Nota da Autora: Outro capitulo fluffy de nosso casal, porém já começamos a falar de seus proximos desafios e os momentos dificeis e angst que logo aparecerão na fic. Por enqianto, apenas aproveitem o momento. Enjoy!
Cap.76
O domingo começou agitado. Após uma pequena
diversão matinal, presente de sua esposa em nome da data de hoje, Nathan
levantou-se feliz e cheio de energia. Fora a vez dela mima-lo e preparar o café
da manhã que ele degustou na maior alegria. Depois seguiu para o quintal a fim
de preparar a churrasqueira para o almoço. Outro momento em família. Jeff já
ligara para ele confirmando que saíram de casa para buscar Anne. Stana ficara
na cozinha separando os ingredientes para Anne fazer o tão sonhado bolo de
chocolate para o aniversariante. Sabia que a menina vinha com essa ideia fixa
na cabeça e pretendia ajuda-la na tarefa.
Quando eles chegaram, o clima mudou. As
risadas, as vozes altas. Alegria. Anne correu para o tio enchendo-o de beijos.
Ela tirou da pequena mochila uma sacola. Dentro estava a vela para os parabéns.
Um escudo do capitão américa.
- Tio, foi o tio Jeff que disse que ia gostar.
Eu queria comprar os números, mas a tia Gigi disse que não era legal.
- Eu adorei essa! Você vai mesmo fazer um bolo
de chocolate para mim?
- Claro! Um bolo muito lindo e gostoso para a
gente cantar parabéns e apagar a vela.
- Ótimo! Então corre lá na cozinha que sua tia
está só te esperando para começarem. Gigi, fique à vontade para segui-la. Sei
que você não vai meter a mão na massa, mas eu e Jeff vamos ficar um pouco
ocupados com a churrasqueira. Tem cerveja na geladeira.
- Tudo bem, vou beber e apreciar o trabalho doméstico
– assim que chegou na cozinha já com quase meia garrafa bebida, ela sorriu para
a irmã – hey, sis! – beijou Stana rapidamente que já estava com as mãos sujas
de farinha, untando a forma do bolo.
- Oi, Gigi. Estou guiando a Anne para fazer um
super bolo para o tio, não docinho?
- É sim, super gostoso – sentando-se em um dos
banquinhos próximo ao balcão, Gigi se fez ficar à vontade.
- E como foi Nova York?
- Excelente! O musical é muito bom. Que voz tem
aquela Jessie Mueller, fico arrepiada só de lembrar.
- Você sabe que não estou falando do musical.
Quero saber da parte importante. A comemoração. Afinal, você deu algum presente
especial para o seu marido? – a cara de safada de Gigi fez Stana rir.
- Você não tem jeito mesmo, sis. Tudo ótimo
nesse departamento. E sim, eu acabei me decidindo sobre o presente.
- Mesmo? E o que foi, afinal? – a excitação de
Gigi demonstrava que ela estava pensando besteira. Revirando os olhos,
respondeu a irmã.
- Deixa de ser pervertida, Gigi. Não é nada
disso. Foi algo muito importante – ela murmurou quase muda para a irmã,
apontando a cabeça na direção da sobrinha – conto depois.
- Quanto tempo vai demorar esse bolo? – Gigi
perguntou, obviamente não era por vontade de comer.
- Ah, tia. Primeiro a gente prepara e depois
vai para o forno. Umas duas horas, tia Stana? Para poder comer?
- Por aí. E vamos fazer a cobertura de
chocolate amargo para seu tio, não pode esquecer. Gigi, é mais rápido do que
você imagina. Nathan deve estar com as carnes quase prontas. Eu estou ficando
com fome, porque você não vai pegar alguns pedaços para nós? E uma cerveja.
Prometo que eu e Anne iremos adiantar o máximo aqui.
Gigi não tinha muita escolha. Ia ficar na
curiosidade por um tempo. Decidiu que deveria ir curtir seu namorado. Stana tinha
razão, podiam petiscar, porém ela se descuidou entre beijar o namorado e comer
até que viu Nathan pegando cervejas para eles na geladeira, arregalando os
olhos.
- Oh meu Deus! Eu esqueci da minha irmã
completamente. Ela me pediu cerveja e carne ou linguiça, enfim comida.
- Relaxa, estou morrendo de curiosidade para
saber do meu bolo. Eu levo algo para as duas – ele pegou a cerveja na geladeira
e encheu um prato com linguiça e carne. Colocou dois pedaços de pão de alho e
rumou para a cozinha.
- Hum... que cheiro delicioso! Meu bolo já está
pronto?
- Está no forno, tio. Estamos fazendo a
cobertura. Está quase pronto, muito gostoso. Quer provar? – Anne pegou a colher
e ofereceu ao tio – cuidado que está muito quente – Nathan colocou o dedo na
colher tirando um pouco do chocolate. Ao ver que a sobrinha ia voltar a colher
para a panela, Stana gritou.
- Não, Anne! Seu tio colocou o dedo aí. Terá
que lavar para voltar a mexer – Stana pegou a colher e lambeu – hum, está bom.
- Olha só, Anne! Sua tia gritou só para poder
provar a cobertura.
- Não, Nathan. Não se pode fazer isso com
comida, seu dedo está sujo, ia estragar. Está quase boa, docinho. Acho que mais
uns dois minutos mexendo.
- Trouxe carnes e linguiça para vocês e sua
cerveja, amor – ele entregou a garrafa a ela. Stana tomou um pouco e puxou-o
pela camisa tascando um beijo nos lábios – o que foi isso? Querendo se redimir
por ter brigado com o seu marido?
- Ué! Hoje não é seu aniversário? Pensei que
cobri-lo de beijos fosse algo mandatório... se não é, eu paro.
- De jeito nenhum e deixe registrado que beijos
são apenas o aperitivo – ele sorriu – mereço muito mais. Como esse tal bolo de
chocolate...
- Pensei que já tinha cumprido minha parte
depois de ontem...
- Você fez uma promessa, mas enquanto ela não
se concretiza...temos outros meios de comemorar meu aniversário.
- Ainda não entendeu que o tio está falando de
sexo, tia Stana? Ele fica falando em códigos, mas eu já saquei.
- Viu o que você fez, Nate? Anne, não é bonito
uma garotinha tão linda como você ficar falando essa palavra. Você é uma
criança. As pessoas vão achar que sua mãe não lhe educa. Promete para a tia que
não vai falar mais disso?
- Tudo bem, tia. Mas eu só falo para vocês.
Mamãe nem sabe que eu conheço a palavra direito.
- Certo, nada de dize-la daqui para frente,
combinado?
- Tá, tia.
- Ótimo. A calda está pronta. Agora é só
esperar o bolo assar. Mais vinte minutos e podemos tira-lo. Que tal você comer
agora?
- Na verdade, deveríamos todos comermos. Vocês
me acompanham até lá fora? – ele ofereceu as mãos para as duas. Sorrindo, Stana
pegou a esquerda, Anne, a direita. Seguiram para o quintal. Jeff já arrumara
uma mesa para sentarem. Terminava de cortar mais carne e assar alguns
hambúrgueres. Gigi estava sentada saboreando um pedaço de linguiça. Com o
comando de Nathan, eles sentaram-se cada um com sua cerveja. Brindaram a sua
felicidade e ao aniversario para então começarem a refeição. Sentada ao lado do
marido, Stana roubava beijinhos quase que de cinco em cinco minutos. Gigi e
Jeff estavam num amor só também.
Alertada pela sobrinha, ela fora obrigada a
largar do marido para verificar o bolo. Estava pronta. Colocou-o para esfriar e
retornou para a mesa a fim de terminar seu almoço. Meia hora depois, eles
permaneciam sentados à mesa. Stana colocara a sobrinha entre suas pernas para
ajeitar-lhe o cabelo. Decidindo brincar com os cabelos castanhos claros quase
loiros da menina, ela fez duas chuquinhas deixando Anne com um ar bem infantil.
Criando coragem, Nathan e Jeff recolhiam a louça e Stana retornou à cozinha com
Anne para montar o bolo. Gigi ficara estirada no sol.
Ela desformou o bolo de chocolate colocando-o
em um prato bem bonito. O cheiro estava tentador. Em seguida, aqueceu um pouco
a cobertura e jogou sobre o bolo enquanto Anne espalhava na superfície. Por
último, coube a menina colocar a vela.
- Já podemos comer, tia?
- Não docinho. Vamos esperar pelo menos mais
uma hora ainda está muito quente e acabamos de almoçar. Nem conseguiríamos
comer bolo. Você não está cheia?
- Estou. Anne comeu muito. Acho que a tia tem
razão.
- É claro que ela tem – disse Nathan – que tal
uma partida de vídeo game? Eu até deixo você e Jeff jogarem juntos contra mim.
Topa?
- Vou arrasar com o tio! Vamos, tio Jeff. Ele
vai chorar no dia do aniversário dele – Jeff riu da menina.
- E ela diz que você é competitivo...
- Nada, isso tem o sangue das Katics. Não é
competição, é vingança – disse Nathan.
- Vingança, Nate? Tem certeza que é isso que
nós queremos? Porque eu ainda não cumpri a outra parte do seu aniversário.
- Oh, Staninha... você sabe que não foi isso
que quis dizer...força de expressão...
- Sei... essa força de expressão pode ser sua
derrota.
- Não fale assim, que tal um beijo para desejar
boa sorte para esse jogador? – rindo, ela segurou o rosto dele com as duas mãos
e sorveu-lhe os lábios – o elixir de qualquer guerreiro. Já volto com a
vitória, minha rainha.
- Você é um palhaço mesmo! – ela não aguentava
rindo dele. Assim que os viu desaparecer nas escadas, Stana foi para o quintal
se juntar a irmã. Encontrou-a em uma das espreguiçadeiras de olhos fechados.
Ela sentou-se na ponta da cadeira e chamou - Gigi? Está dormindo? Hey... – a
irmã olha para ela.
- Cadê todo mundo?
- As crianças da casa nos deixaram pelo
videogame. Parece que somos somente eu e você. Quer conversar? Aconteceu alguma
coisa entre você e Jeff, você sabe, com relação a declaração? Você não comentou
nada – Gigi abriu o sorriso – ah, vejo que sim... e tudo indica que foi bom...
- Mais do que bom, sis. Você tinha razão. Esses
Fillions são bons em muitas coisas. Acho que nunca tive um encontro como o
daquela segunda.
- Foi segunda?
- Ele não queria perder tempo...
- Gigi, conta logo, mas antes vou pegar umas
cervejas para nós e vamos sentar na grama. Aqui está muito quente e o sol está
bem na nossa direção – as duas se levantaram, Gigi não contestou a irmã.
Sentadas outra vez, na grama bem no meio do quintal, ela tornou a pressionar –
o que Jeff fez?
- Ele preparou um jantar delicioso. Com todo o
cuidado, você precisava ver a mesa, a toalha, velas, taças. Nossa! O frango ao
vinho estava sensacional! Depois, ele serviu a sobremesa. Mas a noite estava
apenas começando. Eu consegui dizer como me sentia para ele, sis, só que o
discurso dele ofuscou o meu completamente.
- Eu avisei...
- E quando me levou para o quarto, havia
pétalas de rosas espalhadas pelo chão e na cama. Como não ser apaixonada por
esse homem? Fizemos amor e foi perfeito.
- Posso ver pelo sorriso bobo no seu rosto.
Gigi, eu estou muito feliz por você. Demais. Acho que brevemente teremos um
casamento na família.
- Não tão breve, sis. Não apresse as coisas. Eu
e Jeff ainda temos alguns pontos para analisar, alguns testes para fazer.
- Não sei o que. O homem cozinha bem, te trata
como uma princesa, o lance entre quatro paredes dispensa comentários e ele te
ama. O que você precisa mais?
- Stana, você sabe, eu não sou uma pessoa fácil
de se conviver. Preciso saber se Jeff vai aguentar ficar comigo durante 24
horas. Estou pensando em propor para moramos juntos por um tempo. Se ambos
passarem no teste, quem sabe?
- Não deixa de ser um grande passo.
- Tudo bem, já falamos sobre tudo o que
podíamos de mim. Agora é a sua vez. Afinal, o que você deu de presente para o
Nathan? Foi uma grande surpresa, aposto! O que você encenou para ele? Alguma super-heroína?
- Não, sis. Não foi nada relacionado com sexo.
Quer dizer, não diretamente. Trata-se de realizar outro desejo dele. Eu não
sabia se ia realmente fazer até assistir ao musical. Eu não sei, algo me tocou
aqui dentro. Talvez por conta da história da peça, a música. Então, eu disse
para ele que queria ir a um lugar de Nova York. Arrastei-o até um parque,
levei-o até os balanços. No início, ele ficou tenso, apreensivo como se eu
fosse lhe dar uma notícia ruim.
- Nossa, mas acho que até eu ficaria
desconfiada.
- Eu queria algo simbólico – ela suspirou – eu
confessei a minha vontade de ter uma família com ele.
Disse a Nathan que queria
começar a nossa família, era uma promessa já que eu ainda preciso da resposta
da médica.
- Meu Deus, Stana! E como ele reagiu?
- Ficou surpreso, emocionado. Agiu do jeito que
eu pensava. Ele ficou radiante. O sorriso, o brilho no olhar. Vou guardar
aquela imagem para sempre. Espero cumprir minha promessa o quanto antes. Se bem
que temos um outro obstáculo a superar. Além da médica. Nosso futuro
profissional. Teremos que conversar sobre isso antes de tomar qualquer outra
decisão.
- As coisas irão se arrumar. Vocês já venceram
muitas dificuldades, essa será mais uma. Logo você estará rindo e contando a
Nathan que a promessa se concretizou.
- Não vejo a hora – elas estavam distraídas
conversando que não perceberam a chegada dos três. Anne se jogou feito uma
bomba na tia, fazendo Stana cair sobre a grama rindo. Nathan foi capaz de
capturar o belo momento entre tia e sobrinha. Os cabelos soltos sobre a grama,
o sorriso de alegria e as chiquinhas da menina tornavam a foto especial.
- Eu venci, tia! Eu venci! Derrotei o tio! –
ela virou-se para Gigi – com a ajuda do tio Jeff. Ele me ensinou uns truques.
Podemos comer bolo, tia? Está na hora dos parabéns!
- Podemos sim. Basta que saia de cima de mim
para que eu possa trazer o bolo e cantaremos parabéns a você para o seu tio –
com uma certa dificuldade, Stana levantou-se do chão seguindo para a cozinha.
Voltou carregando o bolo nos braços. Colocou-o sobre a mesa. A menina que a
havia seguido, trouxe os pratos e os garfos para saborearem a sobremesa de
chocolate. Após os parabéns a você e Nathan fazer seu pedido apagando a vela,
Stana pediu que cortasse a primeira fatia do bolo e entregasse a alguém. A
escolha era óbvia.
- Para Anne, por ter feito esse belo bolo de
chocolate para mim. Obrigado.
- O tio merece e assim não fica triste depois
que eu o derrotei – eles riram. Ao entregar a outra fatia para Stana, ela não
aguentou e perguntou entre sussurros.
- Hey, o que você desejou?
- Não posso contar, senão não irá se realizar.
Mas você deve fazer uma ideia.
- Feliz Aniversário, babe... – ela encostou a
testa na dele antes de sorver seus lábios em um outro beijo apaixonado.
- É tão bom fazer aniversário... – ele sorriu
roubando mais um beijo da esposa - Deixa eu mostrar o momento lindo que
capturei – ele entregou o celular para Stana mostrando a foto que tirara – você
e a pequena. Uma imagem vale mais que mil palavras. É só perceber a felicidade
de seu sorriso, Staninha.
- É verdade, adorei! Pode enviar para mim?
Quero postar. Vai já para o meu instagram – ele mandou a foto para a esposa e
em cinco minutos recebeu o alerta de uma nova postagem dela. Realmente ficara
perfeita, assim como o bolo de chocolate. Estava tão bom que devoraram mais da
metade. O resto da tarde correu preguiçosa. Gigi e Jeff arrumaram uma
brincadeira com Anne e Stana e o marido tiveram um tempo sozinhos para namorar
um pouquinho.
Após se despedirem, Anne deu um abraço bem
apertado em Nathan e um beijo caprichado.
- Obrigado pelo meu bolo. Eu adorei.
- O tio merece. Anne ama muito o tio Nathan.
- Também amo você.
- Hey! E eu?
- Não precisa ficar com ciúmes, tia Stana. Anne
também ama você. Eu amo todo mundo! – eles riram.
- Boa noite, docinho – e a tia carregou a
menina dando-lhe um beijo carinhoso na bochecha. Quando ele voltou, encontrou a
esposa sentada no chão, sobre a grama. Ele sentou-se ao lado dela. Stana
deitou-se na grama, um belo tapete verde. Estavam sozinhos finalmente, Stana
virou-se para fitar o marido. Ele a observava confortavelmente deitada ali, sem
grandes preocupações apenas o brilho do sol em seus cabelos. Uma imagem linda
de se ver. Inclinou-se em sua direção, sorriu e sorveu-lhe os lábios. Como dois
bobos, rolaram na grama aos beijos e risos. Stana sentou-se novamente e ele fez
o mesmo. Com os braços ao redor do pescoço dele, ela sorria fitando os belos
olhos azuis. Aquele brilho lindo que vira no parque no dia anterior continuava
lá.
- Nate, feliz aniversário outra vez! – ela
estava deitada sobre ele, mordiscou seu queixo – agora que estamos sozinhos, o
que você acha de levarmos essa comemoração para outro nível?
- Hummm.... o que você tem em mente, Staninha?
- Nada puro, pode apostar. Vai subir comigo?
- Claro, eu só pensei que íamos arrumar algumas
coisas e...ah! Deixa para lá! – de mãos dadas, eles entraram em casa, começaram
a subir as escadas. De repente, Stana parou no meio do caminho. Nathan pensava
que ia ter uma espécie de deja vu. Então, ela falou.
- Nate? Acho que seria uma boa ideia você
voltar e pegar um pedaço daquele bolo de chocolate...
- Oh, Staninha.... não ousaria desobedecer um
pedido seu... – e saiu correndo para pegar o doce enquanto Stana subia as
escadas rindo, iam se divertir bastante aquela noite.
O domingo fora um excelente dia. Isso
contribuiu para o ótimo humor dela naquela segunda. Nathan continuou recebendo
os parabéns pelo seu aniversário no estúdio e as pessoas chegaram a comentar o
alvoroço dos fãs querendo que Stana mandasse um twitter a ele.
- E deixá-los loucos? Melhor não. Prefiro
cumprimenta-lo pessoalmente – disse ela dando um abraço e um beijo no costar. Mais
tarde naquele dia, ela fez alguns agradecimentos na rede sociais aos fãs e
voltou sua atenção ao marido. O fim de semana fora um sonho para ambos, porém a
realidade começava a bater em sua porta. Estavam nas últimas cenas do penúltimo
episódio e ela precisava conversar sério com ele. No dia seguinte teria uma reunião
com sua agente para explorar suas possibilidades futuras. De certa forma, Stana
já vinha percebendo o que estava sendo desenhado na sua história e não sabia
até que ponto podia interferir nisso.
- Nate? Posso tocar em um assunto complicado?
- O que foi, amor? Algo a perturba? O que essa
mente inquieta está pensando?
- No futuro. Vamos ser honestos, está mais do
que evidente que a ABC está se aproveitando de algumas exigências minhas de
contrato para criar uma outra dinâmica na série. Você vem percebendo isso, os
fãs perceberam. Cada dia que passa temos menos cenas juntos. Esse episódio que
estamos finalizando talvez reflita muito bem o quanto estou certa sobre isso.
Você lembra quando eu lhe contei sobre a minha negociação do ano passado?
- Claro, você achava que estava grávida e ficou
protelando para poder assinar, além das exigências.
- Sim, mas isso não era tudo. Eu realmente
pensei em não voltar para uma oitava temporada. Escondi um pouco isso de você.
Algo me dizia que após a saída de Marlowe, teríamos problemas. Acho que não
estava tão errada assim. Olha o que estão fazendo com o show! Nada contra dar
abertura para a personagem de Toks, para os rapazes, mas quase anular Caskett?
Isso vai de encontro a tudo que Marlowe e Terri criaram.
- Tenho que concordar com você. Mas talvez a
nova dinâmica ajude a mostrar Castle e Beckett de uma outra perspectiva. Será
que não podemos realmente viajar e deixar o 12th nas mãos de Ryan e Esposito? –
ela o olhou incrédula – tudo bem, desculpa. Sei que não é isso. Você acha que
estão querendo acabar com a série? Criar um spin-off?
- Eu acho que estão querendo acabar com a
Beckett. Minhas negociações tem um pouco a ver com isso. Eu os desafiei, disse
que queria aumento, menos horas, a briga foi difícil. Sei que a ABC não ficou
satisfeita em aceitar meu acordo. Foi quase que forçado pela goela porque eles
ainda não estavam preparados para ter um show sem a personagem principal
feminina. Foi isso o que fizeram essa temporada toda. Começaram a anular
Beckett. Não virei capitã por acaso. Eu fui ludibriada. Eles me disseram que
sendo promovida eu podia trabalhar menos horas. Tudo era pretexto para testar a
série sem mim.
- O que obviamente não funciona. Viu a
audiência e a revolta dos fãs quando Alexi separou Caskett?
- Eles não ligam para os fãs, babe. Eles ligam
para lucro, para pessoas que não se incomodam com suas regras. Eles querem mais
espaço para Shonda. Desde que essa nova presidente assumiu, isso ficou
evidente. The Catch é um claro substituto para Castle.
- Aonde você quer chegar com essa conversa,
Stana?
- Amanhã eu irei me reunir com a minha
assessoria para avaliar as possibilidades do meu futuro na série e na rede. Tem
algo que preciso dividir com você, Nate.
- Stana...
- Eu estou pensando em desistir. Não quero
continuar em um show onde sou coadjuvante. Eu sei que pedi por isso, mas agora
após ver a evolução dessa temporada não quero que a imagem de Beckett que
inspira tantas mulheres seja apagada ou representada por meras cenas de
gerenciamento ou domésticas com o marido. Onde está a sagaz detetive que
Marlowe criou? Ela está desaparecendo. Melhor sair antes que fique pior.
- Então, você quer deixar Castle? – ele parecia
surpreso – mas você ama aquilo!
- Eu amo a história criada por Marlowe e Terri.
A do escritor e a musa. E tem mais um motivo pelo qual eu estou disposta a
oferecer minha saída. Nós. Nossa vida, nosso futuro. Nate, eu quero muito a
nossa família. Quero ter um bebê e apesar de muitas mulheres fazerem isso numa
boa atuando, eu não gostaria. Porque além de causar um problema para a série,
minha personagem sumiria de vez. Pode apostar nisso. Eu sempre imaginei que
quando chegasse essa fase da minha vida, eu a curtiria em sua plenitude. Além
do mais, eu tenho outros projetos.
- Você desistiria de Beckett, de sua carreira
na ABC por nós?
- Sim, meu lado pessoal sempre será mais
importante que o profissional, especialmente agora que tenho você.
- E se a ABC quiser continuar o show sem a
Beckett?
- Que continuem! Para mim seria um grande erro,
mas eles estão interessados nos cifrões.
- E-eu não sei o que dizer... – ele parecia
perdido. Ela o olhou com preocupação e pena. Acariciando o rosto dele, ela
sorriu timidamente.
- Oh, babe, desculpa. Não queria te deixar
assim, eu só queria dividir minha preocupação e minhas possíveis escolhas com
você. Pode ser que a ABC aceite renovar meu contrato e nada disso aconteça, em
caso negativo, apenas gostaria que soubesse que aceitarei meu destino sem
ressentimentos.
- Se você não estiver, eu também não assino.
Farei essa exigência.
- Não seja bobo. Não podemos ficar os dois sem
uma renda fixa se quisermos começar nossa família.
- Que se dane! Tenho economias, não morreremos
de fome.
- Nathan, pare! Você não está pensando
racionalmente. Por favor... somente entenda o meu lado. Eles já arruinaram a
minha personagem. Se não fosse aquele episódio que Chad escreveu, ninguém veria
a policial destemida em ação. Não quero que desista, por mim, por nós.
- Droga, Stana.. por que temos sempre um obstáculo
nos desafiando?
- Porque é exatamente assim que são as grandes
histórias de amor – ela inclinou-se sobre ele na cama beijando-lhe o pescoço.
Ele a abraçou, o gesto esquentou seu coração. Tornou a fita-lo, passou a mão no
rosto dele e sorriu – eu te amo, sabia? Isso é tudo que importa – beijou-o
apaixonadamente.
Na quarta-feira, ela deixara o set mais cedo.
Tinha a consulta da ginecologista. Quando estava de saída, Alexi a chamou e
entregou o script do último episódio. Havia marca d´agua com seu nome em cada página.
Stana olhou para o produtor ao ler o título.
- Stana, você já percebeu que o script tem
marca d´agua. Por favor, não vá dar com a língua nos dentes. Lembre-se que você
também é produtora.
- O que não valeu de muita coisa em se tratando
do último episódio. Nem eu, nem Nathan tivemos chance de opinar sobre o que
vocês fizeram. Tem todo um mistério no ar – ela tornou a fitar a primeira
página - Crossfire. Não sei porque tenho uma ideia do que isso signifique...
não se preocupe, Alexi. Não irei dar spoilers – deixou a sala dos escritores.
Não olharia isso agora. Tinha outras prioridades.
Gigi encontrou com ela no consultório. Percebeu
um ar triste nos olhos da irmã.
- Hey, sis... o que aconteceu? Você está
preocupada com os resultados do seu exame? – ela apertou a mão da irmã - Tenho
certeza que vai estar tudo bem. Logo você poderá começar seu projeto família
como prometeu a um certo alguém.
- Não é isso, sis. Eu tenho certeza que está
tudo bem nesse quesito. São outras coisas. Recebi o script do último episódio
hoje. Pode realmente ser o último para mim.
- Do que você está falando? Está com problemas
com a ABC?
- Não necessariamente. Digamos que estou
prestes a tomar uma decisão difícil. Na verdade, já tomei. Falta apenas ouvir o
outro lado, o problema é que a minha escolha terá consequências para Nate, para
a série e para os fãs. Eu redigi um acordo ontem, foi enviado hoje aos
executivos. Agora é esperar para conversar.
- Você acha que eles podem te tirar da série?
Mas você é a principal!
- Eles já estão de certa forma fazendo isso
nessa temporada.
- E está ficando uma bomba. Sério, o que esse
pessoal tem na cabeça? – ela viu a irmã suspirar, percebeu que não queria
discutir o assunto - Você conversou com Nathan sobre isso?
- Sim, e temo ter colocado-o entre a cruz e a
espada. Não importa. Resta esperar – a médica a chamou naquele momento. Era a
hora de saber se poderia realmente construir seu futuro do jeito que imaginava.
A médica a cumprimentou sorrindo. A pasta de
Stana estava sobre a mesa com vários envelopes. Após sentarem-se, ela abriu a
pasta. Com vários exames nas mãos, analisava os resultados. Stana e Gigi
trocaram um olhar. A maneira como a médica olhava para as folhas não revelava
se a notícia era boa ou ruim. Ela colocou o papel sobre a mesa, fez algumas
anotações. Então, olhou para a paciente.
- Como você está se sentindo esse último mês,
Stana? Alguma mudança repentina, alguma dificuldade com o tratamento?
- Não. Ultimamente não venho sentindo nada
estranho. Para falar a verdade, me sinto muito bem fisicamente. Não tive crises
hormonais, nem mudanças de humor.
- E vem se mantendo sexualmente ativa, muito
bom – ela arregalou os olhos – o que? Você acha que isso não reflete nos seus
exames? Aliás, por conta disso posso dizer que você tem razão. Está muito bem
fisicamente, seus níveis de hormônios se equilibraram. Estão perfeitos, eu
diria – Stana sorriu aliviada. Gigi apertou a mão dela.
- Não disse que tudo ia ficar bem, sis?
- Quase tudo. Na verdade, se o próximo passo
que sua irmã quer tomar refere-se a uma possível gravidez, além de escolher o
parceiro, o que não vem ao caso nesse momento, ela precisa estar bem
psicologicamente. Posso ver pelo seu semblante que não é o caso. E a
preocupação não está apenas relacionada ao que eu diria a ela hoje.
- Não é nada importante. Depois dessa notícia
que recebi hoje, tudo fica tão mais fácil de lidar!
- Stana, se está pretendendo fazer uma produção
independente ou até criar uma família com algum namorado misterioso, precisa
entender que qualquer fator externo interfere em uma gravidez. Para estar
pronta para gerar uma vida é preciso estar bem consigo mesma, com o parceiro e não
haver dúvidas. Corpo, mente e coração precisam estar conectados para uma
experiência bem-sucedida. Sua e de seu parceiro. Entendeu?
- Perfeitamente.
- Ótimo, sendo assim, se essa é a sua próxima
escolha, seu próximo passo, certifique-se de que estará se entregando
completamente e será bem-sucedida. Desejo tudo de bom para você e que da
próxima vez que vier ao meu consultório seja para pedir um ultrassom de seu
bebê.
- Obrigada, doutora – ela se levantou
estendendo a mão para a médica.
- O prazer foi meu em ajuda-la.
Ao sair do consultório, antes de entrar no
carro, ela olhou para a irmã. Os olhos estavam cheios de lágrimas e trocaram um
abraço apertado.
- Oh, sis! Estou tão feliz por você! E conheço
alguém que irá ficar nas nuvens com a novidade... acho que em breve teremos um
novo membro na família. Acho que devemos comemorar. Que tal uma taça de vinho?
Lembre-se que depois que engravidar você não poderá curtir álcool – ela riu.
- Tudo bem. Vamos parar em algum lugar para
comemorar.
- E aposto que terá comemoração em casa também.
- Sei que sim, mas você ouviu a médica. Acho
que somente conseguiremos sucesso após resolver essa pendência de nossas vidas profissionais.
- Ah, mas isso não vai impedi-los de tentar! –
elas riram – não mesmo!
Quando Stana voltou para casa, encontrara o
marido sentado no sofá com o script em uma das mãos e um copo de whisky na
outra. Ela sentou-se ao lado dele, tirou o copo de sua mão e bebeu um pouco da
bebida devolvendo-lhe em seguida. Acariciou-lhe a coxa e deu um beijo no rosto.
- Hey... o que você está fazendo?
- Já teve a chance de ler? Não tem as cenas
finais.
- Já imaginava. Seu roteiro também está com
marcas d´agua?
- Sim, todos devem estar. Faz parte. É uma
season finale.
- É mais que uma season finale, babe. É um
divisor de aguas. Por isso a ausência da cena final. Provavelmente teremos que
filmar mais de uma. Eu mandei a minha proposta para os executivos da ABC, agora
é esperar. Eles já lhe procuraram para conversar?
- Ainda não diretamente. Já falaram com
Michelle, mas com tudo que vem acontecendo. Ela está fazendo uma bateria de
exames. Acho que a coisa é mais séria do que ela pensava, amor.
- Ela vai ficar bem, Nate. Eu tenho notícias
também – ela virou o corpo no sofá para ficar de frente para ele, queria
olha-lo ao revelar o resultado do tratamento – eu acabei de sair da
ginecologista.
- Verdade! Eu aqui me debatendo sobre a série e
você tem coisas mais importantes para me dizer. Então, amor, o que ela disse?
- Que está tudo bem comigo e que a partir de
agora posso colocar meu plano de engravidar em prática.
- Jura? – o sorriso e o brilho que ela viu nos
olhos azuis dele eram como bálsamo. A bonança após a tempestade – isso é
definitivamente a melhor notícia que poderíamos receber essa semana! Oh,
Staninha... já posso começar a praticar e a sonhar com uma pessoinha aqui
dentro... – ele tocou o ventre dela, podia ver pequenas lágrimas embaçando os
olhos azuis. Ela o beijou. Ele começou a rir, evoluindo para gargalhadas – você
tem ideia do quanto estou feliz com isso? Meu Deus! – rindo, ela afastou-se
dele impondo a distância de seus braços sobre o peito dele.
- Espere um minuto, Nate. A doutora disse que
para isso tudo funcionar, ambos devemos estar completamente focados no que
estamos fazendo, concebendo uma vida. Temos que estar bem física e
psicologicamente. É uma entrega dupla. Minha e sua. Compreende isso?
- Sim, amor. Eu compreendo. E sabe o que mais? Independentemente
do que vier daqui para frente, temos um ao outro, vamos continuar aqui. Castle
nos uniu, mas seu possível fim não irá nos separar. Temos novos recomeços e não
me importo de tentar, lembre-se, a prática leva a perfeição.
- Você sabe como agradar uma garota... mas
antes de fazermos coisinhas, quero ver esse script.
- Tem certeza?
- Nate, vou ter que me preparar para filmar
daqui a dois dias. Tudo bem. E posso fazer uma brincadeira com os fãs e a ABC,
não?
- Stana, não provoca...
- Não irei provocar... prometo! – e ela postou
no twitter o que fez milhares de fãs irem ao delírio. Nem ela, nem o fandom
imaginavam as cenas dos próximos capítulos.
No dia seguinte, foi a vez de Nathan trazer as boas
notícias. Ele recebera um telefonema de Josh Wheldon para comparecer a uma
entrevista e um teste na sexta. Queriam conversar com ele a respeito de uma
possível participação dele no novo filme da Marvel, Guardiões das galáxias 2.
- Sabe o que isso pode significar, Stana? Que o
cancelamento de Castle talvez não seja algo tão ruim assim. Posso ter mais
oportunidades no cinema, tem as comic cons, a evolução de Con Man, acho que
temos boas razões para comemorar, não?
- Temos sim, amor. Mas não vá com muita sede ao
pote. Castle ainda é um porto seguro para nós - ele estava eufórico, ela podia
ver a felicidade que as ultimas noticias causaram nele. Talvez ele nem
precisasse de Castle. Sua webserie com Alan estava indo muito bem. Eles
lançariam o dvd no próximo fim de semana. Rodeados de novidades boas, eles
podiam comemorar e muito. As horas da madrugada seriam poucas para aqueles
dois.
- Tudo bem, hora de comemorar.
Nos dias seguintes, eles dedicaram-se ao último
episódio da temporada. Ainda não ouviam nada a respeito do destino da série. Na
segunda à noite, enquanto se arrumava para dormir, viu a promo do próximo
episódio: Death Wish. Sorriu mordiscando os lábios. Ao ver o olhar viajante em
seu semblante, Nathan sorriu e perguntou.
- Por que está com esse ar bobo no rosto?
Pensando besteiras, Staninha?
- Hum... talvez. Lembra das filmagens de Death
Wish? O episódio da Gennie?
- O que você quase me fez passar vergonha na
frente de Susan? Não dá para esquecer...
- Ah, babe, foi divertido...
- Se não tivesse ninguém conosco, até
concordaria.
- Mentiroso! Você estava gostando que eu sei...
sua reação não me deixa mentir – ela enroscou os braços na cintura dele
beijando-o várias vezes e lembrando do que fizera.
Eles estavam no set do
loft. Stana vestia uma camisola e um roupão. Estava pronta para entrar em ação.
Não podia negar que a cena seria divertida de fazer. Aliás, fazia tempo que não
filmavam algo tão íntimo entre Castle e Beckett. Finalmente alguém para escrever
um episódio que a lembrasse os tempos de Marlowe. Steph estava de parabéns. Em
suas posições, eles aguardaram a ordem do diretor. Ao som de gravando, ela
apareceu na frente dele abrindo o roupão e mostrando as longas pernas, Beckett
convidava Castle para um suposto terceiro round e Nathan só pensava em tornar
isso realidade com a esposa mais tarde. Pensara tanto que quando Susan entrou
em cena atrapalhando-os, ele esqueceu a fala.
Ao pedir desculpas,
Stana que ainda estava atrás dele, acariciou-lhe as costas como uma espécie de
incentivo.
- Tudo bem, vamos
fazer mais uma vez. Em suas posições... silêncio, gravando!
A cena repetiu-se e
dessa vez não fora Nathan quem esquecera a fala. Era Stana que escondida atrás
dele, o provocava passando a mão na bunda dele. Beliscando-o e fazendo o cúmulo
de roçar seu corpo no traseiro dele. O reflexo foi inevitável. Sem graça, ele
tentava disfarçar balançando o corpo, mas o diretor gritou “corta!”
- Stana, não foi assim
que conversamos. Você se esconde atrás dele e preste atenção na posição e no
momento que vai colocar as mãos no ombro de Castle e Nathan, pare de se mexer,
estava balançando de um lado para o outro. Desculpe, Susan, você está perfeita,
mas temos que fazer esses dois se acertarem.
Pela terceira vez,
eles tentaram e apesar dos esforços e provocações de Stana fazendo exatamente o
que fizera na segunda vez, Nathan conseguiu se manter concentrado o bastante
para terminar de dizer suas falas na cena, o que ele não conseguiu evitar foi
ficar excitado diante da provocação da esposa. O que ele poderia fazer? A
mulher simplesmente não tirava a mão do traseiro dele e quando o fazia era para
esfregar-se nele além de usar as unhas para tocar suas costas por baixo da
camisa, pura provocação. Ela ia pagar caro por isso.
Ao som do diretor e
sua concordância de que a cena ficara perfeita. Nathan disfarçou colocando-se
atrás do balcão até conseguir se acalmar. Lançou um olhar fuzilante para a
esposa ao ver a cara questionadora e um olhar desconfiado de Susan que culminou
em um sorriso de quem diz “eu vi o que aconteceu”. Ela apenas sorriu. E como
previra, eles se acertaram a noite entre quatro paredes.
- Você não tem vergonha de fazer essas coisas,
Staninha? Nem sei se Susan realmente percebeu! Pareceu que sim, havia algo no
olhar dela e...
- Mesmo que tenha percebido, ela é uma lady,
não iria comentar nada. Mas valeu o esforço, você estava bem animado naquela
noite. Aliás, você me atacou.
- Tinha que descontar sua provocação, se você
gosta de agir com falta de decoro, isso é um problema seu.
- Nossa! Até parece que você é santinho... não
sou eu que fico agarrando os outros no armário e deixando marcas. O que posso
dizer? Gostei...
- Posso ficar animado se quiser agora também...
- Humm...é um convite, Nate? – e sentiu as mãos
dele invadindo por baixo da camiseta do pijama que usava.
Continua....
5 comentários:
Wow Ka fico per amei vc me fez chorar como sempre meus Stanathan que lindo mal posso espera pelo próximo cap sera que teremos nosso Baby Stanathan 😁❤️👏👏
Será que é agora que teremos baby Stanathan?
Esses dois merecem ter uma familia logo... Acho que Dona Rada ficaria muito feliz hahah
Vai ter turbulencia no casamento, será?
Medo ate de ler os proximos capítulos, mas posta logo, viu? hahah
Linduuu capitulo 😘😘😘😍😍😍😍😍
Ai ai. Fico pensando no fim. Eu sou à favor do compartilhamento do segredo com a Susan. Se bem que eu acho que ela já sabe. Mas, sendo uma lady, ela é muito discreta.
Que capítulo lindo.Quero que ela sinta logoo os enjoos e desmaios também...!
Karen você sempre sabe como deixar nossos corações alegres!
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