de misericórdia. Ele a deitou novamente na
superfície da mesa, prendeu os pulsos dela com suas mãos e mergulhou novamente
dentro dela. Não podia mais segurar, após algumas rápidas estocadas, ele cedeu
ao prazer puxando-a de volta, agarrando-se a ela.
Minutos se passaram até que ele
se afastasse um pouco acariciando o rosto dela. A mão de Stana vagava pelo
peito dele. Deu-lhe um beijinho rápido no rosto.
- Ah... Staninha... como você faz
isso? Acaba com a minha sanidade. Você sabia que não resistiria a esse vestido –
ela o beijou – quero tira-lo completamente.
- Calma, cowboy. Nada de
atitudes loucas, tenho que devolve-lo inteiro. Mas... – ela disse desfazendo os
primeiros botões da camisa dele – podemos continuar a brincadeira no quarto...
- Não diga mais nada. Ele a ajudou
descer da mesa. Recompostos, deixaram o lugar rumo ao hotel. Nem bem fecharam a
porta, Nathan já a encostou na parede mantendo-a pressa usando seu corpo. As mãos
passeavam sobre o tecido do vestido – onde eu abro esse... – ela tomou a mão
dele na sua indicando onde estava o fecho lateral, segundos depois de baixar o
ziper, Nathan abaixava as alças do vestido deixando o colo de Stana à amostra,
rapidamente a roupa foi ao chão revelando o corpo esbelto e nu.
Deslizando os lábios pelo
pescoço dela, Nathan fazia uma viagem provando e beijando aquela pele macia em
toda a sua extensão. Ela encostou sua cabeça para apreciar as carícias que
recebia. Nathan voltou sua atenção aos seios dela. Circulando um dos mamilos
com a lingua, ele provocava, instigava até abocanhar completamente o seio em seus
lábios. Fechou os olhos sentindo o prazer percorrer sua veias, as mãos
perdiam-se no cabelo dele pressionando-o contra seu próprio corpo, um sinal
para que não ousasse parar. Beijou-lhe o abdomem somente então ergueu-se forçando
Stana a abrir os olhos.
- Hey...
- Hey... – beijou-lhe
suavemente os lábios – você tem muitas roupas... – ela disse apertando o bumbum
sob a calça. Foi desfazendo os botôes restantes da camisa jogando-a longe, as
mãos puderam sentir a pele quente e suada espalmando-as sobre o peito dele. Nathan
a ergueu do chão fazendo-a gritar de surpresa. Levou-a até a cama colocando-a
gentilmente sobre o colchão. Livrando-se das calças, ele deitou sobre ela,
completamente nu.
Os corpos voltaram a alinhar-se
em um perfeito balé. A dança em busca do prazer, dos suspiros, surrurros e
juras de amor. Uma pequena amostra do paraíso na visão de amantes. Não importavam
horas, pessoas, nada. O mundo resumia-se a um simples quarto de hotel.
Na manhã seguinte, voltavam
para Los Angeles revigorados e felizes. Stana cochilava no banco do carona, de
óculos escuros e chapéu. Nem reparou quando Nathan parou o carro em uma área de
descanso. Retornou com dois copos de café. Retirando o chapéu da cabeça dela,
ele a beijou com os lábios molhados de café.
- Hummm....
- Hora de acordar, Mrs.Fillion –
ela abriu os olhos sorrindo – café, cowgirl? – ele entregou o copo para que
tomasse o líquido viciante. Calada, ela sorveu a bebida quente do jeito que ela
gostava, ele a acompanhava com os olhos também bebendo.
- Você tem espuma nos lábíos –
inclinou-se e beijou-o tirando o excesso do café perdendo-se novamente naquela
boca – melhor assim. Obrigada pelo café e pela prévia da lua de mel. Mal posso
esperar pela oficial.
- Podemos sempre encontrar um
rancho de verdade para repetir a dose.
- Não, mesmo. Melhor pensarmos
em outra coisa.... uma praia não seria nada mal – beijou-o novamente e colocou
o chapéu que usava nele – vamos para casa, seus dias de cowboy terminaram,
babe...
Continua....