[Bones Fic] Between Love & War - Cap.6

Esse cap é dedicado a uma pessoinha bem especial! Carol, seu presente de niver! @annalopesl quero ver comments!!!

Atenção.........NC-17!



Cap.6

No sábado pela manhã, Angela andava meio trôpega até a cozinha mas rapidamente despertou ao se deparar com uma Brennan totalmente pronta para sair tomando café.

- O que deu em você? São 9 da manhã de sábado!

- Porque o espanto? Quer café?

Brennan estendeu uma caneca com café quente para ela.

- Porque julgando pela sua rotina, se você está de folga dessa sua vida louca de hospital imaginei que você iria dormir até tarde, descansar.

- Já descansei.

- Ok... você vai sair?

- Vou. Tenho algumas coisas para resolver.

- Entendo.

Angela estava avaliando como perguntar sobre o seu suposto parceiro sem fazer com que a amiga se fechasse.conhecendo a pessoa a sua frente, ela tinha que ir com cuidado. Brennan acabou facilitando as coisas para ela.

- Angie, qual é mesmo o nome daquela loja que você gosta de comprar roupas? Aquela com nome de fruta.

- Strawberry. Porque quer saber? Vai fazer compras?

- É, estou pensando em ir lá, comprar um vestido talvez.

- Hum, você comprando roupa, vestido... o que está acontecendo Brennan?

- Nada, não posso querer comprar um vestido?

- Não foi isso que quis dizer, é claro que você pode comprar quantos vestidos você quiser, o que perguntei é simples, tem algo acontecendo mulher não compra vestido se não tiver um encontro ou alguém para impressionar. Fala logo.

- Tá Angie, Mark me chamou para sair hoje e pensei porque não? É isso, satisfeita?

Angela riu.

- Temperance Brennan desde quando você virou uma mentirosa?

- O que?

- Não se faça de desentendida. Mark não te chamou para sair, diz logo quem é.

- Ninguém.

- Sei, o mesmo ninguém que te trouxe para casa ontem, que te deu o broche dos Knicks e acrescento te levou ao jogo ontem?

- Angela, e-eu não fui a jogo nenhum. Nem sei o que é esse tal de Knicks!

- Mentirosa! Eu ouvi você no celular.

- Você está me espionando, Angela?

- Ha! Confessou! Fala quem é Booth?

Brennan suspirou. Ela não podia esconder mais nada da amiga.

- Tá bem, é o cara do exército.

- Aquele pedaço? Ah, que ótima notícia amiga! Vai sair com ele de novo hoje?

- Vou.

- Ah que coisa boa, imagino que ele é bom de cama não? Você não estaria saindo com ele se não fosse! Vamos conte os detalhes, como ele é na cama?

Brennan mordeu os lábios e ficou vermelha.

- Não sei.

- O que? Você ainda não foi para cama com ele?

- Não, o Booth tem umas regras quanto a dormir com pessoas, não dorme no primeiro encontro e umas outras coisas fantasiosas que as pessoas costumam acreditar, amor, destino essas coisas.

Brennan virou a cabeça para o lado e olhou para Angela.

- Na verdade, ele me lembra muito você.

- Bren, deixa ver se eu entendi direito. Você está saindo com ele e ainda não foi para a cama e você está ok com a situação?

- Sim, eu não vi como um empecilho adiar o sexo. Claro que estou doida para ir pra cama com ele mas acho que a espera será recompensada. De certa forma, estou achando esses encontros bem interessantes.

Angela percebeu que apesar da amiga tentar ser o mais racional e objetiva possível, ela estava com um brilho diferente nos olhos, um sorriso bobo nos lábios. Para ela estava claro, sua amiga estava se apaixonando. E por saber o quanto Brennan era avessa ao uso dessas palavras, Angela decidiu nem tocar nesse assunto, afinal não queria ver Brennan racionalizando sobre a possibilidade de estar apaixonada e colocar tudo a perder.

- Bren, quantas vezes vocês saíram?

- Na minha conta são 4 na dele esse será nosso 3º encontro. A lógica dele é diferente. Por enquanto não me importo, estou querendo ver o que mais ele vai inventar. É uma experiência interessante, estou conhecendo algumas coisas diferentes.

- Que bom! Fico feliz por você. Dou o maior apoio para você, vai lá compre um vestido lindo e aproveite.

- Obrigada. Já vou indo, vou pegar minha bolsa.

Quando Brennan voltou a sala, Angela comia o cereal.

- Hey, Bren! Se quiser converser, é só me chamar.

- Tá, Angie. Obrigada.

Temperance Brennan bateu perna pelas ruas de Manhattan a procura de uma roupa mas também aproveitara para seguir um dos conselhos de Booth e apreciar as coisas boas dessa cidade. Ele realmente tinha razão, a atmosfera de NY é diferente, envolvente. Ao caminhar pelas ruas ela pode notar a mistura de raças e culturas que andavam lado a lado com ela. Estava agora numa cafeteria já próximo de casa. Sua experiência era certamente algo que ela contaria a Booth hoje. Falando em Booth, o que será que ele estava aprontando para a noite? Ele certamente era imprevisível quando se falava nesses tais encontros. De repente, ela teve uma vontade de ouvir a voz dele. Nem bem ela concluiu o pensamento, o celular tocou. O visor anunciou quem ligava.

- Oi!

- Boa tarde minha doutora favorita!

- Boa tarde, estava pensando em você.

- Sério? Então foi transmissão de pensamento.

- Não sei o que isso quer dizer, algo como telepatia?

- Sim, parecido.

- A ciência não reconhece a telepatia como algo factível.

- Certo, já imaginava que você fosse dizer isso. E viva a ciência.

Ela riu.

- Está tudo certo para hoje a noite?

- Você que tem que me dizer, por mim sim.

- Estão estamos mais que confirmados. Passo na sua casa as 7 da noite ok?

- E o que iremos fazer?

- Vamos jantar.

- Só isso?

- Porque você quer saber? Deixa de ser curiosa.

- Só estou perguntando para saber como devo me preparar.

- Já disse a você que fica linda de qualquer jeito. Não se preocupe. Você está em casa?

- Não, numa cafeteria mas já vou pra casa.

- Ok, te vejo a noite Tempe. Um beijo.

- Outro pra você.

- Bye.

Brennan desligou e resolveu voltar para casa. Um pouco mais tarde, ela começou a se arrumar. O vestido que comprara era vermelho de alcinha nada exagerado. Porém ela não abriria mão do casaco afinal era outubro e a noite começava a fazer frio. Ela estava ansiosa. As 7 em ponto, ela estava pronta sentada na sala esperando. As 7 e quinze, o interruptor tocou.

- Oi…

- Hey gorgeous! Estou aqui pode descer.

- Estou indo...

Ela pegou o casaco e gritou.

- Angie, estou indo.

- Ah, amiga divirta-se! E não vou esperá-la.

- Acho que você está mais positiva que eu nesse momento. Tchau.

Ao descer, ele sorriu imediatamente. Ela colocou um casaco preto e usava botas mas nada revelava o que ela realmente vestia. Ele vestia uma blusa de manga comprida grossa azul marinho e calça preta. A jaqueta de couro nos braços completava o conjunto. Ela se aproximou dele e Booth inclinou-se e deu um selinho nela.

- Oi...

- Oi, Booth….

- Vamos? A reserva é para 8 horas.

- É isso? Só esse beijinho? Pensei que você estava com saudades de mim.

- Hum, alguém anda carente?

- Não sou carente.

- Vem cá,vem...

Ele a puxou pela cintura e a envolveu com um beijo carinhoso. Brennan se deixou levar pelo beijo e enroscou os seus braços no pescoço dele. Ela não iria admitir mas a verdade era que sentira falta dele. Ao se separarem, Booth segurou a mão dela na sua e saíram rumo a estação do metrô.

Chegaram ao restaurante com 15 minutos de antecedência. Booth a guiou e comentou que tinha uma reserva. A atendente pediu alguns minutos e eles sentaram no hall do restaurante. Em dois minutos a moça retornou e pediu a eles para segui-la. Booth guiou Brennan com a mão na parte inferior das costas. Chegando a mesa, puxou a cadeira para ela sentar.

- Posso ficar com o seu casaco, senhorita?

- Claro.

Brennan tirou o casaco e booth pode ver o que realmente queria. Ela estava linda de vermelho, o contraste com a pele alva o fez suspirar profundamente. A atendente avisou que logo viriam atende-los.

Brennan observou o lugar. Tinha um ar bem festivo. Estava cheio. Ela pode ouvir uma música ao fundo.

- E então? Gostou do lugar?

- Gostei. É bem colorido e alegre.

- Como toda cantina italiana deve ser.

- Boa noite, posso atende-los?

- Claro! O que você vai querer beber Tempe?

- Você escolhe.

- Então vou escolher um bom vinho tinto italiano. O que você recomenda?

O garçon fez algumas sugestões e Booth escolheu. Pediu também uma porção de fosca e outra de bruschetta. O garçon pediu licença para deixá-los escolher o prato principal mais a vontade enquanto providenciava as entradas. Voltou com o vinho e perguntou:

- Já querem fazer o pedido?

- Você já decidiu Tempe?

- Estou pensando no talharim ao molho de ricota e espinafre.

- Uma das especialidades da casa é o fettuttine ao pesto. Acho que você deveria experimentar.

- Ok, vou seguir sua sugestão.

- Então são dois fettuttines ao pesto.

- Ok, excelente escolha senhor.

Booth levantou o copo e propos um brinde.

- Um brinde a mais uma noite maravilhosa em companhia de uma mulher intrigante. A nós.

- Saúde!

Eles beberam e Booth beliscou um pouco da fosca.

- Como foi seu dia hoje linda?

- Foi bom. Sabe, hoje eu segui um dos seus conselhos. Saí pelas ruas de NY e pude observar várias coisas interessantes, a mistura de pessoas, culturas. Uma hora você está ao lado de um americano e no outro instante tem um italiano, ou um chinês. Foi bastante válido e empolgante.

- Eu te falei que NY tem muito a oferecer, você só tem que estar pronta para experimentar.

- Eu gostei. Você sabe dar bons conselhos, Booth.

- Ah, um elogio! Obrigado.

Ele alcançou a mão dela sobre a mesa e acariciou-a.

- É dessa vez você mereceu.

- Dessa vez? Pensei que você tivesse gostado de todas as vezes que saímos e de tudo que eu te disse.

- Ah, você falando assim até parece que eu já disse que não gostei de algo. Não sei o que está passando na sua cabeça quanto ao que estamos fazendo mas até agora está tudo indo bem.

- Temperance, isso que estamos fazendo chama-se encontro. É o que as pessoas que procuram um relacionamento fazem, na verdade por mim, o que estamos fazendo já passou da fase de encontro, eu estou olhando para você como uma namorada em potencial.

No minuto que falou essas palavras, Booth se preocupou. Será que ele forçara demais? Será que ela ficaria acuada? Dúvidas pairavam em sua mente. Brennan entendeu em partes o que ele dizia, não sentia-se confortável com essa história de namorada pois isso implicava em relacionamento e ela não era adepta a isso. Ela bebeu mais um gole de vinho antes de falar novamente, ponderou as palavras dele e percebeu que estava disposta a descobrir até onde ia durar essa história.

- Não! Eu gostei muito de nossos passeios, de descobrir coisas novas. Só que eu não entendo como funciona essa história. Você disse que não fazia sexo no primeiro encontro que tem que conhecer a pessoa. Eu admito que tem uma certa lógica mesmo que estranha. Agora você não me conhece a ponto de decidir que sou sua namorada, quer dizer, quantos encontros precisam? E como você pode me querer como namorada se ainda nem sabe como sou de cama, ao meu favor posso acrescentar que sou muito boa e que você não sabe o que está perdendo. Ah, sinceramente Booth? Minha lógica não consegue ver qualquer racionalidade nisso.

- Temperance querida, o coração tem razões que a própria razão desconhece!

- O que? Eu não sei o que isso significa!

- Posso explicar. Algumas coisas na nossa vida não conseguimos usar a lógica ou a razão para entende-las, nessa situação o coração passa a tomar as decisões que julga corretas justamente por ser guiado pelo amor.

- Isso é errado! O coração é um músculo não toma decisões.

- Tempe, você é inteligente e sabe que estou falando metaforicamente. Sabe o que eu acho? Vou dizer de uma vez e se você não concordar comigo pode sair pela aquela porta afora.

Porém Booth foi interrompido pelo garçon que trazia o jantar. Assim que os serviu, eles retomaram a conversa.

- Fala, Booth.

- Espero não me arrepender de dizer isso Temperance mas eu acho que você sabe exatamente do que estou falando, sabe o que significa o amor mas devido a uma grande desilusão você optou por se fechar em copas e se proibir de experimentar o sentimento mais lindo do mundo para sempre por medo de se machucar novamente. Existe um segredo muito sério em sua vida que você não divide com ninguém. Você tem medo de se entregar. Acertei ou posso ir embora?

Brennan permaneceu calada por alguns minutos. Como o cara a sua frente poderia saber tanto da vida dela a conhecendo a tão pouco tempo?

- Booth, é mais complicado do que você imagina. De certa forma, eu posso dizer que não sei o que é o amor. Não compreendo a forma como você define esse sentimento. Desculpe, mas eu trabalho com fatos. O que é se entregar?

- Entrega é o ato mais puro de amar, é se doar ao outro, confiando, sem restrições, sem medo.

- Como fazer sexo selvagem ou pular de bug jumping?

Ele riu.

- Não necessariamente. Vou dar um exemplo. Você é médica certo? Lida com bebês. No seu trabalho, você não faz tudo para salvar um bebezinho? Vai até o fim em busca da cura? E quando não consegue vencer a batalha não se sente mal, triste ou mesmo com raiva por não salvar aquela vida? Isso é entrega.

- Não Booth, isso é dedicação ao trabalho. Não devo errar.

- Não Tempe, isso é entrega. A sua profissão é baseada nisso. Salvar vidas. Se por em segundo plano pelo outro, do no harm – essa frase está no seu juramento. A medicina é uma ciência sim mas para exercê-la é preciso vocação e autruísmo. Você só consegue exercer sua profissão tão bem e ser reconhecida pela sua dedicação e entrega. Isso é uma forma de amar.

Brennan mordeu os lábios tentando segurar as lágrimas. Respirou fundo.

- Nunca ninguém havia descrito minha profissão dessa maneira, sob essa ótica. Obrigada, Booth.

- Não tem de que. Você merece cada palavra.

Foi a vez dela estender a mão e apertar a dele. Ela pediu licença para ir ao toilette. Ao entrar no local, ela suspirou profundamente. Apoiou suas mãos na pia e olhou-se no espelho. O que estava acontecendo com ela? Ali naquele momento? Ela não conseguia entender porque sentia-se atraída tanto assim por Booth. A atração não estava relacionada com beleza ou tesão, era algo mais, diferente, ela parecia querer não deixá-lo mais, como se uma força magnética a puxasse para ele. E tudo isso era contra a sua lógica mas ela não sabia como se libertar, ela não queria se libertar. Ele falou de um segredo. Eu tenho um segredo. E nesse momento não havia ninguém com quem ela quisesse compartilhar mais esse segredo do que com ele.

Ela fechou os olhos e ao abrir arrumou a maquiagem e voltou para o salão. Assim que chegou ao lado dele, inclinou-se e beijou-o pegando Booth de surpresa. Sentou-se.

- Isso é seu modo de dizer que não preciso ir embora?

- Booth, você não precisa ir embora. Nosso encontro não acabou, ou você acha que eu me contento só com um jantar?

Ela sorriu para ele que retribuiu o sorriso. Terminaram o jantar e foram para a sobremesa. Booth pagou a conta depois de muita insistência e deixaram o restaurante. A noite estava um pouco mais fria. Fazia 11 graus. Brennan estava de casaco mas sentiu o braço de Booth envolve-la na cintura tentando aquece-la.

- Onde nós vamos agora?

- Ah, tenho uma surpresa.

- Conta Booth.

- Calma ansiosa! Já estamos quase lá.

Eles viraram uma esquina e estavam em frente ao Rockfeller Center.

- Você conhece esse lugar não Tempe?

- Booth, eu moro em NY. Sei que estamos no Rockfeller Center. Só não entendo o que viemos fazer aqui.

- Ah, mas essa é a surpresa. Tá vendo o que tem na frente do prédio?

- Uma pista de gelo.

- Sim, um ringue de patinação e será exatamente o que iremos fazer agora. Vou levar você para patinar no gelo pela primeira vez ou você acha que esqueci o que você me disse?

- Booth mas eu não sei esquiar!

- Sempre é tempo de aprender! Venha!

Ele a guiou até o lugar de aluguel de patins. Ele pediu os seus respectivos pares e prepararam-se para entrar no ringue. Booth dera algumas instruções a ela.

- Tempe, não se preocupe se apoie em mim. Eu não vou deixar você cair. Vamos.

De mãos dadas, eles deram os primeiros passos no gelo. Booth calmamente a guiava e a ensinava a patinar. Ela tinha boa coordenação e equilíbrio e logo estavam avançando na pista. A movimentação era grande, adolescentes, adultos e casais de namorados patinavam aproveitando a noite. Brennan quase tropeçou mas Booth a segurou. Eles rodavam a pista devagar para ela se acostumar.

- Como está indo? Gostando?

- Sim, mas ainda não consegui equilibrar minha função motora corretamente.

- Você não pode apenas dizer que está gostando?

Ela riu.

- Sim,Booth é divertido.

E então ela o beijou. Booth tomou-a nos braços e intensificou o beijo. A cena era digna de filme mas era também algo bastante comum nessa pista de patinação. Ele quebrou o beijo e voltaram a patinar. A música soava clara por toda a pista de patinação e entre as diversões e brincadeiras entre eles a música chamou a atenção de Brennan pela letra.

I don't know but
I think I may be
Fallin' for you
Dropping so quickly
Maybe I should
Keep this to myself
Waiting 'til I
Know you better

Booth rodopiou pela pista e voltou ao encontro dela somente para roubar-lhe um beijo. Brennan sorria e seus olhos, Booth pode notar brilhavam como os de uma criança ao ganhar doces.

- Vem até mim, Tempe.

- Tá louco? Vou cair!

- Não vai.

Ela deu impulso e rumou na direção dele mas o impulso foi maior que o necessário e Booth fez malabarismo para não deixá-la cair. Ela caiu na gargalhada mas pensara que era muito bom estar segura nos braços dele.

I am trying not to tell you
But I want to
I'm scared of what you'll say
So I'm hiding what I'm feeling
But I'm tired of
Holding this inside my head

Mais uma tentativa e dessa vez Booth não conseguiu segurá-la e ambos foram ao chão do ringue. Brennan gargalhava e ele ria com ela, feliz.

I've been spending all my time
Just thinking 'bout you
I don't know what to do
I think I'm fallin' for you
I've been waiting all my life
And now I found you
I don't know what to do
I think I'm fallin' for you
I'm fallin' for you

Para ela, aquela experiência era incrível. Não experimentara nada parecido antes e o clima, a companhia, a música tudo contribuia para tornar o momento especial. Ele tornou a se aproximar dela.

- O que você acha de nós dançarmos?

- Booth, estamos sobre patins de gelo. Você quer levar mais uma queda?

- Ah, vamos tentar.

Ele a envolveu pela cintura e segurou a mão dela em posição de dança. Devagar foi movendo-se com ela.

As I'm standing here
And you hold my hand
Pull me towards you
And we start to dance
All around us
I see nobody
Here in silence
It's just you and me

Booth sorria para ela.

-Booth isso não é dança. Não estamos no ritmo da música!

- Não importa, essa é a nossa dança e podemos fazer do jeito que a gente quiser.

Ela beijou-o mais uma vez e eles perderam o equilíbrio caindo na pista de novo. Dessa vez, ela não conseguia se levantar de tanto rir. Booth acabou suspendendo-a após muito custo.

- Acho que já chega de novas experiências hoje, Booth. Algo me diz que vou ficar com um roxo em algum lugar.

- Tá bom, vamos lá.

Oh I just can't take it
My heart is racing
The emotions keep spinning out
I've been spending all my time
Just thinking about you
I don't know what to do
I think I'm fallin' for you
I've been waiting all my life
and now I found ya
I don't know what to do
I think I'm fallin' for you
I'm fallin' for you
I think I'm fallin' for you

Eles deixaram o ringue de patinação e foram até um dos bancos que ficava de frente para o lugar. Booth comprou dois cafés. Estavam sentados lado a lado. Brennan sorria. Virou-se para ele e beijou-o repentinamente. Ao se distanciar, sorriu mais uma vez e falou.

- Isso foi demais! Eu estou me sentindo leve, não tinha feito isso antes.

- E para uma primeira vez, você foi muito bem. Leva jeito para a coisa. Só me intriga o fato de você nunca ter patinado antes...

Brennan ignorou o que seria uma suposta introdução para uma conversa mais séria e tomou mais um gole do café. A música na pista ainda era alta suficiente para que ela apreciasse. Ela pegou Booth a admirando como se tivesse hipnotizado. Ela sabia que causava esse efeito nas pessoas as vezes, não ela estava sendo modesta, quase sempre ela causava esse impacto por causa da sua beleza. Suspirou.

- Eu não sei,Booth. Tem algo acontecendo comigo...eu não sei bem descrever, estou me sentindo tão, tão... qual seria a forma exata de dizer....

- Feliz?

Ela sorriu para ele.

- Isso! Feliz! Feliz como eu não me sentia em um bom tempo.

Booth ao ouvir aquelas palavras sabia que era o momento de falar o que estava na sua mente desde o início da noite. Pegou a mão dela e olhou-a nos olhos fixamente.

- Tempe, eu preciso te dizer uma coisa. Não sei como você irá reagir mas isso já não me impede de faze-lo. Existem certas coisas na vida onde você precisa deixar seu medo de lado e agir e eu irei fazer isso. Não consigo negar o quanto estou envolvido com você, meu último pensamento antes de dormir é você e meu primeiro ao acordar também. Fico imaginando o que você pode estar fazendo, quantas vidas você trouxe ao mundo naquele dia, quantas ajudou a salvar. Me pego bolando nosso próximo encontro, onde pretendo te levar, seu sorriso ao me ver. E agora essa gargalhada gostosa que faz de você essa pessoa maravilhosa e misteriosa que me fascinou desde a primeira vez com suas conversas racionais e muitas vezes nonsense ao falar de sexo. Tudo isso me fascinou,Tempe e agora eu não tenho como negar o que estou sentindo. Você foi um furacão que entrou em minha vida e eu estou apaixonado por você, Temperance.

Brennan ouviu cada uma das palavras que ele pronunciou. Por um instante pensou que ele iria dizer algo pessoal ou mesmo que não gostara de algo que ela fizera mas isso? Esse caminhão de elogios que ele acabara de fazer e aquela frase... eu estou apaixonado por você.... como lidar com isso? O que ela deveria fazer agora? O que exatamente aquelas palavras significavam para ela? Ela suspirou e percebeu que a sensação de leveza e felicidade não sumiram após as palavras de Booth. Precisava falar alguma coisa a ele, diria a verdade como sempre.

- Booth, eu não sei exatamente o que deveria dizer. Você fez vários elogios a minha pessoa os quais agradeço mas eu não sei o que devo falar agora, o que você gostaria de ouvir... eu tinha dito a você antes que não sou boa com sentimentos e agora você pode ter uma evidência disso. Quando você me diz que está apaixonado por mim, a única coisa que consigo entender é que o nível de adrenalina e endorfinas no seu corpo está no máximo porém sei que para você isso representa um sentimento. A presença do amor como você já explicara antes para mim. Eu não posso competir com isso, eu não sei o que fazer...

- Você não precisa dizer nada que não esteja claro para você ou que você não esteja sentindo. Não estou querendo uma resposta sua. Não espero que me diga o que sente agora porque você ainda está confusa, se descobrindo. Tempe, de você eu apenas quero uma coisa.

- E o que é?

- Quero que me deixe te amar...sem medo, sem barreiras e pela primeira vez, quando isso acontecer que você deixe a lógica de lado.

Ela tinha os olhos mareados. Ainda segurava a mão dele. Fechou os olhos por um minuto e experimentou o momento. Uma lembrança de sua infância veio a mente. O dia que descobriu através dos livros que Max lhe dera que queria ser médica. A sensação era bem parecida.

Tornou a abrir os olhos e não pode evitar a queda de uma lágrima.

- Booth, eu não sei como lidar com essa situação. Eu não sei o que devo fazer exatamente. Como cientista, não sei como excluir a lógica da minha vida, ela é parte de mim. Eu não sei se posso mudar mas se você estiver disposto a me ajudar, a me ensinar, eu gostaria de aprender porque de alguma forma inexplicável para mim, eu quero muito estar com você.

Ele sorriu. beijou a mão dela e acariciou o rosto dela com o seu polegar.

- Temperance Brennan, você aceita ser minha namorada?

Brennan respirou fundo e com as duas mãos segurou o rosto dele e o beijou calorosamente. A distância entre eles diminuiu consideravelmente. Segundos depois ela quebra o beijo.

- Isso responde a sua pergunta?

Ele riu e ela também. Brennan deixou a cabeça pender sobre o ombro dele. Booth entrelaçou seus dedos nos dela e de repente sabia o que queria fazer.

- Vamos embora daqui.

Ela olhou surpresa para ele.

- Mas porque...

A cara dele não deixara dúvidas. Ela sorriu e se levantou.

- O que você está esperando? Temos que pegar o metrô Booth!

Ele caiu na gargalhada e voltou a beijá-la. A excitação tomava conta deles. O corpo falava.

- Vamos Tempe.

Sairam abraçados rumo ao metrô.

Desceram na parada do SoHo e andaram dois quarteirões até um prédio de arquitetura antiga típica de NY. Booth pegou sua chave e abriu a porta principal. Pegaram o elevador até o 3º andar. Mal Booth abriu a porta do seu apartamento, Brennan o agarrou num beijo dessa vez mais intenso, quase urgente. Ele empurrou a porta e esta se fechou as costas dele. Booth puxou-a contra si e aprofundou o beijo dela explorando com sua lingua. Ela passava as mãos nas costas dele e podia sentir a reação do seu corpo despertar e a ansiedade de sentir a pele dele junto a sua. Booth quebrou o beijo e olhou seriamente para ela.

- Tempe, você se lembra quando disse que não fazia sexo por sexo? Essa é a hora de eu mostrar para você como eu gosto de agir na cama.

- Estou esperando....

Booth tirou o casaco dela devagar. Em seguida tirou a própria camisa. Brennan esticou a mão e tocou o tórax dele levemente. Deixou os dedos deslizar sobre a pele dele. Inclinou-se e beijou o pescoço dele, depois o ombro, o peito até que o momento quando Booth tocou-lhe o queixo e elevou-o a altura de seus próprios lábios. Beijou-a. Com as mãos, ele achou o zíper e abriu. Imediatamente o vestido deslizou e ficou ao chão. Ela estava apenas de calcinha e Booth pode contemplar o belo corpo esguio e os seios fartos. Distanciou-se por um momento para admirá-la.

- Você é mais linda do que eu imaginei. Não consigo parar de te olhar.

- Obrigada! Mas eu quero mais que olhar...

- Eu sei.

Ele se aproximou dela e tomou-a nos braços novamente. As mãos tocaram os seios fazendo Brennan gemer. Ele sentou-se no sofá e puxou-a para cima dele. Brennan intensificou o beijo. Booth brincava com os seios e a pele alva dela sem deixar de beijá-la. Brennan podia sentir o calor das mãos dele sobre sua pele e a cada toque, ela podia perceber o quanto estava excitada. A posição sobre ele também a fez perceber que ele estava na mesma situação.

De repente sentiu Booth puxa-la pela cintura e levantar-se. Ela agarrou as pernas à cintura dele e se deixou conduzir. Ele levou-a ao quarto e deitou-a cuidadosamente na cama. Ficou olhando para ela por um tempo.

- Hey, vai ficar ai me olhando?

- Não é má idéia acredite.

- Vem cá, vem quero sentir o peso do seu corpo junto ao meu.

Ele tirou as calças e o boxer. Inclinou-se na cama e deixou seu corpo cair sobre o dela. Beijou-lhe os lábios, o queixo, o pescoço. Brennan abraçou-o sentindo os músculos das costas dele se contorcerem a medida que ele se movimentava experimentando cada pedacinho daquele corpo. Tomou um dos seios na boca e sugou-o. Brennan gemeu em resposta. O corpo se contorcia ao toque dele. Ele o provou mais uma vez. A lingua roçava os mamilos. Booth deslizou a lingua pelo abdomen dela provando da pele alva e cheirosa. Com a ponta dos dedos, ele puxou a calcinha dela devagar. Estava a centímetros do lugar mais ansiado por ele. Queria prová-la. Ele sentiu as mãos dela empurrando-o nos ombros para baixo e abriu as pernas para dar acesso a ele. Ele olhou para ela mais uma vez.

- Booth... por favor…

Ele sorriu e baixou o rosto rumo ao centro dela. Ao encostar a lingua nela pela primeira vez, ela chamou por ele. Booth entendeu como um pedido para ir em frente e então ele a provou. A sensação de te-lo beijando, sugando e lambendo seu centro era incrível. Os mamilos dela estavam rígidos pelas reações provocadas por ele. Brennan o incentivava empurrando gentilmente a cabeça dele contra ela, mantinha seus dedos entre os cabelos dele. A outra mão, ela usava para tocar um dos seios aproveitando cada momento de prazer que emanava da sua pele nesse instante. Gemia baixinho. Quando sentiu Booth massagear seu clitóris, ela gritou o nome dele. Um arrepio a fez tremer e em segundos ela sentiu o orgasmo acontecer e ele a provou. Booth pode sentir o gosto de seu prazer, do que ele estava fazendo com ela. Sentiu seu membro arder, a virilha doer tamanho era o desejo que sentia e estava expresso através da ereção dura contra a coxa dela. Brennan arqueou o corpo ao sentir os lábios dele novamente no seu clitóris. Ela queria mais, precisava de mais.

Booth voltou a subir os lábios rumo aos seios dela. Biejou-os. Novamente, Brennan sentiu o peso dele sobre si. Ele então procurou os lábios dela mais uma vez. O beijo foi intenso, urgente. Ele sorriu para ela.

- Está pronta?

- Mal posso esperar...

- Você está radiante, Tempe….

- Booth, pare de falar e aja…

Ele riu.

- Sim senhora!

Ele ajeitou-se sobre ela e penetrou-a. No momento que sentiu-o dentro de si, gemeu. A sensação é gostosa demais. Ele a preencheu completamente. Booth começou a mover-se dentro dela. Entre beijos e movimentos ritmados, Brennan gemia baixinho e rendia-se aos toques do homem dentro de si.

- Booth mais rápido....

Ele obedeceu o pedido dela e aumentou a velocidade. Brennan cravou suas unhas na pele dele e sentia o desejo se manifestar na pele. Ela iria gozar rapidamente tamanha era a excitação que sentia. Ela puxou o pescoço de Booth e tascou um beijo nele e mordeu o lábio inferior com tesão. Ela estava no limite e a situação para Booth não era tão diferente. Ele deu mais uma estocada mais forte fazendo-a gritar. Movida pelo prazer, ela o empurrou e virou-se rapidamente sobre ele. Booth se surpreendeu pela agilidade dela. Agora Temperance Brennan estava no comando. Ela movia-se mais rápido sobre ele e inclinava-se para beijar o peito dele, sugava o mamilo dele arrancando gemidos de Booth. Ele segurou a cintura dela para manter o ritmo. Brennan não aguentava mais, sentiu o corpo todo tremer e deixou o orgasmo tomar conta dela. Booth ao senti-la se contrair em seu membro, não pode mais se segurar e gozou. Ele procurou puxá-la para si e beijou-a mais uma vez. Ofegante, ela deixou o corpo cair sobre ele.

Por alguns minutos, o silêncio predominou. As respirações eram baixas. Brennan se aconchegou no peito dele e fechou os olhos. Ele acariciava os cabelos dela. Quando consegui, falou.

- Isso foi wow... está tudo bem Tempe?

- Sim, tudo.

- O que foi?

- Nada Booth... é só que...

- Você não gostou?

- Não é isso, foi diferente, foi delicado e excitante e íntimo. Diferente do que eu imaginei que seria o sexo com você.

- Tempe, nós fizemos amor. É assim que você deveria se sentir.

- Obrigada,Booth.

- Você não precisa agradecer, isso não é um favor. Eu fiz amor com você porque estou apaixonado, só isso.

Ela sorriu para ele e beijou-o rapidamente nos lábios. Voltou a deitar sua cabeça no peito dele. Os dedos circulavam de leve a pele dele, adormeceu instantaneamente.

Dia seguinte...

Brennan acordou com a luz do sol batendo em seu corpo. Ao abrir os olhos, estranhou o lugar. Então se lembrou de onde estava. Sorriu. virou-se para o outro lado a fim de sentir o corpo dele. Sua mão tocou apenas o lençol. Ela esfregou os olhos apenas para ve-lo sair do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e outro enxugando o cabelo. Só de ver a água escorrer pelo peito dele, Brennan sentiu uma pontada no seu centro.

- Bom dia...

- Bom dia, dorminhoca! Tá com fome?

- Muita...

- Nossa! Estou falando de comida, Temperance!

- Eu também! Pervertido!

Ele se aproximou da porta já ia buscar café para ela.

- Hey!

- Vou buscar seu café, gorgeous...

- Nem um beijinho de bom dia antes?

Ela fez uma carinha de inocente e pidona.

- Hum...

Ele se aproximou da cama e ela puxou-o pela toalha no pescoço e beijou-o. Booth riu entre o beijo e mordeu o lábio dela.

- Isso que é um beijo de bom dia...

- Sei agradar meu público Booth.

- Volto já.

Em cinco minutos, ele estava de volta com uma bandeja. Café, torradas, geléia e suco. Brennan mordeu uma torrada e provou a geléia. Ao tomar o primeiro gole de café sentiu-se renovada.

- Se quiser mais alguma coisa de café, pode falar.

- Na verdade, quero.

- Diga...

Ela beijou-o novamente e as mãos foram direto para desfazer a toalha que estava na cintura dele. Livrou-se dela e tomou o membro dele nas mãos. Ele gemeu entre os lábios dela.

- Você é louca....

- Adoro esse tipo de café da manhã.

E dizendo isso, ela jogou o corpo sobre o dele gargalhando.

Já passava do meio-dia quando a campainha de Booth tocou. Eles ainda estavam deitados na cama. A televisão ligada. Ele levantou e voltou em seguida com dois sacos.

- O almoço!

Ele entregou a caixinha de comida tailandesa a ela juntamente com um hashi. Ele sentou-se ao lado dela na cama e pegou seu próprio almoço.

- Hum, está deliciosa...

- Tá mesmo.

Eles almoçaram em silêncio por alguns minutos. Booth estava de olho na comida dela.

- Me dá uma prova?

- Booth deixa de ser olho grande!

- Ah, Tempe... por favor… um pedacinho.

Ela pegou um pouco de comida no hashi e deu a ele. Booth provou mas deixou cair um pedaço no ombro dela. Imediatamente ele lambeu o ombro para pegar a comida e provocá-la. Brennan sorriu e provou mais um pouco da sua comida. Assim que terminaram a refeição, ela decidiu tomar um banho. Booth foi arrumar as coisas do almoço. Ao sair do banho, ela vestiu uma camiseta de Booth e foi até a sala. Booth estava sentado no sofá. Ela viu seu vestido arrumado sobre uma outra poltrona. Aproximou-se da janela e pode verificar pela primeira vez onde ele morava.

- Faz tempo que você mora aqui Booth?

- Desde que voltei do Afeganistão a quase 4 anos.

- Gosta daqui?

- Muito. Gosto demais do Soho. Gente bonita, facilidades, a melhor delicatesse de NY...

Ela olhou para ele intrigada.

- Dean & Delucca?

- Não conheço!

- Não?! Caramba!

- Tá eu sou uma aberração já entendi Booth...

- Oh,gorgeous! Não disse isso não... prometo que vou te levar lá e mesmo que você fosse uma aberração, seria a aberração mais cativante de toda NY.

Ele foi até ela e abraçou-a por trás. Beijou-lhe o ombro. Um som de celular começou a tocar. Era o de Brennan. Ela caminhou até a mesinha na frente do sofá e pegou o celular da bolsa.

- Brennan.

- Dr. Brennan é o Dr.Bray. Desculpe incomodar mas preciso de uma orientação com uma paciente.

- Não precisa se desculpar. Diga qual o quadro.

Enquanto Brennan escutava os detalhes, Booth permanecia agarrado a ela beijando os ombros, o pescoço, as mãos passeavam pelo corpo dela, estômago, seios. Ela sentiu o corpo arrepiar. Precisava manter-se concentrada. Após ouvir, começou a orienta-lo. Booth não parava de acaricia-la. Ele mordiscou o pescoço dela e depois apertou o mamilo dela por baixo da camisa. Ela deu um tapinha no braço dele para parar.

- Você entende o que precisa fazer?

- Sim, doutora.

- Ótimo, sei que você é capaz.

Brennan desligou o celular e virou-se para Booth.

- Você é doido? Estava falando de uma paciente de risco!

- Ah, já passou? Resolveu?

- Já.

- Então vem cá.

Ele a puxou contra si e beijou-a novamente. Passaram a tarde juntos. A noite, Brennan vestiu-se e apanhou o casaco. Precisava voltar para casa.

- Já vou,Booth.

- Tem certeza que você precisa ir? Fica mais um pouco...

- Não posso, Booth. Sério!

- Vou sentir tanta saudade!

Ela se aproximou dele e beijou-o novamente.

- Eu também vou, Booth.

Ela foi em direção à porta.

- Hey, gorgeous?!

- Oi…

- Quando vou ver minha namorada de novo?

Ela riu.

- Ainda não sei, preciso ver a escala no hospital amanhã.

- Promete que me avisa assim que souber?

- Prometo.

Ele se levantou do sofá e foi até a porta. Brennan acariciou o rosto dele.

- Obrigada pela noite maravilhosa...

- Obrigada por aparecer na minha vida, Tempe.

Ele a beijou novamente.

- Você vai me ligar para desejar boa noite?

- Todas as noites, gorgeous, todas as noites.

- Bye.

E Brennan finalmente saiu pelo corredor rumo ao elevador.

Continua.......