quarta-feira, 30 de março de 2011

[Bones Fic] As Time Goes By - Cap.36

Atenção! NC-17 a vista!


Esse capítulo é dedicado a Nina (@ninhalouise) e a Carol (annalopesl) apesar de me abandonarem esses ultimos tempos.....kkkk... sei que vão entender o pq da dedicatória!


Enjoy!!! Cap.36 Véspera do aniversário de 2 anos


Booth estava ansioso. Ele vinha se preparando nos últimos dias para a comemoração de 2 anos de namoro com Brennan. Durante esses dias, ele refletiu sobre o que acontecera com eles, como eles se adaptaram a vida nova e qual seria o futuro deles. Ao colocar o tempo na balança, ele percebeu que o saldo foi muito positivo. Apesar de umas manias que chegam até ser irritantes da sua parceira, ele reconhecia que tudo teve seu propósito e seu porque. Não que fosse um mar de rosas! As vezes o stress do trabalho os perseguia até a noite em casa. Outras discussões surgiam entre eles basicamente pela bagunça que ele fazia. Tinha que admitir, sempre sentiu falta de uma mulher para botar ordem nas suas coisas. Não que ele não se virasse e longe da Bones em ser a perfeita dona de casa, mas tiveram vezes que nem ele sabia como conseguira sobreviver a bagunça de seu apartamento. O problema maior era a objetividade e a racionalidade que ela exigia até dentro de casa. Muitas vezes, ele fazia de propósito somente para irritá-la, testa-la pois a reação de Brennan nunca era emotiva o suficiente, era sempre baseada em fatos e dados e ele achava isso muito engraçado.

Porém, de uma coisa ele não podia reclamar. O lado emotivo da relação sempre foi estável. Nunca tiveram problemas na cama exceto algumas chantagens que ela fazia, e como ela sabia pegá-lo de jeito! Temperance Brennan ao contrário do que Booth prevera, tornou-se uma namorada exemplar. A única explicação que ele encontrava para esse feito era realmente o amor que ambos sentiam. Ela aprendera com ele a se doar num relacionamento e de certa forma a distância entre eles só ajudou na evolução do sentimento.

Booth estava nervoso. Esperava que ela gostasse da comemoração. O que mais o preocupava era o presente dela. Como você escolhe um presente para alguém que tem tudo ou possui dinheiro suficiente para comprar tudo que quiser? É muito difícil.

Amanhã ele não trabalharia. Tirou folga para acertar os detalhes. Queria ve-la muito feliz.


Dia seguinte


O dia de trabalho parecia se arrastar. Sem um caso para mante-la ocupada, Brennan se limitou a ler emails e alguns relatórios de colegas que pediam sua opinião. Booth disse que sairiam as 7 para jantar. Ela pretendia sair as 5 do Jeffersonian para se arrumar. Não estava nervosa, estava curiosa para saber o que Booth faria já que ele passou a semana toda misterioso com ela.

Por mais que ela tivesse pedido a ele para surpreende-la, Brennan sabia que ele sim iria ficar chocado quando revelasse seu presente. Estava louca para ver a cara de Booth. Com certeza ele sequer imagina o que seria o meu presente.

Mais tarde, ela deixou o laboratório e foi para casa se arrumar. Booth apenas comentara que iam jantar, então Brennan se vestiu adequadamente. A temperatura em Washington estava agradável e ela optou por usar um vestido e claro sem esquecer o casaco. As 7 estava pronta.


Quinze minutos depois, o seu interfone soou e Booth pediu para ela descer. Ele estava elegante. Vestia uma camisa cinza claro de manga comprida contrastando com a calça cinza escuro. O sobretudo preto dava um ar classudo a ele. Brennan sorriu. Foi ao encontro dele e beijou-o carinhosamente.

- Você está muito charmoso.... elegante!

- E você linda como sempre. Azul é uma cor que cai muito bem em você.

- Onde vamos?

- Jantar num restaurante que inaugurou a pouco tempo, cozinha francesa, com direito a pianobar.

- Mas...

- Não se preocupe tem todas aquelas coisas super saudáveis que você tanto adora. Eu chequei.

- Tá bom, vamos?

Ele abriu a porta do carro para ela e depois seguiu para o lado do motorista. Ao chegarem no restaurante, Booth confirmou a reserva e foram guiados até a mesa deles. Assim que sentaram, receberam o menu e o garçon logo serviu um couvert. Booth escolheu um bom champagne francês. O som do piano ecoava pelo restaurante tocando o melhor do jazz clássico. Brennan notou uma pequena pista de dança a frente ao piano. Ela voltou os olhos para o menu. O garçon já estava de volta com a bebida. Eles pediram logo o jantar e quando ficaram a sós, Booth pegou sua taça de champagne e elevou. Brennan o seguiu.

- Quero fazer um brinde a nós dois. A essa jornada que abraçamos juntos e a cada dia aprendenos um com o outro algo novo. Você me surpreendeu de tantas maneiras Bones... e mais importante, me fez o homem mais feliz do mundo por aceitar se arriscar comigo e olha onde chegamos!

Ela sorriu.

- Um brinde a nós, Booth.

Eles brindaram e tomaram um pouco do champagne. Brennan pegou um pedaço de pão e continuou a falar.

- Sabe Booth, gosto quando você fala essas coisas sentimentais. Confesso que algum tempo atrás eu não entendia bem o que isso significava. Hoje sei bem o que você queria me dizer.

Ele acariciou a mão dela sobre a mesa estavam um de frente para o outro e mesmo assim havia uma cadeira a mais quase ao lado dele. Ela se sentou nela e aproximou-se para beija-lo. A dança dos lábios tão conhecida de ambos ganhava um gostinho especial de quero mais. Depois de um bom tempo eles quebraram o beijo mutuamente em busca de ar. Tomaram um pouco mais do champagne e alguns minutos mais tarde, o jantar deles chegou.

Comeram tranquilos conversando por um bom tempo. Saboreavam cada segundo juntos. Booth realmente tinha acertado no lugar. O sorriso de Brennan quase não saia do rosto. O som do piano caia como um acessório especial para a noite.

Assim que terminaram de jantar, Booth já havia pedido a segunda garrafa de champagne. Ela voltou a se encostar nele e passaram mais um tempo namorando. Booth se libertou um pouquinho pedindo licença para ir ao banheiro. Quando voltou, estendeu a mão para ela e sorriu.

- Temperance Brennan, me concede uma dança?

- Com prazer.

Ele a guiou para o salão em frente ao piano. Ele colocou a mão na cintura dela e Brennan o abraçou envolvendo o pescoço dele. Os rostos se uniram coladinhos quase automaticamente. Um jazz clássico era dedilhado no piano e eles se balançavam ao ritmo da música. Booth sem ela perceber fez sinal para o pianista. Quando a música que ele tocava acabou, Booth olhou diretamente nos olhos de Brennan e falou.

- Essa música é especial para você pois ela representa muito bem como foi esse nosso período de relacionamento. Aposto que você vai concordar.

As primeiras notas de Love Letters começaram a pairar no ar e Brennan abriu o sorriso. Booth tinha razão, essa música era especial. Ela se aconchegou ainda mais no corpo dele e cantava baixinho algumas frases da música.

Love letters straight from your heart Keep us so near while we're apart

Ela acariciava o pescoço dele com a ponta do nariz e depositava beijinhos na face e na orelha dele. Voltou a fitá-lo e sorrindo continuou.

I memorize every line I kiss the name that you sign

Ela beijou-o carinhosamente. Booth a embalava durante o beijo. Sentia as mãos dele passearem nas costas dela. Ao quebrar o beijo, ela cantou agora olhando para ele.


And darling, then I read again Right from the start Love letters straight from your heart


Ela voltou a colar o rosto nele até que os acordes cessassem. Tudo estava tão bom que ela não percebeu que Booth parecia querer parar de dançar. Um novo clássico tocou, dessa vez I’ve got you under my skin. Dançaram a segunda música agarradinhos. Somente ao final, eles deixaram a pista de volta a mesa. Foi aí que Booth falou.

- Sei que você não se liga nessas coisas mas casais normalmente tem uma música que define a relação deles. Essa canção Love Letters diz muito sobre nós e foram graças as cartas trocadas que hoje estamos aqui então para mim, Love Letters é a nossa música.

- Embora não entenda muito o significado disso, posso concordar com a sua observação. Aprendi a apreciar muitas coisas quando estava na Indonésia e essa música é importante nessa fase. Aceito a nossa música, Booth.

Eles sentaram-se lado a lado.

- Você quer sobremesa?

- Ah, sim.

Booth pediu o cardápio e fez o pedido em seguida. Brennan escolheu um creme de papaya com licor de cassis, Booth ficou com uma torta de chocolate. Claro que Booth nunca fica satisfeito com a sua própria sobremesa e na primeira oportunidade ele enfia a colher na taça dela.

- Booth! Porque não fala que quer provar? Não precisa ficar enfiando a colher assim!

Ela colocou um pouco na colher e ofereceu a ele. Booth provou e aprovou.

- Hummm que delícia! Mas roubado é mais gostoso....

- Mesmo? E assim?

Brennan colocou mais uma colher na boca e após engolir passou a colher novamente nos lábios propositadamente para deixar um pouco de doce na boca. Beijou Booth em seguida. Ele podia sentir o gosto de licor de cassis na boca da mulher a sua frente. O beijo evoluiu e Brennan tinha suas mãos circulando sobre o peito dele. Passado um tempo, ela quebrou o beijo arfando.

- Você não tem jeito, Bones!

- Porque?

- Deixa pra lá. Vou pedir a conta.

Booth fez sinal para o garçon e assim que pagou a conta, afastou a cadeira para ela e com a mão na parte inferior das costas dela a guiou para fora do restaurante. Já no carro, ela perguntou.

- E agora? Para onde vamos?

- Você vai ver...

Booth dirigia em silêncio, algumas vezes deixava a mão sobre a coxa dela acariciando. Ela apenas sorria. Não sabia para onde Booth a levaria mas isso pouco importava, ela estava com ele e estava feliz. Ele parou o carro no Washington Mall. Brennan estranhou.

- Booth, o que viemos fazer aqui?

Ele saiu do carro sem dizer nada. Brennan o seguiu. Olhava para ele intrigada. Ele tomou a mão dela na sua e saiu puxando-a até chegarem em frente ao espelho d’água. Brennan olhou para ele sem entender.

- Sente-se Bones. Aceita um café?

- Booth mas o que estamos fazendo em pleno Washington Mall as 11 da noite? E o carrinho de café não está funcionando.

- O que deveríamos ter feito quando voltamos do nosso exílio, você do Maluko e eu do Afeganistão.

- Eu não sei o que isso significa.

- Vou explicar. Nós combinamos que iríamos nos encontrar aqui depois de um ano separados. Outras coisas aconteceram conosco e acabamos não tendo o nosso encontro.

- Sim, você foi baleado e tive que cuidar de você, nos encontramos de outra forma.

- Isso! Então eu pensei, dois anos se passaram e aqui estamos nós. Naquele momento, o que diríamos um ao outro se tivéssemos nos encontrado como planejamos? Daí porque não revivermos isso?

Ela sorriu.

- Acho que entendi a proposta. Posso começar?

- Claro!

- Se tivéssemos nos encontrado naquele momento, eu certamente o abraçaria fortemente, falaria seu nome, o beijaria com vontade e pediria para sairmos correndo daqui e fazer amor.

- Mesmo? Faria isso?

- Faria. Estava morrendo de saudades de você. Afinal culpa sua ter me acostumado mal.

- Fico feliz em saber que teria essa recepção de você.

- Porque? Você não faria isso?

- Não... minha versão é um pouco diferente.

- E como seria?

- Primeiro eu a abraçaria. Em seguida, sentaríamos nesse banco e eu falaria que senti muito sua falta. Perguntaria da viagem, como você estava. Depois, eu diria algo muito importante.

- E o que seria Booth?

- Que você é a mulher da minha vida, que você me completa, que contava as horas para ficar de novo com você e principalmente que eu te amo. Hoje mais do que ontem e menos certamente que amanhã, meu amor no futuro é infinito.

Brennan abriu a boca para contestar o que ele falou porém pensou e refraseou.

- A velha e racional Temperance Brennan provavelmete contestaria a sua afirmação dizendo que seu amor não pode ser infinito já que você é mortal. Uma conclusão lógica e real. A nova Brennan responde a você com uma citação que eu mesma me deparei outro dia. Parafraseando o escritor e nobel de literatura Hermann Hesse “Se eu sei o que é o amor, é por causa de você”. E essa Booth, é a minha verdade.

- OMG! Como eu te amo, Temperance Brennan....

- Eu sei Booth, também amo você.

Ele a puxou contra si e beijou-a apaixonadamente. Os lábios se perderam num misto de desejo e sentimento. Quem seria capaz de separa-los naquele momento? A lingua, a pele, o corpo falam repetidamente o que qualquer apaixonado grita aos quatro ventos. Depois de um longo tempo, eles finalmente se renderam em busca de ar.

- Surpreendi você pelo menos um pouquinho?

- Sim, estou muito feliz.

- Podemos ir pra casa?

- A sua?

- Não o nosso canto, o seu apartamento.

- Vamos.

Eles seguiram de mãos dadas até o carro.


Apartamento de Brennan


Assim que entraram, Brennan se aproximou dele mas Booth já sabendo que ela iria querer partir para a ação, a impediu.

- Bones, você pode me esperar aqui na sala? É rápido.

Em dois minutos, ele voltou com um grande embrulho e entregou a ela.

- É apenas uma lembrancinha. Passei por uma loja outro dia e quando vi, você veio em meu pensamento.

- Lembrancinha desse tamanho?

Ela sentou-se no sofá novamente para abrir o presente. Brennan não podia acreditar no que estava vendo a sua frente. Ela olhou para Booth e tornou a olhar para o presente. Os olhos se encheram de lágrimas. Com um presente, Booth resgatou uma cena da adolescência dela que não existira. Brennan tinha em suas mãos uma Smurfette de pelúcia.

- Como você se lembrou?

- Não esqueço nada que diz respeito a você. Surpresa?

- Muito.

Ela levantou do sofá e abraçou-o com força colando os lábios nos dele. Não precisavam palavras ali. Quebrando o beijo, ela deixou a Smurfette no sofá e voltou sua atenção para ele. Pos a mão sobre o peito dele de tal modo que uma delas estivesse sobre o coração.

- Booth, eu adorei a surpresa. Você soube esconder tudo de mim.

- Que bom, caso contrário não seria surpresa.

- Eu não tenho um presente para te dar nesse momento e não quero que pense que não considero a data e o momento importante, pelo contrário.

- Hey, você já é meu presente. Sua alegria, seu sorriso. Não preciso de mais nada. Só você.

Brennan sorriu e deu mais um selinho nele.

- Entendo o que você quer dizer com isso Booth, porém eu preciso que você me escute agora sem me interromper.

Booth apenas a fitava. Brennan suspirou buscando as palavras corretas e continuou.

- Foram dois anos altamente satisfatórios para ambos, lembro saudosa dos momentos que estivemos longe, a vontade de te ver, a falta que você fazia, a descoberta de um sentimento tão irracional e estranho. A Grécia. O susto que você me deu. Sua recuperação. Tantas noites de prazer e amor. Satisfação seria a palavra correta. Antropologicamente falando, o ser humano por natureza é insatisfeito, quer sempre mais. Eu não seria diferente. Demorei muito para tomar a decisão, foram horas de análises até que Angela me disse que eu só precisava me fazer uma simples pergunta. Lógica e onde a resposta era objetiva, sim ou não. Eu quero mais, Booth. Eu quero uma família. Eu quero ter um filho seu.

Booth olhava para ela atônito. Ele ouvira direito? As palavras de Bones eram claras, a realização de um sonho. O coração acelerara. Piscou repetidamente, a boca seca. Suspirou profundanemte antes de falar.

- Mesmo que eu tente um milhão de vezes, você sempre consegue me surpreender.

- Você quer ser o pai do meu bebê, Booth? Eu quero ser mãe.

- Serei o homem mais afortunado na terra, é uma honra formar uma família com você. Seremos pais juntos.

- Faça amor comigo, Booth.

Ele enroscou seus dedos nos dela e lentamente a puxou para o quarto. Em frente a cama, ele a contemplou. O rosto dela sobre a luz apenas do abajur. Ele acariciou a bochecha dela e beijou demoradamente. Em seguida, as mãos dela desabotoavam a camisa dele que em segundos veio ao chão. Ele livrou-se do vestido dela e da calça dele da mesma forma. Antes de continuar, ele falou.

- Essa noite é sua, tudo será para você. Sinta e viva.

Os lábios tornaram a se encontrar. Brennan invadiu a boca a sua frente com a lingua, explorando, desejando. As mãos se perdiam na pele de Booth quando foi suspensa no ar por ele. Booth a colocou cuidadosamente na cama e apoiando-se no colchão passou a beijá-la repetidamente nos lábios, no pescoço, no colo. A boca e o nariz percorriam a pele alva provando, cheirando. Com uma das mãos, ele afastou as pernas dela acariciando o interior das coxas. Lambeu primeiramente um dos mamilos antes de abocanha-lo e sugá-lo. Brennan gemeu em resposta. Ele entreteu-se um bom tempo entre os seios dela repetindo o movimento enquanto uma das mãos acariciava o centro dela sobre a lingerie.

Tornou a beijá-la nos lábios apenas para desviar a atenção dela, deitou-se sobre ela. O peso do corpo dele trazia uma sensação de estar em casa. Booth tornou a percorrer o corpo dela com a boca roçando os lábios e os dentes várias vezes na pele dela até alcançar a calcinha. Com os dentes, prendeu o elástico e puxou. Brennan riu do jeito dele. Ele apenas a provocava. Usando as mãos, ele tirou a peça e abriu as pernas dela. Sem maior demora, ele provou-a. O contato da língua dele com a região já inchada do clitóris a fez gritar. Ele beijava e acariciava com a lingua o ponto de prazer dela. Podia sentir o quanto ela já estava excitada. Por longos minutos, ele a provava e a estimulava. Não conseguindo conter mais o prazer que a dominava, deixou a sensação se apoderar do corpo. Booth sentia tremer sob ele e isso apenas servia de incentivo para que ele a provasse mais e mais. Pode sentir o gosto dela na boca.

O membro livre sentia o peso da pressão, a cada gemido dela ficava mais rijo. Booth largou a região prazerosa e voltou a deitar-se sobre ela. Acariciava o rosto dela e beijou-a. Brennan o envolveu nos braços e rapidamente virou ficando sobre ele. Foi a vez dela explorar o corpo dele. Sem cerimônias, ela começou a provar cada pedaço do tórax dele. Beijando, mordiscando. Ela adorava lamber e mordiscar o mamilo dele porque sabia que isso o deixava vulnerável. Booth gemia. Uma das mãos dela segurou o membro acariciando. Ela precisava senti-lo, queria te-lo dentro dela. Como se adivinhando os pensamentos dela, Booth a segurou pela cintura e num piscar de olhos e entre gritinhos dela já trocara de posição.

- Isso, Booth... não espere mais....

Ele posicionou-se sobre ela e a penetrou. Juntos, eles movimentavam-se em sincronia na busca pelo prazer. O calor dos corpos, o desejo correndo pelas veias. E quando o prazer e a emoção beiraram o limite, ela gritou deixando o orgasmo se espalhar pelo corpo. Booth não parou. Queria mante-la excitada e estimulada pelo máximo tempo possível, ela gemia e arqueava o corpo contraindo-se por baixo dele. Ele intensificava os movimentos, cada vez mais rápidos até que ele próprio não conseguiu segurar. Gozou ainda dentro dela, em meio a gemidos de ambos. Buscou os lábios doces novamente e os tomou nos seus. Dessa vez o beijo era urgente, selvagem.

Finalmente, ele não se aguentou mais e desabou sobre ela. Brennan ainda sob o efeito do orgasmo, acomodou o peso dele sobre si, não se importava. Naquele momento nada mais importava além deles. Booth, porém, rolou para o lado e puxou-a para si. Não queria perder o contato com a pele dela. Suados, eles tentavam regularizar suas respirações. Brennan virou o rosto para ele e roubou-lhe um beijo. Ela brincava com os dedos dele, beijando as pontas.

- Booth...

- Oi, Bones...

- Você acha que nós conseguimos atingir nosso objetivo?

- Meu objetivo principal era satisfaze-la. Se a nossa união gerou o fruto do nosso amor, então tudo foi mais que perfeito. Não se apresse, Bones. Se tiver de ser e quando tiver que ser, será. Estamos certos do que queremos e isso já basta. Ele tornou a beijá-la sensualmente. Brennan já sentiu a umidade se formando no seu centro e percebeu que ele também estava começando a entrar na ativa de novo. Quebrando o beijo, ela sugeriu.

- Booth, essa posição é bem sugestiva...que tal tentarmos novamente só pra garantir? Está pronto?

- É claro que sim.

Ele endireitou o corpo e puxou-a para mais perto dele. mordeu o ombro dela e acariciou o abdomen dela até descer a mão para o centro, ela gemeu ao sentir o toque tão ansiado. De lado, ele a tocava com os dedos massageando a região do clitóris, a outra mão acariciava um dos seios apertando o mamilo de forma provocativa o que a fazia contorce-se ainda mais sobre a mão dele. A posição de lado facilitava o estímulo do prazer. O membro já estava pronto novamente e sem esperar pelo pedido dela, Booth a penetrou novamente. Pressionando-a com o braço ainda mais em sua direção, ele imprimia um ritmo acelerado dentro dela. Brennan virou o rosto buscando os lábios, beijava-o com pressa, desejo, mordiscava o lábio dele, tudo pela biscado prazer. Por mais uma vez, ele a vez gozar e também experimentou o momento junto com ela.

Permaneceram calados por um tempo após a segunda vez. Ele a abraçava forte contra o próprio corpo. Beijou-lhe a orelha, ajeitou o cabelo dela e beijou-lhe na bochecha. Sussurrou ao ouvido dela.

- Estou no céu...

Ela sorriu. Acariciou o braço dele que a envolvia. Ele enfim saiu de dentro dela automativamente criando a sensação de vazio que ela não gostava. Esperando um pouco mais, Brennan rolou na cama e criou coragem para se levantar.

- Onde você vai amor?

- Shhh já volto.

Quando retornou ao quarto, trazia uma pequena garrafa de espumante e a boneca Smurfette nos braços. Ela bebeu um pouco no gargalo e ofereceu a ele. Booth tomou um pouco também. Ela voltou a se acomodar na cama ao lado dele. as costas dela colada na pele do peito dele. abraçou a boneca e falou.

- São os dois melhores anos da minha vida,Booth.

- São apenas os primeiros de toda a nossa caminhada. Feliz aniversário de namoro, Bones.

- Feliz aniversário,Booth.

E calou-se desde então. Booth percebeu quando a respiração dela tornou-se mais pesada. Sua Bones adormecera e ele não conseguia dormir pois transbordava de felicidade. Em algumas semanas, ele poderia realizar seu sonho de ter uma família de verdade. Bones literalmente lhe dera o céu.

- I love you, Temperance Brennan. Minha cientista maluca…




Continua........

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