Tease Me Like You Do
Autora: Karen Jobim
Classificação: NC17 – Romance
Histórias: Parte do projeto “Guilty Pleasures”
Quando: S5 entre os episódios 503 e 504
Disclaimer: Castle e Beckett não me pertencem...são da ABC yada yada
yada... conteúdo criado para diversão, todos os direitos da autora reservados!
Castle e Beckett estão em seus primeiros meses de namoro. Devido ao
número de casos e compromissos com seu livro, eles estão enfrentando problemas
para conseguirem passar um tempo juntos. A coisa piora quando um novo caso
começa a mexer com a imaginação de Beckett ao descobrir algo novo sobre Castle.
O nosso casal conseguirá um tempo para curtir coisas novas?
Nota da Autora: Terceira história do projeto “Guilty Pleasures”. A ideia
veio da Vanessa. É um assunto que se mal desenvolvido, fica vulgar. Eu não li
50shades e isso é apenas minha imaginação funcionando para colocar Castle em
situação de comando, como a Van pediu. Confesso que ficou um pouco mais pesado
que o normal. Divirtam-se!
O próximo desafio deixo para vocês: lembrando que era uma ou duas fics
por mês. Botem a cabeça para funcionar! Desejo ou fantasia de Castle e Beckett,
ok? Uma dica? Pensem em lugares... de preferencias lugares públicos ou difíceis...
Lembrem-se é TOP15 a situação tem que ser boa! Deixem as ideias no post
oficial do projeto.
Tease Me Like You Do
Castle e Beckett estão namorando a pouco tempo. Desde a realização de
que não queria estar sozinha e sua quase morte, Kate Beckett decidiu que estava
na hora de ser feliz.
Durante os três meses após voltar ao trabalho, Nova York tornou-se uma
espécie de campo minado para homicídios. Algumas semanas ela tinha três ou
quatro investigações em andamento. O que há de errado com as pessoas?
Claro que durante o mês de suspensão, ela aproveitara para tirar o
atraso, usar e abusar do tempo com seu namorado. Nossa! Ela ainda estava se
acostumando com a ideia. Castle não era somente seu parceiro de crime, ele era
seu namorado. Estavam naquela fase da relação onde tudo era novidade. Apesar de
se conhecerem bem há quatro anos, na intimidade havia muito o que descobrir.
Essa era a fase preferida de um relacionamento, as pequenas coisas, os gestos,
o carinho. É claro que no caso deles, para evitarem uma situação constrangedora
ou mesmo o afastamento de Castle do distrito por causa da nova capitã, Beckett
pediu para que mantivessem segredo sobre o namoro.
Infelizmente, o trabalho começava a impedir de curtir seus momentos com
Castle. Nas últimas duas semanas, com tantos casos pipocando pela cidade, eles
mal tinham um tempo a sós. Para piorar, Castle estava atrasado em seu livro.
Seu deadline acabava ao fim do mês. Na verdade, mal se viam. Beckett chegava de
madrugada em casa, ele já dormia ou quando chegava por volta das dez da noite,
ele estava trancado no escritório escrevendo. Isso começava a irrita-la, sentia
falta de estar com ele, abraçá-lo, beija-lo. A quem ela queria enganar? Ele
sentia falta de fazer amor. De sexo. O tempo definitivamente jogava contra
eles.
Como naquela noite de quarta-feira. Checando o relógio percebeu que já
era oito da noite. Ela tinha finalizado a papelada do último caso, mas estava
extremamente cansada. Mesmo assim, resolveu ir para o loft. Queria ao menos
dormir ao lado dele. Mas não se importaria de beija-lo também, pensou sorrindo
do seu jeito bobo. Ao tocar a campainha foi recebida por Martha.
- Katherine, como você está? Não tenho lhe visto muito por aqui ou você
está vindo mais tarde?
- Tenho trabalhado muito e meus horários não estão coincidindo com os
das pessoas normais. Quase não vejo o seu filho.
- Não sei se você veio em um bom dia, ele está debruçado no computador
há horas. Gina está caçando-o e já avisou que não irá aceitar atrasos. Se bem
que ele poderia fazer uma pausa. Respirar, entende?
- Acredite, Martha, eu realmente preciso dessa pausa.
- Vou me recolher. Tem vinho na geladeira se quiser tomar.
Divirta-se.
Sorrindo, Kate foi até a cozinha serviu duas taças de vinho para eles e
seguiu para o escritório. Castle estava debruçado sobre o teclado, os dedos
ávidos deslizavam numa velocidade impressionante, sinal de que estava no meio
de alguma cena bem produtiva. Por alguns instantes, ela ficou observando-o, a
forma como estava concentrado na sua tarefa, os olhos fixos na tela do
notebook, mal piscava.
Ao perceber que a velocidade diminuía, ela se aproximou deixando as taças
sobre a mesa e inclinando-se para beijar-lhe o pescoço. Um dos braços o
envolveu repetindo o beijo na altura da orelha.
- Hey... Você está empolgado. Sua inspiração, Nikki Heat, está prendendo
muitos bandidos? - ela tornou a beijar o pescoço dele - porque a sua musa da
vida real está cansada de tantos homicídios, sabe o que ela queria? -
continuava fazendo uma trilha de beijinhos entre o rosto e o pescoço dele -
alguns minutos da atenção de seu namorado, uns beijos, carinhos, saborear um
vinho... O que me diz, Castle? Será que pode esquecer esse notebook por umas
horas e se concentrar em mim?
Ele nada respondeu pelo próximo minuto. Ela continuava insistindo até
que Castle virou-se para fita-la.
- Desculpe, Kate. Eu realmente preciso terminar isso. Por que você não
vai para o quarto, toma um banho, descansa e mais tarde eu vou até você?
- Você não vai querer nem me acompanhar bebendo o vinho que
trouxe?
- Eu não posso. Estou no meio de algo importante - frustrada, ela se
afastou dele. Não queria bancar a chata, mas era realmente terrível não
poder ter um pouco de tempo com ele. Sabia que nos últimos dias, ele também
teve que se contentar em apenas dormir ao seu lado, não podia critica-lo por
isso. Afinal, esse era o seu trabalho, precisava escrever. Ela pegou uma das
taças tomou o conteúdo de uma vez e foi para o quarto. Seguiu o conselho dele,
tomou banho, esticou seu corpo na cama e acabou adormecendo.
Quando Castle veio se juntar a ela, Kate já estava no décimo quinto
sono. Ela sentiu os lábios beijando-a gentilmente. As mãos acariciavam seu
corpo puxando-a para perto dele. Ela recebeu o beijo e o carinho, mas sequer
abriu os olhos. Ela podia imaginar o que se passava na mente dele e o que
queria, infelizmente seu corpo não parecia responder às intenções dele. Ele
insistia como se procurasse uma forma de desperta-la para um momento a dois.
Kate virou-se para fita-lo. Os olhos entreabertos, a mão tocou seu rosto de
leve.
- Cas... Vá dormir...
- Mas eu estou com vontade de....
- Shhh não hoje.... Cansada - e dormiu. Castle observou-a por uns
instantes antes de virar de lado. Naquele instante, ele decidiu que ia ser a
sua vez de provoca-la. Se Kate não estava a fim, ele sabia exatamente como dar
o troco mais tarde. Ela não perdia por esperar.
No dia seguinte, assim que acordara percebeu que ainda era cedo demais.
Poucos minutos depois das seis. Kate ainda dormia. Porém, notara algo
interessante. Ela estava dormindo completamente nua. O que será que acontecera?
Seria o desejo contido aflorando? Porque isso certamente seria bem providencial
para seus planos. Ela mexeu-se na cama. Hora de brincar, pensou Castle.
Ele se aproximou dela. Usando os dedos, tocou levemente a pele dela
fazendo um caminho por toda a extensão das pernas, subindo para o estomago até
alcançar os seios. O toque da mão em um lugar tão sensível a fez mover-se e
abrir calmamente os olhos para fita-lo.
- Bom dia... o que você está fazendo?
- Antes de eu responder, quero saber por que você está sem roupa? O que
aconteceu durante a noite, pois lembro muito bem que você estava vestida - ela
levou as mãos ao rosto procurando esconder a vergonha.
- Kate... pode me contar.
- Não, não há nada para contar porque não aconteceu nada.
- Não é o que a culpa no seu rosto está dizendo. Será que você... Oh,
você teve um sonho erótico? Por favor, diga que foi comigo - ele acertara, ela
ficara ainda mais vermelha - isso é no mínimo, interessante. Quer contar o que
aconteceu?
- Castle... é sua culpa! Eu não estava no clima para fazer amor, aí você
provocou e isso ficou na minha cabeça... - ela esmurrou-o.
- E agora? Você está no clima? - ele passou os dedos pelo seio dela
apertando o mamilo entre o indicador e o polegar. Ela gemeu - tudo me diz que
sim, e você nem precisa fazer muito esforço deixe toda a ação comigo.
- Oh, Deus... por favor!
Castle sabia que iria irrita-la ao final disso tudo, mas essa era a hora
de mostrar que nem sempre Kate Beckett tinha o comando, ele podia leva-la a
loucura de maneira bem simples. Apenas não dando a ela o que queria. Colocou o
peso do corpo sobre o dela, começou beijando-a para que despertasse em Kate a
vontade de querer mais. Em seguida, seus lábios deslizaram para o colo e os
seios. Não tinha pressa, a velocidade lenta era parte do jogo. Saboreou seus
seios um a um, mordiscando, lambendo, sugando. As mãos estavam nas laterais do
corpo sentindo a pele esquentar e os pelos eriçarem-se. Castle afastou as
pernas dela, Kate prendeu a respiração antes mesmo dele sequer começar a fazer
algo. Isso o fez sorrir. Primeiro sentiu o centro dela com a mão. Já estava
úmida. Bom sinal. Beijou toda a extensão interna da coxa antes de prova-la com
os lábios. No momento que o toque aconteceu, ela arqueou o corpo e gemeu. Ele
não parou o que fazia.
Sentiu uma das mãos de Kate em seus cabelos pedindo para não parar. Ele
podia sentir as reações diversas que aconteciam em seu corpo. Não se ateve
apenas a boca. Usou a língua, os dedos, cada toque provocava uma sensação
diferente nela. Queria mais, muito mais. Seria bem fácil fazê-la atingir o
orgasmo. Mas, esse não era o seu propósito inicial. De repente, o celular de
Kate toca. Uma, duas, três vezes. Ele viu Kate se mexendo para alcançar o
telefone.
- Não atenda.
- Eu preciso. É da delegacia.
- Não atenda - e usava a língua para dizer porquê.
- Eu...tenho...OH! Posso ser...Deus! Caso... - ela respirou fundo com o
aparelho na mão - pare, Castle... Beckett. Oh, fale Ryan - claro que Castle não
parou, na verdade era perfeito para o que queria, ele continuou provocando-a.
Os lábios trabalhavam magicamente - um homicídio... seeei... - ela mordiscava
os lábios tentando se concentrar no que o detetive dizia e não no que Castle
estava fazendo - qual o endere... aaaah - droga! Castle acabava de penetra-la
com dois dedos tornando sua conversa com Ryan quase impossível.
- Está tudo bem, Beckett? - o detetive estranhou.
- Está, bati meu... dedo... - gemeu novamente por causa da mentira que
contara. Começou a sentir o corpo tremer. Deus! Ela não ia aguentar. Ryan disse
que mandava o endereço via mensagem - obrigada, Ryan - jogou o celular na cama
e soltou um longo gemido. Seus dedos agarraram os cabelos de Castle - Oh, Deus!
Devíamos parar.... um caso...- ele sabia que ela estava quase cedendo
completamente. E que não queria que ele parasse - tão bom, não pare... não
pare... - contrariando os desejos de Kate, ele beijou seu centro mais uma vez e
levantou-se como se nada demais estivesse acontecendo. Perguntou.
- Tem razão, detetive. Sua prioridade é o caso. Não podemos nos atrasar.
Vou fazer um café - Kate olhou para ele com cara de espanto, típica de quem
pergunta "Que diacho você está fazendo?" - não podemos nos atrasar
para a cena do crime. Saiu do quarto naturalmente. Ela não podia ver, mas ele
sorria. A brincadeira estava apenas começando. Kate apoiou-se em seus cotovelos
ainda tentando recuperar o fôlego e entender o que se passara nos últimos
segundos. Frustrada, ela bufou fazendo sua franja erguer-se.
- Maldito seja! - e enterrou a cabeça no travesseiro. Depois de alguns
minutos, ela cria coragem para ir tomar um banho bem gelado.
Cena do Crime
Ao chegarem no apartamento indicado na mensagem de Ryan, encontraram
Esposito na porta e Lanie de pé próximo ao corpo fazendo anotações.
- Esse parece ser um daqueles interessantes, Castle. Você vai ver.
- Oi, Lanie. Tudo bem? E quem é a nossa vítima?
- Melhor perguntar para o Ryan, acabei de chegar, estava iniciando o
exame. Mulher, entre 20 e 30 anos, parece ter sido estrangulada com esse lenço
vermelho. Repare no corpo dela, reconhece o que é isso? - Castle se antecipou e
respondeu.
- Tudo indica Asfixiofilia - Todos olharam incrédulos para Castle, ele
continuou - vocês sabem o que é, não? Também conhecida como asfixia auto
erótica quando se reduz a emissão de oxigênio para o cérebro com o intuito de
aumentar o prazer provocando orgasmos poderosos durante o sexo. O ato consiste
em usar as próprias mãos para estrangular a parceira, também é comum lenços,
gravatas, echarpes, que foi claramente o caso aqui. Isso no corpo dela parece
alguma espécie de cobertura, caramelo talvez? - dirigiu-se a Lanie. Beckett
olhava intrigada a maneira como ele comentava o assunto.
- Sim, parece caramelo.
- Quando mal aplicada, a asfixiofilia pode matar. Quem olhasse para ela
a princípio podia pensar em suicídio, não é o caso. Foi um daqueles casos. Sadomasoquismo.
É por isso que adoro trabalhar com a NYPD.
- Como sabe tanto sobre o assunto, Castle? - Beckett estava muito
curiosa.
- Pesquisa para um livro. Queria escrever um crime sexual. Acabei lendo
bastante sobre o assunto. Bem excitante - ele olhou com uma cara safada para
ela, Kate não conseguia disfarçar sua surpresa, estava boquiaberta - tem umas
práticas bem interessantes se querem saber.
- Você já testou, Castle? - perguntou Lanie.
- Muitas perguntas, Lanie... - Kate tinha os olhos arregalados para a
amiga. Definitivamente esse papo não ajudaria a esquecer que não tivera sua
dose matinal de prazer como gostaria e que já experimentava uma seca nesse
departamento há alguns dias - posso dizer que conheço nuances do assunto. Serei
um ótimo consultor nesse caso. Por exemplo, vocês sabiam que David Carradine,
ator de Kill Bill morreu assim? É muito perigoso se não souber fazer. Querem
apostar quanto que o namorado dela tentou e ao vê-la sucumbir, entrou em pânico
e saiu correndo?
- Hum... é a ideia mais racional que ouvi em um bom tempo, o que é
estranho vindo de você, Castle. Nenhuma fantasia louca?
- Muitas, Lanie...muitas... - ao ver o olhar de Beckett, ele esquivou-se
- oh, você referia-se ao caso. Certo, há sempre a possibilidade de ser um assassino
sexual matando moças por asfixiofilia para o seu próprio prazer. Nesse caso
teríamos que encontrar outras vítimas. A teoria do namorado é mais aceitável.
- Lanie, termine a autópsia e me mande os detalhes. Rapazes, quero todas
as informações possíveis da vítima. Vou voltar para o distrito. Você vem
comigo, Castle?
- Claro.
Mais tarde, Lanie confirmou a teoria de Castle. Asfixiofilia causada
pela echarpe. Infelizmente, não havia digitais, apenas traços de espermicida o
que confirmava o ato sexual. Estando em um beco sem saída, Beckett precisava
encontrar algo sólido sobre a vítima. Falara com a sua companheira de quarto,
mas ela afirmara que não conhecia o namorado. Eles ficaram até tarde da noite
trabalhando em diversos ângulos. Nada concreto.
No dia seguinte, finalmente o mandado chegara. Beckett ordenara Ryan
para puxar as finanças da vítima e não ficou surpresa ao encontrar gastos em
uma sex shop. Esse era o último lugar que ela gostaria de ir com Castle diante
da situação que estavam, porém era uma investigação de homicídios. Ela tinha
que agir profissionalmente. No fundo, a curiosidade para saber o que Castle
sabia do assunto estava mexendo com sua mente. De qualquer forma, arrastou-o
consigo até a loja.
No local, antes de se dirigir ao rapaz no balcão, Beckett tirou um tempo
para observar as mercadorias da loja. Castle que não era bobo, conhecendo o
quanto ela estava precisando relaxar, achou que uma pequena provocação viria
bem a calhar.
- Tem muitas coisas interessantes nessa loja, detetive. O que você acha
de um novo par de algemas? Essas parecem combinar com você – ele mostrava um
par onde as algemas eram cobertas com um tecido de tigresa – lembra da nossa
pequena aventura com o tigre? Ou talvez você prefira uma roupa de dominatrix...
hum, enfermeira safada?
- Castle, concentre-se! Estamos no meio de uma investigação – ele se
aproximou dela com um chicote com plumas na ponta, sorrateiramente colocou o
objeto entre as pernas dela usando a pluma para bater de leve na parte interior
das coxas. Seu último movimento foi encostar o topo do chicote no meio das
pernas dela. A reclamação de Beckett saiu como um sussurro – o que você está
fazendo? Pare, por favor... – ele retirou o objeto e fez questão de deixar sua
mão esbarrar no centro dela apenas para provocar.
- Olha, eles têm câmeras aqui... – recompondo-se Beckett ia se dirigir
ao balcão quando o rapaz que os observava de longe se aproximou.
- Vejo que estão interessados em brinquedos e acessórios “sadomaso”.
Temos um material bem intrigante. Tem ideia do que querem ou posso sugerir
alguns itens preferidos de nossos clientes?
- Veja, Beckett – Castle segurava um lenço idêntico ao da vítima – será
que fica bem em você? – ele enroscou a peça no pescoço dela fingindo testar –
melhor não... quais são as melhores algemas? Perguntou virando-se para o
vendedor.
- Depende do casal, por exemplo, se escolher... – mas ele não pode
continuar porque Beckett quase esfregara o seu distintivo na cara dele.
- NYPD. Estou aqui por causa de uma investigação de assassinato.
Precisamos de informações sobre uma cliente sua. Sabemos que ela usou um cartão
de credito para fazer uma compra na sua loja. Se eu fornecer o dia, seria capaz
de me dar o número do cartão, telefone, endereço ou pelo menos o que ela
comprou? Esse lenço certamente estaria entre os itens.
- Claro, não tenho problema algum em ajudar a NYPD. De repente, posso
ter alguma filmagem da pessoa na loja. Interessa?
Então, Beckett se afastou conversando com o dono da loja e comentou
sobre a sua investigação policial. Perguntou sobre as filmagens e conseguiu os
discos de segurança do dia em que a vítima estivera fazendo compras na loja,
além das filmagens do mês completo e a relação de objetos que comprara. Por
sorte, como ela comprara com cartão de crédito era fácil rastrear. Ela pegou o
número e sabia qual seria o próximo passo já que não havia cartões na bolsa e
no apartamento dela, levando Beckett a deduzir que o suspeito o levara. Enquanto
estava com o dono, reparou que Castle continuava interessado no material da
loja. Era engraçado, ela o conhecia há quatro anos e nunca soubera que ele
tinha curiosidade ou gostava desse tipo de coisa. Não era o primeiro caso que
envolvia o tema, só que da vez anterior, ele brincara, mas agora parecia mesmo
entender sobre o assunto. Para ela, apenas atiçava a vontade de saber o quanto
dessa modalidade ele gostaria de experimentar. Somente em pensar, ela sentiu o
corpo reagir. Sacudiu a cabeça. Precisava focar no caso.
Ao retornar para a delegacia, pediu para os rapazes revirarem a vida da vítima
de cabeça para baixo. Queria saber endereço, onde estudou, trabalhou, seus
familiares, tudo. No vídeo, o qual ela não havia assistido na loja, estava a
maior surpresa de todas. Ela não fora sozinha até a loja. O namorado estava
junto.
- Quer apostar quanto que ele é o assassino? Isso está cada vez mais
claro. Quem a matou, não o fez de propósito. Foi um acidente. Descubram quem é
ele e tragam para depor – Beckett retornou a sua mesa. Estava louca para
perguntar de Castle sobre seu interesse para as brincadeiras sexuais. Começou a
conversa abordando o caso – asfixiofilia, como algo supostamente feito para
proporcionar prazer acaba por tirar a vida de alguém?
- Nem todos podem praticar a técnica. Não é tão simples, você deve
conhecer muito o seu parceiro para tentar.
- Você pareceu muito interessado nos objetos da sex shop. Você curte
esse tipo de transa? Sentir dor durante o sexo... não me parece atraente.
- Como disse antes detetive, eu fiz uma pesquisa. Há uma certa
resistência ao assunto e a prática por conta das pessoas. É fisiológico, a
relação entre cortisol e dopamina transformam dor em prazer, existem técnicas
para aumentar a libido. Mesmo os mais aventureiros na cama não conseguem reagir
bem ao sadomasoquismo. Confesso que nem tudo me agrada, porém há uma magia, um
mistério entorno do assunto como se fosse um tabu, algo proibido. Dominante e
dominado, troca de papéis, atiçar, cobiçar, não lhe soa excitante? – ele falou
quase sussurrando fazendo Beckett engolir em seco.
- Nunca pensei por esse lado... – ela prendia a respiração. Será que
Castle estava sugerindo que tentassem algo do gênero? Somente de pensar na
ideia, ela já começava a imaginar loucuras o que definitivamente não era bom na
sua atual condição.
Nesse instante, Ryan veio até ela. O suspeito estava na sala de
interrogatório e parecia aterrorizado. Beckett não precisou de muito tempo em
sua companhia para arrancar a verdade dele. Como suspeitava, fora um terrível
acidente. Se aventuraram em um mundo desconhecido no qual a consequência foi a
morte de uma jovem. O rapaz chorava copiosamente dizendo que não fora sua
intenção, ele a amava. Preparara a surpresa, criara o clima, usara luvas. Infelizmente,
ela teria que prendê-lo. Parte da história e da culpa serviriam para o promotor
e o advogado encontrarem um caminho para a redução da pena, mas isso não era
mais um problema da detetive.
Beckett ficara sensibilizada. Não podia negar, porém que brincar com o
que não se conhece pode gerar danos algumas vezes irreparáveis. Esse era
exatamente o caso.
De volta a sua mesa, conversou um pouco com Castle em relação ao
encerramento. Faria questão de colocar uma observação a favor do culpado diante
do que ouvira. Fim de caso, hora da papelada.
Sentada de frente para o seu computador, Beckett analisava suas
anotações começando a redigir o relatório. De repente, ao voltar seu olhar para
a pasta com os documentos e evidências coletadas, reparou que Castle não parava
de olha-la. Esse não era o melhor termo, na verdade, ele a secava com aqueles
olhos azuis profundos como se pudesse ver além das roupas que ela usava. Sim,
Kate sentia-se nua diante daquele olhar intenso e provocante. Ela sussurrou.
- Castle, quer parar de olhar para mim como se eu estivesse nua? Estamos
na delegacia, ambiente de trabalho. Você está abusando e me deixando
desconfortável.
- Sabe, Kate, se essa delegacia não estivesse tão cheia, era exatamente
assim que eu a queria. Nua, completamente nua sobre sua mesa. Ou quem sabe na
sala de descanso... soa atraente e desafiador, não? – ele estava completamente
inclinado na mesa dela, podia ver o coração de Kate batendo forte - ela já
começava a pensar em algum lugar da delegacia onde pudessem dar uma rapidinha,
afinal seu corpo clamava por isso, então Castle se afastou levantando-se da sua
cadeira – Quer café? – inocentemente como se estivessem no meio de uma situação
casual.
- Não. Na verdade, eu preciso mesmo de algo frio, gelado... – ela
passava a mão no pescoço tentando afastar a sensação de calor que a rondava
para se acalmar quando Castle retrucou seu comentário.
- Como cubos de gelo, Beckett? – Deus! O que ele queria? Tortura-la? A
imaginação de Kate já estava a mil. Sua condição era crítica, estava subindo
pelas paredes. Soltou um suspiro seguido de uma tentativa de repreensão
frustrada.
- Castle... – mas ele não estava mais a sua frente. Diante de tudo o que
acontecia entre eles, o namoro às escondidas, a falta de tempo para transarem,
os desencontros, Beckett estava muito ansiosa, quase à beira de um ataque de
estresse. Sequer conseguia se concentrar com ele por perto para fazer seu
trabalho. E ele não a ajudava com esses pequenos joguinhos. Tinha se levantado
por estar inquieta demais para ficar sentada em sua cadeira. Viu que se
aproximava dela colocando a caneca cheia de café sobre a mesa.
- Bem, enquanto você fica com a sua papelada, vou para casa preparar
nosso jantar. Merecemos um momento a dois, não acha? – de repente, ele ficou
sério.
- Eu queria tanto beija-la agora – olhava intensamente para ela, Kate
mordiscou os lábios. Castle estendeu a mão para cumprimenta-la. Erguendo a
sobrancelha, ela apertou a mão dele.
- Esse sou eu, delicadamente tocando seu rosto puxando-a para um beijo
longo e lento – ela sorriu.
- E essa sou eu, retribuindo o beijo, passando minhas mãos pelos seus
cabelos – ela circulava o polegar na pele dele. Sorrindo, Castle falou.
- O melhor aperto de mão de todos... – Beckett sorriu de volta, não
queria soltar sua mão. Finalmente, virando-se ele caminhou para o elevador. Ela
não podia evitar acompanha-lo com os olhos, especialmente aquela bunda, como
adorava aquele traseiro... era delicioso. Queria apertar, morder... estava com
a cabeça inclinada apenas acompanhando e sonhando com o pedaço do corpo dele.
As portas do elevador já haviam se fechado há um bom tempo, mas ela continuava
ali, parada e imaginando tudo o que poderia fazer com ele.
O grito de alguém a tira do transe. Esquecera completamente que ainda
estava na delegacia e definitivamente não deveria estar tendo esses pensamentos
pervertidos.
- Você está enlouquecendo, só pode ser isso! – com muito esforço, ela
dedica-se a terminar seu trabalho.
XXXXXXX
Castle fora para casa como dissera. Dedicara-se a preparar um jantar
para os dois. Enquanto cozinhava, ele pensava em como faria para tornar aquela
noite especial. Beckett ia ter uma pequena surpresa, ele sabia que estava no
limite, ele planejava ultrapassar essa barreira.
Terminado o jantar, decidiu por tomar um banho para espera-la. Kate
chega em casa disposta a se vingar dele por tê-la provocado tanto. Sente o
aroma da comida e encontra a mesa posta. Percebe que está com fome, porém
poderia muito bem trocar o jantar pela sobremesa. Vai à sua procura. Ao chegar
no quarto, ela se depara com Castle saindo do banheiro com a toalha enrolada na
cintura. O seu tórax a amostra, gotas de água escorriam do cabelo pelo peito
dele.
A urgência de toca-lo tornou-se incontrolável. A suposta vingança,
esquecida. Ela se joga sobre Castle avançando contra seus lábios. Beijos,
mordidas, carícias. As mãos passeavam pelas costas largas, as unhas roçavam-lhe
a pele. Ao voltar a sua atenção ao peito dele, Kate tocava-o sentindo as
gotículas sobre a pele quente enquanto os lábios devoravam-lhe o pescoço.
Quando ela fez menção de tirar a toalha, Castle segurou a sua mão
impedindo-a. Afasta-se dela impedindo o momento de continuar, afinal não fora
assim que planejara a noite.
- Por que não vai tomar um banho enquanto me encarrego de esquentar o
jantar?
- Quem precisa de jantar, Castle... vamos direto para a sobremesa... –
volta a agarrar-lhe o rosto com as duas mãos beijando-lhe apaixonadamente.
Castle segura em seus pulsos e se afasta dela novamente.
- Não, Kate. Há dias não fazemos uma refeição decente. Não sentamos a
mesa como um casal normal. Isso também faz parte do relacionamento. Tome seu
banho, vamos jantar e depois teremos a sobremesa. Confie em mim, você vai amar
a sobremesa – solta os braços dela dirigindo-se ao closet – não demore... –
mais uma vez, Beckett cedeu ao que ele pedia.
Ao chegar na sala, vestindo apenas uma calça de pijama e uma camiseta da
NYPD, ela contempla a mesa bem arrumada. Castle entrega a ela uma taça de
vinho.
- Pronta para o menu de hoje?
- O que iremos comer?
- Bolo de carne, aspargos salteados na manteiga e batatas noisette
temperadas com alecrim e orégano. Algo simples, comida para alegrar nossos corações.
- O cheiro está maravilhoso. Notei desde que cheguei em casa – ela prova
a comida – e não estava errada, está muito bom – o jantar segue como imaginado,
não era apenas uma justificativa para evitar o sexo. Eles estavam precisando
disso. Conversaram, riram, sentiram-se em um encontro de verdade. Ele tinha
razão, há semanas não tinham um momento assim, afinal namoravam em segredo e
não podiam se dar ao luxo de frequentar restaurantes ou ter encontros de
verdade, não ainda.
Finalmente era o momento da sobremesa. Ávida por saciar sua vontade de
possui-lo, Kate arrastou-o para o quarto, mal chegaram próximo a cama ela o
agarrou. Os beijos eram intensos, cheios de desejo. Entendia a vontade de
querer tê-lo o mais rápido possível. Porém, ela não tinha ideia do que ele
preparara para ela aquela noite. Estava próxima de derruba-lo na cama para
literalmente devora-lo com os lábios quando Castle a segurou pela cintura
impedindo-a de derruba-lo.
- Não tão rápido, detetive. Tenho algo especial para testarmos essa
noite. Você me pareceu muito interessada no que eu comentei sobre o lado “sadomaso”
da minha pesquisa, portanto estou inclinado a mostrar para você como podemos
fazer isso funcionar para nós. Está disposta a tentar?
- O que você tem em mente? Vai me bater? – a voz saiu um misto de
preocupação e excitação.
- Ao contrário do que muita gente pensa, o melhor lado dessa experiência
não está na dor e sim no prazer, no dominador e no dominado. No jogo de
sedução. Você pode ficar tranquila, não tenho intenção de machuca-la, caso não
se recorde, eu fui quem pedi para você me espancar quando nos conhecemos – ela
sorriu – confia em mim para tentar?
- Confio.
- Irá me obedecer, fazer o que eu mandar? – ela anuiu com a cabeça –
ótimo. Precisamos de uma palavra de segurança, caso queira que eu pare. Você
pode usar a minha se quiser... – apesar de achar que eles não precisariam dela.
- Apples... que tal cerejas?
- Funciona para mim. Pronta, detetive? – ela novamente balança a cabeça
concordando – tire a roupa.
- Mas eu estou apenas de calcinha...
- Não ouviu? É uma ordem, tire a roupa Kate – ela sorriu. Ele estava
entrando no papel do dominador, ela duvidava que seria por muito tempo. Mal
podia imaginar os próximos passos de Castle. Ele pegou uma echarpe de seda
preta. Dobrou-a cuidadosamente. Colocou-a primeiramente em volta do pescoço
dela. Kate sentiu um frio correr pela espinha, um misto de excitação e medo.
Ele tentaria usar a técnica da asfixiofilia com ela? Enquanto pensava sobre
essa possibilidade, Castle tirou a roupa ficando completamente nu na frente
dela. Não resistindo ao corpo do homem especialmente o bumbum tão desejado, ela
tentou abraça-lo, foi impedida.
- Nada de toques, Kate – ela mordiscou os lábios – agora, vamos pegar
essa echarpe e dar um destino a ela – ele pegou o pano e colocou sobre os olhos
de Kate cobrindo-os, amarrou-a. Não iria enxergar nada do que se passaria ao
seu redor. Ela começava a gostar da brincadeira.
- O que vai fazer comigo, Castle? – a voz era sensual, atiçando todos os
sentidos dele.
- Você não irá saber se eu não quiser. Seu papel é apenas de me
obedecer. Levante seus braços – ela obedeceu. Propositalmente, ele acariciou a
lateral do seu corpo. Ela gemeu. Em seguida, Castle pegou-lhe um dos pulsos e
prendeu em uma algema de pano conectada a um tecido preso adequadamente na
porta de seu quarto, repetiu o gesto com o outro pulso e com ambos os
tornozelos. Ela estava presa com as costas para a porta e as pernas abertas em
uma posição altamente privilegiada para Castle.
- Você pode não estar ciente da situação, mas eu explico. Acabei de
roubar dois de seus sentidos. Isso vai fazê-la reagir de modo diferente ao
prazer que pretendo mostrar e sentir – ele se aproximou dela esmagando-a contra
a parede em um beijo sensual. Kate podia sentir a excitação dele contra seu
estomago. As mãos de Castle passeavam de leve pelo seu corpo, incitando. Os
polegares roçavam seus mamilos enquanto a língua fazia maravilhas dentro de sua
boca. Ela gemeu. Castle se afastou dela em silêncio, deixando um quê de
mistério no ar.
- Cadê você?
- Relaxe, detetive. Eu estou mais próximo do que você imagina – e
estava. Ele se ajoelhara na frente dela. Ficou um instante admirando-a. Era
possível ver a excitação e ansiedade em seu rosto. O coração pulando no peito
começando a acelerar. Ele enfiou dois dedos nela. Um novo gemido. Calmamente,
ele movimentava os dedos enquanto sua boca traçava beijos no ventre, estomago,
colo até chegar aos seios. Mordiscou um de seus mamilos e fez o caminho de
volta. Quando tirou os dedos, ouviu o resmungo de protesto. Ele sabia que não
havia dado tempo suficiente para excita-la, mas isso era parte da brincadeira.
Então, ele usou a língua dessa vez, beijou-lhe o centro e enfiou a língua
dentro dela.
- Castleee... – ela se mexia em vão sem conseguir mudar de posição.
Frustração e prazer poderiam ser uma junção muito interessante. Os gemidos
aumentavam tornavam-se contínuos. Uma das mãos dele bolinava seu seio. Quando
ela pensou que poderia desfrutar de mais, ele se afastou outra vez.
- Deus! Quero você dentro de mim...
- Não ainda...
- Isso é tortura...
- Você ainda não viu nada, Kate – ele voltou a beija-la. Como ela queria
poder abraça-lo, sentir suas costas, seus ombros, arranha-lo. Ele tinha um novo
objeto nas mãos. Kate sentiu a superfície gelada sobre seus mamilos. Não tinha
ideia do que fazia. Era um sugador de mamilo, o que ela apenas percebeu quando
ele usou-o pela primeira vez – tudo bem, Kate? – perguntou ao ver a face
contorcida.
- Sim, sim... – repetiu o movimento, uma, duas, três vezes. Ela parecia
gostar cada vez mais. Jogando o brinquedo de lado, ele apertou e puxou os
mamilos dela sabendo que estavam bem mais sensíveis agora. Kate gemia e
praticamente empurrava seu corpo contra ele. Ansiava pelo toque. Nunca pensou
que poderia sentir tanta falta de toca-lo. Castle novamente se afastou.
Segurando o seu membro muito excitado, por sinal, ele o encostou no estomago
dela.
- Pode sentir, Kate? – ele deslizava o pênis duro pelo estomago, ventre,
coxas e roçou no centro dela, instigando como se fosse penetra-la. Ela se
debatia contra a porta tentando achar a melhor maneira de conseguir toca-lo.
Castle sorria – é horrível não termos nossas mãos, não?
- Sim... horrível... quero você Castle... por favor... dentro de mim...
– o sorriso alargou-se. Ela estava completamente entregue a ele. Vulnerável.
- Não ainda... sente isso? – ele esfregava o chicote pelo corpo dela – é
um chicote. Se não se comportar, irei ter que usá-lo...
- Por favor, use... – ele deu duas lapadas de leve no bumbum dela
- Me quer dentro de você, Kate?
- Sim, sim! – então ele a enganou. Pegando um vibrador, ele a penetrou.
A princípio, ela pensou que era de fato o momento de fazer amor, mas quando ele
acionou o vibrador, sabia que não estava prestes a acabar.
- Gostou, Kate?
- Sim, bom...oh! Não é você...- ele continuou usando o objeto,
movimentando-o para proporcionar prazer a ela. Podia ver o corpo de Kate
reagindo a cada estocada, ela poderia atingir o orgasmo a qualquer momento. Ele
continuou, queria vê-la se entregar, somente então ele lhe daria um pouco do
toque que tanto ansiava. Discretamente, ele desamarrou os tornozelos. Ela
sequer percebera tanto que estava envolvida no ato de sentir prazer. Abocanhou
um dos mamilos antes de aumentar a velocidade do vibrador. No limite, o corpo
dela começou a tremer. Era o orgasmo entrando em ação.
Kate não conseguia mais segurar. O prazer era bem mais forte que ela.
Não havia gozado com um vibrador antes, não usara algo assim antes. Ela gritou
seu nome. O corpo ainda estava amortecido pelas sensações da explosão. Castle a
virou de costas, ficando com o bumbum bem torneado de frente para si. Pegou o
chicote novamente e deu uma nova lapada. Inclinou-se para sussurrar no ouvido
dela.
- Você se excitou com o brinquedinho, Kate?
- Sim... – a voz saiu rouca.
- Isso é mau. Agora terei que punir você. Não pode sentir prazer sem
mim, detetive – deu uma nova lapada no bumbum dela – você quer que eu pare?
Quer que acabe? Ou aceita uma nova rodada?
- Não...não pare... – ele
acariciava o clitóris dela ainda com os lábios muito próximos ao ouvido dela –
Deus! Castle...não pare – mas ele parou. Por alguns segundos. Já não suportava
a dor que sentia de prazer, queria penetra-la, porém ainda tinha alguns passos
a cumprir – não pare...quero você – Kate suplicava. Tornou a pegar o acessório
para mamilos. Outra vez, ele usou e a viu gemer. Aplicou mais força, ela
resistia bravamente. Sabia que já estava muito excitada novamente porque pode
sentir a umidade com as mãos.
- Loucura... Castle...
- Pronta, detetive? – ele não esperou resposta. Castle penetrou-a por trás
puxando-a pela cintura enquanto movia-se contra ela. Tinha certeza que os
braços dela sofriam assim como o corpo que acabava batendo contra a porta em
algum momento. Somente pararia se ela dissesse a palavra mágica. Ele estocava
com vontade, toda a sedução lhe deixara ávido por possui-la.
De repente, ele parou. Fitou a mulher amarrada a porta, de costas para
ele, indefesa. Ela ofegava. Ele tornou a vira-la de frente para si. Segurando
em sua cintura, ergueu-a para penetra-la novamente atracando suas pernas longas
em volta da cintura. Somente nesse instante, Kate pode sentir o contato com a
pele dele. Mas não houve tempo para celebrar o momento pois ele a invadiu de
uma vez. Dentro dela, ele movimentava-se muito rápido. A urgência era enorme.
Kate podia sentir a ferocidade dos movimentos tendo suas costas batendo
contra a porta por muitas vezes. Ele roubou-lhe um beijo. E mais outro.
- Quer mais, Kate? – a voz saiu truncada, ele mesmo já estava quase no
limite.
- Sim....oh...sim... – o corpo doía, os braços doíam, porém o prazer era
muito maior. Ele a possuía com força. Uma lágrima escorria pelo seu rosto. Dor
e prazer. Era incrível. Castle estava em seu limite. Mais uma estocada e
empurrou-se completamente dentro dela arrancando o grito alto de Kate e
esmagando seu corpo contra a porta. Ele mesmo soltou um grito.
Permaneceu ali. Sufocando-a com seu peso. Ofegando. A cabeça apoiada no
ombro dela. Kate não sabia dizer por quanto tempo ficaram estáticos. Quando
Castle se mexeu, distanciou-se dela. Colocou-a de pé. Ela reparou o quanto
estava doída. Não ia tirar a venda ainda. Com carinho, ele a tocava agora.
Sentia a pele suada e vermelha. Emoldurava os seios com as mãos. Deslizava os
dedos sobre a pele. Deu uma nova tapa em seu bumbum, de um lado e de outro. Viu
que o rosto dela expressava dor.
- Sente dor?
- Meus braços...
- Quer mais demonstração de dor e prazer, Kate?
- Foi bom... nossa! Você sabe como dominar uma mulher. Mas, eu apenas
quero você. Só você, meu Castle... – ele sorriu apertando um dos mamilos
fazendo-a gemer. Seus braços foram de encontro aos dela, acariciando, tocando
com gentileza. Abriu as algemas trazendo a palma da mão até seus lábios.
Repetiu o gesto com o outro braço. Por fim, removeu a venda. Abriu um sorriso.
Os olhos de Kate estavam cheios de desejo. Apenas uma pequena nesga verde era
vista perdida em meio as pupilas dilatadas. Ela envolveu os braços no pescoço
dele.
- Nunca mais me prive de toca-lo...
- Não sei... é muito excitante te ver indefesa...
- Castle... – ela usava aquele tom de repreensão. De repente, foi
surpreendida pelo gesto dele. Castle a ergueu do chão colocando-a em seus
braços. Caminhou até a cama.
- Agora, detetive, vou lhe dar o tratamento que você realmente merece...
o de rainha – ele a colocou na cama inclinando-se sobre seu corpo. Beijando-a
apaixonadamente. Ao se afastar para fita-la, ela sorria.
- Gostei da experiência, mas eu prefiro esse Rick Castle... – ela o
beijou novamente – a menos que queira que eu o espanque... oh! – ele já tinha
as mãos entre as pernas dela.
- Quem sabe outra vez, detetive... chega de dor e prazer... vamos fazer
amor – ele acariciou os cabelos dela e sorveu-lhe os lábios sensualmente,
movido pela paixão.
The End
3 comentários:
MARAVILHOSO!!! Preciso urgente de agua gelada para beber e tomar um bom banho. Abraços.
O "quequeisso" meu povo?
Parabéns! Muito bem escrito, sem vulgaridade.
NOSSAAAAAAA SENHORA DOS ORGASMOS ATRAVÉS DO FUCK HARD!!!!!
COMO EU SOU ENTENDO DISSO,POSSO DIZER QUE FOI TUDOOOOOOOO!!!!!!
QUE DOMINADOR HEIN?! CHICOTE E ACESSÓRIOS,SÓ O GREY PRESTAR OU PRESENTEAR O RICK COM A PENA E TAMBÉM AS BOLAS DE PRATA,IMAGINA KATE FICARIA LOUCA!!!!
MAS VOLTANDO,ELE FEZ O DEVER DE CASA DIREITINHO,ME SENTI EM UMA CENA DO RED ROOM,MUITO QUE BEM!!!!!
AMEI... AMEI... AMEI... AMEI!!!!!!
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