Nota da Autora: Promessa é dívida. Sei que vocês estão chateadas comigo pela situação que criei e como de angst já basta a vida, teremos uma dose para o dia de hoje. Porém, temos outras coisinhas também...pediram no 69....só que eu também sou boba por esses dois....espero que não precisem de lencinhos....enjoy!
Cap.68
A manhã não iniciara de maneira agradável para
Nathan. Ele acordara com muita dor de cabeça. Esquecera completamente do que
acontecera depois que chegara em casa. Não, ele lembrava-se dela. Stana voltara
para casa. E o chamara de Nate, o que era um ótimo começo. Mas, conversaram?
Não conseguia dizer. Olhando para o lado da cama, não havia sinal dela, porém
ouviu o barulho do chuveiro. Sorriu. Se não tivesse tão ruim, arriscaria
juntar-se a ela.
Hum, certamente não seria uma boa escolha. Ainda
teriam que conversar. Ela lhe devia um pedido de desculpas. Ao entrar no
banheiro, ela estava enrolada na toalha secando o cabelo com outra.
- Bom dia...
- Hey... como você está?
- Com a cabeça explodindo. Não me lembro de
nada direito sobre ontem, nós... nós discutimos? – olhando para ele com
carinho, ela decidiu não voltar a falar de ontem. Do começo errado que tiveram.
- Não, você bebeu muito. Mal conseguiu chegar
na cama. Vou preparar um café e separar um analgésico para você. Estarei na
cozinha – ela passou por Nathan sem tentar qualquer aproximação. Ele pensou em
toca-la, mas mudou de ideia em seguida.
Stana preparava o café pensando em que momento
ela deveria conversar sobre toda a bobagem que acabaram criando nesses últimos
dias. Talvez a noite, tinham compromissos e seria uma longa conversa. Queria
poder dizer que seria fácil, mesmo pedindo desculpas, não esperava um diálogo
de cinco minutos. Ela reconhecia que tinham que ceder, cada um ao seu modo.
Detestava brigar com ele, ainda mais por um
motivo um tanto quanto fútil. Os dias que passara longe somente serviram para
deixa-la chateada e irritada. Não conseguia funcionar sem ele por perto. O
problema era que a teimosia também era tão grande quanto o ego dos dois. Não
poderiam conversar se fosse começar se ofendendo a exemplo do que acontecera
ontem.
Não, ela queria uma conversa pacífica.
Ele surgiu na cozinha pegando logo a caneca de
café. Vestia uma camisa vermelha. Stana adorava vê-lo usando essa cor, apesar
de azul ser sua preferida. Não conseguia para de encara-lo, Nathan percebeu.
Havia um brilho diferente no seu olhar. Era um bom sinal.
- A que horas é a sua primeira cena?
- As nove. Ficarei até depois de meia-noite
filmando. Você ainda está com a externa?
- Sim, amanhã filmamos juntos. Tenho que ir –
ele colocou a caneca no balcão, fitou-a não com um semblante sério, com uma
certa cautela – Stana, nós realmente precisamos conversar.
- Eu sei..., mas hoje não vejo como.
- Amanhã. Depois do trabalho. Não quero adiar
mais – ela suspirou.
- Certo. Não adiaremos.
XXXXXX
O dia parecia ter demorado anos para passar. A
ansiedade de Stana estava a mil. Não a agradava a forma como estavam
convivendo. Impessoal, estranhos, pareciam dois desconhecidos. Nada de
brincadeiras, sorrisos, palavras e momentos descontraídos. Eles agiam como
colegas de trabalho que estavam ali para entregar as cenas que lhe eram
exigidas. Era algo frio e embaraçoso em seu ponto de vista. Em casa, não fora
muito diferente. Ela chegou, ele já estava deitado. Apenas disse oi. Nada de
beijos de boa noite, aperto de mão. Indiferente era a palavra correta para
descrever o comportamento de Nathan. Havia um muro entre eles. Ou seria em sua
imaginação? Não importava, para Stana, tinha que derrubar o muro.
No meio da tarde, ela recebe uma ligação de
Gigi.
- Hey, sis! Como você está?
- Bem...
- Não foi muito convincente. Não se acertou com
o seu marido?
- Ainda não. Hoje à noite. Ele estava bêbado,
Gigi.
- Oh, vocês realmente ficaram mal. Isso é bom,
mostra que se importam um com outro e não gostam de estar separados e
miseráveis. Vai ficar tudo bem, Stana.
- Sim, vai ficar. Filmamos juntos hoje – Gigi
quase pode ver o sorriso da irmã pela ligação apenas pelo tom da voz – foi
estranho, porém eu compreendo. Está tudo assim entre nós, sabe?
- Tenho que dizer outra coisa para você. Mamãe
me ligou. Vai chegar no primeiro dia de março, não perdeu tempo. Isso quer
dizer que você tem que se mudar na segunda, ou melhor ainda, no domingo. Ainda
não sei como sobreviveremos Stana. Não podemos dar bandeira.
- Nem eu sei, Gigi. O que me lembra que tenho
que preparar Anne também. Preciso ir, sis, estão me chamando para gravar.
- Boa sorte hoje à noite. E me diga se estiver
tudo bem. Eu e Jeff merecemos saber.
Ela concordou e desligou. Caminhou para o set
do loft. Nathan já estava lá conversando com Erick e Rob além de alguns dos
operadores de câmeras. O assunto era Deadpool. Stana sentiu um embrulho no
estomago. Eles riam e falavam bastante. Nathan também, porém ao vê-la chegar,
simplesmente calou-se talvez com medo de fazê-la repensar sobre a má
experiência. Erick virou-se para Stana comentando.
- Hey, Stana. Você esteve na première de
Deadpool. Gostou do filme? Qual a sua cena favorita?
- Sim, gostei muito do filme. Não ria assim há
muito tempo. Cena preferida? – ela mordeu os lábios, procurou por Nathan -
Definitivamente a dos feriados – ela olhava diretamente para o marido – aquela
que eles estão na cama? Ótimo dialogo! Bem bolado.
- Mesmo? Gostou da cena de pegação. Parece até
o Castle falando – disse Erick – mas é ótima mesmo!
- Concordo com a Stana, como escritor diria que
foi uma bela sacada com o jogo de palavras – Rob comentou. Nathan olhava-a
intrigado. Ele pensara que ela jamais mencionaria uma cena de Morena. Seria uma
pegadinha para ver como ele reagiria?
- Você realmente gostou dessa cena, Stana? De
verdade?
- Sim, é provocante, inteligente. Independente
dos atores envolvidos – agora fazia mais sentido, Nathan pensou.
- Acho que alguém gostaria de ouvir aquelas
frases. Está querendo insinuar algo com Castle e Beckett, Stana? – perguntou
Rob.
- Seria muito bom, mas é o tipo de coisa que
não podemos fazer, envolve muita discussão com direitos. Enfim, é uma ótima
cena. Beckett certamente gostaria de ter uma experiência assim. Castle não ia
se recusar. Fã de HQ como é, toparia na hora.
- Bom saber, porque também gostei muito da cena
– disse Nathan.
- Tudo pronto, pessoal – disse o diretor –
vamos filmar?
Eles se concentraram em rodar as cenas. Nathan
estava mais confiante após a conversa por ver que ela estava mais calma com
relação a tudo o que acontecera. Ao final do dia, eles se despediram dos
escritores e seguiram para casa. Ele passou no restaurante tailandês preferido
de Stana. Queria estar preparado. Não esperava uma discussão leve ou simples.
De uma coisa ele tinha certeza, iria acabar com esse mal-entendido com a
esposa, não aguentava ficar tanto tempo longe dela.
Stana chegara primeiro que ele em casa. Estava
sentada no sofá, falava ao telefone com o irmão. Devia ter falado com a mãe,
pois ele ouvira o nome de Rada ser mencionado. Deixou a comida sobre a mesa,
serviu-se de água e veio sentar-se na frente dela. Ao vê-la desligar o celular,
perguntou.
- Você já jantou?
- Não.
- Trouxe tailandesa se quiser comer.
- Não acho que consiga colocar nada no estomago
antes de conversar com você – ela mordiscou os lábios, estendeu a mão para
pegar a dele fitando-o séria – não sei exatamente por onde começar – ela
remexia-se desconfortável no sofá. Não havia um modo fácil, apenas precisava
falar.
- Ambos erramos.
- É assim que você quer começar? Dividindo a
culpa? – ele já a olhava na defensiva. Puxou a mão, perdendo o contato do
toque.
- Sim, porque é o correto. Recordo-me bem de
suas palavras ao me comparar a.... droga! Não era assim que eu planejava
começar. Não quero agredi-lo. Apenas ouça o que tenho a dizer.
- Tudo bem, não vou interrompê-la.
- Eu me deixei levar pelo exagero do ciúme,
cedi a provocações mesquinhas. Em poucas horas, eu fiquei completamente cega e
esqueci tudo o que vivemos até aqui. Todos os sacrifícios que fizemos, os momentos
inesquecíveis. Por algumas horas, eu esqueci, eu bloqueie todo o amor que eu
sinto por você, fiz o sentimento desaparecer para dar lugar ao monstro do ciúme.
Eu me rendo ao meu egoísmo, ao meu irracional. Você é tão importante para mim,
Nathan... tem noção do quanto?
Ela cobriu o rosto com as duas mãos, ele podia
dizer que ela estava nervosa. Ela esfregou o rosto, os olhos estavam vermelhos,
o rosto molhado por lágrimas.
- Eu fui teimosa. Não quis enxergar o que
estava na minha frente. Fiz tempestade em copo d´água, Nate. Sabe por que? Por
que quando o assunto é você, eu sou irracional. Não adianta me pedir razão. Eu
não penso claramente. O fato de ser Morena, agrava a situação, contudo, não é
apenas ela, são todas. Qualquer uma que demonstre o mínimo de interesse em você.
Porque você as atrai. Banca o irresistível, sem perceber. Eu mesma fui vítima
milhares de vezes antes de estarmos juntos. Eu estraguei o filme, o dia dos
namorados, perdemos tempo nos agredindo com palavras desnecessárias. Eu sinto muito,
a ideia de dividir você com mais alguém me apavora. Eu te amo tanto que perco a
razão. Foi injusto com você. Reconheço isso agora.
- Stana, eu não sei porque você se deixou levar
tanto pelo ciúme. Eu nunca dei motivo para você duvidar de mim. E a sua suposta
rival? Às vezes acho que você esquece de quanto é extraordinária, por dentro e
por fora. Não vou dizer que não fiquei chateado. A irritação foi terrível, o
risco, a birra de alguém que você ama, o egoísmo, porém nada superou a decepção
que senti ao vê-la longe de mim, se afastar. Cinco péssimos dias. Foi demais! Odeio
ficar sem você, a solidão é deprimente. Não sei se consigo imaginar estar
separado, Stana. Você testou meus limites, minha paciência. Isso foi injusto.
Doeu ser acusado em vão – ele desviou o olhar dela - Talvez se fosse outra
pessoa, eu mesmo mandaria você sair por aquela porta. Porém, é você. Não
conseguiria... você é minha esposa.
Ele suspirou vendo-a engolir em seco.
- Está dizendo que não me manda embora pela obrigação
do casamento?
- Não, Deus! – ele passou a mão no rosto, olhou
sério para ela, o rosto vermelho - Pare de procurar ver coisas que não existem.
Não distorça minhas palavras. Não tem nada a ver com obrigação, você é minha
esposa, a mulher que eu amo. É tão difícil entender isso?
- Não... – a palavra foi quase um sussurro em
meio a vergonha que tomava conta dela. Na cabeça de Stana, ela só poderia fazer
uma coisa agora - Pode me perdoar?
- Espero que não tenhamos que viver isso novamente.
Somos dois teimosos apaixonados. Irei pedir uma última vez. Não fuja de mim, se
tivermos um problema aceite e vamos conversar. Se acha que fiz algo errado,
diga na minha cara, sem rodeios. Prefiro brigar e nos acertamos do que fazer joguinhos,
agir como estranhos dentro de nossa própria casa. Estamos casados por isso,
para compartilhar problemas, na alegria e na tristeza. A frase não é dita da
boca para fora. Não se esqueça disso.
- Você não respondeu minha pergunta. É capaz de
me perdoar? Eu fui orgulhosa, eu sei. Estou aqui engolindo meu orgulho só por
você. Eu o magoei, Nathan.
- Stana... – ele pegou a mão dela na sua, os
olhos azuis a fitavam intensamente – eu também errei. Falei o que não devia. Você
me forçou a isso no calor da discussão e fiquei remoendo, me sentindo péssimo
por ter agido do jeito que agi com você. Eu me envergonho disso porque um de
nós deveria ter mantido a cabeça fria, ter sido a voz da razão, em vez disso,
estouramos um com o outro numa tentativa frustrada de se impor e mostrar quem
era o dono da verdade. Eu também sinto muito.
Ele ergueu-se da mesa sentando-se ao lado dela
no sofá. Ela ainda estava aflita com a situação.
- Não há o que perdoar porque não destruímos a
nossa relação. Erramos e brigamos por causa do que sentimos. Nosso amor. Sim,
ele pode nos cegar e por isso nos submete a situações como essas. Na nossa
história discutir relação por ciúmes, depois de tudo o que já fizemos para
estarmos aqui? É tão banal, porque a briga foi banal. Prometa. Quando tivermos
um problema, resolveremos juntos.
- Eu prometo – ela estava perdida naqueles
olhos azuis.
- Eu escolhi você. Só você – ao ouvir aquela
frase, tão sincera, tão simples e perfeita, ela encostou a cabeça no ombro
dele. Alívio. Fora tomada por um excesso de vergonha. Como ela poderia ter
ferido esse homem maravilhoso?
- Eu sinto muito por ter estragado o dia dos
namorados. Se serve de consolo, eu me atolei de sorvete e reclamei de você. Não
foi fácil vê-lo fazendo o sinal na tv – ele repetiu o gesto fazendo-a sorrir - Deveria
agradecer a Gigi. Ela foi a verdadeira responsável por eu estar aqui. Ela é bem
direta e bruta quando dá sermão.
- Sei que Gigi tem sua parcela de ajuda nessa
história, mas você voltou porque seu coração pediu. E se não voltasse naquele
dia, eu iria te buscar.
- Bêbado? – ela ergueu a sobrancelha.
- Não, no dia seguinte. Você não ouviria o que
um bêbado teria a dizer, Stana. E não podia arriscar nosso segredo – ela
sorriu, acariciou o rosto dele com as mãos. De repente, seu olhar mudou.
- Eu quero você.... aqui, agora... – ele podia
ver o desejo nos olhos amendoados a sua frente.
- Não aqui... – ele a puxou pela mão rumo as escadas.
No meio do caminho, porém ela não resistiu. Empurrou-o contra a parede
beijando-o apaixonadamente. Ela desabotoava a camisa vermelha, jogou-a no chão.
Tirou a própria blusa e já partiu para abraça-lo, precisava toca-lo.
Sentando-se no meio da escada, ela puxou-o contra seu corpo. Nathan
ajoelhou-se, abriu as calças e colocou o peso de seu corpo sobre o dela. Ela
deslizou as mãos pelas costas dele enquanto ele devorava-lhe o pescoço. Queria
apertar o bumbum, baixou o boxer que usava e beliscou com vontade as bochechas
da bunda de Nathan. Pode sentir o membro rijo contra sua coxa. Deus! Ela era
louca por ele.
Empurrando-o, ela trocou de posição ficando
sobre o corpo de Nathan. As mãos exploravam o peito dele, os lábios tornaram a
colidir com os dele em um beijo ardente. As unhas arranhavam seu peito, não
conseguia parar de toca-lo, alcançou o membro segurando-o nas mãos. Nathan a
puxava pela nuca aprofundando o beijo. Deixou uma das mãos abrir o fecho do
sutiã, libertando os seios.
Stana acariciava o membro dele fazendo-o soltar
pequenos gemidos. Ele sequer importava-se com o incomodo dos degraus marcando e
machucando suas costas. O prazer era muito maior. Ela o estimulava movimentando
suas mãos para cima e para baixo. Então, apoiou-se em seus ombros deixando-se
deslizar sobre o membro sentindo-a preencher por completo.
Jogou a cabeça para trás e esperou o encaixe
perfeito. Nathan ajeitou-se na escada para ficar frente a frente com ela. As
mãos antes na cintura subiram para tocar os seios, aperta-los e voltar para
agarra-la na cintura começando o movimento da busca do orgasmo. A língua dele
lambeu um dos mamilos antes de abocanha-lo, os dentes rocavam na pele alva
deixando marcas vermelhas. Stana gemeu.
Ele aprofundava o corpo dentro dela. Não
conseguia parar de mover-se, forte, rápido. Mesmo com dificuldade, queria
possui-la completamente. Sentiu o corpo de Stana tremer em seus braços, ela
estava prestes a experimentar o primeiro orgasmo. Precisava de uma melhor
posição. Colocando-a contra os degraus, sem quebrar os movimentos, ele
conseguiu apoiar-se para ergue-la consigo. Esmagando-a contra a parede. Stana
envolveu suas pernas na cintura dele.
Com movimentos rápidos e precisos ele a fez
gozar em pouco tempo. Porém, não queria parar, ele também queria sentir o mesmo
prazer. Tornou a beija-la puxando-lhe os cabelos. Ofegava e gemia extremamente
excitada com o ato.
- Forte...Nathan... de novo...
Ele não parava, obedecia cada pedido. Estava
quase no seu limite, mas precisava faze-la gozar novamente.
- Goze, Stana... entregue-se... – apertou-lhe
os seios e estocou-a de uma vez. Ela soltou um grito e agarrou-se em seus
ombros deixando o orgasmo a tomar. Ele não esperou mais e gozou com ela. Quando
todo o êxtase começou a diminuir, eles deslizaram pela parede buscando um
apoio. Rendição. Cansados, suados, os corações ainda batiam acelerados. Ela foi
a primeira a mover-se. Buscou o rosto de Nathan, segurou seu queixo para
força-lo a olhar para ela. Beijou-lhe os lábios.
- Melhor sexo de reconciliação... – ele riu
fracamente.
- Não sei se tenho mais idade para essas
loucuras, Staninha – ela tornou a escorar-se na parede – teremos que nos levantar
daqui em algum momento.
- Sim, eu sei. Não agora.... – ela ficou calada
por alguns segundos – eu acho que tem energia suficiente para mim, babe – uma
das mãos apertou as bolas dele.
- Oh! Está pensando em um bis? Amo esse seu
fogo, amor. Não sei se consigo...
- Consegue, eu posso provar – ela se levantou
devagar. Estendeu a mão para que ele a acompanhasse. Ele ergueu-se do chão
entrelaçando os dedos nos dela. Subiram as escadas para o quarto. Ela o guiou
até a cama fazendo-o sentar escorado nas costas da cama. Engatinhou até onde
ele estava se colocando no meio das pernas dele. De joelhos, começou a tocar
seu membro para excita-lo novamente. Suas bocas trocaram um beijo intenso e
apaixonado. Em pouco tempo, ele já estava pronto para ela. Sorriu.
- Eu não resisto a você, Staninha... – foi a
vez dele a empurrar contra o colchão abrindo as pernas dela. Beijou uma e
outra. Fazia uma trilha de beijinhos, usando a língua para provar e comprovar a
umidade em seu centro. Rindo, ele falou – posso visita-la entre os feriados? –
ela gargalhou.
- Quando quiser, Nate. Sempre que quiser... – e
sentiu a boca de Nathan a tomando. Como instinto agarrou os lençóis e arqueou o
corpo gemendo. Era uma viagem sem volta. Era dele. Somente dele. Não demorou
para gozar outra vez e quando ele a estava possuindo, ela deixou escapar
algumas palavras.
- Deus! Louco....amo você...
Após aconchegar-se em seu peito, cansada pela
experiência intensa, Stana percebeu que estava com fome. Lembrou-se que ele
trouxera algo para jantarem. Ela cheirou a pele dele, beijando-lhe o peito. Apoiando
o queixo em seu ombro para fita-lo, chamou por ele.
- Nate? Está acordado? – ele resmungou algo que
ela não conseguira entender – está com fome? Eu quero comer.
- Foi esse exercício todo que te deixou
faminta, Staninha? – era bom ouvi-lo chamando-a assim outra vez.
- De certa forma, mas eu não jantei. Vou
esquentar o que trouxe. Você quer também?
- Vai trazer aqui na cama?
- Posso pensar no seu caso, folgado...
- Acho que é o mínimo que eu mereço depois de
toda essa demonstração de amor... – ela inclinou-se para beija-lo.
- Eu volto logo – em quinze minutos ela entrava
no quarto com uma bandeja. Um único prato para os dois, um hashi e duas
garrafas de cerveja. Sentou-se de frente para Nathan na cama começando a comer,
revezava o hashi na sua boca e na dele – você trouxe meu prato preferido.
Queria me convencer pelo estomago a fazer as pazes?
- Trouxe para agrada-la, mas acredito que há
outras formas bem mais interessantes de lhe convencer...
- Como sexo?
- Até onde me recordo, foi você quem me atacou.
Eu ia apelar para a sedução e as palavras.
- Você fez isso com aquele seu discurso sobre
resolver problemas, dizendo quanto eu sou maravilhosa, que sente minha falta,
não se preocupa com ciúmes...
- Eu não disse que não me preocupo com ciúmes, disse
que você reagir de maneira ridícula se rendendo a ele estava errado. Eu tenho
ciúmes de você, Stana. Seria louco se não tivesse. E quer saber? Me agrada
demais o fato de saber que você enlouquece de ciúmes por mim, somente da
próxima vez, não considere a situação como o fim do mundo e não fuja de mim.
- Você realmente precisa de mim, não? Precisa
muito... quase uma dependência talvez? Gosto disso... em outras palavras, posso
fazer de você meu escravo.
- Se está falando sexualmente, ficarei grato
por prestar o serviço a qualquer hora. Mas que tal irmos para a parte onde você
admite que estava louca para ficar comigo novamente? Que também estava
miserável e triste por estar longe de mim? Sabe que posso facilmente pegar o
telefone e perguntar para Gigi. E ela irá confirmar.
- Hey! Pare de ficar usando minha irmã contra
mim! Só porque ela está namorando o seu irmão, isso não lhe dá direito de
querer abusar de sua condição de cunhado.
- Você esqueceu de mencionar o fato de que ela
concorda comigo. Então, assume logo – ela revirou os olhos e mostrou a língua
para ele.
- Oh, sou Nathan Fillion, sou o máximo – ela
falava imitando-o - as mulheres se derretem e brigam por mim, tenho uma bunda
linda... só não ganha do meu ego em tamanho... – ele gargalhou.
- Tai algo que eu certamente não diria sobre
mim, mas mesmo assim, obrigado pelo elogio.
- Eu não sei como sobrevivi cinco dias longe de
você. Sou dependente sim, também preciso de você, babe – ela inclinou-se para
beija-lo, porém foi impedida pela bandeja entre eles. Levantou-se tirando o
objeto da cama. Voltou engatinhando sobre o colchão até onde ele estava. Seus
lábios se encontraram e rapidamente ele a puxou para si. Intensificando o
beijo, jogou-a de costas na cama. Deixou as mãos trabalharem desfazendo o nó do
roupão que usava para revelar o corpo nu a sua frente. A boca mudou de rumo
sugando um dos seios. Ela gemeu. Começava uma nova rodada de sexo de
reconciliação.
Na manhã seguinte, ambos tiveram problemas para
acordar no horário. Não ouviram o alarme do celular tocar. Stana foi quem,
espreguiçando-se enquanto procurava por Nathan achou a claridade forte ao abrir
os olhos. Virou-se para checar o celular na cabeceira.
- Oh, meu Deus! – sentou-se na cama assustada –
estou atrasada! São oito horas da manhã. Nathan! – ela o sacudia –
acorda...hey... acorda! Estamos atrasados – ele abriu os olhos lentamente e
deparou-se com a esposa pulando da cama correndo para o banheiro.
- Que horas são?
- Oito!
- Ah, tudo bem, eu só entro as nove.
- Eu não! Devia estar lá desde as seis da
manhã. O que vou dizer a Alexi? Estão todos esperando por mim – ela entrava no
chuveiro, ele levantou-se já se animando para acompanha-la. Ao perceber o que
ele tinha em mente, ela o cortou – nem pense nisso! Hoje não é dia para
gracinhas.
- Eu só queria tomar banho – falou com a cara
de inocente.
- Só se eu não conhecesse você, Nate. Pode
cortar algumas frutas para mim e separar um iogurte? Vou comer no caminho.
- O que eu não faço por você, Staninha...
Quinze minutos depois, ela descia as escadas
completamente pronta. Pegou a sacola com o café que ele preparava para ela, deu
um beijo rápido em seus lábios e quando estava na porta de casa, ele falou.
- Coloquei uma garrafa com café para você na
sacola e enviei uma mensagem do seu celular para Alexi. Disse que estava
indisposta porque comeu algo que lhe fez mal, porém estava a caminho. Vai
chegar antes das nove.
- Você fez isso? Como desbloqueou meu telefone?
– ela parecia surpresa. Ele anuiu com a cabeça sorrindo.
- É fácil, é a data do nosso casamento 111014.
- Você é
o melhor marido que alguém pode ter.
- Não, você está errada. Eu sou seu marido, de
mais ninguém. Vejo você mais tarde – ela jogou-lhe um outro beijo no ar e saiu.
Quando Stana chegou ao set pedia mil desculpas
a todos, mas Alexi já havia orientado o pessoal sobre o que acontecera e eles
estavam preocupados com a atriz. Tranquilizando-os, ela seguiu para a
maquiagem. Não queria atrasa-los mais. Felizmente, tudo se resolveu e ela
concordou em ficar um tempo mais naquele dia para gravar. Também aproveitou
para discutir com Alexi seu cronograma de gravações para a próxima semana já
que estavam filmando ainda o 815. Um daqueles com cenas de ação que exigia
bastante dela.
Não cruzara com Nathan no set porque estavam
filmando diferentes momentos. Ele estava fazendo ajustes finos em suas cenas do
814. Também checou se havia qualquer comentário sobre sua aparição de aliança
nos tabloides. Desde a briga com ele, Stana não se preocupara com a repórter,
só pensava no ciúme. Aproveitou para sondar com suas assistentes e o pessoal de
câmera se eles leram muito sobre a noite da première, os tópicos mais falados e
descobrir que a repórter deve ter acreditado na história dos dois.
A caminho de casa, ela checou o celular. Havia
três mensagens de Gigi e uma ligação perdida. Sabia exatamente o motivo. Eram
quase meia-noite. A irmã provavelmente não estava dormindo. Retornou a ligação.
- Finalmente, hein Stana? Se eu tivesse
morrendo você sequer saberia.
- Oi para você também, Gigi. Estava trabalhando
até agora.
- Eu estou em cólicas! O que aconteceu? Como
foi a conversa? Se acertaram? Pergunta idiota! É claro que sim, posso perceber
no seu tom de voz.
- Sim, conversamos. Eu desabafei, pedi
desculpas e depois ele me disse o que o chateou, mas Nathan realmente é
perfeito. Ele sempre sabe o que dizer, o que pedir, não é à toa que gosto de
estar com ele.
- Ótimo. E o sexo? Imagino que foi excelente
porque cinco dias sem estarem juntos, toda a tensão que passaram, sexo de
reconciliação é o melhor que existe! Diz ai, que loucura ele fez, te jogou
contra a parede?
- Gigi! Não vou ficar contando detalhes da
minha intimidade, da minha vida sexual com meu marido. Posso ter um pouco de
privacidade?
- É claro que não! Meu Deus! Foi você que o
agarrou, não? Por isso esse papo de intimidade blablabla... você não presta,
sis. Aposto que o negócio pegou fogo... por favor, não poupe sua maninha dos
detalhes, quero saber.
- Gigi, não vou contar para você pelo telefone.
Vou pensar sobre isso. Talvez quando estivermos morando juntas novamente eu
possa contar algumas coisas.
- Ah, sério? Isso não se faz, Stana. Vou ter
que esperar até Dona Rada chegar? Isso é tortura! – Stana riu do jeito da irmã.
- É o que tenho. Preciso desligar, já cheguei
em casa e estou precisando mesmo descansar. A gente se fala. Um beijo, Gigi.
- Descansar, você vai é transar que eu sei! Você
não merece beijo, sua malvada! Manda um beijo para o Nathan porque ele é um
amorzinho comigo.
- Esse tipo de chantagem não vai funcionar...
sua boba! Boa noite.
- Boa noite, sis – Stana ainda ria da reação da
irmã quando entrou em casa.
As coisas retornaram aos eixos após as pazes.
Claro que seus horários continuavam loucos e as vezes mal se viam. Foi o que
aconteceu na segunda, ele sabia que Stana iria trabalhar até a madrugada enquanto
ele ficaria livre por volta das seis da tarde. Por esse motivo, resolveu chamar
os rapazes para um pequeno happy hour na sua casa. A ideia era aproveitar um
tempo juntos e promover a série. Nathan sugeriu um live tweeting com Seamus e
Jon no horário da costa leste que não ficaria pesado para eles já que teriam
que trabalhar cedo no outro dia.
Stana viu a movimentação e não ligou até o
momento que ambos confirmaram e sua ficha caiu. Isso ia acontecer essa noite na
sua casa. E se percebessem alguma coisa? De repente, não lhe pareceu uma boa
ideia. Ela esbarrou com Nathan na mini copa.
- Está certo essa história de live tweeting?
Não acha que está arriscando muito?
- Arriscando? Acho que é ótimo para a série e
para os fãs. Vai ser bom ter a companhia dos rapazes.
- Estou falando de nós. E se eles perceberem
algo estranho, encontrarem roupas ou objetos meus?
- Só vamos usar a sala de vídeo. Até a cozinha
eu vou evitar, já deixarei tudo a mão lá. Não se preocupe. Eles não vão
identificar nada ligado a você.
- E as fotos? Você tem fotos nossas naquela
sala.
- Eu as removi no dia dos namorados quando
recebi a turma de OLTL.
- Sério? Você não me disse isso.
- Foi por precaução, nada relacionado com a
nossa briga. Concentre-se em gravar. Sei como entreter esses dois – ela
suspirou. Tinha que confiar nele. De certa forma, era uma maneira de despistar
qualquer rumor ou desconfiança de que ele tinha alguém isso poderia vir a ser
usado a seu favor quando sua mãe viesse fazer a famosa visita ao estúdio.
Nathan tinha razão. Passara três horas com os
rapazes, bebendo, comendo e claro, fazendo a alegria dos fãs de Castle no
twitter. Além de conversarem bastante e responderem perguntas, eles postaram
fotos, fizeram elogios e criaram uma verdadeira festa. Tão boa que ele já
pensava em repetir a dose na próxima segunda.
Quando Stana chegou em casa pouco mais da
meia-noite, já não encontrou ninguém. Todos tinham compromisso cedo no estúdio,
saíram por volta das onze da noite. Não vendo movimentação, foi direto para o quarto.
Ele estava no banheiro, acabara de tomar um banho. Estava colocando o pijama.
- Hey... – ela disse abraçando-o pela cintura –
noite divertida?
- Bastante. Seamus e Jon são ótimas companhias.
E você? Está cansada? Vai gravar amanhã cedo?
- Sim, entro as sete da manhã. Outro dia
corrido. Preciso de banho e cama. Que pena que você já tomou o seu, adoraria a
companhia.
- Se quiser, eu tiro a roupa e lhe acompanho.
Não será nenhum sacrifício, Staninha.
- Por mais que eu adore esse seu jeito de me
mimar, eu nem sei se conseguiria fazer alguma coisa. Tive muitas cenas físicas
hoje. Apenas me espere na cama – ela se inclinou na direção dele para beija-lo.
Sentiu a mão de Nathan deslizando por baixo de sua blusa. Gemeu – Nate... não
faz isso... não podemos perder a hora de novo. Se você começar a me provocar,
mesmo sem forças, posso não resistir.
- Isso soa como um convite, amor – e antes que
ela respondesse, ele já se livrara de todas as roupas ficando nu empurrando-a
para o chuveiro.
Uma hora depois, eles finalmente conseguiram
sair do banho. Ele catou as roupas que vestira antes e foi para o quarto
esperar por ela. Stana mal teve forças para botar a camiseta e se enfiar
debaixo do edredom colada no corpo dele. Adormeceu quase que instantaneamente.
Mais dois dias pesados de gravação para Stana.
Felizmente recebera a notícia de que ia ter meio dia de folga na quinta. Estava
se servindo de café quando Nathan se aproximou atrás da bebida também. Outro
pretexto para ficar perto da esposa e para lhe dar um recadinho.
- Hora do café, não? Estou precisando. Quando
chega essa hora da tarde meus olhos começam a arder. Cansaço, sono acumulado.
Imagino você que tem filmado pela madrugada – a conversa era para não levantar
suspeitas porque Jon e um dos diretores estavam por ali tomando café também.
- Sim, estou me virando como posso. Chego tarde
em casa e demoro a dormir devido a adrenalina, sabe? Acabo ficando sonolenta no
dia seguinte.
- Ah, claro! Muita adrenalina... – havia um
duplo sentido nessas palavras, felizmente os rapazes os deixaram sozinhos –
Jeff me ligou. Ele está nos convidando para jantar na casa dele amanhã à noite,
por volta das sete. Não confirmei ainda porque não sei seu cronograma de
gravações. Teve alguma mudança?
- Sim, amanhã trabalho apenas cinco horas. Das
onze as quatro. Ele disse qual o motivo do jantar?
- Quer retribuir a gentileza que fizemos para
ele e Gigi. Disse que faz parte do desempate entre vocês dois – ela riu.
- Tudo bem. Pode confirmar. Talvez seja a nossa
última reunião antes da mamãe chegar.
- Nem me lembre disso, duas semanas longe de
você. Será o inferno!
- Dessa vez não estaremos brigados, isso já é
uma boa coisa. Esquece, péssima colocação. Desculpe.
- Tudo bem, você tem razão. Vai ser um pouco
mais fácil porque tenho a certeza que você voltará para casa. Vejo você mais
tarde.
Na quinta-feira, Gigi chega na casa de Jeff
carregando duas sacolas de compras. Estavam pesadas. Colocou-as sobre a mesa e
respirou aliviada.
- Jeff! Cadê você? Jeff! Caramba, tem certeza
que precisa de tudo isso? É um jantar para quatro pessoas e não o batalhão do
exército.
- Estou aqui na cozinha – ele reaparece na sala
com um pano de prato no ombro e um avental na cintura – e não é tanta coisa
assim. Deixa de ser exagerada, amor, são apenas diferentes opções de entrada.
Para saborearmos as bebidas. O jantar será prato único. Fiz lasanha. Nathan ama
minha lasanha.
- Hum, qual o segredo da sua lasanha?
- Bacon. Por isso ele adora, Nathan é tarado
por bacon.
- Então você vai preparar um monte de patês,
queijos e frios para servir com pão e depois lasanha? Wow, Stana vai te odiar,
nada saudável. Muito carboidrato.
- Primeiro, não é pão é foccaccia. Segundo,
minha cara Kristina, eu sei que sua irmã é uma pessoa saudável exatamente por
esse motivo eu pedi para você trazer o salsão, as cenouras e as azeitonas. Se
ela não quiser comer os frios, pode comer as verduras e quanto a sobremesa,
abacaxi para ajudar na digestão mesmo que eu saiba que meu irmão irá atacar o
sorvete.
- Pare de me chamar de Kristina. Não foi por
isso que lhe disse meu nome verdadeiro. Somente minha mãe me chama assim e ela
tem que estar com muita raiva de mim. Gosto de Gigi.
- Tudo bem, Gigi. Prometo que não faço mais
isso, a menos que você me dê motivos sérios.
- Fique despreocupado. Não terá que se sua
deixa – ela se aproximou dele abraçando-o pela cintura.
- Que pena! Eu esperava ver você fazendo uma
cena por causa de ciúmes algum dia... talvez uma briga, sabe, defendendo seu
homem... seria no mínimo excitante – ele a olhava intensamente.
- Você é muito bobo... homens e suas
fantasias... quem sabe um dia, desde que não seja você que me dê motivos...–
ela acariciou o peito dele, as mãos dividiam-se entre as caricias no tórax e no
avental amarrado na cintura, beijou o rosto dele deixando os dentes rocarem a
barba rala - você fica sexy nesse avental... podíamos aproveitar a oportunidade
e testar seus dotes culinários relacionados com outra área...
- Por mais tentador que seja – ele beijou-lhe o
pescoço várias vezes – temos um jantar para preparar – mordiscou o queixo dela
– já são quatro horas... eles chegarão as sete.
- Correção, Jeff – ela beijou-lhe os lábios
outra vez – você tem um jantar para preparar. Não me envolvo com a cozinha,
esqueceu? – ela o empurrou.
- Nossa! Você é muito mandona. Achei que era
apenas sua irmã.
- Nah... é de família. Vou tomar um banho.
Avise quando eu puder descer para receber meus convidados e apreciar os
antepastos.
- Folgada! Não sou seu empregado... – ele disse
segurando o riso.
- Não, mas gostaria de ser meu escravo sexual?
– ele revirou os olhos.
- Pare de colocar ideias na minha cabeça, Gigi!
– ela sumiu gargalhando. Jeff sacudiu a cabeça para tirar a imagem de uma Gigi
dominadora de sua cabeça e cuidar do jantar – onde fui me meter? Tudo culpa
sua, Nate! – ele resmungou.
Mais tarde, a campainha toca avisando a chegada
dos convidados. Stana sorria segurando uma garrafa de vinho nas mãos. Nathan
estava ao seu lado. Tinha uma caixa nas mãos. Gigi olha para o cunhado
intrigada.
- Boa noite, casal Fillion. Sejam bem-vindos a
essa humilde casa – fez sinal para entrarem - Posso saber o que você tem nas
mãos, Nathan?
- Apenas um presente de casa nova. Afinal, Jeff
acabou de mudar-se para LA, essa é a nossa primeira visita, nada mais justo. Onde
ele está?
- Na cozinha. Deve estar preparando os
antepastos para servir com a bebida – ela pegou a garrafa da mão da irmã –
obrigada, sis. Vamos já experimentar essa belezinha. Já, já ele aparece.
- E você não vai ajuda-lo, Gigi? – perguntou
Nathan.
- Há! Você não conhece minha irmã. Ela e a
cozinha são inimigas declaradas. Você escolheu a Katic certa, Nate – ele riu.
- Ainda bem que Jeff sempre gostou de cozinhar.
Senão sentiria pena dele.
- Hey! – ela deu um murro no braço do cunhado –
posso oferecer coisas muito melhores que cozinhar, duvido que seu irmão
discorde. Eu sou bem criativa...
- Gigi... – Stana repreendeu-a.
- Ah, qual é sis? Somos todos adultos. Falando
nisso, como vai a vida de casada depois que fizeram as pazes? Não destruíram a
casa, certo? Sexo de reconciliação é muito bom!
- Gigi! – Stana ralhou com ela já vermelha.
- Ela tem razão, sabe? – Jeff apareceu na sala
dando um beijo na cunhada e um abraço no irmão – sexo de reconciliação é ótimo.
Sejam bem-vindos. Vão de vinho mesmo? Tenho whisky, mas vinho combina mais com
a nossa noite.
- Pensei que ia concordar com a outra parte do
discurso. Sobre ela oferecer mais do que comida.
- Concordo 100%. E não me importo.
- Eu disse, ele gosta assim – respondeu Gigi
fazendo todos rirem – Nathan trouxe um presente para você.
- Oh, quase esqueci. Aqui, bro – ele entregou a
caixa. Jeff abriu se deparando com um conjunto incrível de taças e copos para
todos os tipos de bebidas. Stana se aproximou, pegou algumas taças e comentou
seguindo para a cozinha.
- Deixe-me ajudar com o vinho.
- Não, você é minha convidada – Jeff saiu atrás
dela.
- Agora que estamos sozinhos, posso te
perguntar. Está tudo bem, vocês discutiram muito? Não tive tempo de entrar em
detalhes com minha irmã, ela anda trabalhando muito.
- Teve que fazer isso devido a visita da sua
mãe. Estamos bem, Gigi. E se você não sabe, eu sou realmente muito pacifico em
relacionamentos. Tudo que quero é ficar bem com quem eu amo. Acabamos por
descobrir que não toleramos ficar longe um do outro, é uma tortura. Nem quero
pensar nesses dias que ela estiver morando com você.
- Não precisa dizer isso para mim, eu vi o
sofrimento da minha irmã. Vocês pertencem um ao outro. Satisfaça minha
curiosidade, foi épico? O sexo? – Nathan balançava a cabeça – vamos, cunhado,
sei que minha irmã é uma tigresa na cama. Só me dê um sim ou não.
- Gigi... – ele riu – se ela sonha... sim, foi
épico e não foi na cama, pelo menos não a primeira vez.
- Deus! Fiquei mais curiosa, mas obrigada por
contar.
- Contar o que? – Stana apareceu com a bandeja
de antepastos e frios enquanto Jeff trazia as bebidas.
- Nathan estava me contando sobre o motivo
porque você não parece ter tempo para falar comigo. Anda trabalhando demais e a
culpa é da mamãe aparentemente.
- Tivemos que reavaliar o cronograma de
gravações e não apenas isso, tenho um episódio focado na Kate. Você pensou que
eu estava te evitando?
- De certa forma, tudo bem, sis. Sei que você
não quer me contar da sua intimidade. Isso não quer dizer que não vou continuar
tentando – Stana revirou os olhos. Precisava fazer Gigi esquecer isso. Queria
uma noite agradável, não embaraçosa.
- Que tal mudarmos de assunto? Conte para nós,
Jeff. O que está achando da vida em LA? – Jeff sorriu. Compreendia exatamente o
que a cunhada estava tentando evitar, então respondera a sua pergunta iniciando
uma conversa animada sobre a cidade. Em minutos, todos estavam engajados,
bebendo e rindo. Um jantar familiar e ao mesmo tempo um encontro duplo entre
dois casais apaixonados. Não era todo dia que se via isso acontecer.
Meia hora depois, Jeff os convidou para
sentarem-se a mesa explicando o porquê da escolha do prato único já se
desculpando pelo cardápio. Stana sorriu para o marido e para o cunhado.
- Você vai achar estranho, Jeff. Mas eu estava
desejando uma comida com muito carboidrato. Minhas cenas têm sugado minha
energia. E se tem bacon, quem sou eu para recusar? Mal posso esperar para
provar.
- Terei o maior prazer em servi-la – Jeff pegou
o prato e colocou uma porção generosa da massa – se quiser mais queijo, aqui
está o vidro. É pecorino. Quer que eu lhe sirva também, amor? – vendo o jeito
ansioso que Gigi olhava para ele. Não esperou resposta, pegou seu prato e fez o
mesmo – Nate, você é de casa.
- Jeff! Isso está muito bom! Como aprenderam a
cozinhar assim? Você e seu irmão sabem conquistar suas mulheres pelo
estomago...
- Estamos longe de sermos experts ou
masterchef´s aprendemos o básico, não Nathan? E você acertou em cheio o real
motivo. Impressionar garotas. Nós costumávamos deixar a cozinha da mamãe um
verdadeiro desastre, porém ela sempre nos perdoava porque acabávamos fazendo
algo gostoso. Na verdade, ela se orgulhava de ver que os seus meninos tentavam
ser independentes. Se ela soubesse a razão.
- Ela sabe, Jeff. Pode acreditar. Lembra quando
quase provocamos um incêndio naquele meu apartamento em Nova York? Todo o lugar
cheirava a queimado por uma semana! Mesmo assim, olhe para nós, estamos aqui em
Los Angeles na companhia de belas mulheres que adoram nossa culinária. Conseguimos
não, bro? Um brinde a isso! – eles ergueram as taças rindo. Sim, estava sendo
uma excelente noite. Nathan torcia para estar longe de terminar. Quanto mais tempo passasse ao lado de Stana,
melhor.
Continua...
5 comentários:
próximo...próximo...próximo...próximo!!!! quero ver a chegada da Dona Rada que ainda vai acabar descobrindo os segredos das duas filhas hahahhahah não demora para atualizar por favorrrrrrr
Que bom que fizeram as pazes. E a Gigi? é uma figuraça. kkkkkkk
Estou ansiosa para a chegada da D. Rada.
Realmente incrível, sabia que a reconciliação seria ótima, com sua incrível capacidade de descrever os detlhes fica ainda melhor!
Excelente essa reconciliação!! Amei! Vamos ver quando a mãe delas chegar. Abraços.
Jesus... Maria... e José!!!
O que foi esses dois tarados na escada???!!!!
Segura a marinba monamou!!!!
Deu até uns coisos nos meio das penas, mas que bom que se acertaram,na próxima Nathan fique a vontade pra dá umas palmadas na Stana,não é legal.... u.u
O que dizer do Shipper J&G???!!! Dois coisos pro meu pobre ♡. Sem deixar de citar que Gigi sou eu na vida HAHAHAHA SOS HAHAHAHA
"Nois finge que tá de boa,mas é cada detalhe que nois mendiga" HAHAHAHA
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