quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

[Castle Fic] The Mistletoe




The Mistletoe
Autora: Karen Jobim
Classificação: NC-17
Gênero: AU
Advertências: Sexo, Romance – Em algum lugar depois de 3x22 e antes da SF.
Capítulos: One-shot
Completa: [x ] Sim [ ] Não

Resumo: É tempo de natal e mesmo o 12º distrito deve comemorar, qual será o presente que Papai Noel reserva para Beckett?


Nota da Autora: Uma fic rápida, meu presente de natal para vocês. Apenas para diversão. E claro, NC-17!!! Be aware!!!



Feliz Natal!



The Mistletoe


Inverno em New York. Dezembro. Ruas molhadas pela neve que teimava em cair de tempos em tempos deixando as calçadas brancas por alguns minutos e depois sujando-as. Beckett tinha pena dos funcionários da limpeza de ruas. Eles nunca tinham folga durante o inverno. Com os milhares de turistas que viajavam para a cidade para passar o natal e o ano-novo, o prefeito queria ter certeza que eles não decepcionariam.

Beckett andava pela calçada. Calça jeans, uma blusa de gola alta vermelha e o sobretudo preto combinando com o par de botas que ela calçava. Para fechar a vestimenta, uma pashemina vermelha. As luzes de natal estavam em todos os lugares bem como seus enfeites. Ela achava muito bonito todas as decorações das vitrines, as árvores de natal e os bonecos de neve no Central Park. Porém, esse ano ela não tinha muito o que comemorar, aliás a alguns anos ela não apreciava o feriado. Seu pai já ligara chamando-a para passar a data com ele mas Beckett não estava muito a fim de visita-lo.

Um carro passou em alta velocidade espirrando água derretida de neve bem na altura de sua calça molhando também seu sobretudo apesar do esforço de desviar-se e quase escorregar na calçada o que seria bem pior.

O dia não começava nada bem para a detetive Beckett.

Ao chegar na sua mesa, notou que Castle ainda não aparecera por lá. Ótimo, pensou. Ela não estava de bom humor mas precisava de café. Isso significava que precisava de Castle.

Como um passe de mágica, ela o viu saindo da pequena copa do distrito com uma caneca de café e uma sacola bem grande. Ela franziu o cenho.

- Comprou toda a cafeteria hoje, Castle?

- Bom dia, Detetive. Café?

Ele colocou a caneca fumegando sobre a mesa dela. Em seguida, ele sentou-se na sua cadeira cativa e abriu a sacola. Tirou de dentro dela uma pequena arvore de natal toda enfeitada com luzes e colocou na mesa dela.

- O que você está fazendo Castle?

- Trazendo um pouco do espírito de natal para o distrito e especialmente para você. Afinal já passamos da quinzena, menos de dez dias para o natal.

- Porque você insiste em fazer as coisas sem minha permissão?

- Porque você não aprovaria.

- Com certeza não iria!

- Ah, come on Beckett, é natal! Na verdade estava conversando com os rapazes e que tal fazermos um amigo secreto? Vocês não fazem confraternizações por aqui?

- Não.

Ela fechou a cara e virou-se para o computador.

- Não acredito em você por isso vou conversar com o Capitão.

Ela revirou os olhos claramente mostrando para ele que estava incomodada. Quando Castle virou-se para procurar Montgomery, ela deixou um sorriso escapar. Ela não ia admitir mas achou o gesto muito fofo. Exceto pela idéia dele de amigo secreto, porque ele sempre parecia estar de volta ao colégio?

Kate passou o dia todo organizando papeladas do ultimo caso. Ela sabia o quanto Castle detestava papelada e deveria ser esse o motivo pelo qual ele sumiu o dia inteiro. Beckett se espreguiçou na cadeira alongando os braços sobre a cabeça e movendo o pescoço de olhos fechados justamente quando Castle voltava a aparecer na frente dela.

- Oh, detetive... continue o alongamento.

Um sorriso malicioso formou-se nos lábios dele. Beckett assustou-se com a voz e tentou se recompor rapidamente.

- Onde você esteve Castle? Escrevendo o quanto Nikki Heat odeia cuidar da papelada?

- Não, eu estava resolvendo uns últimos detalhes da nossa festa de natal. Bloqueie sua agenda Detetive Beckett. Dia 22, às 7 da noite na minha casa. Que tal? Ah, e amanhã teremos o sorteio do amigo secreto.

- Como você faz tudo isso? Você não deveria estar escrevendo outro livro de Nikki Heat?

- Porque essa preocupação toda com meus livros? Ah, Beckett vamos aproveitar o natal. Estou torcendo para você ser minha amiga secreta. Bem, vou indo até amanhã.

- Boa noite, Castle.

Ela olhava para o monitor com olhos perdidos. Como ele conseguira convencer o Capitão a isso? Agora ela não podia cair fora. Festa de natal na casa de Castle. Isso não era uma boa idéia. Desde aquela noite em LA ela se pegara pensando no que aconteceria se ela tivesse encontrado ele ainda naquele sofá.

Ela mordeu os lábios.

Kate sabia o que aconteceria. Ela estava disposta a ceder. Talvez eles tivessem se beijado, dado alguns amassos e bem, provavelmente transado. E depois se arrependeria, diria que fora apenas sexo e continuaria a trabalhar com ele como se nada de mais tivesse acontecido. Não mesmo! Para ela, não seria tão simples, não seria apenas sexo.

Ela gostava de Castle. Ele não seria apenas one-night stand. Beckett colocava sua armadura e a máscara para evitar qualquer vacilo. Não queria transparecer que gostava dele, muito. Ela até se surpreendeu com o tanto de sentimentos que ela nutria por ele. Tentava esconder mas aparentemente todos parecia saber, mesmo Mike deixara claro na última carta que escrevera para ela.

O único alheio a tudo era o próprio sujeito em questão. Castle nesse ponto era demais desligado. Será que fazia isso de propósito ou era parte da sua personalidade? Sempre que uma mulher se colocava entre os dois, ela morria de ciúmes e ele nem percebia sua irritação.

Ora, Kate você é a principal culpada por isso. Você se fechou. Não tem o direito de reclamar ou questionar o comportamento de Castle. Sabia que ele gostava dela mas o quanto? Era apenas amizade ou teria algo mais? Gostava de pensar que sim, que Castle apenas precisava de uma chance para demonstrar o quanto ela era importante para ele. Contudo, estaria ela pronta para passar por isso?

Então, um pensamento contraditório surgiu em sua mente. O que ela estava fazendo? Ela tinha namorado! Como poderia estar pensando em outro homem? Um namorado que raramente estava presente, que a trocava constantemente por viagens ao redor do mundo para salvar vidas, um gesto muito bonito para o mundo só que não agregava em nada a sua vida. Poderia até ser uma atitude egoísta mas para que estar namorando apenas para dizer que não estava sozinha se era exatamente assim que se sentia na maior parte do tempo?

Ela salvou o documento que estava escrevendo e desligou o computador. Pegando seu sobretudo, foi para casa.

No dia seguinte, ela chegava com um certo atraso. Ontem tivera uma discussão com Josh e o inevitável acontecera. Eles terminaram. Castle já estava sentado ao lado da mesa dela esperando. Tirou o sobretudo e pendurou na costa da cadeira.

- Olá, Detetive! Café?

- Sim, nossa que frio faz lá fora.

- Assim que terminar de se esquentar com esse delicioso expresso, sua presença está sendo esperada na sala do Capitão.

- Temos um caso?

- Não, sorteio do amigo secreto.

Ela olhou para ele não acreditando.

- Sério? De verdade?

- Hum hum...

- Ninguem trabalha mais nesse lugar?

- Jingle Bell, jingle Bell...

- Vamos logo acabar com isso.

Ela se levantou e Castle foi atrás dela. Ao chegar na sala, viu que os rapazes conversavam animadamente com o Capitão.

- You better watch out, you better not cry, you better not shout I tell you why… Santa Claus is coming to town…

- Está animado hein, Castle?

- Adoro a época de natal.

- Não podia ser diferente, ou vocês ainda não repararam que ele não cresceu?

- Ouch! Essa doeu! Oh, Beckett dá um desconto vamos curtir a época festiva.

- Até você Esposito?

Ela sorriu. Castle pegou um gorro de papai Noel e colocou sobre a mesa. Numa folha A4, escreveu o nome de todos que participariam da brincadeira. Mostrou ao grupo e tornou a falar.

- Todos os nomes estão aqui inclusive o de Jenny e Lanie que vocês devem jurar que não abrirão, é pra elas se não a brincadeira perde a graça. O valor do presente é variável, vai da imaginação de cada um.

- Espere, não vamos estabelecer um limite?

- Não. Fica a critério de cada um.

Castle colocou os papéis dobrados no gorro. Balançou o saco e ofereceu a Beckett em seguida, ele passou o gorro para Esposito.

- Espere um instante, como vamos garantir que Lanie ou Jenny não tiraram a si mesmas?

- Pra isso eu chamei alguém imparcial.

- Hey, pessoal!

- Alexis?

- Olá Detetive Beckett!

Eles continuaram a tirar o papel e Castle foi o último a por a mão no saco.

- Então, alguém se tirou?

As respostas todas foram negativas.

- Ótimo! Então boas compras e vejo vocês depois de amanhã.

Beckett saiu da sala um pouco aliviada. Tirara Esposito restava apenas torcer para que ele não tivesse sorteado a ela. Sabe lá o que ele lhe daria de presente?!


Apartamento de Castle
7: 30 pm


Ele verificava se tudo estava em ordem. Bebidas, iluminação, aperitivos e o jantar. A árvore de natal estava iluminada e bem decorada. O som tocava canções de natal clássicas. O Capitão Montgomery foi o primeiro a chegar, seguido por Esposito e Lanie. Ryan e Jenny apareceram quinze minutos depois com uma garrafa de vinho. Castle estava nervoso, onde estava Beckett?

Kate Beckett relutou por várias vezes se deveria vestir-se de maneira casual ou se deveria realmente se arrumar. Depois de avaliar seu guarda-roupa, ela optou por um vestido preto, clássico com um decote nos seios e na altura do joelho. Maquiou-se, arrumou o cabelo e botou perfume. Satisfeita ao olhar-se no espelho, ela sorriu e pegou sua bolsa e o presente. Jurou para si mesma que ia aproveitar a noite afinal essa seria provavelmente a única festa de natal que iria. Desceu para pegar um táxi.


XXXXXXX

Estavam todos bebendo e conversando quando a campainha tocou. O coração de Castle quase saiu pela boca ao vê-la a sua porta. Estava linda. Ele abriu um sorriso e não pode deixar de comentar.

- Deslumbrante, Kate...

Ela sorriu ao perceber que ele ficara meio lerdo ao vê-la assim. Ponto pra ela que acertara no visual. Cumprimentou a todos e sentou-se ao lado de Lanie que sussurrou.

- Se seu objetivo era matar Castle do coração, conseguiu. Olha como ele virou o copo de whisky.

Castle estava tentando se recuperar da entrada monumental de Beckett em sua casa. Foi até a geladeira e serviu uma taça de vinho branco para ela. Beckett agradeceu e tomou um gole. Enquanto os outros conversavam e apreciavam os petiscos, Castle estava literalmente vidrado nela. Não conseguia tirar os olhos da bela mulher à sua frente. Ele a admirava trabalhando, interrogando suspeitos, efetuando prisões e agora tivera a chance de admira-la mais uma vez apenas sendo feminina. Tudo que ele gostaria era poder ficar a sós com ela e dizer o que ele vinha protelando a algum tempo e apenas se intensificou após aquele beijo e à ameaça de morrerem congelados.

Foi Ryan quem o tirou de seus devaneios ao questionar.

- Quando vamos começar a brincadeira, Castle?

Nada.

- Castle?

Foi Beckett quem deu o grito.

- Hey, Castle!

- Ahn? O que?!

- O amigo secreto, quando vamos começar?

Alexis ria sozinha do jeito do pai. Ele era um desastre em se tratando de disfarce.

- Depende de vocês, preferem agora ou depois do jantar?

- Agora!

- É, agora para comermos com calma.

- Ok, coloquem os presentes na mesinha de centro. Quem deve começar? Quer escolher Beckett?

- Acho que o Capitão pode ser uma boa escolha...

Castle soltou um gemido em protesto, queria que ela começasse. Estava curioso para saber quem ela tirara. Montgomery se levantou com uma caixa pequena nas mãos. Não faria rodeios para dizer quem tirara.

- Bem, o meu amigo secreto é especial. Firme, determinada e me orgulho de trabalhar com ela todos os dias. A melhor detetive da NYPD, Kate é você!

Beckett se levantou sorrindo. Agradeceu ao capitão, abraçou-o e beijou-o desejando feliz natal e já ia pegar seu presente quando Castle chamou sua atenção.

- Você tem que abrir o presente para todos verem!

Ela virou a cabeça e sorriu pra ele. Não contrariou-o e abriu a caixinha. Era um par de brincos muito delicados. Ela agradeceu novamente o capitão.

- Agora é minha vez. O meu amigo secreto é uma pessoa persistente, trabalho com ele a alguns anos e ele também tornou-se meu amigo. Conhecido por falar algumas verdades por meio de indiretas.

Castle sorria já se sentindo o dono do presente.

- E ainda é um cara bonito e presença.

- Ah, Beckett você me tirou?

Ela olhou pra Castle e arregalou os olhos para logo depois revira-los.

- Não Castle, meu amigo secreto é o Esposito.

O sorriso desapareceu da cara de Castle dando lugar à decepção. As trocas de presente continuaram e Castle havia tirado o Montgomery , Lanie o tirara. Ao terminar a brincadeira, todos estavam satisfeitos com os presentes. Ele foi checar o jantar e em alguns minutos consultou se estava tudo em ordem. Voltando a sala encontrou todos conversavam com animação inclusive Alexis que se envolvera num papo bem entusiasmado com Beckett arrancando gargalhadas dela. Castle adora aquela gargalhada. Ele tocou um sino e chamou:

- O jantar está servido! Vamos sentar à mesa.

Eles se locomoveram para a mesa e Castle puxou a cadeira a sua direita para que Beckett sentasse. Ao inclinar-se até ela, sussurrou.

- Você deveria sorrir e gargalhar mais vezes, além de ficar linda, o som é incrível.

Beckett sentiu o estomago revirar por conta das palavras de elogio. O que ela temia acontecer, já começara. Castle estava disposto a elogiar, flertar e sabe lá o que mais. Ela procurou o copo de bebida mas o mesmo estava vazio.

- Hey, Castle! Acabou a bebida?

- Não Beckett, é hora do brinde. Encham seus copos com o vinho ou whisky para que possamos brindar. Tenho algumas palavras a dizer.

- Discurso, pai?

- Apenas algumas palavras.

Todos viraram-se para observá-lo. Castle ergueu o copo e começou.

- Apenas gostaria de agradecer a presença de vocês na minha casa. Nesses três anos que estou convivendo com cada um de vocês, aprendi muito. Considero todos meus amigos pessoais, minha segunda família. Quem diria que um imitador barato dos meus romances poderia trazer tantas coisas boas à minha vida? Tudo bem que já quase a perdi algumas vezes e apesar de alguns desentendimentos no trabalho certo Beckett? Eu adoro investigar junto com vocês.

Ele olhou diretamente para Beckett.

- Pra encerrar, tenho um agradecimento especial a você Kate, por ser minha musa e ainda depois de três anos me surpreende com sua força, determinação e sua preocupação pelas vitimas. É uma honra ser seu parceiro, Kate. Feliz Natal pessoal!

Todos aplaudiram e Esposito começou a assobiar e mexer com a detetive. Beckett ficou sem graça e virou o copo para disfarçar a vermelhidão que invadia seu rosto. Ele sentou ao lado dela e começaram a comer. Depois de alguns minutos, ele roçava propositalmente seu braço no de Kate, esbarrando, mantendo contato. Por alguns instantes, ela pode sentir o perfume masculino dele e chegou a suspirar e fechar os olhos.

Lá se ia mais uma taça de vinho. Laney tirou sua atenção ao perguntar do jantar.

- Quem fez o jantar Castle? Está tudo maravilhoso!

- O peru encomendei mas as batatas e os complementos foi eu com a ajuda da Alexis. A sobremesa também é por conta dela.

- Nossa, não sabia desses seus dotes. Você é um ótimo partido – olhando para Beckett- se soubesse disso antes teria investido já que aparentemente ninguém quer...

Beckett engoliu em seco e deu aquele olhar matador para a amiga. Castle apenas sorriu. Gostava da indireta da amiga para ela.

Terminado o jantar, ele convidou a todos para continuarem bebendo na sala e também apreciarem a sobremesa e o café. Beckett sentiu a cabeça leve ao levantar-se da mesa. Decidiu por parar de beber. Precisava de doce. Castle colocou um CD de natal para tocar. A melodia suave de canções clássicas como Let it Snow invadiram a sala. Ele mesmo começou a cantar:

Oh the weather outside is frightful
But the fire is so delightful
And since we've no place to go
let it snow, let it show, let it snow

Empolgando-se ele puxou Beckett para dançar e continuou cantando. Ela se assustou à princípio e começou a rir. Entrou na dele e rodopiavam na sala. Ela começou a cantar também.


It doesn't show signs of stopping
And I've bought some us corn for popping
The lights are turned way down low
let it snow, let it snow, let it snow


Os outros batiam palmas e incentivavam. Com uma pequena repreensão de Laney, eles acabaram por se entreter e deixaram os dois curtirem o momento. Castle cantou olhando para ela intensamente.


When we finally kiss goodnight
How I'll hate going out in the storm
But if you'll really hold me tight
All the way home I'll be warm


Kate deu um sorriso tímido para ele. A forma como ele a abraçava em seus braços era tão envolvente, gostosa. Sentiu o arrepio percorrer a espinha quando ele a puxou para mais perto sussurrando a canção no seu ouvido.


The fire is slowly dying
And, my dear, we're still goodbying
But as long as you love me so
let it snow, let it snow, let it snow


A música foi silenciando e eles permaneceram no embalo, absortos no momento. Alexis anunciou a sobremesa e isso os fez sair daquele momento íntimo. Tentando se recompor, Beckett foi logo pegar o doce. Calada, devorou a tigela mas percebeu que os olhos dele não saiam dela. Aquele momento fora tão intimo e sutil. Ela podia continuar dançando com ele a noite toda. Servindo-se de café, ela percebeu o momento que a amiga sentou ao lado dela.

- Foi bem interessante esse jantar não acha, Kate? Castle realmente tem jeito para essas coisas e um jeito todo especial quando se trata de você.

- Laney, por favor...

- Ah, Kate por favor digo eu! Olha pra ele, a noite toda te paparicando, te agradando, te olhando.... eu tinha dito que ele era divertido uma vez para você, só que ele é mais que isso. Muito mais, garota. Se dê uma chance...

Ela terminou o café e ofereceu-se para ajudar Alexis a levar os pratinhos de sobremesa para a cozinha.

- Vou levar esses aqui e aproveito para pegar o chantilly para o café conhecendo o Castle duvido que ele não tenha isso na geladeira.

- Você disse chantilly? É claro que tenho.

Ele se levantou. Queria apenas um motivo para estar perto de Beckett naquela noite. Ela estava colocando as louças sobre o balcão e Alexis a entregou o chantilly. Por impulso, Beckett espirrou um pouco nas costas da mão e lambeu calmamente o creme.

Ao ver aquela imagem, Castle ficou paralisado. A forma como ela gentilmente tirava o creme da mão com a ponta da língua o fez gemer baixinho. Ela ouviu e um pequeno sorriso formou-se no canto dos lábios. Instigando, ela espirrou um pouco mais e repetiu o gesto. Dessa vez, se demorou apenas para observar o jeito dele.

Castle mordia os lábios e sentiu a fisgada na virilha. Sua mente pensou um monte de besteiras ao ver Beckett agindo daquela forma na sua frente. Será que ele não vai ter a chance de desfrutar disso?

- Delícia... vai ficar ótimo com o café expresso.

Ele ainda estava de boca aberta na frente dela. Fez um esforço para falar.

- Vejo que ...você já ... o chantilly...

- Algum problema Castle?

Alexis estava segurando o riso. Seu pai tinha ficado mesmo em uma situação bem delicada. Ao ver Beckett caminhar ao encontro dele reparou no enfeite pendurado sobre a cabeça deles.

- Mistletoe!

Castle olhou para a filha e depois para Beckett que segurava o creme nas mãos. Ela assustou-se e foi conferir o que a menina dissera. Acima de sua cabeça estava lá o galhinho. Beckett já sabia o que viria a seguir.

- É tradição, detetive Beckett. Você está debaixo do mistletoe com alguém. Deve beijá-lo.

- Isso mesmo – era Martha quem falava – tradição de natal e trás sorte.

Castle olhava para ela ansioso para saber o que faria. Se ela fosse contra, a beijaria na marra. Porém, o que ele viu nos olhos de Beckett foi um reflexo de desejo. Sorrindo ela inclinou o rosto para ele e Castle envolveu seus lábios com os dela. Sentiu a nuca ser pressionada pela mão de Beckett.

O beijo fora de poucos segundos, era verdade, porém suficiente para despertar o desejo de ambos. Quando ela separou-se dele, mantinha o olhar fixo nos lábios dele e passou a língua automaticamente sobre os seus.

- Feliz Natal, Kate...

Ela voltou a fitá-lo. Abriu um sorriso.

- Feliz Natal, Rick.

Disfarçando com o chantilly, ela desviou o olhar dos demais presentes. Seus amigos foram discretos o bastante para não comentar o que acabara de acontecer. Castle resolveu oferecer um licor a Montgomery a fim de desviar o foco da última cena. Contudo, ele não conseguia esquecer o gosto dos lábios dela, café e chantilly.

Beckett serviu-se de mais um pouco de café e adicionou o chantilly. Martha observava de longe o jeito dela e comentou para Alexis.

- Dessa vez acho que a policial se rende.

- Tem certeza, vó?

- Ah Alexis, Beckett é durona mas não é de ferro. Ela gosta do seu pai e o clima de natal pode ajudar a esses dois de uma vez. Sugiro você sair ou dormir fora de casa hoje. Não podemos atrapalhar.

- Eu vou ligar para o Ashley, pegar um cinema depois vejo se dá pra dormir na casa da Tracy.

- Faça isso, vou pegar minha bolsa e me despedir do pessoal também.

Beckett estava aérea, pensando no beijo. Era a segunda vez que eles se beijavam por motivos alheios aos sentimentos dos dois. Mesmo assim, o gesto mexia com ela, com seus sentimentos que estavam latentes quase expostos talvez pela data, pelo clima. Kate não sabia dizer, apenas sentia-se diferente.

- Terra para Kate...

- Hey....

- Eu e Laney já vamos. Te vejo amanhã.

- Até amanhã, Esposito.

- E Kate, aproveite a noite amiga. Ela é uma criança.

Ela apenas sorriu para a amiga. Em seguida, Alexis desceu com uma mochila nas costas, despediu-se de todos e disse ao pai que ia sair com o namorado e sussurrou ao seu ouvido que ia dormir fora. Ryan aproveitou a deixa para ir embora. Martha desceu já com a bolsa nas mãos, beijou o filho e saiu. Montgomery tomou a última dose do licor e despediu-se também.

Quando Castle voltou à sala, encontrou Beckett pensativa no sofá enrolando a ponta dos cabelos entre os dedos. Como ela era linda... as músicas de natal continuavam ao fundo. Ele foi até o bar e serviu mais uma taça de vinho para ela e uma dose de whisky para ele. Sentou-se ao lado dela entregando-lhe a bebida que ela agradeceu.

Agora só estavam os dois ali e Castle não queria que ela fosse embora, assim resolveu puxar conversa com ela.

- Acho que nossa confraternização foi um sucesso. Adorei ter vocês aqui.

- É, você é um bom anfitrião Castle disso não tinha dúvida. Eu quase não vinha.

Ela tomou outro gole do vinho e levantou-se tentando disfarçar indo rumo à janela. Ele foi atrás.

- Não gosto dessa época. Me sinto estranha.

- Com estranha você quer dizer triste, Kate?

Ela deu um meio sorriso. Reparou que começava a nevar. Ele a observava atentamente, colocou a mão na parte de baixo das costas dela fazendo pequenos círculos sobre o tecido de modo apaixonado e pronto para apoiá-la se ela fraquejasse.

- Eu gostei muito dessa noite, Castle. Foi quase uma viagem ao natal de alguns anos atrás. Vinhos, amigos reunidos, nozes, canções de natal, peru e agora neve. Sim, parece natal para mim.

Castle reparou que ela tinha os olhos rasos d’água. Sabia que ela estava pensando na mãe. Não queria vê-la chorar então improvisou. Enquanto ela fitava a janela lutando para controlar as lágrimas, ele pegou o controle remoto e acionou uma canção.

- Do jeito que você falou, quase descreveu uma das minhas canções de natal preferida, só esqueceu do mistletoe. Vamos dançar...

Ele a puxou pela mão e levou-a até o centro da sala. A música lenta ajudou-o a mantê-la com o corpo colado ao dele. Beckett achou o gesto tão simples e meigo que nem questionou. Posou a cabeça no ombro dele e se deixou levar pelo ritmo.


Chestnuts roasting on an open fire
Jack Frost nipping at your nose
Yuletide carols being sung by a choir
And folks dressed up like Eskimos
Everybody knows that turkey and some mistletoe
Can help to make the season bright
Tiny tots with their eyes all a-glow
Will find it hard to sleep tonight


Kate fechara os olhos e embalava o corpo junto a Castle. Lembranças da sua mãe vieram à mente. Sentiu a lágrima escorrer pelo rosto então seu pensamento voou para o beijo. Ela estava emotiva naquela noite, a música parecia deixá-la ainda mais sensível. Porém, Kate sabia que não se tratava apenas de emoções baratas da estação, era o homem que agora envolvia sua cintura quem provocava essa reação nela.


And so, I'm offering this simple phrase
To kids from one to ninety-two
Although it's been said many times, many ways
Merry Christmas to you


Castle aproveitava aquele momento raro de tê-la em seus braços assim tão vulnerável. Queria que esse momento durasse para sempre. Beckett ergueu a cabeça do ombro dele e suspirou.

- Eu sinto muito a falta dela nessa época, Rick...

E mais uma lágrima caiu pelo rosto.

- Eu sei, Kate.

Ele limpou a marca da lágrima do rosto dela.

- Qual a sua música de natal preferida Kate?

- Ah, Castle não quero mais dançar...

- Não é pra dançar, me diga.

- Have yourself a merry little xmas.

- Ótimo! Vem comigo.

Ele acionou o som e puxou-a até o pé da árvore de natal com vários presentes abaixo dela. Castle pegou um embrulho retangular e entregou a ela. Beckett parecia surpresa.

- Você não achou que eu ia deixar de comprar um presente para você mesmo não sendo minha amiga secreta...

- Castle não devia ter feito isso...

Ela abriu o presente rapidamente. Não acreditou no que ele fizera. Era um Box completo de Temptation Lane. Ele não tinha...

- Castle isso é...

- Sei o quanto você adora isso, para mim pareceu um ótimo presente.

- Oh, Castle. Obrigada! Eu não comprei nada para você.

- Calma, ainda não acabou. Esse presente foi para a detetive geek que trabalha comigo mas esse – ele entregou a ela uma caixinha menor – é para a minha musa.

Kate não sabia o que dizer. Não esperava por isso. Ao abrir a caixa, encontrou um par de brincos lindos de strass com um pequeno brilhante na ponta.

- Castle eu.... nossa! É lindo! Não sei o que dizer...

- Não precisa dizer nada, Kate. O que fiz foi de livre e espontânea vontade, apenas para te agradar e retribuir tudo o que você vem fazendo por mim nesses três anos.

- Mas eu não fiz nada por você, Castle...

- Eu podia dizer que você me deixou mais rico mas estaria sendo fútil e vazio. Você me trouxe o mistério de volta, me deu a oportunidade de conhecer uma mulher forte e destemida que ama o que faz e mesmo vivendo num mundo de homens nem por isso é perde a feminilidade, a sensualidade. Você me intriga, Kate apenas por ser quem você é.

Beckett respirou fundo. As palavras dele fizeram o seu coração disparar. Ele é muito bom com as palavras. Ela ficou tocada com a declaração. Queria retribuir de alguma forma e naquele momento ela via apenas um jeito, entregando as suas emoções.

- Castle, Rick... eu só posso te oferecer uma coisa.

Dizendo isso, ela inclinou os lábios em direção aos dele e beijou-o. Surpreso apenas por um segundo, ele puxou-a pela nuca e aprofundou o contato. As mãos de Kate deslizavam pelo corpo dele envolvendo as costas dele diminuindo a distância entre eles. A intensidade e o ritmo era ditado pelas línguas se explorando, se conhecendo. Ela mordiscou os lábios dele e sentiu a boca de Castle deslizar pelo seu rosto mordiscando o lóbulo da orelha dela. Fechou os olhos por um momento. Esse era um beijo verdadeiro, sem disfarces, sem medo, consciente. E ela queria mais.

Empurrando ele do seu pescoço, ela segurou o rosto dele com as duas mãos e passou a língua sobre os lábios dele. Depois de instigá-lo com os lábios numa dança de selinhos e mordidas, ela voltou a beijá-lo apaixonadamente. Agora era a vez de Castle explorar as curvas do corpo dela. Ombros, cintura e subindo para tocar-lhe os seios de leve sobre a roupa. Kate gemeu.

Castle quebrou o beijo e levou-a até o sofá. Deslizou os lábios pela garganta dela fazendo Beckett jogar a cabeça para trás dando a ele mais acesso. Os beijos continuaram pelo pescoço, colo e ombros. Quando ele chegou ao decote entre os seios, ela gemeu e sentiu não só as mãos dele acariciando suas pernas sob o vestido como a umidade se formar em seu centro. Ela estava excitada.

Passava a mão pelo peito dele quando sentiu a boca ser tomada mais uma vez. Ele a puxou consigo e colocou-a sentada com as pernas separadas sobre ele. Beckett continuava a beijá-lo e deslizar uma mão pelo cabelo dele e outra no peito já desabotoando a camisa. Pode sentir que ele também estava excitado. Quebrando o beijo, sussurrou ao ouvido dele.

- Onde é seu quarto Castle?

Ele sorriu.

- Lá em cima.

Ela pos-se de pé e chutou os sapatos. Puxou-o pela mão fazendo Castle se levantar. Ele a envolveu com os braços e guiou-a pelas escadas até o andar de cima. Mal chegaram no quarto, Kate o empurrou contra a porta fechada e voltou a beijá-lo. Dessa vez, o distraía com os lábios enquanto desabotoava a camisa expondo o peito dele. Castle sentiu os dedos dela passeando sobre a pele. A pontada na virilha induziu ainda mais a ereção que já se formava. Ele encontrou o fecho do vestido dela e puxou-o devagar. Delicadamente, ele deixou o tecido sobre os ombros dela deslizarem até que todo o vestido alcançou o chão.

Ali estava sua musa, vestindo apenas uma calcinha e um soutian, linda. Bem a sua frente. Castle não podia deixar de admirar o corpo perfeito, a mulher enigmática agora exposta ali apenas para ele. O sorriso no rosto dela apenas fazia do quadro algo ainda mais perfeito.

Ela aproximou-se dele e jogou a camisa no chão. Abriu a calça e em segundos ele estava de boxer. Ela podia ver o membro duro despontando sob o tecido. Ele voltou a deslizar as mãos sobre a pele dela. Kate sentia o calor das mãos sobre sua própria pele quando a boca passou levemente sobre o soutian. Gemeu e sentiu que ele a guiava até a cama. Deitou-a gentilmente e se colocou sobre ela. Ele começou lentamente a explorar cada parte do corpo dela. Os lábios percorriam pescoço, colo, seios. Ele parou particularmente ali para provocá-la com a língua e os lábios beijando e sugando ainda sobre o tecido da peça intima arrancando gemidos dela. Seguiu beijando-lhe o estômago, roçando a língua na pele fina por baixo do elástico da calcinha fazendo ela chamar por ele na tortura que passava.

- Oh,Castle...

Ele voltou a fazer o mesmo caminho por onde viera porém sorria dessa vez. As mãos dele estavam ocupadas tirando a calcinha dela. A boca beijava o abdômen liso. Ele passou pelos seios e mordiscando-lhe a garganta chegou para tomar os lábios dela novamente nos seus.

Com um movimento rápido, Beckett inverteu as posições. Era a vez dela de torturá-lo. Beckett não queria perder um minuto. Explorar era preciso. Queria se sentir excitada, emocionada. Ela usava os dedos para tocá-lo e a boca para prová-lo. As mãos livraram-se do boxer expondo o membro já pronto para recebê-la. Com uma das mãos ela o tocou massageando o membro e fazendo-o gemer. Sorriu maliciosa ao ver o desejo estampado nos olhos dele. Tomou a iniciativa de livrar-se do soutian e assim que o fez, Castle tocou os seios com as mãos. Tornou a beijá-lo e novamente inverteram as posições.

Agora sim, ele sabia que poderia levá-la à loucura e fez exatamente isso. Beijou-lhe os seios um a um e abocanhou-o enquanto beliscava o mamilo do outro. Beckett se contorcia sob ele. Sentia a umidade no seu centro aumentar. A respiração tornara-se mais pesada. Ele tocou-a com os dedos percebendo o quanto ela já estava excitada. O toque dele era rápido e preciso. Em pouco tempo, ela arqueava o corpo sentindo a primeira explosão do orgasmo a invadir. Os dedos não pararam o que faziam. A boca sugava-lhe o seio quando sentiu as unhas dela apertando o ombro dele. Retirou a mão que a tocava para acariciar o seio pequeno e perfeito. Ela ainda sentia espasmos do orgasmo quando Castle a penetrou.

Ela gritou de prazer e ele roubou mais um beijo para então começar a movimentar-se dentro dela. o ritmo era rápido mas capaz de provocar as mais diversas sensações para ela. Já tomada pelo forte desejo, ela cravou as unhas nas costas dele e mordiscou a orelha. Estimulado pela reação dela, ele intensificou os movimentos e Kate sentiu o corpo tremer novamente por baixo do dele. Sabia que ela estava prestes a gozar de novo e por isso acariciou o rosto dela e a beijou apaixonadamente.

- Se entregue, Kate...

E ela sucumbiu gemendo. Ele continuava a movimentar-se dentro dela segurando o próprio gozo por mais um momento até que seu corpo não agüentou mais e ele esvaziou-se. Ela ainda sentia as ondas indo e vindo por baixo da sua pele quando ele caiu sobre ela. Suados, tentavam recuperar o compasso da respiração. Ele virou-se saindo de cima dela. Ainda respirava com dificuldade e sentia seu coração em ritmo acelerado mas ela virou-se para deitar a cabeça sobre o peito dele.

Castle acariciava os cabelos dela, calado. Ela fazia pequenos círculos na pele dele com a ponta dos dedos distraída. Foi ele que rompeu o silêncio.

- Hey...

- Hey...

- Tudo bem?

- Hum hum... mais do que bem.

Ela sorriu e apoiando-se nele aproximou seu rosto do dele ficando quase colados. Acariciou o rosto dele e beijou-o levemente nos lábios.

- Lembra quando estávamos em LA? Na noite que você me disse que eu era um mistério que você nunca ia solucionar?

- Claro.

- Naquela noite você me deixou muito confusa.

- Porque?

Ela mordeu os lábios, um pouco nervosa pelo que ia revelar em seguida.

- Eu voltei à sala, estava disposta a fazer uma loucura só que você não estava mais lá.

- Isso que aconteceu hoje também é uma loucura para você?

- Uma doce loucura, gostosa. É mais que isso, Castle.

- Kate, eu amo você. Quero vê-la feliz e se eu puder ser parte dessa felicidade serei ainda mais feliz por estar com você.

- Castle eu, você sabe que não me sinto preparada pra cair de cabeça num relacionamento.

- Iremos devagar, a seu tempo. Sou um homem paciente, Kate. Acho que você já demonstrou onde seu coração está.

- Obrigada, Castle. Como você pode ser tão doce?

- Isso foi um elogio Detetive Beckett?

Ela riu e beijou-o rapidamente nos lábios.

- Uma observação.

Apoiando-se no cotovelo e vendo-o sorrir, ela olhava para ele fixamente. Ele acariciou-lhe o rosto.

- O que você quer de natal, Castle?

- Você, somente você.

Ele sentou-se na cama e puxou-a para si beijando-a apaixonadamente. Quebrando o contato, ele sorriu.

- Feliz Natal, Kate.

- Castle... que tal desfrutar um pouco mais do seu presente?

- Será um prazer detetive Beckett com uma condição.

- E qual seria?

Ele levantou-se e sumiu por alguns segundos, voltou com uma lata na mão.

- Você terá que me deixar enfeitar meu presente....

Ele balançou a lata de chantilly e sorriu maliciosamente.

- Oh, Castle...

Ele espirrou o creme nos dedos e passou nos lábios dela e a gargalhada ecoou no quarto enquanto Castle a empurrava de volta a cama selando os lábios em um beijo intenso.


The End

6 comentários:

val disse...

OH MY GOD!!
VC REALMENTE ME DEU UM ÓTIMO E MARAVILHOSO PRESENTE DE NATAL.E VC ME SURPREENDE A CADA DIA QUANDO LEIO O Q VC ESCREVE.
SINSERAMENTE...VC É FODA E SUA MENTE É... NEM TENHO PALAVRAS, BOA NOITE E TENHA UM FELIZ NATAL VC E SUA FAMILIA.

Este disse...

Passei o inicio da fic imaginado se a Kate ou Castle tinha se tirado no amigo secreto. Me enganei.

Que revelação de Natal pro Castle que a Bechet preparou. Foi presente pra nunca mais esquecer viu Castle. Isso sim é ter uma parceira dedica e que ama o amigo. kkkkkkkkkkk

Água não foi suficiente para ler essa fic. Quase chamei os bombeiros pra ajudar. huhuhu

Castle tem sorte de ter uma filha e uma mãe super espertas, deixando o casal sozinho pra comemorar o Natal com boa bebida e uma bela noite de "sono". heheh

Amiga pela segunda vez vc quase me faz infarta, mas ainda bem que é por uma ótima causa.

Fic perfeita. Adorei sua fic de Natal.

Eliane Lucélia disse...

Meu Deus, isso é caso de entrar dentro da geladeira kkkkk caramba, esse Natal rendeu d+ adorooo, assim como a Fany no início tbm achei que Castle e Beckett havia se tirado no amigo secreto, mas o presente que a Kate ganhou supera qualquer outro, Castle tem uma família que é um sonho, são muito espertas e solidarias e a gente agradece. Amei o presente em todos os sentidos gêmea, bjosss

Two Writers Girls disse...

Meu Deus Karen!!! Me diz COMO tu consegue escrever tão bem e ter uma imaginação que Obrigada Deus! HSUAHUSAHSUAHSUAHSUA
Estou ainda sob o efeito da fic... OMG Eu simplesmente amei!
Com certeza, essa entrou em segundo lugar na minha lista de fics favoritas! Garota você acertou em cheio nessa!!! *0*

Parabéns!

Vick

jujah disse...

Já pensaram se isso realmente tivesse acontecido? Nossa seria show de bola. Mega, hiper, ultra, plus da hora.
PS: acho que agora eles comemoraram seu natal assim.
kkkkkkkkkkkkkkk

Letícia disse...

nossa, muito massa. gostei msm.. vc escreve muito bem, esse poderia ser potencialmente um episódio natalino de castle;)