domingo, 4 de setembro de 2011

[The X-Files] If I Quit Now...







NC-17.......Avisado!!!


If I Quit Now… A XFiles Fic
Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17
Gênero: Missing Scene (FTF)
Advertências: Angst,Romance
Capítulos: One-shot
Completa: [x ] Sim [ ] Não



Nota da autora: Essa fic é para diversão apenas para le-la basta apagar exatamente o que aconteceu na cena do corredor do filme Fight the Future. Escrevo essa fic especialmente para Carol... aka @annalopesl e devo te dizer que é uma folga para os momentos angst que venho causando as minhas leitoras. Espero que gostem.



Resumo: Após o incidente da bomba, Mulder e Scully são submetidos a uma junta de investigação. O resultado irá interferir seriamente na vida deles. Scully tem uma escolha a fazer e Mulder nem tem idéia do que ela pretende.






If I Quit Now...






Apartamento de Mulder






A porta do elevador se abre. Scully caminha lentamente pelo corredor do andar de Mulder. Visivelmente cansada e afetada pelas longas horas de investigação no milharal com Mulder seguido de duas horas de interrogatório no FBI.



Desde que entrara para o FBI, ela escolhera abandonar a medicina para servir um propósito para seu país. Queria fazer diferença. Com pouco tempo de formação em Quântico, ela foi designada como cientista para desmascarar o trabalho fictício que a divisão dos Arquivos X teimava em desvendar e expor aos americanos. E assim ela começou a fazer seu trabalho.






Mulder era uma pessoa totalmente apaixonada pela busca da verdade, ele acreditava em grandes conspirações governamentais e homenzinhos cinza, como alguém movida pela razão, ela imaginava que seu trabalho no porão duraria uns dois anos no máximo. Afinal, qual a dificuldade em desbancar trabalhos de ficção científica?



Porém, Scully fora enganada. À medida que trabalhava em um método para provar a ilegitimidade das crenças de Mulder, faltavam-lhe fatos concretos. O tempo passava e ela acabara se envolvendo mais do que deveria, servira de vítima, ré, vira muitas coisas que não conseguia provar. Ganhara uma filha, enfrentara um câncer e assim passaram-se cinco longos anos.



De tudo o que já vira ou experimentava, sua amizade e sua confiança em Fox Mulder foi o que a manteve viva e alerta. A parceria entre ambos era algo difícil de explicar. Eles se conectaram na primeira oportunidade, viraram cúmplices e salvaram a vida um do outro em várias ocasiões.



Não era apenas amizade, pelo menos para ela. Era algo muito maior. Scully nunca tivera esse sentimento por ninguém. Não era uma paixonite pela carência, não era apenas desejo sexual ou atração. Era muito mais. Em escala de sentimento era algo diferente do amor entre duas pessoas, era bem maior, era como se as vidas deles fossem indivisíveis, inseparáveis. Se existia alguém no mundo capaz de ler cada linguagem corporal, cada expressão e cada pensamento dela, esse alguém era Fox Mulder.



Agora ela estava ali, a poucos metros da porta dele para dar a notícia mais difícil desses cinco anos. Ela teria que ser a racional, a cientista. Ela teria que interpretar a Rainha de Gelo. A ela foram dadas duas opções : a trasnferência para uma outra unidade do FBI ou a demissão. Dana Scully sabia exatamente o que faria aquilo a corroía por dentro e estava prestes a causar uma grande decepção a única pessoa que importava na sua vida. Com essa decisão, ela poderia destruir o homem que amava.



Mulder ouvira os passos próximos a sua porta. Virou-se e lá estava ela.



- Salt Lake City, Utah. Transferência imediata. Eu já entreguei a Skinner minha carta de demissão.



- Não, Scully nós estamos tão perto...



- Eu debati comigo mesma se deveria vir aqui para te dar essa notícia pessoalmente.



- Você pensa que está agindo certo e saindo com a consciência tranquila mas você está errada!



- Porque eu fui designada para trabalhar com você em primeiro lugar, Mulder? Para invalidar seu trabalho, arruina-lo, te calar.



- Mas você me salvou. Por mais difícil e frustante que tenha sido algumas vezes a droga seu racionalismo irritante me salvou milhares de vezes, você me manteve honesto, me tornou uma pessoa completa. Eu devo tudo a você, Scully você não me deve nada. Eu não sei se quero fazer isso sozinho, eu nem sei se posso. Mas se eu desistir agora, eles vencem.



Ele a abraçou fortemente. Ela retribuíu o abraço deixando sua guarda sumir de uma vez por todas.



As lágrimas eram inevitáveis. Ela chegara ali com uma meta apenas dizer a ele qual teria sido sua decisão. Dana Scully sucumbira. Ver aquele homem frágil e vulnerável a sua frente, a desmanchava. Aquele olhar de cachorro pidão, derrubava todas as suas resistências.



Estavam agora de testas coladas. Ela tentava segurar as lágrimas, tentava enganar-se e fingir que tudo acabaria ali. Cinco longos anos terminariam com uma separação, um triste adeus. Mulder lentamente acariciou-lhe o rosto e ergueu a face dela de modo a se olharem mais uma vez. Os olhares que por tantas vezes falaram mais que palavras. E novamente, ela soube ler exatamente o que eles diziam. Sabia qual seria o próximo passo dele e por mais que ansiasse por isso a muito tempo, não tinha a mínima idéia de como reagiria.



Ela viu o rosto dele se aproximando. Centímetro a centímetro, a distância entre seus rostos iam diminuindo. Os lábios estavam quase se tocando quando ela se deixou levar e fechou os olhos. O primeiro toque dos lábios dele foi quase imperceptível. O beijo foi singelo, um mero roçar de lábios sem qualquer contato de linguas. O simples gesto aflorou nela emoções a muito reprimidas. Eles se separaram por um segundo e então Mulder tornou a beijá-la.



Dessa vez, os lábios se tocaram e convidaram-se a desvendar o desconhecido, o proibido. Scully entreabrir os lábios e sentiu a lingua de Mulder deslizar pelo interior da sua boca. A partir daí, a cumplicidade deu lugar ao sentimento de desejo reprimido, a paixão e a vontade de anos de te-la em seus braços. Ambos exploravam-se em um longo beijo, uma dança ritmada que parecia estar sendo realizada por várias vezes mentamente por eles.



As mãos se perdiam na nuca, costas e voltavam aos cabelos. Depois de minutos, eles se soltaram buscando por ar. Mulder notou que Scully tinha os olhos cheios d’água. Fizera a sua amiga e confidente sofrer, chorar, perder tanto porém ele sempre esperava pelo momento de retribuir a lealdade e a confiança dela, queria mostrar o quanto ela significava para ele.



Nesse momento não era uma questão de faze-la ficar, não era sobre os Arquivos X. Tudo se resumira a ela, aos dois. Seus desejos, suas vontades, seus sentimentos. Ele não ia esperar mais cinco anos para demonstrar o quanto a amava.



- Scully...



- Mulder...e-eu não devia ter vindo.



- Se você não viesse, viveria com essa culpa e essa não é a Dana Scully que eu conheço. A Dana Scully que eu aprendi a entender e amar. Não se trata do FBI, conspirações e Canceroso. Nada disso importa se nós não assumirmos o que está nos consumindo e matando nesse momento. Não posso mais conviver com o medo de perder você, te colocar em risco e nem ao menos dizer o que você é pra mim.



Ele suspirou fundo e segurando as mãos dela nas suas continuou.



- Scully, você é a minha verdade, aquela que eu tanto busquei durante anos, ela não estava lá fora. Estava aqui, bem ao meu lado. Eu fui tão cego, me deixei ser envolvido por intrigas, mentiras e a envolvi no meio de tudo isso não dando importância ao principal. Você é parte de mim e eu não quero que você vá embora...não quero estar longe de você, com ou sem FBI, meu lugar é ao seu lado simplesmente porque eu te amo.



Ela olhava para ele com ternura no olhar. Mulder era um homem mais que especial. Uma pessoa calejada pela vida e que precisava demais seguir em frente. Como ela amava aquele menino teimoso escondido no corpo de um quarentão galanteador e charmoso. Poderia não ser o melhor momento para eles, talvez essa decisão apenas os fizesse sofrer ainda mais ou colocar suas vidas em risco.



Nada mais importava naquele momento, era a vez deles desligarem-se do mundo e experimentarem todo o sentimento que nutriam um pelo outro.



Scully largou uma das mãos e levou-a a nuca dele. puxou-o para si e perderam-se em mais um longo beijo. Mulder deixou a mão deslizar até o parte inferior do quadril dela e entre beijos a levara para o apartamento.



Assim que a porta fechou atrás deles, Mulder encostou-a contra a porta e o clima definitivamente esquentou. As mãos se exploravam , as bocas se perdiam. As peças de roupas ficavam no chão, uma a uma.



Quando Scully percebeu estava apenas de calcinha e soutian. Mulder estava de boxer. Ela podia ver a excitação dele se formando. Ela voltou a abraça-lo. Queria sentir o corpo quente junto ao seu. Pele contra pele. Já fazia muito tempo que ela não sabia mais o que era estar em contato com alguém de outro sexo. Apenas por saber que algo aconteceria entre eles, Scully sentia o seu centro umidecer.



Mulder a agarrou pelos quadris e sentou-se no sofá com ela em seu colo. As mãos dela deslizavam pelo peito dele. ela depositava beijinhos ao longo dos ombros dele, pele, mamilos arrancando suspiros de Mulder. Ele se livrou do soutian dela expondo os seios pequenos e bem definidos dela. A pele alva o fascinava. Ele roçou seus dedos no mamilo dela e segurou um dos seios em sua mão, era firme e tinha um quê de delicioso, pensando nisso, ele o provou com os lábios ao mesmo tempo que a suspendia deitando-a no sofá.



Livrou-se do boxer e liberou o membro rijo para somente então voltar sua atenção aos seios dela. Um a um ele os beijou e tomou-os na boca fazendo-a gemer e contorcer o corpo contra ele e o sofá. Depois, voltou a encontrar os lábios dela fazendo uma fileira de beijos e carícias que iam do colo ao queixo, passando pelo pescoço e sorvendo demoradamente os lábios sedentos.



Após deixá-la sem ar, ele voltou a percorrer a pele alva com seus lábios e lingua explorando cada canto do corpo pequeno e bem feito dela. Com a ponta dos dedos, ele removeu a calcinha devagar até livrar-se dela completamente. Sem pressa, ele beijou os pés, subiu para as pernas e concetrou-se longamente na parte interna das coxas. Scully estava muito excitada. Ansiava por um toque final, por te-lo dentro de si.



- Mulder...por favor...



Não tão rápido, Scully. Era esse o pensamento dele. Enquanto sua boca brincava com as coxas dela, suas mãos acariciavam os seios até o momento em que ele a provou. Ela gemeu e se pôs as mãos nos cabelos dele, incentivando-o. Mulder massageava o clitóris dela e sorvia o gosto dela. Introduziu dois dedos na cavidade e percebeu o quanto ela estava molhada.



Ele não podia mais esperar. Mudando de posição, ele a penetrou arrancando suspiros dela. Devagar, ele começou a se mover lentamente dentro dela. Queria satisfaze-la por completo. Scully não conseguia explicar o quanto aquela sensação era prazerosa. Sentia-se viva e completa novamente. Ela mexia-se com ele, o ritmo perfeito.



Em sincronia, Mulder voltava e roubava um beijo dela. Acariciava os seios, sempre na busca do prazer. O ritmo ficou mais frenético. Scully sentiu a força que o membro dele imprimia sobre ela. Espera a qualquer momento sucumbir ao prazer por completo. Ele a estocou mais uma vez e ela gritou. O corpo tremia convulsivamente, os pelos arrepiavam-se e ela cravou as unhas nas costas dele. o orgasmo a atingira em cheio, sentia-se zonza, extasiada como a muito não experimentava.






Um sensação de plenitude a tomara.



Mulder não parara. Ainda movia-se com ela e em segundos, suspendeu-a do sofá sem desfazer a liguação entre eles. Agora ela estava por cima, numa posição quase ajoelhada a ele e estando de frente, ela mordiscou os lábios dele antes de gemer novamente diante da pressão exercida pelo membro dele dentro dela.



Ele não aguentaria mais por muito tempo. Ele precisava gozar. Suados, eles imprimiam de novo o ritmo alucinado pré-orgasmo e depois de alguns segundos ambos deixaram-se render ao desejo contido.


Gozaram juntos.



Respiração, coração, movimentos desconexos. Acelerados e cansados. O extase chegara ao seu limite e ela jogou-se sobre o peito dele. Por minutos ficaram ali, quietos e apenas sentindo o reflexo dos seus corpos depois da onda de prazer.



Scully tinha a boca próxima ao ouvido dele e baixinho sussurrou.



- Eu te amo, Mulder...



- Eu sei...



- Hey, pare de ser convencido...



- Não é questão de convencimento, é meio lógico não? Caso contrário, o que explicaria você estar comigo por cinco anos?



- Bom ponto.



- O que faremos agora, Scully?



- Ainda não sei e sinceramente não pretendo gastar o resto do dia pensando nisso...



- Tudo bem.



- Apenas sei de uma coisa.



- O que?



- Você precisa arrumar uma cama urgente para o seu apartamento.



- Isso é uma ordem Special Agent Dana Scully?



- Sim, Mulder. Enquanto isso, tenho uma solução imediatista.



- E qual seria?



- Vista-se. Ficaremos no meu apartamento.



- Seu desejo é uma ordem.



Ficaram calados por alguns minutos até que Mulder se pronunciou novamente.



- Scully, o que faremos sobre o lance das abelhas? Estive pensando, talvez...



- Cala boca, Mulder.



Rindo, ele a beijou mais uma vez.









THE END











3 comentários:

Carol Lopes disse...

Oi karen!!!

Passando pra te falar que essa foi a melhor fic de AX que eu já li!! Amei de paixão!!! Foi muto bom ver a interação entre M&S, ver o amor falar mais alto entre eles, as declarações.... Tudo isso fez meu coração shippar ainda mais!! :)

Suas fics causam esse efeito na gente, nos traz um misto de emoções... A gente consegue sentir raiva, amar, querer te matar, promente nunca mais ler mas quando pinta um capítulo novo tá todo mundo lá correndo pra ler... rs... Sim, todas nós somos assim e ai de quem falar que não é!!! Saímos todas nós como taradas correndo pra ler... Nem que seja pra te xingar mais quando vc apronta e vem com essas histórias que parecem mais tortura do que fic... kkkkkkk...

Enfim, amei a minha fic de AX, espero que você poste muito mais dessas pra fazer a felicidade dos seus leitores!!!


Amei!!!


Muito obrigada!! * Abraço de ursso*

Carol!

Eliane Lucélia disse...

Ahhhh, que pena que acabou, gostei d+ dessa fic, aliás, foi uma fic de AX que me fez te admirar ainda mais, "Maré" nunca, jamais vou esquecer dessa fic, enfim, é muito bom reviver momentos dessa série, que pra mim está entre as duas melhores séries que já vi até hoje, vc nos deu a alegria de ler o que gostaríamos de ter visto no filme, mas tinha que ter uma abelha desgraçada para acabar com a festa, garrei um ódio das abelhas, mas enfim, é sempre bom reviver esses momentos. AMEI MUITO!!! bjosss

Luciana Dias disse...

Olá Karen!
Lendo pela primeira vez, uma fic de seu Blog.Adoreeeei,Lady!Sou uma fã de Arquivo X,e não poderia deixar de ler uma história da minha série favorita!A série que marcou a minha adolescência!Estarei sempre visitando e lendo!Adoro ler e se puder leia minhas fics também!Comecei o meu Blog em Setembro,e ainda estou aprendendo essa vida de Blogueira!Nota 10 para o seu Blog!Kisses1