Nota da Autora: Esse capitulo não é tão grande, mas tem sentimentos suficientes para todos. Hora de Gigi colocar ordem na casa além de uma participação especial... deixa eu esclarecer algo sobre a fic a partir de agora. Cada vez menos vocês irão ver rumores ou noticias que SN postam na net. Haverá algo, mas não se trata mais de criar a storyline com base nisso, KADT criou vida própria, principalmente com a possibilidade de avanço no tempo... o angst está dizendo adeus, mas a seca ainda permanece (ao menos no descritivo), mas existe um motivo, fiquem ligadas...anyways... enjoy!
Cap.84
Gigi chega na residência dos Fillions em tempo
recorde. Assim que a porta se abre, ela se assusta com o cunhado. Nathan está
abatido, visivelmente cansado e preocupado. Os olhos azuis sempre tão alegres e
brilhantes estavam opacos.
- Oi, Nathan. Vim o mais rápido que pude. Não
vou perguntar como você está porque sua cara não nega. Mas, e seu braço? Está
sentindo dores? Sei que Stana deveria estar lhe ajudando, sua mobilidade está...
- Tudo bem, Gigi. Eu me viro. Temos problemas
maiores. Ela está assim há três dias. Não quer fazer absolutamente nada. Desde
o episódio, eu sou muito idiota. Como não lembrei que reviver aquelas cenas
poderia afeta-la?
- Hey... Você sabia que podia acontecer somente
pela data. Tudo está muito recente. Não é sua culpa e não pode agir assim. Não
estará ajudando assim. Como ela está?
- Não se alimenta, não faz nada. Apenas dorme.
Eu tentei de tudo. Quando vi o remédio sobre a cabeceira da cama, me desesperei,
meu coração quase parou. Gigi... eu não sei como trazer minha esposa de volta.
Somente a quero de volta. E-eu... - ele não conseguiu completar a frase antes
de tomar folego para controlar as emoções, sentiu a mão da cunhada tocando seu
ombro em sinal de apoio e compreensão - eu a amo. Tentei falar sobre a nossa
viagem, nosso tempo juntos, nada. Deus! Ela precisa sair desse transe, virar a
página - ele passou a mão nos cabelos - precisa de algo novo. A gravidez seria
excelente, mas não ouso falar disso agora, não está bem psicologicamente. Eu
preciso vê-la bem então poderemos iniciar o novo capitulo de nossas vidas,
nosso tempo, nossa família. Eu... Gigi, ela é minha vida...
Comovida, Gigi abraçou o homem à sua frente.
Entendia sua dor, também não imaginava sua vida sem a irmã.
- Onde ela está?
- Onde mais? No quarto, na cama.
- Você já comeu? Tomou os remédios?
- Eu me viro, nossa prioridade é outra.
- Tudo bem, fique aqui. Quero conversar a sós
com ela. Você tem chá? - ela seguiu para a cozinha, colocou a chaleira no fogo.
Nathan mostrou a caixinha onde Stana mantinha os saquinhos de chá. Após colocar
a agua quente numa caneca, Gigi pegou um sachê de camomila. Subiu as escadas.
Antes de abrir a porta do quarto do casal, ela respirou fundo. Tinha ideia da Stana
que encontraria, sua aparência. A ideia era bastante diferente da realidade.
Entrou no quarto. Apesar da janela estar aberta
deixando a claridade do sol evidente, as cortinas estavam fechadas criando uma
penumbra no ambiente. Ela observou a cama. Apesar de ter os olhos fechados,
Gigi sabia que a irmã não dormia, pressentira sua presença no quarto. Ótimo,
pelo menos não teria que acorda-la. Sua primeira providência foi abrir as
cortinas. Os raios do sol invadiram o lugar espalhando-se especialmente sobre a
cama. Gigi se sentou sobre o colchão com o copo de chá nas mãos. Mesmo sabendo
que Stana tinha ciência de sua presença ali, ela tocou gentilmente o ombro da
irmã.
- Sis? Olhe para mim. Sei que esta acordada...
Stana? - viu o corpo se mexer virando-se de lado, evitando o olhar de Gigi.
Ainda de olhos fechados, ela falou.
- Me deixe quieta, Gigi... eu só quero voltar a
dormir.
- Mas não pode e não vai. Olhe para mim, Stana.
Sente-se na cama - Gigi esperou, ela não se mexeu - Stana, eu não irei falar
outra vez - como não se mexeu, Gigi jogou as cobertas longe ouvindo o gemido de
reclamação da irmã. Relutante, Stana virou-se.
- Por que você fez isso? Quero ficar sozinha.
- Adivinha? Querer não é poder. Não comigo -
Gigi puxou o travesseiro que Stana colocava no rosto com uma mão e com a outra
a fez sentar na cama.
- Que droga, Kristina! Me deixa! - o uso de seu
nome real era uma demonstração de quanto a irmã estava afetada – não é como se
eu tivesse um trabalho, um compromisso ou algo para fazer!
Na luz do sol, Gigi pode perceber as marcas no
rosto da irmã pela primeira vez, a pele negra abaixo dos olhos, o semblante
cansado, pálido. Estava mais magra, com cara de doente. Ela não se importava se
seria dura demais, não podia se calar e deixar essa situação continuar.
- Não tem compromisso? Não tem o que fazer?
Você tem uma vida inteira para viver, um mundo lá fora cheio de possibilidades,
um futuro ao lado de um homem incrível. O mesmo homem que está sofrendo por ver
você se trancar em um quarto, definhar numa cama como uma doente! Exceto que
você não está doente. Está triste por uma injustiça e por uma fase da sua vida
que acabou só tem um problema: não é a única. Ou você acha que Nathan não está
chateado também?
- Aliás, você tinha um compromisso ou será que
esqueceu que deveria ajuda-lo na recuperação da cirurgia? Ele está lá embaixo
morrendo de medo que você faça uma loucura porque você simplesmente não o
escuta. Prefere se esconder nesse quarto no momento que ele precisa de você.
Nunca pensei que fosse dizer isso, mas sabe aquela cena que ele fez no último
episódio? Chorando pela Kate? Eu acabei de presenciar uma mil vezes pior por
sua causa.
Finalmente uma reação. Stana arregalou os
olhos. O que Gigi estava falando? Nate... Deus! Ela passou a mão no rosto,
percebeu que suas mãos tremiam. Fraqueza.
- Beba o chá.
- Eu não quero...
- Não perguntei se queria, mandei beber -
relutante por conhecer a fúria da irmã, ela bebeu. Gigi decidiu que era hora de
mudar o ritmo e faze-la sair da cama.
- Sis, o que você está fazendo? Tem um marido
maravilhoso querendo sua companhia, um futuro. Pode viajar com ele, criar novas
memórias, mudar o ritmo da sua vida. O passado, o que criaram e viveram juntos
por oito anos será sempre visto com saudade, mas não pode ditar a sua vida,
anula-la. Vocês precisam superar, ajudar um ao outro. Você o negligenciou e
insistiu em se fechar, se sabotar. Fazendo isso está dando a vitória aqueles
que querem te ver cair.
Stana terminou o chá. As palavras da irmã eram
verdades que a estapeavam na cara provando o quanto estava errada. Por outro
lado, não conseguia se livrar da dor imediatamente. E havia Nathan... ele
precisava dela. Falhara como esposa depois de tudo o que ele fizera por ela
nesse último mês. Fracasso. Parece que essa palavra estava presente em todas as
áreas de sua vida. Era como se sentia.
- Nathan... eu fracassei outra vez...
- Fracassou? Essa vai ser sua desculpa para se
afastar e ficar reclusa? Acho que vai precisar de algo melhor que isso porque
apenas você se acha fracassada. Se é assim, por que a mídia, os fãs, as redes
sociais todas celebram Kate Beckett?
- Eu falhei como esposa devia... Gigi, eu
preciso estar bem para ajudar Nate, mas eu não estou pronta. Não é fácil
levantar dessa cama e fingir.
- Então vai se esconder nesse quarto, dormir e
quando resolver sair? E se ele não tiver mais lá fora esperando? E se ele
desistir?
- Gigi não fala assim... - as lágrimas
começavam a cair - eu o amo, ele não pode me deixar, não posso ser abandonada
por Nathan também... - havia desespero em seu olhar. Gigi suspirou, era mais
grave do que pensara.
- Hey, sis... Tudo bem - ela a abraçou, Stana
chorava copiosamente – ninguém vai lhe abandonar, estamos aqui, por você.
Quando você ficou tão insegura? Não ouviu nada do que disse? Nathan está
esperando por você, quer viajar, ter uma família com você. Para isso acontecer,
você precisar querer, lutar e principalmente sair dessa cama.
Stana ergueu a cabeça do ombro da irmã
fitando-a. O rosto marcado por lágrimas. Então, Gigi perguntou.
- Você quer o mesmo que ele?
- Claro que sim! Eu amo Nate, demais.
- Então reaja, por ele e principalmente pelo
que o futuro reserva a vocês.
- Por que parece tão difícil?
- Porque você deixa que seja. Vamos lhe ajudar.
Pequenas ações, a primeira é sair dessa cama e tomar um banho. Você não vai
dormir mais, somente quando Nathan for. Vá para o banheiro, eu vou descer para
preparar algo para comer. Não demore.
Gigi permaneceu no quarto até o momento que a
viu entrar debaixo do chuveiro. Em seguida, desceu as escadas. Encontrou Nathan
sentado no sofá, a cabeça apoiada na almofada, os olhos fechados. Ela o tocou
com cuidado. Ele deu um pulo, assustado.
- O que aconteceu?
- Tudo bem...
- Cadê? Stana, ela...
- A conversa foi difícil, ela está machucada
com um sentimento de abandono. Mas acho que progredimos. Ela está no banho. Eu
a proibi de voltar para cama e agora preciso faze-la comer.
- Desculpe, não estou em condições de cozinhar.
Eu... esses remédios me deixam sonolento. Ela não deve comer nada pesado, são três
dias sem comer.
- Eu sei, o ideal seria uma sopa.
- Na segunda gaveta da cozinha, ao lado da
geladeira tem vários cardápios de delivery, tem um de sopas de um bistrô, Le
petit Paris. Ligue e peça. Está no nome dela.
- Ótimo, e quanto a você? Não quer nada? Se os
dois tiverem fracos, isso não vai dar certo. Vou pedir para todos - assim que
terminou, Gigi veio sentar-se ao lado do cunhado - Nathan, preciso que entenda
que o processo de melhora não será imediato. Ela está insegura, precisa de
apoio, carinho, mas sem pressão. Você já passou por isso uma vez, sabe o que
fazer. Mantenha-a ocupada, talvez roube Anne para vir visita-la. A menina fará
bem a ela, a fará recordar o que poderá ter em seu futuro.
- Sim, a pequena será muito bem-vinda. Pode distrai-la. Eu sei o que devo fazer, só
espero que ela melhore.
- Ela vai e vocês irão viajar e seguir com suas
vidas.
Nesse instante, Stana aparece descendo as
escadas. Vestia uma calça de moleton e uma camiseta de alcinhas, os cabelos
estavam presos em um rabo de cavalo. Nathan sentiu uma dor no coração ao ver o
estado da esposa, magra, pálida, os olhos fundos e amendoados. Não havia
brilho. Ele precisava mudar isso. Gigi se levantou para dar uma certa
privacidade para os dois.
- Hey... vem aqui, gorgeous. Quero te dar um
beijo - ela tentou abrir um sorriso, conseguiu formar um pequeno no canto dos lábios,
notou que ele tinha a aparência cansada. Sentou ao seu lado. Nathan envolveu-a
com seu braço esquerdo. Beijou-lhe a testa e depois os lábios rapidamente -
está com fome?
- Um pouco... Como está seu braço?
- Dolorido, mas melhorando - ela suspirou.
Passou a mão no rosto dele, os olhos já iam encher-se de lágrimas então Nathan
a beijou com vontade esperando que o ato impedisse o choro. Funcionou.
- Certo, a comida vai estar aqui em quinze
minutos. Quer mais um chá, sis?
- Um café seria melhor...
- Não, nada de café pelo menos até você comer
algo substancial.
- Você parece a mamãe...
- Espero que seja um elogio. Eu vou mexer no
meu horário de trabalho, quando você precisara gravar, Nathan?
- Eu liguei para Alan, deveria começar na
segunda, mas eu pedi para gravar sexta e sábado pela manhã para adiantar.
- Ou seja, amanhã. Tudo bem, vou ligar para o escritório
e falar com Marko. Posso trazer a pequena para dormir aqui desde sexta.
- Hey... estou aqui, vocês não precisam ficar
discutindo sobre como cuidar de mim, acham que preciso de babá?
- Não se trata disso. Gigi quer lhe fazer
companhia e por que não trazer Anne? Não a vemos desde antes do aniversário.
Ela vai gostar de estar aqui e posso jogar com ela no sábado.
- Você tem certeza que pode jogar? Acho melhor
não.
- Parece que minha enfermeira está de volta.
- É, não quero que nada de ruim aconteça com
você.
- Penso o mesmo de você por isso precisa comer
- a campainha soou - bem na hora.
Eles sentaram à mesa para comer. Além da sopa,
Gigi pedira baguetes com queijo, rosbife, verduras e molho delicioso. Comeram
sem conversar muito. Stana tomou toda a sopa e comeu metade do sanduiche, o que
fora um avanço considerando os últimos dias. Gigi decidiu ir embora.
- Certo, acho que vocês irão ficar bem. Amanhã
estarei aqui por volta das nove. E a
noite já avisei o Marko que vamos raptar a pequena para o fim de semana. Nós
iremos busca-la juntas. Agora preciso voltar para dar atenção ao meu namorado.
Aliás, você podia ligar para o seu irmão, ele quer notícias. Eu não deixei
ligar antes.
- Vou ligar - Gigi dá um beijo em cada um e vai
embora. Assim que ela saiu, Stana pediu.
- Posso tomar café? Você vai prepara-lo para
mim?
- Acho que você mereceu depois de se alimentar
- ele levantou-se e foi até a cafeteira. Cinco minutos depois, entregara uma
caneca com o latte preferido dela e um coração torto - desculpe, não tenho a
mesma habilidade com a esquerda.
- Está lindo - ela sorriu - obrigada, Nate.
- Não tem nada que agradecer.
- Muitos não aguentariam uma drama queen...
- Você não é uma drama queen, tão longe
disso... você está apenas passando por uma fase difícil, sofreu uma decepção.
- Você é muito bom para mim. Eu estou fazendo
tudo errado, deveria estar cuidando de você, não o contrário.
- Nós nos ajudamos, passamos por tudo juntos,
os bons e os maus momentos. É isso que é casamento.
Stana tinha a cabeça baixa olhando para o
liquido na caneca, Nathan sabia que ela maquinava alguma coisa naquela mente.
Viu-a suspirar, então ergueu o rosto para fita-lo. As lágrimas estavam outra
vez presentes.
- Por que parece tão difícil? As lembranças, os
cenários, eles voltam sempre a minha mente. Eu não quero mais pensar nisso, eu
quero seguir em frente, curtir minhas férias ao seu lado. Você merece cada
segundo da minha atenção, mas ver aquelas imagens, lembrar que aquele foi o
ponto final. Eu não sei explicar - as lágrimas caiam - mas dói. Sinto muito,
babe... eu sinto tanto por ser tão fraca.
Ele foi ao seu encontro para abraça-la, Stana
enterrou o rosto no peito dele. Nathan sentiu as lágrimas molharem sua camisa.
- Eu vou melhorar... e-eu prometo. Eu te amo,
Nate.
- Eu sei, vai passar - ela ficou um tempo
agarrada nele para finalmente erguer a cabeça e perguntar.
- Você quer tomar um banho? Quer que eu o
ajude?
- Eu vou aceitar. Depois podemos assistir um
filme ou ouvir música, o que você quiser.
- Podemos ouvir aquela seleção do meu aniversário?
- Claro, Staninha.
Eles subiram para o quarto. Stana ajudou Nathan
a despir-se e acabou entrando com ele usando apenas calcinha e o sutiã debaixo
do chuveiro. Esfregou as costas, o peito e após ajuda-lo a enxugar-se, teve que
fazer o mesmo. Devidamente vestidos, eles foram para a sala de vídeo. Nathan
colocou seu telefone na dock e selecionou a playlist que ela queria. Stana se
aconchegou do lado esquerdo repousando sua cabeça no ombro dele. Ela não queria
conversar, porém apenas estando ao seu lado sentia que a dor diminuía. Após
escutar as músicas, ele colocou um filme antigo para assistirem. 12 Angry man.
A versão original. Isso os distraiu novamente. Quando Stana de mexeu para ir ao
banheiro notou que ele estava quase dormindo. Devia ser pelos remédios.
Gentilmente, ela tocou o ombro dele e a face.
- Hey... você não quer ir se deitar? Está
dormindo aí, babe. Tudo bem, eu posso ficar aqui ou ler um livro. Prometo que
não vou me fechar outra vez.
- Eu estou bem...
- Não, está cansado. Você está se recuperando.
Pode ir para o quarto, vou ficar bem.
- Apenas por meia hora, prometo.
- Tudo bem, vou ler.
Nathan levantou-se e seguiu para o quarto, ela
pegou o livro que estava na sala e foi para o jardim. Tentou ler, porém não
passou do primeiro parágrafo. A mente não conseguia se concentrar nas palavras,
vagava em pensamentos, nas lembranças que deveria evitar. Foi assim que Nathan
a encontrou uma hora depois sentada na grama, o livro aberto entre as pernas e
o olhar perdido no nada. Ele já sabia que outra vez entrara no mundo de transe,
na reclusa que beirava a depressão.
- Hey... tudo bem? - ele se colocou na frente
dela, estava tão absorta que não percebeu a presença dele - Stana? Amor... fale
comigo. Está me ouvindo? - ele tocou o rosto dela se agachando. Os olhos
perdidos finalmente deram sinal de vida.
- Já acordou?
- Você estava com aquele olhar perdido e triste,
amor... - ela se levantou e ajudou-o. A verdade era que não estava tão pronta
para deixar tudo para trás. Ela tentava, porém, era mais forte que ela. Seu coração
gostava de sentir dor, era a única explicação.
- Esquece isso, amor. Vem, você deve estar com
fome. Vou preparar o jantar, se incomoda de eu fazer sanduiche? Todos dizem que
não devemos cozinhar com raiva ou tristeza, por isso eu prefiro arriscar no
sanduiche. Não se preocupe, colocarei todo o meu amor nele.
- Stana, tem certeza que está bem? Posso pedir
algo. Não quer conversar?
- Nate, eu não estou bem ainda. Nem vou tentar
fingir ou mentir, ver aquelas cenas novamente, ver a sua cena, mexeu com meus
sentimentos outra vez. Prometo que vou trabalhar nisso. Eu quero deixar isso
para trás, mas conversar? Eu tenho medo que eu perca o controle e apenas chore.
- Tudo bem, saiba que eu estarei aqui quando
quiser falar.
- Obrigada, posso fazer seu jantar?
- Claro que sim.
Eles seguiram para a cozinha. Stana focou sua
mente em agrada-lo e o sanduiche ficou uma delícia. Ambos tomaram suco pois com
os antibióticos, tinham que evitar o álcool.
Por volta de dez da noite estavam na cama. Ela
tentou ler um pouco enquanto Nathan repassava suas falas para a gravação da
sexta, porém logo dormiram.
Gigi chegou na casa deles as nove da manhã.
Nathan já tinha tomado café e forçado Stana a comer algumas frutas e iogurte.
Assim que ele saiu, Gigi começou sua missão de manter a irmã ocupada. Ela
arrastou-a para a piscina, uns bons mergulhos, um banho de sol. Ela fez a irmã
falar da viagem, o que planejavam, se tinha algo especial em mente para mostrar
a Nathan... aos poucos, ela teve sucesso em fazer Stana falar mais palavras que
simples "sim" e "não". Juntas prepararam uma salada
completa que devoraram rapidamente.
Voltaram para dentro da casa e após um ótimo
banho sentaram-se na sala para fazer manicure e pedicure uma da outra. No meio
disso tudo, Gigi achou sorvete no freezer e encheu uma tigela. Tudo dera certo
e a tarde passara voando. Conforme combinado, as duas foram até a casa de Marko
buscar a sobrinha para o fim de semana.
Ao ver a madrinha, Anne pulou em seu colo e
encheu-a de beijos. Não largava do pescoço da tia.
- Eu estava com tanta saudade da tia. Muita,
muita. Anne ficou muito feliz quando o papai disse que ia dormir com a tia
Stana...
- E eu, mocinha? Vai me ignorar? - perguntou
Gigi fingindo ciúmes – a ideia foi minha, viu?
- Nãoooo... - e beijou a tia com vontade.
- Certo, podemos ir? - Gigi perguntou não
esperando resposta e já ligando o carro. Quando todos estavam a bordo, elas
seguiram para a casa dos Fillions.
Nathan já estava em casa esperando por elas.
Anne voou para cima do tio, mas o grito de Stana a impediu de fazer uma
besteira.
- Docinho, cuidado. Seu tio está com o braço
machucado, não pode aguentar você se pendurando nele.
- O que aconteceu? O tio caiu?
- Não, princesa. Fiz uma cirurgia para
consertar o braço, por isso está na tipoia.
- Ah... Nellie tinha uma dessas, mas ela caiu
do escorregador. Dói, tio?
- Um pouco.
- Isso quer dizer que o tio não pode jogar
videogame - ela levou as mãos na boca surpresa com a revelação, os olhinhos
arregalados.
- Não é que não possa jogar, mas não serei tão ágil.
- Nada disso, Nate. Não vou deixar você se machucar
por causa de jogo, não está em condições.
- A tia podia ajudar... jogar com o tio contra
Anne.
- Essa é uma ótima ideia!
- Amor, por favor, não de ideia...
- Tudo bem podemos discutir isso depois, por
que vocês duas não decidem qual as pizzas que iremos comer enquanto levo Gigi
até a porta?
- Oba, pizza! - e arrastou Stana para a
cozinha. Nathan seguiu com a cunhada até a garagem, a sós ele perguntou.
- Como ela se comportou hoje?
- Bem, não deixei que ficasse sem ter o que
fazer. Apesar de não comentar sobre o assunto, não teve nenhuma recaída. Já é
um avanço.
- Sim, ela não se sente pronta para conversar,
ontem me disse que não está bem, mas que irá chegar lá. Eu espero que sim. Não
quero vê-la se deprimir por causa disso.
- Mantenha-a ocupada. Vai ser fácil com Anne,
venho por aqui na hora do almoço já falei com Jeff, ele virá fazer um
churrasco. Assim, você não se esforça e com a casa cheia, Stana não tem tempo
de pensar besteiras.
- Tem razão, Gigi. Obrigado pela ajuda.
- Ela é minha irmã, faço tudo por ela.
Naquela noite durante a rodada de pizza, eles
conversaram sobre o aniversário da pequena. Anne contava sobre as amiguinhas, o
bolo e os presentes. Por volta das dez, Stana decidiu que já estava na hora da
menina dormir. Anne com seu jeito perspicaz mesmo para uma criança, sabia que a
tia não estava bem, precisava de distração e carinho. Então, pediu para a tia a
colocar para dormir e contar uma história. Queria que Stana lesse Frozen.
Elas se aconchegaram na cama, deitadas lado a
lado, Anne apoiou-se no peito da tia. Stana começou a ler. De vez em quando a
menina beijava seu rosto, comentava algo da história e fazia um carinho na
madrinha. Não pretendia dormir antes da história terminar. O livro chegou ao
fim, sorrindo Anne se sentou na cama.
- Era para você já estar dormindo, docinho.
- Tinha que ouvi a história toda. A Ana e a
Elsa parecem a tia Gigi e você - colocando as duas mãos no rosto de Stana a
exemplo de como a madrinha sempre fazia com ela ou Nathan. Beijou o rosto dela três
vezes, esfregou o narizinho no da tia sorrindo - Anne ama muito a tia, mas quer
saber quando a tia vai ter um neném, Anne quer muito ajudar. Você ainda vai ter
um bebê, né tia? Não desistiu?
- Vou sim, docinho. Seu tio quer muito, eu também.
- Anne também, prometo que não terei ciúmes, mamãe
diz que uma criança faz tudo ficar mais feliz, leve. Acho que tem razão, bebês
pesam pouco, né? - Stana riu.
- Sua mãe tem razão.
- E tia? Anne sabe que a tia me ama muito. Eu também
amo muito minha tia linda.
- Amo demais, minha Anne. Vamos, hora de
dormir. Amanhã você vai querer farrear e ir para a piscina outra vez que sei -
ela beijou a testa da menina, a cobriu e quando saia do quarto, a garota a
chamou novamente.
- Tia? Não fique triste, a policial foi feliz e
a tia também será... - a colocação da menina a pegou de surpresa. Seu coração
acelerou, mas acalmou logo em seguida. Sentiu uma sensação pura, de paz por
alguns segundos.
- Boa noite, docinho - foi tudo que conseguiu
dizer.
Ao chegar no quarto, ela encontrou Nathan
deitado com um script de ConMan nas mãos, estava revisando o que Alan escrevera
para filmarem na segunda. Ela sentou-se ao lado dele, não satisfeita, ela
sentou-se nas pernas dele e fez igual a Anne, segurou o rosto dele com as duas
mãos e beijou-o apaixonadamente. Sorrindo, ela falou.
- Eu te amo, Nate.
Ele não precisava saber qual o motivo daquele
gesto, pela primeira vez em quase uma semana, ele vira o reflexo de sua
verdadeira esposa, de sua Stana. Sorrindo, voltou a atenção para os papeis. Ela
aconchegou-se ao lado dele e adormeceu.
Como prometera, Anne e Gigi tornaram o fim de
semana agitado. Elas ficaram na piscina, comeram, beberam, Anne acabou
arrastando Stana para a sala de vídeo colocando-a para jogar videogame com o
marido contra ela e Jeff. Apesar de não ter muito conhecimento do jogo, ela
tinha habilidade com o controle e ótima coordenação. Claro que fez Nathan
perder pontos, poderes e vidas. Ele ficava louco por não poder tirar o controle
das mãos dela e jogar, resmungava e gritava assustando-a. No fim, perderam por
pouco, porém fora muito divertido. Comemoraram a vitória e a derrota com muito
sorvete. Havia risadas na casa dos Fillions outra vez. No domingo receberam a
visita surpresa de Dara e Chad, ou assim Stana pensava. No fundo, fora ideia de
Nathan para manter a casa cheia. Funcionara. Ela adorou poder conversar com a
amiga e isso deu um descanso para Gigi curtir seu namorado também.
Aos poucos as coisas iam entrando nos eixos
novamente. Nathan estava mais aliviado e não via a hora de terminar as
filmagens de ConMan e desaparecer no mundo com a sua esposa.
Era uma quarta-feira após o fim de semana
movimentado que tiveram. Nathan chegara do trabalho trazendo o jantar. Se
arrependeu porque teria que deixar para outra hora. Stana tinha cozinhado. Ele
abriu o sorriso ao vê-la vestindo um avental que era dele e dizia “hot stuff
coming through”. Era um pouco grande para ela, mas continuava linda. Tinha os
cabelos presos em um rabo de cavalo.
- Hey, gorgeous... por que não avisou que iria
cozinhar? Eu passei no chinês e trouxe comida.
- Queria cozinhar para você hoje. Estou
cuidando de sua recuperação, não?
- Assim espero. O que você fez?
- Estou terminando. Poutine – ela sorriu.
- Ah, amor... você é maravilhosa.
- Não tenho sido ultimamente. Estava precisando
agrada-lo um pouquinho. Tenho meus motivos. Quer tomar um banho primeiro? Ajudo
com a roupa – ela o puxou pela mão subindo as escadas. Meia hora depois, eles
voltavam a cozinha. Stana finalizou o jantar e sentaram-se a mesa. Saborearam o
jantar em um clima alegre, Nathan comentava sobre as filmagens da série e que
já finalizaria sua participação na próxima semana. Iria marcar um novo médico
para ver se não havia chance de anteciparem a viagem. Nathan não esquecera que
ela dissera ter seus motivos para estar cozinhando, então ao terminarem o
jantar e Stana surgir com duas tigelas de sorvete, ele perguntou.
- Qual o motivo desse jantar. Staninha? – ela
sentou-se na frente dele. Sorrindo, pegou sua mão.
- Sei que na última semana eu não fui a melhor
companhia nem a melhor das pessoas. Não pense que não reconheço tudo o que você
fez por mim, especialmente nesse fim de semana. A vinda de Anne, o esforço de
Gigi, Dara, tudo isso foi você. Sei reconhecer tudo o que fez. Nate, eu disse
que ia falar quando estivesse pronta, ainda não estou. Só que preciso
conversar, preciso faze-lo entender que estou tentando, todos os dias. Não sei
explicar porque meu coração dispara e sente uma dor tão pungente
repentinamente. As cenas passam em minha mente, especialmente aquelas duas
últimas que gravamos. Apenas peço que continue tendo paciência, não vai
demorar. Chegará o dia em que tudo se resumirá a boas lembranças.
- Eu sei, amor. Nunca duvidei disso.
- Você não sente falta?
- Eu acho que ainda não tive a chance de
sentir. Para mim, é como se estivesse de férias, nosso hiatus como acontecia a
cada temporada. É como se nada tivesse mudado porque eu estou fazendo o que
havia programado para essa época. Talvez em julho, agosto, quando finalmente a
poeira baixar e o ritmo diminuir, eu comece a perceber que não temos mais
aquele ritmo frenético de gravações, textos para decorar, cenas filmadas nas
madrugadas. Então, será minha vez de sentir saudade. De perceber que aqueles
momentos que nos cercaram por oito anos não existem mais.
- Difícil e estranho, não?
- É, sim. Teremos tempo para curar as feridas.
Nesse momento, o que mais anseio é entrar em um avião em sua companhia e nos
perdermos no mundo. Sozinhos, como sempre quisemos – ela sorriu e inclinou-se
para beija-lo.
- Sabe o que Anne me disse naquela noite que
lia para ela? – ele balançou a cabeça negativamente incentivando-a a falar –
ela me cobrou um bebê. Acho que todos parecem querer apressar as coisas para
nós.
- Não se preocupe, Staninha. Quem decide a hora
certa somos nós – ela se levantou e envolveu seus braços no pescoço de Nathan
esfregou o nariz no dele e tornou a falar.
- Obrigada, Nate. Por fazer o que faz, por
cuidar de mim e ser tão maravilhoso. Com tudo que vem acontecendo com você,
ainda me colocou como sua prioridade. Esqueceu suas próprias necessidades mesmo
estando operado para me ajudar. Não posso esquecer isso, e só me faz ama-lo
muito mais.
- Stana, você será sempre minha prioridade.
Entenda isso, não posso estar bem se você não estiver. O que fiz por você,
tenho certeza que se fosse o inverso, você faria por mim. Porque é o que
parceiros, amantes, marido e mulher fazem. Quantas vezes for preciso, eu farei.
- E isso só me faz ama-lo ainda mais... não me
esquecerei disso e não me importo em ser redundante – ela beijou-o
apaixonadamente – vem, vamos para cama. Meu agradecimento ainda não terminou –
eles subiram para o quarto e com todo o cuidado, ela se deitou com ele,
cobriu-o de caricias, o excitou e finalmente eles se amaram.
As semanas seguintes passaram rápido. Nathan
terminou seu compromisso com Alan, esteve presente em mais duas comic cons e
confirmou sua participação na SDCC. Também retornou ao médico e após um exame
minucioso, ele ficou contente ao ver a evolução da recuperação de Nathan, tanto
que quando questionado sobre a possibilidade de viajar, o médico o liberou
desde que continuasse a fazer os exercícios recomendados pelo fisioterapeuta e
usasse a tipoia para dormir de modo a não forçar tanto o ligamento a noite.
Feliz, ele não via a hora de dar a notícia a esposa.
Estavam na primeira semana de junho e com as
boas novas certamente podiam antecipar sua viagem em pelo menos uma semana ou
mais. Ao chegar em casa, encontrou-a fazendo exercícios de ioga no jardim. Surpreendeu-a
agarrando-a por trás, estava sem a tipoia. Stana deu um grito.
- Nathan! Você é doido? Olhe o seu braço, não
pode ficar fazendo esforço.
- Tenho excelentes notícias, Staninha. Meu
braço está se curando maravilhosamente. Apenas preciso usar a tipoia a noite e
o médico me liberou para viajar, o que significa que se quisermos sumir amanhã,
podemos. O que você acha?
- Oh, meu Deus! Você está bem! – ela o abraçou
feliz – não sei se conseguimos viajar amanhã, mas podemos tentar no fim de
semana, terei que rever as reservas na pousada em Dalmatia e as passagens de
avião, mas... definitivamente podemos fugir antes, babe.
- Eu disse que era uma notícia excelente. Que
tal começarmos a nos preparar agora?
- Por que não? – ele sorria ao ver a alegria
dela. E pensar que há semanas atrás quase pirou ao vê-la sucumbir a uma crise
de depressão. Queria vê-la sempre assim, com um sorriso no rosto e o brilho
maravilhoso nos olhos amendoados. Essa era sua Stana, ela estava de volta e se
dependesse dele, não iria a lugar algum.
Na noite seguinte, já estava tudo acertado.
Eles embarcariam no fim de semana. Feliz por ter conseguido reorganizar tudo,
Stana ligou para a irmã e pediu para que eles viessem jantar naquela noite com
eles. Não via a hora de contar a notícia.
Gigi chegou toda animada de mãos dadas com
Jeff. Eles se cumprimentaram e foram logo servidos de vinhos e um prato de
queijos preparado pela própria Stana. Conversavam, riam, sentaram-se a mesa
para saborear uma bela pasta, sim, ela fizera lasanha, terminando com um belo
sorvete de tiramisu. Enquanto Stana servia a sobremesa, Gigi se aproximou do
cunhado e comentou.
- Quem diria... nem parece aquela mulher
apática que quase nos matou de susto. É um alivio ver minha irmã assim,
sorrindo, tagarelando, acredito que aquela fase ruim já se foi não?
- Sim, pela primeira vez posso dizer que minha
esposa está de volta. 100% - ela se juntou a eles na sala e começou a dizer o
que pretendia desde o momento que decidira fazer esse jantar.
- Queremos comunicar para vocês que na próxima
sexta, eu e Nate estamos saindo oficialmente de férias. Ele foi ao médico, está
tudo ótimo com a recuperação do ombro e nos autorizou a viajar.
- Que notícia maravilhosa! – disse Jeff – para
onde estão indo?
- Primeiro irei levar o Nate para a Dalmatia,
ele terá que passar uns dias na Alemanha devido a um evento e de lá ainda não
decidimos se iremos a Londres ou Barcelona, pensamos na Itália também, mas Nate
me convenceu que não era uma boa ideia.
- Sim, Stana tem uma base muito sólida de fãs
na Itália, já fez filmes por lá. Podíamos ficar muito visados.
- Ótimo! Eu também estava pensando em tirar uma
semana para descansar. Aproveitar o verão, perto do feriado de 4 de julho seria
o ideal. Que tal irmos todos juntos para a República Dominicana curtir uma
praia, mergulhar? Clima tropical. Tudo que precisamos, topam?
- Não seria uma má ideia – disse Nathan – você
sabe como eu adoro mergulhar e o Caribe é o melhor lugar para isso. Tenho que
estar de volta em Los Angeles antes do dia vinte, devo ir a San Diego no fim de
semana.
- Podemos passar a semana do 4 de julho.
- Não seria melhor evitar a semana do feriado?
Os aeroportos estarão lotados amor – lembrou Gigi – vamos lá pelo dia seis e
voltamos antes do dia quinze, atende todos nós.
- Acho que Gigi tem razão – disse Stana – ainda
podemos passar em Nova York na volta.
- Hum... apoiando sua irmã por causa de
segundas intenções, Staninha?
- Ah, você sabe que há sempre tempo para curtir
Nova York – ela sorria safada.
- Então, temos um compromisso – disse Jeff –
podem deixar o planejamento por minha conta. Vou marcar as passagens de vocês
saindo de Nova York, tudo bem?
- Melhor impossível! Agora vamos comer esse
sorvete – disse Stana.
Continua....
8 comentários:
Wow Gigi botando ordem na casa Stana melhorando Annie como sempre sendo fofa Nathan sendo forte pelos dois amei o cap Ka parabéns 💖👏👏
Gigi, é doida, metódica mas sabe colocar a irmã no rumo certo viu. Tão fofinha preocupada com o Nate, e o que foi ela colocando a Stana no eixo? "E se ele não tiver mais lá fora esperando? E se ele desistir?" eu ri kkk. Ela abrindo o coração para ele foi muito intenso, foi claramente dizendo que está tentando superar e voltar a ser a Staninha dele.
Acho que quando a ficha do Nate cair e ele entender que não tem mais Castle, teremos dois quase depressivos... a gente n superou e nunca vai superar o fim de Castle, muito pela forma como tudo se deu. Mas pelo menos eles estarão curtindo suas férias maravilhosas.
Será que Con Man o jogo vai entrar na história? queria ver a reação da Stana, com aquele bonequinho fofo do Nate. muito lindo e muito ele.
Ai como sofre a Staninha. A Gigi é tão fofa, do jeito dela. Já estou louca pra lê sobre essa viagem, muitos passeios, muito amor.
Com o coração dolorido de vê ou melhor imaginar o que a Stana passou com essa covardia toda que fizeram com ela! 😓 Se pros fãs é difícil,imagina pra ela que sofreu na pele toda a injustiça 😢...!
Amei a Gigi colocando ordem na casa,nada de bagunça.Amo esse amor e esse cuidado de irmãs.A pequena Anne é uma coisa muito fofa 😍 Suas colocações são sempre as melhores 😂😌👌🏽
Eu quero que essa viagem seja maravilhosA pra eles e que tenha MUITOS amaços,carinhos,cuidado,beijos e MUITOS ORGASMOS MÚLTIPLOS 😏
AAAAAAAH, até que enfim nossa Staninha voltou! *----* Cap maravilhoso Kah, adorei a Gigi ajudando ela, a cumplicidade delas duas é almo muito lindo, e ficou incrível ela tirando a Stana da bad. Parabéns Kah, vc sempre consegue acabar comigo com esses capítulos maravilhosos ❤
Kaaah, que capítulo mara! A Gigi enfim chegou pra ajudar a Staninha! Ela é uma fofa, sempre apoiando e cuidando dela. A Anne é uma fofura a parte <3 chegou espalhando o amor pra ajudar a Stana também. Essa família é um amor <3
Tadinho do Nate, ainda bem que ele se recuperou do ombro!
To tão ansiosa por essa viagem e por esse baby, por mais capítulos... <3
Obrigada por mais um capítulo, Kah! <3
Aiii. Me emocionei demais nesse capítulo. Gigi e Nate são dois lindos... Aquele abraço foi tudo!
Sabia que minha bichinha Gigi viria com tudo. E foi ótimo! A gente sofre com todos... Anne é um Amorzinho! Que bom ver Staninha, lutando, voltando a ser ela. Já to amando as férias. Com direito a Giff tb! 😍😍 Vc sabe fazer uma leitora feliz ❤❤❤
P.S. Entendi o lance da seca (descritiva), não era necessário. Uma frase, casou bem melhor para momento... Amo essa sua sensibilidade e fidelidade com o contexto todo.
But nas férias ne... 😉😉
Se Castle fosse inspirada na sua fanfction, o desfecho seria outro, veríamos ainda muitas temporadas, parabéns adoro suas fics!
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