terça-feira, 5 de abril de 2016

[Stanathan] Kiss and Don´t Tell - Cap.69


Nota da Autora: Atendendo a pedidos. Sim, o número do capítulo é sugestivo , mas não vai rolar o número específico como umas e outras gostariam. O assunto é sério. Dona Rada está na área e não somente ela. Nesse capitulo tem 4 Katics e uma pequena demonstração do que espera Stana e cia. Enjoy! 


Be aware - NC17!


Cap.69


Eles ainda bebiam vinho enquanto conversavam na sala. Jeff contava algumas de suas aventuras com o irmão nos anos de juventude. Eles estavam felizes. Stana que ainda relutava com a relação da irmã, pode perceber o quanto estava errada. Naquela noite ela observara o jeito dos dois, a forma como Jeff cuidava de Gigi. Era bonito de se ver. Escorada no peito de Nathan ainda com a taça de vinho na mão, a outra acariciava a coxa dele. De repente, Nathan soltou um comentário.

- Acho que esse será nosso último encontro até a sua mãe voltar para casa, não? Podíamos fazer isso mais vezes.

- É, nem sonhar fazer nada com Dona Rada no nosso pé – disse Gigi.

- Eu vou dar umas escapadas, vou precisar.

- Stana, você já vai passar a maior parte do tempo trabalhando, deixa de ser egoísta. Eu preciso de uma escapada também.

- Meninas, não vão brigar, aposto que daremos um jeito durante esse período. Eu vou deixar uns dias em aberto no meu cronograma de gravações. Também tenho que me preparar para a visita da sogrinha no estúdio. Você já sabe quando será, amor?

- Nate, nós tínhamos combinado que você não estaria no set nesse dia. Nem fique animado com isso. Você não conhece minha mãe. Ela suspeita de mentiras de longe, esse é o verdadeiro propósito dessa viagem. Porque sabe que eu e Gigi estamos escondendo algo dela. Pensa que é um suposto namorado, não tem ideia de que nós duas temos segredos agora.

- Eu quero ver minha sogra. Que mal a nisso?

- Todos os males possíveis. Você vai começar a jogar seu charme para ela e logo eu vou ter que lidar com os vários elogios que ela fará a você e se me conhece bem, não vou conseguir segurar a vergonha vou acabar me denunciando.

- Então, você optou por não contar a verdade para ela? Sobre o casamento de vocês? – perguntou Jeff.

- É melhor assim, se contarmos para a mamãe sei que pode guardar segredo, mas começarão outras cobranças.

- Como netos? – Nate perguntou.

- Sim, exatamente.

- Isso é fácil de resolver. Temos uma explicação pronta. Se for eu quem der, tenho certeza que não ficará chateada.

- Você está muito confiante, não? – implicou Gigi.

- O que posso dizer, ela me adora! Talvez seja a única mãe que ficará feliz por eu estar pegando sua filha – ele levou um beliscão na coxa – ai! Essa doeu, Staninha.

- Abaixe essa bola, está muito metido. Seu ego está do tamanho da sala – todos riram – acho melhor irmos andando, a conversa está boa só que temos gravação amanhã cedo.

- É verdade – eles se levantaram do sofá. Jeff fez o mesmo já recolhendo os pratos que estavam sobre a mesinha de centro. Stana pegou seu copo e o de Nathan e seguiu o cunhado até a cozinha. Começou a lavar as taças.

- Stana, sai daí. Você não precisa fazer isso. Eu lavo depois.

- Não custa nada e Gigi não vai te ajudar.

- Eu sei, não me importo – ele sorriu – adorei a noite, cunhada.

- Eu também, acho que finalmente desempatamos os nossos encontros. E Jeff? Também quero lhe dizer outra coisa. Eu tinha um certo receio sobre esse envolvimento entre você e Gigi. Olhando o comportamento de vocês hoje vejo quanto era bobagem. Você gosta dela, a mima, tem um cuidado especial pela minha irmã. Fico feliz que vocês estejam juntos.

- Sim, eu gosto de Gigi de verdade. Ela me faz bem. Vou fazer tudo o que puder para continuar fazendo-a feliz, pode contar com isso, Stana.

- Obrigada – deu um beijo e um abraço no cunhado.

Cinco minutos depois, eles deixavam a casa de Jeff.

Era domingo. Véspera da mudança de Stana para a sua antiga casa. Na verdade, ela deveria estar indo hoje, porém, Nathan insistiu para que ficasse mais um dia. Suas coisas já estavam devidamente arrumadas no carro. No fundo, ela também queria adiar sua ida. Ele cozinhara para os dois, depois ficaram de bobeira agarrados no sofá assistindo séries. Por volta de quatro da tarde, Stana decidiu que já adiara o suficiente o que gostaria de estar fazendo. Esfregando-se propositalmente no corpo de Nathan, ela mordiscava seus ombros, beijava sua pele próxima ao pescoço e deslizava uma das mãos para o meio de sua calça de moletom.

- É a nossa última noite juntos. Que tal faze-la ser memorável?

- O que você tem em mente, Staninha?

- Sexo, muito muito sexo... não importa onde nem como.

- E eu achando que você ia pedir para fazer amor... – ela se colocou de joelho no sofá. Tirou a camisa que usava e jogou-a longe. Os mamilos já começavam a enrijecer por conta do pensamento e da exposição ao ambiente frio. Ela tirou a camisa dele também. Afastou as pernas de modo a ficar sentada bem na direção do membro dele que já mostrava sinais de ereção por baixo do moletom. Ele segurou-a pela cintura. Stana encostou o corpo contra o dele e beijou-o apaixonadamente.

O clima entre os dois esquentava aos poucos. Nathan sentia o membro doer já em contato com o tecido e com a remexida do corpo dela. Impaciente, ele puxou-a mais para cima sugando os mamilos bem na sua cara. Ela gemeu. Uma das mãos dele, já tocava o centro dela massageando-o sobre a calcinha. Foi a vez dela se irritar com a quantidade de roupa que os impedia de aumentar o prazer.

Puxou a calça de moletom que ele usava pelo elástico da cintura arriando-a até o meio dos joelhos. O membro despontava ereto. Ela o tocava acariciando na intenção de vê-lo enlouquecer. Ele estava adorando aquilo, mas não queria perder tempo. Com ambas as mãos, Nathan segurou a calcinha que ela usava rasgando-a em um único movimento.

- Louco! – foi tudo que ela conseguiu dizer antes de sentir-se deslizar sobre o membro dele. Sim, Nathan tinha o comando agora.

- Você disse que queria sexo... não serei gentil....

- Por favor, não... quero sexo! – ele aprofundou-se dentro dela fazendo-a gritar. Os movimentos continuavam rápidos. Ela também entrara no clima querendo mais e mais. Voltara a sugar-lhe os seios e ela sentiu o orgasmo se aproximando. Jogava a cabeça para trás. Nathan segurava-lhe o pescoço enquanto beijava-lhe os lábios. Nem ele conseguia segurar a urgência do prazer que o tomava. Em poucos minutos, ambos cederam ao gozo.

Contudo, ainda não estava finalizado para ele. Queria mais. Colocando-se de pé puxou-a pela mão seguindo para o quarto. Ele esperou que ela sentasse no colchão a beira da cama. Abriu as pernas dela e provou-a. Os movimentos que fazia com a língua a deixavam zonza. Nathan caprichou até faze-la gozar outra vez. Então, se juntou a ela na cama. De joelhos sobre o colchão, ele apoiou suas pernas nos ombros dele. Um de cada lado erguendo-a do colchão para penetra-la novamente. Ele estocava ritmadamente, Stana tentava se segurar nos lençóis ao sentir o corpo tremer já premeditando um novo orgasmo. Uma, duas, três estocadas e ela gemeu mais alto rendendo-se ao prazer. Ele também gozou com ela. Exausto, ele deixou o peso de seu corpo cair sobre ela. Permaneceu imóvel por um tempo.

Stana o empurrou para o lado querendo respirar. Minutos depois, ele deitou-se de lado para admira-la. Com a ponta do dedo indicador, ele tocava-lhe o rosto cuidadosamente como um cego descobrindo as feições de alguém novo. A testa, as pálpebras, o nariz. O polegar tocou seus lábios provocando-a. Então, ele tornou a beija-la carinhosamente. Sorriu.

- Amor, sei que você queria sexo, mas eu não consigo não fazer amor com você.   

- Você já está pronto para uma nova aventura, Nate?

- Com você? Claro que sim – sorveu-lhe os lábios com ternura. Dessa vez, não tinha pressa. Tudo se resumia a toca-la, senti-la, beija-la. Stana entregou-se nos braços dele, ávida por sentir o amor dele por si mesma.

Mais tarde, eles acabaram adormecendo. Estavam tão cansados que nem tinham forças para levantarem da cama. Mesmo assim, Stana arriscou-se a tomar um banho. Nathan dormia pesado quando ela foi para o banheiro.

De repente, o celular começa a tocar insistentemente. Sonolento, Nathan se remexe na cama ainda se recuperando da maratona deliciosa de sexo que fizera com a esposa. Em sua mente, ele imaginava ser a manhã de segunda-feira. Os sons continuaram temia ser o despertador fazendo seu papel. Não eram nem nove da noite. De olhos fechados, ele pega o celular e bate no display pensando que desativara o alarme. O som continuava. Entreabriu o olho e viu o botão verde insistente na tela. Apertou-o.

- Yeah...

- Alô? Esse é o celular da Stana? – a realização do que fizera o colocara sentado na cama em segundos.

- Sim – tentou parecer normal, treinava o tom da voz, esfregava os olhos. Percebeu que atendera por engano o celular da esposa e quem era a pessoa do outro lado da ligação, parecia Gigi, mas... – é o celular da Stana sim. Quem gostaria de falar com ela?

- É a mãe dela – a voz do outro lado da ligação já estava animada. Seria esse o namorado misterioso da filha? Nathan sabia que precisava pensar rápido ou colocaria o segredo deles em risco.

- Oh, Dona Rada, não? É o Nathan, o colega de trabalho de Stana. Ela está filmando.

- Filmando? Em plena noite de domingo? – droga! Pensou. Tinha que sair dessa.

- Sim, fomos chamados para fazer duas cenas de emergência. Querem revisar porque é do episódio que vai ao ar na próxima segunda e se não refizermos agora, não dará tempo de editar. Mas a senhora não quer saber desses detalhes chatos. Como a senhora está? Stana me comentou que está vindo para Los Angeles.

- Estou bem, querido. E vamos cortar essas formalidades. Pode me chamar de você. É um prazer falar com você. Posso sentir que está muito cansado, ouço na sua voz. Vocês trabalham muito!

- Risco da profissão, mas gostamos.

- Quer dizer que Stana comentou com você que estou indo para LA. Hum... você conversa muito com ela, sobre vários assuntos? – certo, isso poderia ser uma pegadinha.

- Bem, conversamos quando temos tempo.

- Você não saberia se ela está saindo com alguém, um novo namorado talvez?

- Stana? Não! Como ela manteria um namoro se não para de trabalhar em seus projetos. Se quer saber minha opinião, melhor ela estar sozinha do que com aquele encosto do ex-namorado. Depois que terminou com o cara, ela parece outra pessoa. Alegre, feliz. Voltou a ser a Stana que conheci. Oh, desculpe Dona Rada, não deveria estar falando assim sobre o Kris. Foi inapropriado – claro que jogara o verde para ver a reação da sogra e tentar colocar na cabeça dela que Stana estava solteira. Esperava que funcionasse.

- Que isso! Não sabia que você pensava assim. Ele realmente foi um atraso na vida da minha filha. Vejo que se preocupa com ela. Se ao menos aquela tonta enxergasse o que está bem na frente do seu nariz! Nada que uma mãe não consiga fazer... essa cegueira de Stana me revolta – Nathan segurava o riso – desculpe, querido, agora fui eu que me excedi.

- Tudo bem, você está agindo como mãe. Posso realmente trata-la como você, certo?

- Claro! Já disse antes. Bom saber que você se interessa e cuida da minha filha. Ela não percebe a sorte que tem.

- Somos amigos, nada mais natural.

- Podiam ser bem mais que isso – Nathan não soube o que responder, isso podia ser ruim – o silêncio fala por si. Coração de mãe não se engana. Não vou tomar mais seu tempo. Diga para ela me ligar quando acabar, querido. Estou ansiosa por visita-los no set e conversarmos mais um pouco.

- Será um prazer, dona Rada – ela desligou. Nathan ficou sentado fitando o nada por alguns instantes. Estragara a conversa. Se a mãe de Stana não desconfiava deles, acabara de dar motivos para que investisse numa união dos dois. Ele se levantou da cama indo em direção ao banheiro. Stana estava enrolada na toalha passando creme no corpo.

- É... amor? Acho que acabei de fazer uma besteira...

- O que foi? – ela viu a cara da preocupado dele – quando sai da cama você estava dormindo.

- Sua mãe ligou e... e-eu atendi seu telefone sem querer. Achei que era o meu, droga, achei que era o alarme, que era de manhã e... – ele estava nervoso, passou as mãos pelo cabelo.

- Oh, Deus... – ela sentou-se no vaso olhando ansiosa para ele - Nate, o que disse a ela? Que desculpa deu para atender meu celular?

- Disse que você estava filmando. Fomos chamados para refazer uma cena de emergência, acho que ela aceitou isso mesmo sendo 9 horas da noite. Caramba! Pensei que era de manhã! Mas então começamos a conversar... eu acabei falando demais, sei disso. Falei que sabia da sua vinda e ela começou a perguntar sobre você e...

- Isso é exatamente o que ela faz. Pega você desprevenido através de conversa. O que ela perguntou?

- Sobre você. Se estava namorando alguém. Eu disse que não e eu falei que você está melhor sozinha do que com aquele seu ex-namorado. Ela concordou comigo e eu não sei, disse nas entrelinhas que você era cega e que ia te convencer. Acho que ela estava falando de mim, Stana.

- Droga! Típico da dona Rada. Ela vai nos encher de perguntas, ela tem esse jeito. Nate, o que vamos fazer?

- Continuar com a nossa história, nossa mentira. Pediu para ligar para ela. Você terá que dizer que estava filmando. Desculpa, amor. É tudo minha culpa. Não devia ser tão desligado – ela se aproximou acariciando os braços dele.

- Tudo bem, nós sabíamos que não ia ser fácil. Daremos um jeito, melhor eu ligar para ela, corroborar a história. Entende porque é melhor você não estar no set quando ela for visitar? Vai encher você de perguntas, vai te envolver e quando você pensar, ela já vai ter arrancado tudo que queria.

- Nossa! Agora sei porque faço tudo por você... – ela o beliscou – ouch!

- Você não a conhece.

- Stana, não seria melhor contar a verdade? Sei que parecemos um disco quebrado nesse sentido, mas ao invés de sofrermos querendo manter nosso segredo e mentir, não seria mais fácil para o bem de todos os envolvidos que contássemos tudo? Por que reluta tanto?

- Tenho medo da proporção que isso possa tomar. Ela é minha mãe, mas se gosta tanto do fato de estarmos juntos, por que ficaria calada? Mais cedo ou mais tarde deixaria escapar. Sem querer, mas deixaria.

- Pelo menos ela não é alguém ligada a mídia.

- Você realmente acredita que ela seria uma aliada? Acho que ser o suposto preferido da sogra subiu na sua cabeça.

- Ela é sua mãe, amor – Stana suspirou.

- Apenas se prepare para dias intensos, Nate – ela apertou a mão dele, pegando o celular ela deixava o banheiro – vou me deitar e ligar para ela. Não pensou duas vezes, saiu atrás. Queria ver como a conversa acontecia.

- Mãe? A senhora me ligou. Algum problema com a viagem? – ele fez sinal para colocar no viva-voz.

- Ah, querida. Claro que não. Apenas queria confirmar, é você ou Gigi que vai me buscar no aeroporto?

- Sou eu, mãe.

- Que bom. Sinal de que eles não estão fazendo você de escrava. Trabalhando num domingo, filha?

- Foi uma emergência, não acontece com frequência.

- Foi o que seu amigo me disse. Nossa! Como seu co-star é maravilhoso, tão educado, inteligente – Stana olha para Nathan como quem diz “estava vendo o jogo?” – mal posso esperar para vê-lo. Agora uma coisa me pareceu estranha. Você deixa Nathan atender seu celular? E se seu namorado ligar?

- Mãe, quantas vezes tenho que dizer que não tenho namorado?

- Sei, sei. Voltando ao telefone. Sempre achei que celular fosse uma coisa intima. Não vejo ninguém permitindo outras pessoas de atenderem, muitas vezes nem marido e mulher se permitem esse grau de intimidade. Alguns sim, mas não é a maioria. Tem que confiar muito no outro e não ter nada para esconder.

- Não tenho nada para esconder, dona Rada.

- E confia muito no seu amigo. Interessante.

- Mãe...

- O que? Você é tão inteligente para umas coisas, porém deixa a desejar em outros departamentos. Ainda bem que tem a mim. Cadê sua irmã? Quero dar uma palavrinha com ela também.  

- Acabei de sair do estúdio, estou a caminho de casa.

- Tudo bem, ligo para ela pela manhã. Do jeito que ela é, deve estar aproveitando o happy hour do domingo. Quando vocês duas vão criar juízo e procurar relacionamentos sólidos na vida? Meu trabalho é árduo. Vejo você na terça, filha.

- Certo, mãe. Boa viagem, volim te.

- Volim te – desligou. Stana suspirou.

- Parece que você saiu ilesa do combate. Ela nem sabe que a guerra já foi vencida.

- Ah, para ela? Nem começou. Como disse antes, prepare-se. Vai ser bem intenso.

- Vou tomar um banho e Staninha? Não encha sua cabeça com preocupações. Deixe para pensar nisso quando sua mãe estiver aqui.

XXXXXXX      

No dia seguinte, Stana colocou sua frasqueira no carro. Não levava muita coisa, porém a sensação de ir embora mexia com ela. De volta a cozinha, Nathan preparava ovos para os dois. Tinham tempo de curtir um último café da manhã juntos. Ainda eram seis e meia e entravam no estúdio as oito horas.

- Não acredito que vou passar duas semanas longe de você – ela olhava-o com uma carinha triste, abraçou-o.

- Duas semanas de jeito nenhum. Temos que arrumar uma forma de nos ver. Ter um tempo para nós. Vamos encontrar uma brecha no nosso cronograma. A desculpa é fácil, você diz para sua mãe que precisa trabalhar e pronto. Não pode ser em um fim de semana, é arriscado.

- Já pensou na possibilidade de que ela queira passar mais tempo?

- Não! Isso pode acontecer? Quer dizer temos um compromisso no meu aniversário. Estaremos em Nova York para a première de Waitress na Broadway, esqueceu?

- Claro que não. Mamãe tem que ir embora antes da sexta. Estou pensando em levar Anne para o aeroporto. Com a pequena, talvez eu evite a avalanche de perguntas por algumas horas.

- Ah! Além da menina adorar, Anne pode muito bem fazer esse papel de deixar a sua mãe ocupada.  

- Vou falar com o Marko – ela se aproximou dele, acariciando seu rosto – agora quero muitos beijos de despedida. Muitos – os lábios se encontraram fazendo uma dança sensual. Nathan parava de beija-la por alguns segundos apenas para implicar e então retornava a mordiscar e sentir aqueles doces lábios com aroma de café – muitos, muitos beijos – ela repetia envolvendo o pescoço dele com seus braços. Ele segurou-a pela cintura. Ergueu-a sentando-a no balcão da cozinha. Perderam-se um no outro. Finalmente satisfeita com os amassos matutinos, ela sentou-se à mesa para tomar o café de verdade. Nathan a acompanhou.

- O que você pretende fazer hoje à noite?

- Acho que vou chamar os rapazes para outro live tweeting, foi bem divertido da última vez, é uma forma de me distrair e serve como disfarce para nós. E os fãs adoram.

- Verdade. Eu sou sempre vista como a estranha que não quer contato com os outros... – ela pareceu chateada – essa carapuça me serve bem desde a época que eu namorava o Kris.

- Hey, você tem que concordar que ele a impedia de fazer muita coisa. Isso é passado e seus fãs a adoram, amor. Não se preocupe com isso. Já disse que adoro meu bichinho do mato – ele ajeitou os cabelos dela para trás da orelha – ainda daremos boas risadas dessas coisas no futuro.

- Hoje é o episódio do estudante russo? Aquele que você fala francês?

- Oui, mon amour.

- Oh, fala de novo...isso me dá coisas... – ele riu.

- Je t´aime, Stana. Ma vie est pas le même sans toi, ma cherrie. Voulez-vous coucher avec moi ce soir?

- Não posso... não me tortura, Nate!

- Você pediu...

- Precisamos ir. Promete que vai ficar morrendo de saudades de me ter em sua cama?

- Nem precisa pedir... vejo você mais tarde?   

Stana deixou a sua casa rumo ao estúdio. Ligou para o irmão e combinou de buscar Anne amanhã para ver a avó no aeroporto. O dia de gravações foi agitado como sempre. Ela percebeu a movimentação dos rapazes para fazer o live tweeting apesar de estarem bem enrolados nas filmagens. O que ela não gostou foi do oferecimento de Tonks. Por que se metera entre os rapazes? Ela não gostava de sua presença, o que era besteira pois Nathan filmava bastante com ela e não era motivo para ter ciúmes. Ela se recriminou. Pare com isso, Stana. Você acabou de sair de uma briga por causa de ciúmes bobos. Respirou fundo.

Não era nada. Certo? Ao ouvir um dos assistentes de direção falando que teriam que refilmar uma cena com Nathan e Molly, ela relaxou. Talvez nem conseguissem se reunir. Com o foco na chegada da mãe, ela deixou o estúdio rumo a sua antiga casa.

- Hey, sis! Bem-vinda de volta. Quanta alegria... sou tão má companhia assim?

- Não, Gigi. Desculpe. É que eu não gostei de algo que vi hoje no estúdio. Só isso.

- Stana, por favor! Não vai me arranjar outra briga boba de ciúmes. Você mal se recuperou de uma.

- Eu sei – suspirou – falei com o Marko. Vou levar a Anne comigo amanhã. É uma maneira de evitar a sabatina de dona Rada logo no primeiro contato. Você mal sabe o que aconteceu! Estou com fome, podemos jantar? Eu te conto enquanto comemos – depois de ouvir o que a irmã dissera, além de uma crise de risos, Gigi expressou sua opinião e sua preocupação.

- Olha, desse ter sido engraçado. Se prepare, sis. Ela vai vir afiada para jogar você nos braços do Nathan. Eu teria cuidado porque ele com a simpatia, o olhar galanteador, pode se enrolar. E tem mais, se ela nos pressionar muito, sou a favor de contar a verdade.

- Nathan disse a mesma coisa. Aliás, eu o alertei sobre isso. Mamãe vai encontrar um jeito dele falar. Isso se não inventar algo do tipo, quero fazer um jantar para o seu co-star.

- Nem inventa. É sério, Stana. Você deveria considerar a possibilidade de contar sobre vocês. Se ela gosta tanto de Nathan, que mal há nisso? Pior sou eu que ficarei privada de namorar por sua causa.

- Gigi, não reclama, seus horários são bem mais flexíveis que os meus. Poderá aproveitar Jeff quando quiser. Não vamos pensar sobre contar ou não agora. Temos que ver como a coisa acontecerá. Nada de se precipitar. Tenho que arrumar minhas coisas, fazer parecer que nunca saí daqui.

- Vou te ajudar.

Antes de se deitar, Stana checou as mensagens no twitter. A aventura parecia não ter dado muito certo, mas descobrira que Tonks estivera em sua casa. Resolveu ligar para o marido, não ia brigar, queria ouvir sua voz.

- Hey...

- Gorgeous... como você está?

- Me preparando para dormir. Você está sozinho? Vi que estava com visitas... – o tom dela ao falar a palavra visitas já demonstrava de quem exatamente ela falava. Ele suspirou. Era boba mesmo.

- Tonks? Ela já foi. Logo que cheguei praticamente. Tivemos que abortar o live. As coisas ficaram enroladas no estúdio.

- Sei, não gosto de outra mulher perambulando em minha casa.

- Amor...

- Tudo bem, desculpe.

- Preparada para dormir sem mim, Staninha?

- Não me lembra disso, é tão estranho. Essa cama, não tem seu cheiro. Vou demorar para me acostumar novamente.

- Devia ter feito como Kate, levado uma das minhas camisas de dormir.

- E correr o risco de Dona Rada descobrir? Sem chance! Você definitivamente não a conhece, Nate. Promete que sonha comigo?

- Claro. Você sempre está em meus pensamentos. Boa sorte amanhã. Je t´aime...

- Oui, Je t´aime...


LAX - Primeiro de março


- Então, docinho. Você entendeu? Não quero que sua vó fique fazendo muitas perguntas, precisa me ajudar em nome do nosso segredo. Já basta o que vou ter que rebolar para que Nathan não se enrole.

- A vovó gosta do tio?

- Tudo indica que sim. Está me pressionando para leva-la no set para falar com ele.

- Ah, Anne pode ir? Diz que sim, tia. Por favor...

- Veremos – não deixava de ser uma boa ideia – olhe, lá vem ela! – no mesmo instante que a viu, Anne correu ao encontro da avó quase a derrubando. Encheu a vó de beijos e carinhos do mesmo jeito que fazia com a madrinha. Feliz e cheia de sorrisos, Rada segurou a mão da pequena e caminhou até o encontro da filha – olá, mãe!

- Stana! Que surpresa boa trazer minha princesinha – ela abraçou a filha – e você? Como está? Fugiu do trabalho?

- Não, acertei meus horários para poder busca-la e ficar um pouco com a senhora. Vamos andando? Ainda bem que trouxe apenas uma mala.

- Sabe como é, menos é mais. Além do mais, estou em LA. Tenho certeza que a Gigi pode me levar para fazer umas comprinhas.

- A tia Gigi adora fazer compras.

- Isso mesmo! E você, Anne? Conta para mim o que sua tia Stana anda aprontando. Ela está cada dia mais bonita. Será que é por causa do namorado?

- Tia Stana é linda, vó. Não precisa de namorado para isso – Stana segurou o riso. Amava o jeito da menina.

- Ah, claro! Nós mulheres temos que ficar bonitas para nós, só que quando estamos muito felizes é sinal que tem alguém especial na nossa vida, dá até para notar na tv – a menina revirou os olhos para a avó – o que foi?

- Vó, a tia não está apaixonada pelo Castle. A Kate está. É tudo encenação. Ela parece feliz porque é a policial e ama o escritor. O tio Nathan também parece feliz.

- Tio Nathan? Você o conhece tanto assim para chama-lo de tio?

- Já estive no set com a tia. Ele é muito legal. Pediu para chama-lo assim, ele é bem palhaço – Rada olhou para a filha que ria da performance de Anne, a garota estava perfeita. Só que Stana não conseguia esconder todas as suas emoções, havia um brilho no olhar que não passou despercebido para a mãe.

- Parece que Nathan tem um fã-clube bem poderoso.

- Ele é artista, vó. Elas riram da resposta da garota colocando as mãos na cintura.

- Entre no carro, docinho e ponha o cinto de segurança. Vamos direto para casa. Acho que Gigi está trabalhando. Comentou que tinha uma reunião importante hoje com os investidores de seu novo projeto. Vocês querem parar em algum lugar para comer algo? Já são duas da tarde e não almocei. Não quero cozinhar. Que tal uns tacos?

- Não reclamaria de comer algo – disse a mãe. Stana parou em um restaurante mexicano no caminho. Evitou o de Jon para não atrair atenção de fãs. Seguiram para casa, como já esperava seriam apenas as três. Gigi só apareceria a noite, isso se não fosse para a casa de Jeff o que Stana praticamente implorou para ela não fazer.

- Seja bem-vinda a nossa casa, mãe. Apenas não repare porque não temos muito tempo de colocar ordem aqui.

- Vejo que nada mudou. Vocês não gostam de redecorar o lugar onde moram? Ainda mais a Gigi que mexe com essas coisas.

- Conhece o ditado, casa de ferreiro espeto de pau? – a mãe riu. Stana colocou a comida sobre a mesa, pegou pratos e copos – quer vinho, cerveja ou vai ficar na agua mesmo? Eu vou tomar uma Corona.

- Posso lhe acompanhar – ela tirou duas garrafas de cerveja da geladeira, serviu suco de laranja para Anne e sentaram-se para comer – quando terá que trabalhar, filha?

- As cinco. Tenho cenas noturnas hoje. Volto para casa somente depois das duas da manhã.

- Eu vou dormir aqui, tia?

- Não, docinho. Tia Gigi vai leva-la para casa. Prometo que outro dia você virá dormir conosco e com a vovó, tudo bem? – ela deu um beijo na sobrinha – o que você pretende fazer em Los Angeles além de compras?

- O que mais? Passar um tempo com minhas garotas! Cuidar de vocês, conversar, passearmos juntas, sem esquecer a visita ao set que você me prometeu.

- Sim, mãe. Não esqueci. Será na próxima semana só preciso confirmar com Alexi. Quanto ao meu cronograma, consegui diminuir algumas horas mesmo assim, haverá dias que terei que trabalhar muitas horas. Quando for o caso, a senhora poderá ir para a casa do Marko ou ficar com Gigi.

- Tudo bem, Stana. Sei que sua vida é agitada. Não se preocupe que eu e Gigi daremos um jeito. E quer saber, vai ser bom cozinhar e mimar minhas meninas um pouquinho – ela consultou o relógio. Quase quatro da tarde.

- Mãe, tenho que ir me arrumar para o trabalho. Anne, você cuida da sua vó para mim?

- Claro, tia. Eu e a vovó vamos nos divertir.

- Poxa, nem pude conversar direito com você, Stana. Quero saber como anda sua vida, quer dizer, além do trabalho. Se está bem, essas coisas típicas de mãe.

- Não se precipite, dona Rada. Terá muito tempo para isso. Gigi deve estar chegando por volta das seis para lhe fazer companhia – ela distanciou-se sumindo pelo corredor. Sorria. Sobrevivera ao primeiro round, restava torcer para que Gigi conseguisse também.

Stana deixara sua casa faltando meia hora para o seu horário. Como dissera, Anne ficara entretendo a vó até a chegada de Gigi. Ao ver a outra filha, Rada fez a mesma festa. Ela tinha muito orgulho de suas meninas. Elas pareciam ter se saído bem melhor que os seus filhos. Beijando a mãe, Gigi a encheu de carinhos contando da loucura que fora seu dia. Felizmente, deixara seus investidores bem satisfeitos e conseguira mais um aporte de dinheiro para o seu projeto.

- Quero muito um banho, mas estou faminta!

- Quer que eu faça algo para você? Anne também deveria jantar. Aliás, Stana comentou que você iria leva-la para casa.

- Sim, mas podemos comer um dos quitutes da vovó antes não, princesa?

- Anne não se importa. Amanhã não tem escola. É dia dos pais conversarem com os professores.

- Ah, e o que vão falar de você?

- Sou uma aluna nota dez, vó. Só terão elogios.

- Mas você é muito convencida, guria. Às vezes, me lembra tanto alguém – claro que a mãe pensava em Stana.

- E você, Gigi? O que anda acontecendo na sua vida além de estar arrasando no trabalho? – certo, a sessão de perguntas estava começando.

- Não muito. Só trabalho, cansaço e mais trabalho.

- Meu Deus! Ouviu isso, Anne? Essas suas tias estão muito devagar. Ninguém namora, passeia, vai para festas. Desse jeito não vou ter outros netos.

- Ah, vó, as tias são mulheres fortes que nem a policial. Ela também passou um tempão sem namorado. E meninos são chatos, né tia Gigi?

- De certa forma, mas quando crescer mais um pouco você verá que é bacana sair com meninos, dançar, beijar na boca, por isso sua vó enche a nossa cabeça quanto a isso. Quer ver todo mundo curtindo. Só que as vezes, dona Rada, essa não é nossa prioridade e para seu governo, não é tão fácil arrumar um namorado nos dias de hoje.

- Ah, com certeza! Se não se esforçam fica pior ainda. Nem sair de casa querem. Se bem que no caso da sua irmã, sequer precisa ir muito longe, tem um verdadeiro príncipe ao seu lado e não sabe aproveitar – ela terminara de cozinhar os legumes e o frango colocando-o na mesa para as duas comerem.

- De quem ela está falando? – Gigi fingiu-se de desentendida ao meter a primeira garfada na boca.

- Do tio Nathan, acho que a vovó não entende esse lance de televisão. Ela pensa que só porque a tia faz a policial que é casada com Castle, a tia Stana pode casar com o tio Nathan. Explica para ela que é tudo mentira, tia Gigi. Eu já perdi a paciência! – a menina revirava os olhos fazendo a tia morrer de rir. Definitivamente, tinham outra atriz na família.

- Como assim, mãe? O que Anne está falando procede? Você já está de novo com a ideia de que Stana deveria ficar com seu colega de trabalho? Nunca ouviu falar de que onde se ganha o pão, não se come a carne? Isso chega a ser feio, dona Rada!

- Oh, Gigi! Não é nada disso. Eu já falei para você que desconfio que sua irmã está me escondendo alguma coisa. Desde o natal já reparara. Eu me preocupo com ela. Só estou dizendo que sua irmã não tem um gosto digamos, apurado para escolher, é um pouco incomum. Ela tem um homem tão charmoso ao lado dela todos os dias, mas é capaz de ficar com o ogro da esquina.

- Por que insiste nessa história com Nathan?

- Chame de intuição de mãe. Além disso, eu sei que ele gosta dela – pela cara de interrogação que Gigi fez, a mãe imaginou que Stana não comentara sobre o telefonema. Ou ela não costumava falar com a irmã sobre esses assuntos ou realmente atender o celular era uma coisa comum para sua filha. Ela apostava na primeira alternativa – outro dia, domingo passado para ser mais exata, eu liguei para sua irmã por volta das nove horas da noite. Adivinha quem atendeu o celular? O próprio Nathan – ao ver a cara de espanto de Gigi, ela se empolgou para continuar – sim! Eles estavam regravando uma cena. Foram chamados em caráter de emergência. Como sempre, foi um amor comigo. Eu achei realmente estranho o fato dele atender o celular de Stana. Isso é algo intimo não concorda?

- Ah, depende mãe. Às vezes, é só mais um dispositivo eletrônico. E ainda não entendi porque por um telefonema deduziu que Nathan gosta de Stana. Ele estava sendo educado com a senhora.

- Também pensei isso, mas eu acabei mencionando algo sobre namorados e ele não só disse que sua irmã está sozinha como teceu alguns comentários sobre seu ex-namorado. Eu insinuei a possibilidade de tentar algo entre os dois. Ele ficou calado, o que me faz concluir que há futuro. Quem cala, consente.

- Mãe, isso foi mesmo uma viagem. Que imaginação hein! Saia desse mundo cor de rosa. Quer saber? Acho que a senhora está cansada, por que não vai para o quarto descansar? Essa noite vai dormir comigo, vou aproveitar para levar essa mocinha para casa.

- Gigi, você fica me cortando, dizendo que estou exagerando quando no fundo você também está me escondendo algo. Conheço as duas. Sei como vocês irão contar o segredinho para mim, mais cedo ou mais tarde.

- Nossa! A vovó está meio paranoica com namorados, não tia? Papai já avisou que só posso namorar com trinta anos então nem pergunte nada sobre esse assunto para ele, vó – Gigi tentou segurar o riso ao ouvir Anne falar. Trinta anos, o que Marko anda falando para essa menina?

- Acho que você está coberta de razão. Já acabou de comer? Porque temos que ir andando, pequena. Eu volto logo, mãe. Se quiser dormir, fique à vontade.

- Tem razão, preciso descansar o corpo cansado da viagem. Vejo vocês amanhã – ela deu um beijo estalado na bochecha da neta e acompanhou-as até a porta. Gigi não falou nada até estar no carro sozinha com Anne.

- Essa foi por pouco. Pena que foi só o começo. Sua vó vai nos encher de perguntas e insinuações todos os dias.

- Ela quer mesmo que a tia Stana namore o tio. Ainda bem que ele é bonito e eles já são casados. Acho que a vovó vai pirar quando descobrir – de repente, a menina arregalou os olhos – tia Gigi, a vovó pode bater na tia Stana porque ela mentiu? É feio mentir.

- Sim, você tem razão. Mas sabemos que esse é um caso especial e sinceramente? Quando sua vó descobrir acho que vai ficar tão feliz que nem vai se lembrar de brigar com a minha irmã.

- Ela gosta mesmo do tio!

- E quem não gosta, Anne? Mamãe gosta tanto que tenho medo disso estragar a sua opinião sobre o meu namorado. Quem sabe até anula-lo.

- A tia tem namorado? Anne não conhece. Sou curiosa. Quem é ele, tia? Quando vai apresentar? É bonito?


- Muitas perguntas, Anne. É uma longa história. Outro dia a tia te conta, prometo e vou apresenta-lo também – Gigi sorriu para a sobrinha. O balanço do primeiro dia com a mãe fora positivo, embora ela quisesse muito ver Jeff, teria que se contentar com um telefonema na volta para casa e quem sabe um almoço no estilo executivo no dia seguinte? Hum... seria um excelente convite a fazer. Rindo sozinha, Gigi deixou a sobrinha na casa do irmão e retornou para casa. Não antes de ligar para o namorado com uma proposta irrecusável.


Continua... 

5 comentários:

CYBERBULLYING NÃO disse...

Essa, visita vai render muitas risadas!

rita disse...

Concordo com a Leila!! Essa visita vai por as duas em sérios problemas, porque com essa mãe é difícil de inventar e ela acreditar, principalmente a Stana. Estou adorando!!

Unknown disse...

COMO ASSIM ATENDEU O CELULAR DELA.... OLHA SE EU TIVESSE SENTADA,TERIA TOMBADOOOO!!!!
Stana está a cada dia mais safadinha e eu pensei que a tarada aqui fosse moi!
Fui trouxa,o que dizer do Nate falando francês (aliás acabei de me atualizar em outra história que o outro homi delícia fala francês)autoras vocês serão minha morte!!!!
Sem perceber,eu juro.... juradinho,que respondi em francês aqui pro Nate. Até o "je t'aime" deles eu "Je t'aime aussi" NOUSSA CINOURA!!!!
Dona Rada,nem tinha posto oa pés em LA e já estava tocando o terror (gosto assim),aquele medo de ser pego pela mãe por ter aprontado algo e leva aquele reforço pra adiar ao máximo o que vem pela frente. Eu já passei por isso,a autora dessa fic tbm e pq não a Stana não passaria por isso HEIINNN???!!! HAHAHAHA
Annie,sempre me fazendo perder o rumo da minha vida,como não amar as diretas dela?! Vou começar a ler essa história(claro,sem as partes hots )pro Arthur,ele tem que ter o gênio da Annie. HAHAHAHA
Agora é força na peruca e pq a dona Rada não veio pra brincadeira,quer arrumar boy magia pra filha... se reclamar arruma para as duas!
U. U

cleotavares disse...

Staninha, meu bem! Sinto muito, mas a sua mãe, vai interrogar os "suspeitos", e descobrirá tudinho.

Unknown disse...

Super acho que dona Rada vai descobrir tudo hahaha e não vejo a hora... ela vai ficar super feliz e acho que ao mesmo tempo chateada por perder o casamento da filha, qualquer mãe iria ficar, toda mãe mãe sonha com sua filha de noiva!!! Vai demorar muito o próximo????