Nota da Autora: Atendendo a pedidos. Sim, o número do capítulo é sugestivo , mas não vai rolar o número específico como umas e outras gostariam. O assunto é sério. Dona Rada está na área e não somente ela. Nesse capitulo tem 4 Katics e uma pequena demonstração do que espera Stana e cia. Enjoy!
Cap.69
Eles ainda bebiam vinho enquanto conversavam na
sala. Jeff contava algumas de suas aventuras com o irmão nos anos de juventude.
Eles estavam felizes. Stana que ainda relutava com a relação da irmã, pode
perceber o quanto estava errada. Naquela noite ela observara o jeito dos dois,
a forma como Jeff cuidava de Gigi. Era bonito de se ver. Escorada no peito de
Nathan ainda com a taça de vinho na mão, a outra acariciava a coxa dele. De
repente, Nathan soltou um comentário.
- Acho que esse será nosso último encontro até
a sua mãe voltar para casa, não? Podíamos fazer isso mais vezes.
- É, nem sonhar fazer nada com Dona Rada no
nosso pé – disse Gigi.
- Eu vou dar umas escapadas, vou precisar.
- Stana, você já vai passar a maior parte do
tempo trabalhando, deixa de ser egoísta. Eu preciso de uma escapada também.
- Meninas, não vão brigar, aposto que daremos
um jeito durante esse período. Eu vou deixar uns dias em aberto no meu
cronograma de gravações. Também tenho que me preparar para a visita da sogrinha
no estúdio. Você já sabe quando será, amor?
- Nate, nós tínhamos combinado que você não
estaria no set nesse dia. Nem fique animado com isso. Você não conhece minha
mãe. Ela suspeita de mentiras de longe, esse é o verdadeiro propósito dessa
viagem. Porque sabe que eu e Gigi estamos escondendo algo dela. Pensa que é um
suposto namorado, não tem ideia de que nós duas temos segredos agora.
- Eu quero ver minha sogra. Que mal a nisso?
- Todos os males possíveis. Você vai começar a
jogar seu charme para ela e logo eu vou ter que lidar com os vários elogios que
ela fará a você e se me conhece bem, não vou conseguir segurar a vergonha vou
acabar me denunciando.
- Então, você optou por não contar a verdade
para ela? Sobre o casamento de vocês? – perguntou Jeff.
- É melhor assim, se contarmos para a mamãe sei
que pode guardar segredo, mas começarão outras cobranças.
- Como netos? – Nate perguntou.
- Sim, exatamente.
- Isso é fácil de resolver. Temos uma
explicação pronta. Se for eu quem der, tenho certeza que não ficará chateada.
- Você está muito confiante, não? – implicou
Gigi.
- O que posso dizer, ela me adora! Talvez seja
a única mãe que ficará feliz por eu estar pegando sua filha – ele levou um
beliscão na coxa – ai! Essa doeu, Staninha.
- Abaixe essa bola, está muito metido. Seu ego
está do tamanho da sala – todos riram – acho melhor irmos andando, a conversa
está boa só que temos gravação amanhã cedo.
- É verdade – eles se levantaram do sofá. Jeff
fez o mesmo já recolhendo os pratos que estavam sobre a mesinha de centro.
Stana pegou seu copo e o de Nathan e seguiu o cunhado até a cozinha. Começou a
lavar as taças.
- Stana, sai daí. Você não precisa fazer isso.
Eu lavo depois.
- Não custa nada e Gigi não vai te ajudar.
- Eu sei, não me importo – ele sorriu – adorei
a noite, cunhada.
- Eu também, acho que finalmente desempatamos
os nossos encontros. E Jeff? Também quero lhe dizer outra coisa. Eu tinha um
certo receio sobre esse envolvimento entre você e Gigi. Olhando o comportamento
de vocês hoje vejo quanto era bobagem. Você gosta dela, a mima, tem um cuidado
especial pela minha irmã. Fico feliz que vocês estejam juntos.
- Sim, eu gosto de Gigi de verdade. Ela me faz
bem. Vou fazer tudo o que puder para continuar fazendo-a feliz, pode contar com
isso, Stana.
- Obrigada – deu um beijo e um abraço no
cunhado.
Cinco minutos depois, eles deixavam a casa de
Jeff.
Era domingo. Véspera da mudança de Stana para a
sua antiga casa. Na verdade, ela deveria estar indo hoje, porém, Nathan
insistiu para que ficasse mais um dia. Suas coisas já estavam devidamente
arrumadas no carro. No fundo, ela também queria adiar sua ida. Ele cozinhara
para os dois, depois ficaram de bobeira agarrados no sofá assistindo séries.
Por volta de quatro da tarde, Stana decidiu que já adiara o suficiente o que
gostaria de estar fazendo. Esfregando-se propositalmente no corpo de Nathan,
ela mordiscava seus ombros, beijava sua pele próxima ao pescoço e deslizava uma
das mãos para o meio de sua calça de moletom.
- É a nossa última noite juntos. Que tal
faze-la ser memorável?
- O que você tem em mente, Staninha?
- Sexo, muito muito sexo... não importa onde
nem como.
- E eu achando que você ia pedir para fazer
amor... – ela se colocou de joelho no sofá. Tirou a camisa que usava e jogou-a
longe. Os mamilos já começavam a enrijecer por conta do pensamento e da
exposição ao ambiente frio. Ela tirou a camisa dele também. Afastou as pernas
de modo a ficar sentada bem na direção do membro dele que já mostrava sinais de
ereção por baixo do moletom. Ele segurou-a pela cintura. Stana encostou o corpo
contra o dele e beijou-o apaixonadamente.
O clima entre os dois esquentava aos poucos.
Nathan sentia o membro doer já em contato com o tecido e com a remexida do
corpo dela. Impaciente, ele puxou-a mais para cima sugando os mamilos bem na
sua cara. Ela gemeu. Uma das mãos dele, já tocava o centro dela massageando-o
sobre a calcinha. Foi a vez dela se irritar com a quantidade de roupa que os
impedia de aumentar o prazer.
Puxou a calça de moletom que ele usava pelo
elástico da cintura arriando-a até o meio dos joelhos. O membro despontava
ereto. Ela o tocava acariciando na intenção de vê-lo enlouquecer. Ele estava
adorando aquilo, mas não queria perder tempo. Com ambas as mãos, Nathan segurou
a calcinha que ela usava rasgando-a em um único movimento.
- Louco! – foi tudo que ela conseguiu dizer
antes de sentir-se deslizar sobre o membro dele. Sim, Nathan tinha o comando
agora.
- Você disse que queria sexo... não serei
gentil....
- Por favor, não... quero sexo! – ele
aprofundou-se dentro dela fazendo-a gritar. Os movimentos continuavam rápidos.
Ela também entrara no clima querendo mais e mais. Voltara a sugar-lhe os seios
e ela sentiu o orgasmo se aproximando. Jogava a cabeça para trás. Nathan
segurava-lhe o pescoço enquanto beijava-lhe os lábios. Nem ele conseguia
segurar a urgência do prazer que o tomava. Em poucos minutos, ambos cederam ao gozo.
Contudo, ainda não estava finalizado para ele.
Queria mais. Colocando-se de pé puxou-a pela mão seguindo para o quarto. Ele
esperou que ela sentasse no colchão a beira da cama. Abriu as pernas dela e
provou-a. Os movimentos que fazia com a língua a deixavam zonza. Nathan
caprichou até faze-la gozar outra vez. Então, se juntou a ela na cama. De
joelhos sobre o colchão, ele apoiou suas pernas nos ombros dele. Um de cada
lado erguendo-a do colchão para penetra-la novamente. Ele estocava
ritmadamente, Stana tentava se segurar nos lençóis ao sentir o corpo tremer já
premeditando um novo orgasmo. Uma, duas, três estocadas e ela gemeu mais alto
rendendo-se ao prazer. Ele também gozou com ela. Exausto, ele deixou o peso de
seu corpo cair sobre ela. Permaneceu imóvel por um tempo.
Stana o empurrou para o lado querendo respirar.
Minutos depois, ele deitou-se de lado para admira-la. Com a ponta do dedo
indicador, ele tocava-lhe o rosto cuidadosamente como um cego descobrindo as
feições de alguém novo. A testa, as pálpebras, o nariz. O polegar tocou seus
lábios provocando-a. Então, ele tornou a beija-la carinhosamente. Sorriu.
- Amor, sei que você queria sexo, mas eu não
consigo não fazer amor com você.
- Você já está pronto para uma nova aventura,
Nate?
- Com você? Claro que sim – sorveu-lhe os
lábios com ternura. Dessa vez, não tinha pressa. Tudo se resumia a toca-la,
senti-la, beija-la. Stana entregou-se nos braços dele, ávida por sentir o amor
dele por si mesma.
Mais tarde, eles acabaram adormecendo. Estavam
tão cansados que nem tinham forças para levantarem da cama. Mesmo assim, Stana
arriscou-se a tomar um banho. Nathan dormia pesado quando ela foi para o
banheiro.
De repente, o celular começa a tocar
insistentemente. Sonolento, Nathan se remexe na cama ainda se recuperando da
maratona deliciosa de sexo que fizera com a esposa. Em sua mente, ele imaginava
ser a manhã de segunda-feira. Os sons continuaram temia ser o despertador fazendo
seu papel. Não eram nem nove da noite. De olhos fechados, ele pega o celular e
bate no display pensando que desativara o alarme. O som continuava. Entreabriu
o olho e viu o botão verde insistente na tela. Apertou-o.
- Yeah...
- Alô? Esse é o celular da Stana? – a
realização do que fizera o colocara sentado na cama em segundos.
- Sim – tentou parecer normal, treinava o tom
da voz, esfregava os olhos. Percebeu que atendera por engano o celular da
esposa e quem era a pessoa do outro lado da ligação, parecia Gigi, mas... – é o
celular da Stana sim. Quem gostaria de falar com ela?
- É a mãe dela – a voz do outro lado da ligação
já estava animada. Seria esse o namorado misterioso da filha? Nathan sabia que
precisava pensar rápido ou colocaria o segredo deles em risco.
- Oh, Dona Rada, não? É o Nathan, o colega de
trabalho de Stana. Ela está filmando.
- Filmando? Em plena noite de domingo? – droga!
Pensou. Tinha que sair dessa.
- Sim, fomos chamados para fazer duas cenas de
emergência. Querem revisar porque é do episódio que vai ao ar na próxima
segunda e se não refizermos agora, não dará tempo de editar. Mas a senhora não
quer saber desses detalhes chatos. Como a senhora está? Stana me comentou que
está vindo para Los Angeles.
- Estou bem, querido. E vamos cortar essas
formalidades. Pode me chamar de você. É um prazer falar com você. Posso sentir
que está muito cansado, ouço na sua voz. Vocês trabalham muito!
- Risco da profissão, mas gostamos.
- Quer dizer que Stana comentou com você que
estou indo para LA. Hum... você conversa muito com ela, sobre vários assuntos?
– certo, isso poderia ser uma pegadinha.
- Bem, conversamos quando temos tempo.
- Você não saberia se ela está saindo com
alguém, um novo namorado talvez?
- Stana? Não! Como ela manteria um namoro se
não para de trabalhar em seus projetos. Se quer saber minha opinião, melhor ela
estar sozinha do que com aquele encosto do ex-namorado. Depois que terminou com
o cara, ela parece outra pessoa. Alegre, feliz. Voltou a ser a Stana que
conheci. Oh, desculpe Dona Rada, não deveria estar falando assim sobre o Kris.
Foi inapropriado – claro que jogara o verde para ver a reação da sogra e tentar
colocar na cabeça dela que Stana estava solteira. Esperava que funcionasse.
- Que isso! Não sabia que você pensava assim.
Ele realmente foi um atraso na vida da minha filha. Vejo que se preocupa com
ela. Se ao menos aquela tonta enxergasse o que está bem na frente do seu nariz!
Nada que uma mãe não consiga fazer... essa cegueira de Stana me revolta –
Nathan segurava o riso – desculpe, querido, agora fui eu que me excedi.
- Tudo bem, você está agindo como mãe. Posso realmente
trata-la como você, certo?
- Claro! Já disse antes. Bom saber que você se
interessa e cuida da minha filha. Ela não percebe a sorte que tem.
- Somos amigos, nada mais natural.
- Podiam ser bem mais que isso – Nathan não
soube o que responder, isso podia ser ruim – o silêncio fala por si. Coração de
mãe não se engana. Não vou tomar mais seu tempo. Diga para ela me ligar quando
acabar, querido. Estou ansiosa por visita-los no set e conversarmos mais um
pouco.
- Será um prazer, dona Rada – ela desligou.
Nathan ficou sentado fitando o nada por alguns instantes. Estragara a conversa.
Se a mãe de Stana não desconfiava deles, acabara de dar motivos para que
investisse numa união dos dois. Ele se levantou da cama indo em direção ao
banheiro. Stana estava enrolada na toalha passando creme no corpo.
- É... amor? Acho que acabei de fazer uma
besteira...
- O que foi? – ela viu a cara da preocupado
dele – quando sai da cama você estava dormindo.
- Sua mãe ligou e... e-eu atendi seu telefone
sem querer. Achei que era o meu, droga, achei que era o alarme, que era de
manhã e... – ele estava nervoso, passou as mãos pelo cabelo.
- Oh, Deus... – ela sentou-se no vaso olhando
ansiosa para ele - Nate, o que disse a ela? Que desculpa deu para atender meu
celular?
- Disse que você estava filmando. Fomos
chamados para refazer uma cena de emergência, acho que ela aceitou isso mesmo
sendo 9 horas da noite. Caramba! Pensei que era de manhã! Mas então começamos a
conversar... eu acabei falando demais, sei disso. Falei que sabia da sua vinda
e ela começou a perguntar sobre você e...
- Isso é exatamente o que ela faz. Pega você
desprevenido através de conversa. O que ela perguntou?
- Sobre você. Se estava namorando alguém. Eu
disse que não e eu falei que você está melhor sozinha do que com aquele seu
ex-namorado. Ela concordou comigo e eu não sei, disse nas entrelinhas que você
era cega e que ia te convencer. Acho que ela estava falando de mim, Stana.
- Droga! Típico da dona Rada. Ela vai nos
encher de perguntas, ela tem esse jeito. Nate, o que vamos fazer?
- Continuar com a nossa história, nossa
mentira. Pediu para ligar para ela. Você terá que dizer que estava filmando.
Desculpa, amor. É tudo minha culpa. Não devia ser tão desligado – ela se
aproximou acariciando os braços dele.
- Tudo bem, nós sabíamos que não ia ser fácil.
Daremos um jeito, melhor eu ligar para ela, corroborar a história. Entende
porque é melhor você não estar no set quando ela for visitar? Vai encher você
de perguntas, vai te envolver e quando você pensar, ela já vai ter arrancado
tudo que queria.
- Nossa! Agora sei porque faço tudo por você...
– ela o beliscou – ouch!
- Você não a conhece.
- Stana, não seria melhor contar a verdade? Sei
que parecemos um disco quebrado nesse sentido, mas ao invés de sofrermos
querendo manter nosso segredo e mentir, não seria mais fácil para o bem de
todos os envolvidos que contássemos tudo? Por que reluta tanto?
- Tenho medo da proporção que isso possa tomar.
Ela é minha mãe, mas se gosta tanto do fato de estarmos juntos, por que ficaria
calada? Mais cedo ou mais tarde deixaria escapar. Sem querer, mas deixaria.
- Pelo menos ela não é alguém ligada a mídia.
- Você realmente acredita que ela seria uma
aliada? Acho que ser o suposto preferido da sogra subiu na sua cabeça.
- Ela é sua mãe, amor – Stana suspirou.
- Apenas se prepare para dias intensos, Nate –
ela apertou a mão dele, pegando o celular ela deixava o banheiro – vou me
deitar e ligar para ela. Não pensou duas vezes, saiu atrás. Queria ver como a
conversa acontecia.
- Mãe? A senhora me ligou. Algum problema com a
viagem? – ele fez sinal para colocar no viva-voz.
- Ah, querida. Claro que não. Apenas queria
confirmar, é você ou Gigi que vai me buscar no aeroporto?
- Sou eu, mãe.
- Que bom. Sinal de que eles não estão fazendo
você de escrava. Trabalhando num domingo, filha?
- Foi uma emergência, não acontece com
frequência.
- Foi o que seu amigo me disse. Nossa! Como seu
co-star é maravilhoso, tão educado, inteligente – Stana olha para Nathan como
quem diz “estava vendo o jogo?” – mal posso esperar para vê-lo. Agora uma coisa
me pareceu estranha. Você deixa Nathan atender seu celular? E se seu namorado
ligar?
- Mãe, quantas vezes tenho que dizer que não
tenho namorado?
- Sei, sei. Voltando ao telefone. Sempre achei
que celular fosse uma coisa intima. Não vejo ninguém permitindo outras pessoas
de atenderem, muitas vezes nem marido e mulher se permitem esse grau de
intimidade. Alguns sim, mas não é a maioria. Tem que confiar muito no outro e
não ter nada para esconder.
- Não tenho nada para esconder, dona Rada.
- E confia muito no seu amigo. Interessante.
- Mãe...
- O que? Você é tão inteligente para umas
coisas, porém deixa a desejar em outros departamentos. Ainda bem que tem a mim.
Cadê sua irmã? Quero dar uma palavrinha com ela também.
- Acabei de sair do estúdio, estou a caminho de
casa.
- Tudo bem, ligo para ela pela manhã. Do jeito
que ela é, deve estar aproveitando o happy hour do domingo. Quando vocês duas
vão criar juízo e procurar relacionamentos sólidos na vida? Meu trabalho é
árduo. Vejo você na terça, filha.
- Certo, mãe. Boa viagem, volim te.
- Volim te – desligou. Stana suspirou.
- Parece que você saiu ilesa do combate. Ela
nem sabe que a guerra já foi vencida.
- Ah, para ela? Nem começou. Como disse antes,
prepare-se. Vai ser bem intenso.
- Vou tomar um banho e Staninha? Não encha sua
cabeça com preocupações. Deixe para pensar nisso quando sua mãe estiver aqui.
XXXXXXX
No dia seguinte, Stana colocou sua frasqueira
no carro. Não levava muita coisa, porém a sensação de ir embora mexia com ela.
De volta a cozinha, Nathan preparava ovos para os dois. Tinham tempo de curtir
um último café da manhã juntos. Ainda eram seis e meia e entravam no estúdio as
oito horas.
- Não acredito que vou passar duas semanas
longe de você – ela olhava-o com uma carinha triste, abraçou-o.
- Duas semanas de jeito nenhum. Temos que
arrumar uma forma de nos ver. Ter um tempo para nós. Vamos encontrar uma brecha
no nosso cronograma. A desculpa é fácil, você diz para sua mãe que precisa
trabalhar e pronto. Não pode ser em um fim de semana, é arriscado.
- Já pensou na possibilidade de que ela queira
passar mais tempo?
- Não! Isso pode acontecer? Quer dizer temos um
compromisso no meu aniversário. Estaremos em Nova York para a première de
Waitress na Broadway, esqueceu?
- Claro que não. Mamãe tem que ir embora antes
da sexta. Estou pensando em levar Anne para o aeroporto. Com a pequena, talvez
eu evite a avalanche de perguntas por algumas horas.
- Ah! Além da menina adorar, Anne pode muito
bem fazer esse papel de deixar a sua mãe ocupada.
- Vou falar com o Marko – ela se aproximou
dele, acariciando seu rosto – agora quero muitos beijos de despedida. Muitos –
os lábios se encontraram fazendo uma dança sensual. Nathan parava de beija-la
por alguns segundos apenas para implicar e então retornava a mordiscar e sentir
aqueles doces lábios com aroma de café – muitos, muitos beijos – ela repetia
envolvendo o pescoço dele com seus braços. Ele segurou-a pela cintura. Ergueu-a
sentando-a no balcão da cozinha. Perderam-se um no outro. Finalmente satisfeita
com os amassos matutinos, ela sentou-se à mesa para tomar o café de verdade.
Nathan a acompanhou.
- O que você pretende fazer hoje à noite?
- Acho que vou chamar os rapazes para outro
live tweeting, foi bem divertido da última vez, é uma forma de me distrair e
serve como disfarce para nós. E os fãs adoram.
- Verdade. Eu sou sempre vista como a estranha
que não quer contato com os outros... – ela pareceu chateada – essa carapuça me
serve bem desde a época que eu namorava o Kris.
- Hey, você tem que concordar que ele a impedia
de fazer muita coisa. Isso é passado e seus fãs a adoram, amor. Não se preocupe
com isso. Já disse que adoro meu bichinho do mato – ele ajeitou os cabelos dela
para trás da orelha – ainda daremos boas risadas dessas coisas no futuro.
- Hoje é o episódio do estudante russo? Aquele
que você fala francês?
- Oui, mon amour.
- Oh, fala de novo...isso me dá coisas... – ele
riu.
- Je t´aime, Stana. Ma vie est pas le même sans
toi, ma cherrie. Voulez-vous coucher avec moi ce soir?
- Não posso... não me tortura, Nate!
- Você pediu...
- Precisamos ir. Promete que vai ficar morrendo
de saudades de me ter em sua cama?
- Nem precisa pedir... vejo você mais tarde?
Stana deixou a sua casa rumo ao estúdio. Ligou
para o irmão e combinou de buscar Anne amanhã para ver a avó no aeroporto. O
dia de gravações foi agitado como sempre. Ela percebeu a movimentação dos
rapazes para fazer o live tweeting apesar de estarem bem enrolados nas
filmagens. O que ela não gostou foi do oferecimento de Tonks. Por que se metera
entre os rapazes? Ela não gostava de sua presença, o que era besteira pois
Nathan filmava bastante com ela e não era motivo para ter ciúmes. Ela se
recriminou. Pare com isso, Stana. Você acabou de sair de uma briga por causa de
ciúmes bobos. Respirou fundo.
Não era nada. Certo? Ao ouvir um dos
assistentes de direção falando que teriam que refilmar uma cena com Nathan e Molly,
ela relaxou. Talvez nem conseguissem se reunir. Com o foco na chegada da mãe,
ela deixou o estúdio rumo a sua antiga casa.
- Hey, sis! Bem-vinda de volta. Quanta
alegria... sou tão má companhia assim?
- Não, Gigi. Desculpe. É que eu não gostei de
algo que vi hoje no estúdio. Só isso.
- Stana, por favor! Não vai me arranjar outra
briga boba de ciúmes. Você mal se recuperou de uma.
- Eu sei – suspirou – falei com o Marko. Vou
levar a Anne comigo amanhã. É uma maneira de evitar a sabatina de dona Rada logo
no primeiro contato. Você mal sabe o que aconteceu! Estou com fome, podemos
jantar? Eu te conto enquanto comemos – depois de ouvir o que a irmã dissera, além
de uma crise de risos, Gigi expressou sua opinião e sua preocupação.
- Olha, desse ter sido engraçado. Se prepare,
sis. Ela vai vir afiada para jogar você nos braços do Nathan. Eu teria cuidado
porque ele com a simpatia, o olhar galanteador, pode se enrolar. E tem mais, se
ela nos pressionar muito, sou a favor de contar a verdade.
- Nathan disse a mesma coisa. Aliás, eu o
alertei sobre isso. Mamãe vai encontrar um jeito dele falar. Isso se não
inventar algo do tipo, quero fazer um jantar para o seu co-star.
- Nem inventa. É sério, Stana. Você deveria
considerar a possibilidade de contar sobre vocês. Se ela gosta tanto de Nathan,
que mal há nisso? Pior sou eu que ficarei privada de namorar por sua causa.
- Gigi, não reclama, seus horários são bem mais
flexíveis que os meus. Poderá aproveitar Jeff quando quiser. Não vamos pensar
sobre contar ou não agora. Temos que ver como a coisa acontecerá. Nada de se
precipitar. Tenho que arrumar minhas coisas, fazer parecer que nunca saí daqui.
- Vou te ajudar.
Antes de se deitar, Stana checou as mensagens
no twitter. A aventura parecia não ter dado muito certo, mas descobrira que
Tonks estivera em sua casa. Resolveu ligar para o marido, não ia brigar, queria
ouvir sua voz.
- Hey...
- Gorgeous... como você está?
- Me preparando para dormir. Você está sozinho?
Vi que estava com visitas... – o tom dela ao falar a palavra visitas já
demonstrava de quem exatamente ela falava. Ele suspirou. Era boba mesmo.
- Tonks? Ela já foi. Logo que cheguei
praticamente. Tivemos que abortar o live. As coisas ficaram enroladas no
estúdio.
- Sei, não gosto de outra mulher perambulando
em minha casa.
- Amor...
- Tudo bem, desculpe.
- Preparada para dormir sem mim, Staninha?
- Não me lembra disso, é tão estranho. Essa
cama, não tem seu cheiro. Vou demorar para me acostumar novamente.
- Devia ter feito como Kate, levado uma das
minhas camisas de dormir.
- E correr o risco de Dona Rada descobrir? Sem
chance! Você definitivamente não a conhece, Nate. Promete que sonha comigo?
- Claro. Você sempre está em meus pensamentos.
Boa sorte amanhã. Je t´aime...
- Oui, Je t´aime...
LAX - Primeiro de março
- Então, docinho. Você entendeu? Não quero que
sua vó fique fazendo muitas perguntas, precisa me ajudar em nome do nosso
segredo. Já basta o que vou ter que rebolar para que Nathan não se enrole.
- A vovó gosta do tio?
- Tudo indica que sim. Está me pressionando
para leva-la no set para falar com ele.
- Ah, Anne pode ir? Diz que sim, tia. Por
favor...
- Veremos – não deixava de ser uma boa ideia –
olhe, lá vem ela! – no mesmo instante que a viu, Anne correu ao encontro da avó
quase a derrubando. Encheu a vó de beijos e carinhos do mesmo jeito que fazia
com a madrinha. Feliz e cheia de sorrisos, Rada segurou a mão da pequena e
caminhou até o encontro da filha – olá, mãe!
- Stana! Que surpresa boa trazer minha
princesinha – ela abraçou a filha – e você? Como está? Fugiu do trabalho?
- Não, acertei meus horários para poder
busca-la e ficar um pouco com a senhora. Vamos andando? Ainda bem que trouxe
apenas uma mala.
- Sabe como é, menos é mais. Além do mais,
estou em LA. Tenho certeza que a Gigi pode me levar para fazer umas comprinhas.
- A tia Gigi adora fazer compras.
- Isso mesmo! E você, Anne? Conta para mim o
que sua tia Stana anda aprontando. Ela está cada dia mais bonita. Será que é
por causa do namorado?
- Tia Stana é linda, vó. Não precisa de
namorado para isso – Stana segurou o riso. Amava o jeito da menina.
- Ah, claro! Nós mulheres temos que ficar
bonitas para nós, só que quando estamos muito felizes é sinal que tem alguém
especial na nossa vida, dá até para notar na tv – a menina revirou os olhos
para a avó – o que foi?
- Vó, a tia não está apaixonada pelo Castle. A
Kate está. É tudo encenação. Ela parece feliz porque é a policial e ama o
escritor. O tio Nathan também parece feliz.
- Tio Nathan? Você o conhece tanto assim para
chama-lo de tio?
- Já estive no set com a tia. Ele é muito
legal. Pediu para chama-lo assim, ele é bem palhaço – Rada olhou para a filha
que ria da performance de Anne, a garota estava perfeita. Só que Stana não
conseguia esconder todas as suas emoções, havia um brilho no olhar que não
passou despercebido para a mãe.
- Parece que Nathan tem um fã-clube bem
poderoso.
- Ele é artista, vó. Elas riram da resposta da
garota colocando as mãos na cintura.
- Entre no carro, docinho e ponha o cinto de segurança.
Vamos direto para casa. Acho que Gigi está trabalhando. Comentou que tinha uma
reunião importante hoje com os investidores de seu novo projeto. Vocês querem
parar em algum lugar para comer algo? Já são duas da tarde e não almocei. Não
quero cozinhar. Que tal uns tacos?
- Não reclamaria de comer algo – disse a mãe. Stana
parou em um restaurante mexicano no caminho. Evitou o de Jon para não atrair
atenção de fãs. Seguiram para casa, como já esperava seriam apenas as três.
Gigi só apareceria a noite, isso se não fosse para a casa de Jeff o que Stana
praticamente implorou para ela não fazer.
- Seja bem-vinda a nossa casa, mãe. Apenas não
repare porque não temos muito tempo de colocar ordem aqui.
- Vejo que nada mudou. Vocês não gostam de
redecorar o lugar onde moram? Ainda mais a Gigi que mexe com essas coisas.
- Conhece o ditado, casa de ferreiro espeto de
pau? – a mãe riu. Stana colocou a comida sobre a mesa, pegou pratos e copos –
quer vinho, cerveja ou vai ficar na agua mesmo? Eu vou tomar uma Corona.
- Posso lhe acompanhar – ela tirou duas
garrafas de cerveja da geladeira, serviu suco de laranja para Anne e
sentaram-se para comer – quando terá que trabalhar, filha?
- As cinco. Tenho cenas noturnas hoje. Volto
para casa somente depois das duas da manhã.
- Eu vou dormir aqui, tia?
- Não, docinho. Tia Gigi vai leva-la para casa.
Prometo que outro dia você virá dormir conosco e com a vovó, tudo bem? – ela
deu um beijo na sobrinha – o que você pretende fazer em Los Angeles além de
compras?
- O que mais? Passar um tempo com minhas
garotas! Cuidar de vocês, conversar, passearmos juntas, sem esquecer a visita
ao set que você me prometeu.
- Sim, mãe. Não esqueci. Será na próxima semana
só preciso confirmar com Alexi. Quanto ao meu cronograma, consegui diminuir
algumas horas mesmo assim, haverá dias que terei que trabalhar muitas horas.
Quando for o caso, a senhora poderá ir para a casa do Marko ou ficar com Gigi.
- Tudo bem, Stana. Sei que sua vida é agitada. Não
se preocupe que eu e Gigi daremos um jeito. E quer saber, vai ser bom cozinhar
e mimar minhas meninas um pouquinho – ela consultou o relógio. Quase quatro da
tarde.
- Mãe, tenho que ir me arrumar para o trabalho.
Anne, você cuida da sua vó para mim?
- Claro, tia. Eu e a vovó vamos nos divertir.
- Poxa, nem pude conversar direito com você,
Stana. Quero saber como anda sua vida, quer dizer, além do trabalho. Se está
bem, essas coisas típicas de mãe.
- Não se precipite, dona Rada. Terá muito tempo
para isso. Gigi deve estar chegando por volta das seis para lhe fazer companhia
– ela distanciou-se sumindo pelo corredor. Sorria. Sobrevivera ao primeiro
round, restava torcer para que Gigi conseguisse também.
Stana deixara sua casa faltando meia hora para
o seu horário. Como dissera, Anne ficara entretendo a vó até a chegada de Gigi.
Ao ver a outra filha, Rada fez a mesma festa. Ela tinha muito orgulho de suas
meninas. Elas pareciam ter se saído bem melhor que os seus filhos. Beijando a
mãe, Gigi a encheu de carinhos contando da loucura que fora seu dia.
Felizmente, deixara seus investidores bem satisfeitos e conseguira mais um
aporte de dinheiro para o seu projeto.
- Quero muito um banho, mas estou faminta!
- Quer que eu faça algo para você? Anne também
deveria jantar. Aliás, Stana comentou que você iria leva-la para casa.
- Sim, mas podemos comer um dos quitutes da
vovó antes não, princesa?
- Anne não se importa. Amanhã não tem escola. É
dia dos pais conversarem com os professores.
- Ah, e o que vão falar de você?
- Sou uma aluna nota dez, vó. Só terão elogios.
- Mas você é muito convencida, guria. Às vezes,
me lembra tanto alguém – claro que a mãe pensava em Stana.
- E você, Gigi? O que anda acontecendo na sua
vida além de estar arrasando no trabalho? – certo, a sessão de perguntas estava
começando.
- Não muito. Só trabalho, cansaço e mais
trabalho.
- Meu Deus! Ouviu isso, Anne? Essas suas tias
estão muito devagar. Ninguém namora, passeia, vai para festas. Desse jeito não
vou ter outros netos.
- Ah, vó, as tias são mulheres fortes que nem a
policial. Ela também passou um tempão sem namorado. E meninos são chatos, né
tia Gigi?
- De certa forma, mas quando crescer mais um
pouco você verá que é bacana sair com meninos, dançar, beijar na boca, por isso
sua vó enche a nossa cabeça quanto a isso. Quer ver todo mundo curtindo. Só que
as vezes, dona Rada, essa não é nossa prioridade e para seu governo, não é tão
fácil arrumar um namorado nos dias de hoje.
- Ah, com certeza! Se não se esforçam fica pior
ainda. Nem sair de casa querem. Se bem que no caso da sua irmã, sequer precisa
ir muito longe, tem um verdadeiro príncipe ao seu lado e não sabe aproveitar –
ela terminara de cozinhar os legumes e o frango colocando-o na mesa para as
duas comerem.
- De quem ela está falando? – Gigi fingiu-se de
desentendida ao meter a primeira garfada na boca.
- Do tio Nathan, acho que a vovó não entende
esse lance de televisão. Ela pensa que só porque a tia faz a policial que é
casada com Castle, a tia Stana pode casar com o tio Nathan. Explica para ela
que é tudo mentira, tia Gigi. Eu já perdi a paciência! – a menina revirava os
olhos fazendo a tia morrer de rir. Definitivamente, tinham outra atriz na
família.
- Como assim, mãe? O que Anne está falando
procede? Você já está de novo com a ideia de que Stana deveria ficar com seu
colega de trabalho? Nunca ouviu falar de que onde se ganha o pão, não se come a
carne? Isso chega a ser feio, dona Rada!
- Oh, Gigi! Não é nada disso. Eu já falei para
você que desconfio que sua irmã está me escondendo alguma coisa. Desde o natal
já reparara. Eu me preocupo com ela. Só estou dizendo que sua irmã não tem um
gosto digamos, apurado para escolher, é um pouco incomum. Ela tem um homem tão
charmoso ao lado dela todos os dias, mas é capaz de ficar com o ogro da
esquina.
- Por que insiste nessa história com Nathan?
- Chame de intuição de mãe. Além disso, eu sei
que ele gosta dela – pela cara de interrogação que Gigi fez, a mãe imaginou que
Stana não comentara sobre o telefonema. Ou ela não costumava falar com a irmã
sobre esses assuntos ou realmente atender o celular era uma coisa comum para
sua filha. Ela apostava na primeira alternativa – outro dia, domingo passado
para ser mais exata, eu liguei para sua irmã por volta das nove horas da noite.
Adivinha quem atendeu o celular? O próprio Nathan – ao ver a cara de espanto de
Gigi, ela se empolgou para continuar – sim! Eles estavam regravando uma cena.
Foram chamados em caráter de emergência. Como sempre, foi um amor comigo. Eu
achei realmente estranho o fato dele atender o celular de Stana. Isso é algo
intimo não concorda?
- Ah, depende mãe. Às vezes, é só mais um
dispositivo eletrônico. E ainda não entendi porque por um telefonema deduziu
que Nathan gosta de Stana. Ele estava sendo educado com a senhora.
- Também pensei isso, mas eu acabei mencionando
algo sobre namorados e ele não só disse que sua irmã está sozinha como teceu
alguns comentários sobre seu ex-namorado. Eu insinuei a possibilidade de tentar
algo entre os dois. Ele ficou calado, o que me faz concluir que há futuro. Quem
cala, consente.
- Mãe, isso foi mesmo uma viagem. Que
imaginação hein! Saia desse mundo cor de rosa. Quer saber? Acho que a senhora
está cansada, por que não vai para o quarto descansar? Essa noite vai dormir
comigo, vou aproveitar para levar essa mocinha para casa.
- Gigi, você fica me cortando, dizendo que
estou exagerando quando no fundo você também está me escondendo algo. Conheço
as duas. Sei como vocês irão contar o segredinho para mim, mais cedo ou mais
tarde.
- Nossa! A vovó está meio paranoica com
namorados, não tia? Papai já avisou que só posso namorar com trinta anos então
nem pergunte nada sobre esse assunto para ele, vó – Gigi tentou segurar o riso
ao ouvir Anne falar. Trinta anos, o que Marko anda falando para essa menina?
- Acho que você está coberta de razão. Já
acabou de comer? Porque temos que ir andando, pequena. Eu volto logo, mãe. Se
quiser dormir, fique à vontade.
- Tem razão, preciso descansar o corpo cansado
da viagem. Vejo vocês amanhã – ela deu um beijo estalado na bochecha da neta e
acompanhou-as até a porta. Gigi não falou nada até estar no carro sozinha com
Anne.
- Essa foi por pouco. Pena que foi só o começo.
Sua vó vai nos encher de perguntas e insinuações todos os dias.
- Ela quer mesmo que a tia Stana namore o tio.
Ainda bem que ele é bonito e eles já são casados. Acho que a vovó vai pirar
quando descobrir – de repente, a menina arregalou os olhos – tia Gigi, a vovó
pode bater na tia Stana porque ela mentiu? É feio mentir.
- Sim, você tem razão. Mas sabemos que esse é
um caso especial e sinceramente? Quando sua vó descobrir acho que vai ficar tão
feliz que nem vai se lembrar de brigar com a minha irmã.
- Ela gosta mesmo do tio!
- E quem não gosta, Anne? Mamãe gosta tanto que
tenho medo disso estragar a sua opinião sobre o meu namorado. Quem sabe até
anula-lo.
- A tia tem namorado? Anne não conhece. Sou
curiosa. Quem é ele, tia? Quando vai apresentar? É bonito?
- Muitas perguntas, Anne. É uma longa história.
Outro dia a tia te conta, prometo e vou apresenta-lo também – Gigi sorriu para
a sobrinha. O balanço do primeiro dia com a mãe fora positivo, embora ela
quisesse muito ver Jeff, teria que se contentar com um telefonema na volta para
casa e quem sabe um almoço no estilo executivo no dia seguinte? Hum... seria um
excelente convite a fazer. Rindo sozinha, Gigi deixou a sobrinha na casa do
irmão e retornou para casa. Não antes de ligar para o namorado com uma proposta
irrecusável.
Continua...
5 comentários:
Essa, visita vai render muitas risadas!
Concordo com a Leila!! Essa visita vai por as duas em sérios problemas, porque com essa mãe é difícil de inventar e ela acreditar, principalmente a Stana. Estou adorando!!
COMO ASSIM ATENDEU O CELULAR DELA.... OLHA SE EU TIVESSE SENTADA,TERIA TOMBADOOOO!!!!
Stana está a cada dia mais safadinha e eu pensei que a tarada aqui fosse moi!
Fui trouxa,o que dizer do Nate falando francês (aliás acabei de me atualizar em outra história que o outro homi delícia fala francês)autoras vocês serão minha morte!!!!
Sem perceber,eu juro.... juradinho,que respondi em francês aqui pro Nate. Até o "je t'aime" deles eu "Je t'aime aussi" NOUSSA CINOURA!!!!
Dona Rada,nem tinha posto oa pés em LA e já estava tocando o terror (gosto assim),aquele medo de ser pego pela mãe por ter aprontado algo e leva aquele reforço pra adiar ao máximo o que vem pela frente. Eu já passei por isso,a autora dessa fic tbm e pq não a Stana não passaria por isso HEIINNN???!!! HAHAHAHA
Annie,sempre me fazendo perder o rumo da minha vida,como não amar as diretas dela?! Vou começar a ler essa história(claro,sem as partes hots )pro Arthur,ele tem que ter o gênio da Annie. HAHAHAHA
Agora é força na peruca e pq a dona Rada não veio pra brincadeira,quer arrumar boy magia pra filha... se reclamar arruma para as duas!
U. U
Staninha, meu bem! Sinto muito, mas a sua mãe, vai interrogar os "suspeitos", e descobrirá tudinho.
Super acho que dona Rada vai descobrir tudo hahaha e não vejo a hora... ela vai ficar super feliz e acho que ao mesmo tempo chateada por perder o casamento da filha, qualquer mãe iria ficar, toda mãe mãe sonha com sua filha de noiva!!! Vai demorar muito o próximo????
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