terça-feira, 26 de outubro de 2010

[Bones Fic] Six Months or a Lifetime? - Cap.11

Cap.11


Já no apartamento de Booth, Hannah resolve acalmar-se para enfim questioná-lo. Ele entra bufando em casa, vai direto a geladeira e tira o suco de laranja. Bebe da caixa. Ele não trocara uma só palavra com ela durante todo o caminho.


- Seeley, o que está havendo?

Ele não respondeu. Ela tentou novamente.

- Seeley... fala comigo. Porque você está tão calado?

- Nada.

- Não pode ser nada, você estava bem e ficou emburrado desde o momento que eu falei da Dr. Brennan, só posso deduzir que tem algo a ver com ela.

- Hannah já disse que não é nada! Chega!

Ok, agora ele não só magoara a ela como também aguçara a sua curiosidade.

- Eu não sou idiota, Seeley. O que você está escondendo de mim? Você por acaso teve um caso com ela? Além de parceiros foram namorados? Somente isso para explicar essa sua revolta toda ao vê-la com alguém.

- Eu não tive nenhum envolvimento amoroso com a Bones, somos só parceiros.

- Somente parceiros? E como você explica essa crise toda? Quer que eu acredite que está tudo normal?

Ele ficou calado.

- Você gosta dela, Seeley? É isso?

- É claro que gosto dela, ela é minha amiga e parceira.

- Você sabe que não foi isso que quis dizer... acho que como sua namorada tenho direito de saber.

- Hannah eu não quero falar sobre isso.

- Nem precisa! Você já respondeu o que eu queria. É uma pena, Seeley. Eu realmente gosto de você, deixei uma vida lá fora por você, te escolhi em vez da minha carreira, as vezes esqueço que ao me apaixonar estou apostando alto e normalmente perco mais que ganho. Só esperava que você fosse homem suficiente para me dizer a verdade, o Seeley Booth que conheci faria isso.

Hannah sai apressada pela porta. Booth sentiu-se mal ao ouvir as palavras de Hannah. Ela não merecia isso, não merecia presenciar nem ser mal tratada por ele sem ter culpa. Com remorso, ele saiu correndo. Encontrou-a entrando no carro.

- Hannah, espera!

Ela virou-se para ele.

- Desculpa, fui um grosso. Eu não quero que você vá embora. Por favor... desculpa.

Ela fechou a porta do carro. Tinha marcas das lágrimas no rosto. Ele a abraçou.

- Vamos subir.

Ao chegarem na sala, Hannah voltou a perguntar.

- Está tudo bem mesmo? Você vai me contar o porque da raiva?

- Eu me assustei. Fiquei chocado com o que vi.

- Falando assim parece até que a Dr.Brennan nunca teve namorado.

- Ela teve é que já faz muito tempo, foi meio que um choque... desculpe!

- Tudo bem, está desculpado se me der um beijo.

Ele sorriu e colou os lábios aos dela. Tinha que admitir, acabar o namoro com ela não era a solução para ele nesse momento. Não suportaria ficar sozinho sabendo que Bones estava bem com o tal Jack. E no fundo, gostava de Hannah. É talvez seja melhor assim.

No dia seguinte...

Booth estava analisando um relatório no FBI quando seu celular toca. Hannah.

- Oi, amor!

- Oi! Muito trabalho?

- Nem tanto, estou esperando a confirmação de um caso.

- Ótimo! Que tal aproveitarmos esse período calmo e viajarmos para NY? Uma semana, só nós dois. Que tal?

- Ainda não sei Hannah, não posso decidir assim.

- Ah, amor, por favor! Precisamos de um tempo só nosso, diz que vai pensar com carinho?

- Tá, tudo bem.

- Falo com você depois, beijo.

- Beijo.

Ele não falara com Bones o dia todo, sem caso ele evitou ligar para ela principalmente depois do que presenciara no domingo. Pensou bastante sobre a proposta de Hannah mas ainda não queria dar o braço a torcer. Não achava justo sumir novamente do trabalho e da vida de Bones. Já passaram muito tempo separados e ele precisava recuperar a sanidade e fortalecer a parceria entre eles.

Apartamento de Brennan – À noite

Brennan e Jack estavam sentados no sofá bebericando e comendo pizza. De vez em quando, ele roubava um beijo dela. Era a primeira vez que Brennan levava-o ao seu apartamento. Estava gostando muito de ficar à vontade com ele. Deixando o copo sobre a mesa, Jack aproximou-se mais dela e beijou-lhe o pescoço, o rosto, os lábios. As mãos de Brennan vagavam pelas costas dele sentindo os músculos torneados. Ele inclinou-se mais ainda sobre ela deixando o corpo pesar enquanto os lábios aumentavam a intensidade do beijo. Ela sentia o corpo reagir ao toque dele, os pelos arrepiarem-se na nuca. Jack deslizou a mão por baixo da camisa dela sentindo a pele quente contra seus dedos. Ao tocar-lhe o seio, ela gemeu mas de repente tudo parecia estranho.


Ela travara.

- Não,Jack...

- Não... ou sim? E sussurrava entre beijos ainda com a mão tocando-a.

- Não, Jack... por favor!

Ela o empurrou e ele saiu de cima dela olhando-a intrigado.

- Desculpe...

- Está tudo bem Tempe?

- Desculpe, Jack...eu sinto muito. Não queria que você pensasse que não quero você por perto...

- Hey, aconteceu algo com você?

- Não me entenda mal, eu gosto de sexo, eu o acho atraente e me sinto atraída por você mas...

- Você não está preparada?

- Não... desculpe! Me sinto tão idiota...

- Shhh deixe de besteira. Eu respeito o que você quer, posso esperar mais um pouco ok?

- Obrigada, Jack.

Ele sorriu e acariciou de leve o rosto dela.

- Mas isso não quer dizer que você tenha que parar de me beijar...

E sem cerimônias, ela puxou-o pela nuca e tornou a beijá-lo. Estavam num momento bem caliente quando a campainha soou.

- Quem será a essa hora?

- Não atenda... quem sabe desistem?

Eles continuaram se beijando mas o som da campainha era insistente. Brennan quebrou o beijo e abriu a porta. O choque não podia ser maior.

- Booth? O que faz aqui?

Quando ele olhou para ela e em seguida para a sala avistando Jack no sofá, arrependeu-se de ter ido até ali. Tinha apenas uma coisa em mente: descobrir se as coisas entre ela e o tal Jack eram firmes, aquela altura nem precisava perguntar. Ela estava vermelha.

- Ah, er... oi Bones! Eu, eu vinha conversar com você mas já vi que está ocupada.

Ele já ia embora quando ela o segurou pelo braço.

- Está tudo bem?

- Está, está sim! Só queria jogar conversa fora. Vou pra casa, a Hannah está me esperando. Boa noite, Bones.

- Boa noite, Booth.

Ela ficou esperando ele desaparecer na vista dela para finalmente fechar a porta.

- Está tudo bem com o seu parceiro?

- Acho que sim, talvez.

- Acho que ele não gostou do que viu.

Ela não respondeu. Sentou-se novamente no sofá.

- Tudo bem, Temperance?

- Tudo.

Jack sorriu, no fundo percebeu que aquela visita do parceiro mexeu com ela.

Booth ligou o carro e suspirou ao pisar no acelerador. Bones estava bem, seguiu em frente como ele. Acho que Hannah tem razão. Devíamos aproveitar mais nosso tempo juntos. Pegou o celular e ligou para ela.

- Hey...

- OI, amor!

- Estou indo pra casa.

- Que bom, estou te esperando.

- Andei pensando, acho que merecemos aquela semana de folga. Vamos procurar passagens quando chegar ok?

- Oh, Seeley! Adorei! Já estou ansiosa...

- Beijo.

Ele desligou o celular. Talvez seja melhor assim, cada um para o seu lado.

E mais uma vez, Booth se deixara levar pela raiva e pelo ciúme, novamente ele se deixara enganar.

Três dias depois...

Brennan estava na sua sala no Jeffersonian quando Sweets apareceu acompanhado de Cam.

- Dr. Brennan?

- Sim, Cam.

- O Dr. Sweets veio pedir uma ajuda sua. Ele tem um novo caso no FBI.

- Sou uma antropóloga não uma psicóloga, não entendo como posso ajudá-lo já que não considero a sua área realmente válida para a ciência.

- E eu ainda insisto...

Ele suspirou. Nesse momento, outra pessoa entra na sala.

- Dr. Brennan! Que prazer em revê-la!

Brennan franziu o cenho.

- Agente Perotta? O que faz aqui?

- Como ia dizendo Dr. Brennan, o Sweets e a agente Perotta querem sua ajuda em um novo caso.

- Mas porque vocês não pediram ao Booth para trazer esse caso para mim?

Sweets troca olhares com Perotta.

- Er, o agente Booth viajou, tirou uma semana de folga. Ele não avisou?

Sweets achou bem estranho se bem que se ele considerasse as últimas ações de Booth para com ela não deveria se surpreender.

- Não. Do que se trata o caso?

- Duas ossadas em decomposição foram encontradas atrás de um shopping, num terreno baldio. Pode me acompanhar ao local?

- Claro! Vou pegar meu material de campo. Um minuto.

Ela saiu da sala. Cam olhou para Sweets.

- Ele viajou com Hannah?

- Sim, por uma semana.

- Seeley está realmente diferente com essa mulher.

- Nem me diga.

- Ele está se enganando....

- Também acho mas enquanto se engana, ele magoa a Dr.Brennan e talvez quando ele perceber possa ser tarde demais.

Ela voltou.

- Estou pronta, vamos?

Elas deixaram o laboratório. No caminho, Perotta não comentou nada com ela, achou melhor não se meter por enquanto. Passaram a tarde trabalhando e nenhum assunto além de dados do caso foi comentado entre elas. Enquanto dirigia de volta ao Jeffersonian, Perotta resolveu tocar no assunto.

- Parece que as coisas entre o agente Booth e aquela jornalista estão bem firmes não? Você gosta dela?

- Não muito, mas não importa o que eu penso dela, se o Booth está feliz então isso basta.

- Nossa! Sabe que nunca pensei ouvir isso de você? Da última vez que trabalhamos juntas sempre achei que você tinha uma queda por ele e bem Booth arrastava um caminhão por você...

- Acho que sua percepção e análise está equivocada. Se Booth arrastasse um caminhão por mim, não que isso seja cientificamente possível, ele não estaria com Hannah.

- Eu discordo. Ele pode estar com ela porque você não quis ficar com ele.

Brennan não respondeu. Perotta percebeu que tocara na ferida. Continuou.

- O Agente Booth é um excelente partido. Não é de se dispensar, além de bonito, gostoso, carinhoso aposto que ele é um homem que leva os relacionamentos muito a sério. Se a tal Hannah for esperta não deixa ele escapar. A menos que....

- A menos que... o que Perotta?

- A menos que ele esteja esperando por um sinal, por algo que signifique muito para ele. O amor verdadeiro.

- Você está afirmando que Hannah não é esse amor?

- Se você levar em conta a teimosia dele, diria certamente que não. Ele está se enganando.

- E desde quando você conhece Booth a ponto de afirmar isso?

- Não conheço ele tanto assim, mas o pouco que presenciei é suficiente para saber que ele está se contentando com a segunda escolha.

Brennan não falou mais nada e apenas se despediu quando chegou a frente do Jeffersonian. Perotta estava insistindo que Booth não estava realmente feliz com Hannah mas então porque ele viajou com ela e sequer avisou-a?

Ela foi procurar por angela. Talvez a amiga pudesse ajudá-la a entender.

- Angie? Tem um minuto?

- Claro! Entra aí.

Brennan sentou-se ao lado dela.

- Quer conversar?

- O Booth foi viajar com a Hannah. Ele sequer me avisou. Você acha que ele não é mais meu amigo a ponto de me manter fora do que acontece na vida dele?

- Ah, não ele pode ter esquecido.

- Angela, por favor!

- Tá, tudo bem. Foi mal.

- Acho que ele realmente quer algo sério com ela. A agente Perotta porém diz que não, ela falou que Booth está se enganando e que Hannah é tipo uma substituta.

- Concordo com ela.

- Se fosse assim, porque ele não demonstra isso? Porque parece que está sempre fugindo de mim, como se nem minha amizade quisesse mais?

- Talvez porque assim, mantendo a distância se torne mais fácil para ele esquecer que te ama.

- Se ele me ama, então porque me magoa tanto? Não entendo essas coisas.

- Você já parou para pensar que é você quem deveria dar o próximo passo?

- Eu não sei como... não posso invadir o apartamento dele e dizer pra ele deixar a Hannah pra ficar comigo!

- Porque não?

- Porque essa não sou eu, Angie...

Angela não insistiu. Pelo menos agora via a amiga se questionando e quem sabe ela criasse coragem de vez para se declarar a ele?

Sexta

Brennan recebeu um telefonema de Jack naquela tarde convidando-a para jantar. Ele queria experimentar um novo restaurante com piano bar. Ela aceitou o convite, seria bom sair para espairecer. Às 9 ele passou na casa dela e rumaram para o restaurante. O jantar estava maravilhoso. A companhia dele era realmente prazerosa assim como os beijos. Conversaram sobre vários assuntos, saborearam um espumante excelente ao som de um piano maravilhoso. Jazz.

Brennan sempre gostara de Jazz e blues. Gostava de escutar as canções clássicas de Etta James, Nat King Cole, Patsy Cline, BB King e tantos outros artistas. Aprendera com o avô. Depois do jantar, Jack se levantou e estendeu a mão convidando-a para dançar. Ela aceitou.

Rodopiavam na pista ao som de “Cheeck to cheeck”, de vez em quando, Jack roubava-lhe um beijo. Ele dançava bem. A música terminou e ele a tomou num beijo profundo. Uma nova melodia ecoou no salão e Brennan reconheceu-a imediatamente. Patsy Cline. Crazy. Ela se aconchegou ao corpo de Jack e fechou os olhos sentindo o som do piano.

Crazy, I'm crazy for feelin' so lonely,
I'm crazy, crazy for feelin' so blue......
I knew, you'd love me as long as you wanted,
And then someday, you'd leave me for somebody new.

A letra da canção atingiu-a em cheio. Parecia que havia sido escrita para ela. Na sua mente, apenas uma pessoa: Seeley Booth.

Worry, why do I let myself worry?

Wonderin', what in the world did I do?

Oh, crazy, for thinkin' that my love could hold you.....

De repente, ela se pegou chorando. Queria acreditar que aquela cantora não se dirigia a ela quando cantava a música porém como negar que essas palavras eram exatamente parte da sua própria história?

I'm crazy for tryin' and crazy for cryin

And I'm crazy for lovin' you.

Crazy, for thinkin' that my love could hold you,

I'm crazy for tryin, and crazy for cryin

And I'm crazy for lovin' you.....

Com as últimas notas do piano sendo tocadas, Brennan suspirou. Quando Jack se afastou dela, percebeu o rosto marcado pelas lágrimas.

- Hey, o que foi? Porque você está chorando?

- Eu sinto muito…eu-eu… oh, Jack…

- Shhh tudo bem...

Ele a abraçou pela cintura e a conduziu até a mesa. Ao sentar ao lado dela, ofereceu um copo d’água a ela. Brennan tomou um pouco, as lágrimas pareciam estar se cessando.

- Fale comigo, Temperance. O que aconteceu?

Ela suspirou.

- Eu sinto muito... eu não devia ...oh, Jack... eu sempre fui uma pessoa racional, lógica e prática. Não me deixo levar por sentimentos, emoções, eu não consigo entender, não sou assim.

- Temperance, isso não é problema para ninguém. Não é porque você é uma cientista que não possa experimentar. Você pode e deve sentir emoções como todo o ser humano seja alegria, tristeza, amor, dor. Sei que foi a música que mexeu com você, apenas não sei porque. Canções são capazes de fazer nossas emoções aflorarem inesperadamente. Quero te ajudar, me diga o que posso fazer e farei.

- Me leva pra casa, Jack?

- Claro!

Ele pediu a conta e logo saíram do restaurante. No caminho da casa dela, Brennan tornou a chorar. Jack estava preocupado com a reação dela, precisava fazer alguma coisa. Ele estacionou o carro e ela desceu. Ele a acompanhou até a porta do prédio.

- Obrigada,Jack.

- E quem disse que eu vou embora? Não mesmo. Quero me certificar de que você irá ficar bem.

Eles subiram juntos. Mal chegou em casa, ela sentou-se no sofá. Assim que Jack sentou-se, ela se aconchegou no peito dele e chorou. Jack acariciava os cabelos dela enquanto o pranto tomava conta dela. Nada de palavras, perguntas, era um momento de silêncio. Depois que acalmou-se, ela começou a falar.

- Não queria que você estivesse presenciando isso. Eu não sou assim.

- Isso não me importa. Quero te ajudar.

- Porque?

- Eu sei...

- Como assim?

- Eu sei o que você está sentindo.

Ela se levantou e olhou-o com dúvida.

- É ele não? Seu parceiro, Booth. É isso que mexeu com você. Eu sei Tempe. Percebi mas quis negar o óbvio. Quando vi vocês na tv, percebi o modo como vocês se olhavam, se tocavam, era um olhar de cumplicidade, não apenas por serem parceiros mas principalmente por uma amizade forte que se formou entre vocês e não era somente isso. Quando vi a reação dele na boate, aquilo era puro ciúme e não por ser seu amigo, era ciúme de quem ama. A sua felicidade o atingia, o magoava porque ele queria estar no meu lugar. Depois seu pai falou aquelas coisas dele não podia mais me enganar e você somente confirmou minha teoria quando não quis fazer amor comigo. Acredite, Temperance, eu entendo. Apostei por teimosia num coração que já está ocupado, que já tem dono por tempo indeterminado e porque não dizer para sempre?

- Eu não disse nada e meu pai...

Ela começou a chorar de novo.

- Odeio estar chorando...

- Hey, não odeie isso. Cientificamente já provou-se que chorar faz bem do ponto de vista fisiológico e psicológico. Não reprima isso. E sobre saber quem você ama é simples, basta ver nos seus olhos.

- Porque não conheci você a alguns anos atrás?

- Acredite, não faria diferença. Você além de especial é uma mulher de sorte. Você encontrou a sua metade. Booth é o seu grande amor. Eu fico muito feliz por você. Suas emoções são representações vivas do seu amor.

- E porque me sinto tão triste?

- Porque amar não é só alegria. Temos a dor, o sofrimento, a angústia, nas suas doses certas proporcionam o melhor caminho para amar. Sei o que é amar sem ser correspondido, ter seu coração partido. Porém no seu caso é diferente. Existe a reciprocidade.

- Como? Ele tem namorada!

- O que ele tem é uma substituta. O que falta para você é a oportunidade, dar o primeiro passo. Tenho certeza que quando você fizer isso, ele volta para os seus braços num segundo.

Ela o abraçou.

- Gosto tanto de você, Jack. Você é uma pessoa maravilhosa. Eu parti seu coração?

- Não ainda, você matou a idéia de um coração partido. Sorte que você é impossível de esquecer e de odiar. Não importa o que aconteça, quero pelo menos a sua amizade.

- Me desculpe, Jack.

- Não há o que desculpar. Amigos?

Ela abriu um sorriso.

- Amigos.

Mas então Brennan se aproximou dele e beijou-o. Um beijo carinhoso e sincero.

- O que foi isso?

- Um beijo de despedida, de fim de relacionamento.

- Então posso repetir a frase do personagem de Bogart em Casablanca : Acredito que esse é o começo de uma grande amizade.

Ela sorriu e se aconchegou nos braços dele e ele beijou-lhe a testa. Ficaram assim por um bom tempo, alheios ao resto do mundo.



Continua...

2 comentários:

mika disse...

Continua por favor, tá muito lindaa a fic!

Eliane Lucélia disse...

Olá,gotei muito do capítulo, assim como os outros ficou ótimo,adorei Jack ele é meu heroi kkkk,ele teve a atitude de uma pessoa completamente do bem, e o que dizer da agente Perrota maravilhosaaaa, quanto mais gente pra ajudar esses dois a ficarem juntos melhor. Continue escrevendo, tá ótimo você escreve muito bem, seus textos tem, não só coerencia nas sequencias, mas também clareza,verossimilhança tudo que um bom texto precisa ter.Parabéns.
@luceliadutra