segunda-feira, 28 de novembro de 2011

[Castle Fic] The Bet - Cap.5 Final


Nota da autora: Essa fic foi escrita para diversão, acabei me empolgando na competição e na NC que ela ficou bem light. Desculpem se as personagens não estão bem descritas ou desenvolvidas vou prometer que ainda escreverei algo mais sério. Divirtam-se e cuidado com o coração! Se gostaram e quiserem mais fics de Caskett com NC é só falar!

Atenção! NC-17...


Cap.5


Aquela noite era somente deles. Esqueceriam o mundo lá fora. Nada de ameaças, bombas ou assassinos. Tudo que importava era ele e ela. Palavras não foram pronunciadas. Não eram necessárias. O corpo fala.



Ela desfez o botão da calça dele e puxou-a de uma vez ao chão revelando o boxer preto e o membro já desperto pressionado sobre o tecido. Puxou o top e tirou revelando os seios pequenos e proporcionais ao seu corpo.


Beckett soltou os cabelos balançando-os. Imediatamente o cheiro familiar de cereja povoou o ambiente fazendo Castle inalar profundamente. Ela já ia puxar a calça de ginástica quando Castle a impediu segurando suas mãos nas dele.


- Não, permita-me fazer isso...


Ela cedeu. Bem devagar, Castle aproximou-se e seus lábios roçaram levemente nos dela. Em seguida, ele começou uma viagem cuidadosa pelo corpo dela. Os lábios deslizavam pelo pescoço e colo enquanto as mãos cobriam os ombros e os braços. Quando ele beijou o meio dos seios dela, Kate gemeu. As mãos subiram da cintura pela lateral de seu corpo e tomaram ambos os seios. Os polegares massageavam os mamilos. Beckett jogou a cabeça para trás ao sentir um arrepio percorre-lhe a espinha e a umidade se formar em seu centro.


Castle estava adorando observar o jeito dela. Continuou a sua excursão pelo corpo dela deslizando os lábios pelo abdômen perfeito dela. Alcançando o elástico da calça, ele roçou os dentes na pele sensível, provocando. Com ambas as mãos, ele puxou a calça para baixo, expondo as pernas compridas e a calcinha preta mínima de Beckett.


Mas seu trabalho não terminava ali. Ao puxar a calça, ele deixou as mãos seguirem acariciando toda a extensão das pernas dela. Levantou uma perna dela e depois a outra para desprender completamente a calça do corpo. Ele estava de joelhos. Ainda usando as mãos, continuou a acariciá-la na viagem de volta alojando as suas mãos no bumbum dela enquanto a boca beijava e sentia o calor do interior das coxas dela. Beckett gemia e acariciava os cabelos dele com as mãos incentivando-o a continuar.


Quando Castle beijou-a sobre o tecido da calcinha, ouviu-a murmurar seu nome.


- Humm, Castleee...


Porém, ao beijar-lhe o abdômen novamente ignorando o que ela realmente desejava, Kate gemeu em protesto. Antes que ela pudesse fazer algo, Castle a surpreendeu e num movimento rápido a carregou no colo e colocou na cama.


Deitada entre travesseiros na cama macia, Kate estava completamente exposta e ardendo de tesão. Castle retirou o boxer revelando sua própria excitação. Debruçou-se na cama colocando o seu peso sobre ela tomando-a num beijo apaixonado. Ela o envolveu em seus braços e correspondeu ao carinho sentindo o peso do corpo dele sobre o seu.


A pele quente de ambos apenas provocava ainda mais o desejo de estarem se descobrindo. Os braços de Kate o envolviam e ao mesmo tempo exploravam as costas do homem que a tomava em seus carinhos naquele momento. Ele quebrou o beijo e ergueu-se um pouco deixando espaço suficiente entre eles para que pudesse beijar agora os seios dela. Quando a língua de Castle provou o primeiro mamilo, Kate arfou. Ele abocanhou o seio pequeno na boca enquanto uma das mãos apertava o mamilo do outro. Ela enterrou as mãos nos cabelos dele puxando-os em resposta. As pernas dela se enroscaram na cintura dele aumentando ainda mais o contato com o membro ereto.


Ao continuar a brincadeira com os seios dela, ora abocanhando ora acariciando com as mãos, Castle pode ver uma Beckett totalmente solta, entregue ao prazer do momento. Ela gemia baixinho e mantinha os olhos fechados.


Castle concentrou-se em sentir o sabor daquela pele clara. Ela não apenas cheirava a cerejas, tinha gosto delas também. A pele macia e quente apenas o deixava mais sedento de desejo. Queria prová-la. Delicadamente, ele puxou o elástico da última peça de roupa que o separava do seu maior objeto de desejo.


E ali estava Kate Beckett completamente nua e exposta à sua frente. Sentiu o membro pulsar duro e forte em resposta. Ele segurou as pernas dela e parou um minuto para admirá-la. Ela era linda demais, a mulher perfeita. Rick Castle já tivera sua cota de mulheres incluindo belas modelos e ele podia afirmar que nenhuma delas era páreo para a beleza de Kate. A explicação era bem simples, ela era real. Uma mulher feita de carne e osso sem o dom da estética artificial e ele ia além, ela era sagaz,inteligente e tinha sua cota de decepções e defeitos o que a tornava ainda mais humana e atraente.


Posando as pernas nos seus ombros, Castle finalmente mergulhou para prová-la. O contato dos lábios dele naquela região tão intima, fez Beckett se contorcer na cama. Ele a provava com vontade. Enquanto perdia-se nela, ele alternava os movimentos da língua entre o centro dela e o clitóris. Ela estava sendo dominada de um prazer incrível. Agarrada aos lençóis da cama, Kate se contorcia e sentia o corpo começar a tremer em antecipação ao orgasmo que se formava e percorria-lhe o corpo por baixo da pele quente de desejo. Quando o mesmo a atingiu, ela arqueou o corpo e gritou.


Castle percebeu a vibração do momento e provou-a ainda com mais vontade. Vê-la sucumbir ao prazer sempre esteve em sua imaginação. Era parte de uma fantasia secreta que nutria por ela. Sabia muito bem quantas noites ele passou imaginando a cena perfeita para a sua musa. O quanto ele se perdera pensando em como passar a imagem da sua mente para o papel de Nikki Heat. Tudo que podia afirmar era que nada se comparava aquele momento.


Ele queria mais. Castle queria continuar a dar prazer a ela, queria demonstrar o quanto ele a queria e como ela era importante para ele. Deixando o calor do seu lugar preferido, ele voltou a se colocar na mesma altura que ela. Beckett tinha o colo vermelho e permanecia de olhos fechados. Ele lambeu os lábios levemente e pediu passagem para enfiar a língua no interior da boca sensual e seca para perder-se novamente num beijo quente.


Castle se enganara, a boca de Kate era o seu lugar preferido. Um beijo jamais seria somente um beijo com ela. O ato de beijar para ambos era algo sublime, capaz de levá-los a lugares desconhecidos, mostrar-lhes facetas de ambos totalmente novas a cada um deles. Beijá-la revelava tudo o que ele mais amava em Beckett, sua paixão e sua vulnerabilidade.


Então de repente ele se viu preso ao colchão com o peso das mãos dela sobre o peito e as pernas apertando sua cintura. Em segundos ele passara a ser dominado.


Beckett não tinha pressa. Agora era a vez dela torturá-lo. Ela inclinou-se e segurou o rosto dele nas mãos, tornou a beijá-lo. Ela movimentava os lábios sensualmente com os dele. Passou a língua no lábio inferior exatamente onde ele havia mordido quando a observara dançar. Ela o sugou e mordeu-lhe novamente. Castle não sabia até agora mas Beckett gostava de mordiscar lábios para instigar seus parceiros. Algo que ele apenas fantasiou em seu livro.


Deixando a boca de Castle por um instante, ela se concentrou em explorar o tórax dele. As mãos sentiam o peito largo, o estômago, os dedos brincavam com as costelas. Ela sorria. Castle não tinha um corpo escultural de fazer inveja a outros homens, não tinha abdômen de tanquinho e para ela aquilo não fazia a mínima diferença. Ela admirava corpos bonitos porém o que a fisgara em Castle fora seu coração, sua mente e o jeito tão carinhoso como ele sempre a tratava. Isso a fez querer mais, a fez se deixar levar. Na verdade, agora ela admitia com todas as palavras, que ele a fez se apaixonar.


Ela beijou o peito dele calmamente, arranhando-o com os dentes na altura do pescoço e costelas. A língua provava o mamilo dele enquanto ela pressionava seu centro sobre o membro dele. Ela esfregava-se levemente instigando-o na altura da cintura. Castle ergueu as mãos e tocou-lhe os seios apenas para vê-la gemer mais uma vez.


Kate deslizou o corpo do peito até as coxas dele. Sentada sobre elas, pegou o membro nas mãos e moveu-o para cima e para baixo arrancando um gemido de prazer do homem agora dominado pelo desejo e por ela.


Beckett sentia a umidade em seu próprio centro aumentar. Ela não podia esperar mais. Seu corpo clamava por ele. Queria tê-lo por inteiro. Erguendo-se e posicionando o seu corpo, ela deixou-se recebê-lo por completo deslizando sobre o membro. Apoiando-se à cintura dele, ela remexia-se sentindo preencher-se completamente. Ao sentir-se cheia e completa pela primeira vez, ela gritou.


A sensação era de plenitude. Lentamente ela começou a se mover sobre ele. Castle fixou o olhar com o dela. Estavam conectados. Ele buscou a cintura dela enquanto Beckett mantinha as mãos sobre o peito dele para mover-se. Ela rebolava ritmadamente sentindo o membro tomar-lhe e excitá-la ainda mais. Ele a ajudava com os movimentos de seu próprio quadril e das mãos que a pressionavam a tomá-la cada vez mais fundo.


Beckett jogou a cabeça para trás e instintivamente fechou os olhos e levou uma das mãos ao seio. Com a outra guiou Castle para acariciar o outro seio que estava empinado e com o bico rijo. Ele o apertou e a fez gemer. Ela tornou a olhar para ele. Puro desejo era o que estampava seu rosto. Roubou-lhe um beijo rapidamente e voltou a concentrar-se na dança que ela executava cavalgando nele.


Castle estava sendo levado à loucura pela bela mulher. Ele aumentava o ritmo de seus movimentos, queria vê-la atingir o orgasmo. Ergueu seu torso da cama e continuando a golpeá-la, a abraçou colando seus corpos. Ficaram nariz contra nariz. A boca entreaberta a sua frente era um convite irrecusável e tomou-lhe os lábios. Beckett apoiou-se nos ombros dele e quebrando o beijo jogou a cabeça para trás no instante que sentiu o tremor começar a dominá-la. Quando Castle mordeu sua clavícula exposta e apertou um dos seus mamilos e puxou, ela sucumbiu gritando por ele.


Castle não queria parar. Sentia o gozo dela esvair-se sobre seu membro e aumentou a freqüência dos movimentos. Era tudo muito intenso, uma doce loucura. Kate tremia sobre ele em uma série de orgasmos que pareciam não quererem acabar. Não podia mais segurar, não tinha mais domínio sobre seu corpo e seu prazer, assim deixou-se liberar seu próprio gozo gemendo com ela.


O reflexo dos seus movimentos provocavam as reações físicas e emocionais no corpo de ambos. Kate ainda sentia pequenos espasmos de prazer quando deixou-se cair sobre o corpo dele. A respiração ofegante dela na altura do pescoço dele. As pernas exaustas se esticaram buscando conforto enroscada ainda a ele. Ela podia ouvir as batidas fortes do coração dele.


Castle deslizou a mão sobre o cabelo dela ainda tentando controlar a própria respiração. Aquele era o resultado de uma colisão de corpo e alma.


Passados alguns minutos, ele pegou-se afagando novamente os cabelos dela com uma mão enquanto a outra deslizava pelas costas dela em carícias. O nome dela escapou-lhe aos lábios.


- Kate...


Ela sorriu. Gostava tanto do som da voz dele ao pronunciar o seu nome. Ela beijou-lhe o pescoço e sentiu a mão dele procurar por seu rosto elevando-o à altura do dele. Castle queria olhá-la antes de dizer o que sentia. Ele se pegou admirando o sorriso fácil que ela exibia. Então, Beckett percebeu o que estaria por vir ao observar o jeito como ele a olhava. Sentiu o coração disparar novamente e os olhos começarem a arder pelas lagrimas que se formavam.


O olhar apaixonado a envolveu.


- I Love you, Kate.


- Oh, Castle...


Ele não a deixou continuar. Com o polegar roçando os lábios dela. Ele continuou.


- Shhh...não diga nada. Não precisa. Isso não é uma cobrança, somente queria dizer o que você significa para mim, ok?


Ele pode ver a intensidade do olhar dela. Sabia que estava quebrando algumas barreiras que ela mesma se impusera para evitar a decepção, a intimidade. Porém, pode observar as lágrimas formarem-se no canto dos olhos. Era o sinal de que Kate Beckett rendia-se ao algo mais. Ela beijou os lábios dele suavemente com um carinho mais que especial. Ao voltar a encará-lo, a lágrima teimosa escapou.


Castle limpou-a com o dedo.


- Hey...


Ela abriu um sorriso. Beijou o queixo dele e aconchegou-se ao corpo quente buscando conforto. A voz manhosa enchia os ouvidos de dele quando falava.


- Eu preciso dormir... estou tão cansada! A dança, o sexo...tequila... – rindo continuou – você sabe como derrubar uma garota, Rick.


- O prazer é meu...


E então ele sentiu o tom da respiração dela mudar indicando que ela adormecera quase imediatamente. Ele suspirou e pegou-se relembrando os momentos daquela noite mas não por muito tempo. Cedeu ao cansaço provocado pelo turbilhão de emoções daquela noite.


3 am


Alexis entrava em casa na ponta dos pés. Não pretendia assustar ninguém com sua chegada. Notou o estado da casa. O telão permanecia ligado, copos de bebida na mesa. A bolsa de Beckett e os sapatos estavam sobre o sofá. E a cozinha...melhor esquecer.


Ela sorriu. Ao que parecia, a noite valera a pena e ela estava curiosa para saber quem vencera a aposta no final.


Subiu as escadas devagar e viu a camisa que o pai usava jogada na beira do degrau. Sacudiu a cabeça por sequer imaginar o que deveria ter acontecido. Sem querer cogitar qualquer coisa, ela correu para o seu quarto não sem antes reparar a porta do quarto de Castle fechada.


Beckett movia-se devagar na cama, agora ela estava deitada de bruços com um dos braços sobre o peito dele. Abriu os olhos e viu que ele dormia sereno. Gostava de observá-lo. De leve, retirou o peso do braço do peito dele e começou a fazer pequenos círculos com a ponta dos dedos.


Kate sentiu a vontade de beijá-lo a dominar novamente. Com cuidado, ela começou a roçar os lábios no pescoço dele, na mandíbula e de volta ao ombro. Mordiscou a pele ali. Castle mexeu-se um pouco e sentiu uma mão percorrer seu peito. Abriu os olhos apenas para encontrar Kate acariciando seu rosto com os lábios. Sorrindo ela o encarou.


- Já desperta, Detetive Beckett? Descansou?


- Estou melhor e sabe, Castle... acho que preciso de mais uma demonstração para comprovar minha teoria.


- Demonstração de que? Ele disse se fazendo de desentendido.


- Disso...


Ela beijou-o com paixão enquanto uma das mãos se perdiam em busca do membro dele. Ao tocá-lo, ele gemeu. Apenas com o beijo ela o deixava ligado. Kate ergueu o corpo ficando entre as pernas dele.


- Hum... você quer ser dona da situação sempre não, Kate?


- É minha natureza, Castle.


Ele agarrou o quadril dela com as mãos e ergueu-a mudando de posição, surpreendendo-a.


- Não dessa vez...


E ele se perdeu nos seios dela arrancando um grito de satisfação e seu nome num gemido.


- Owww, Castle...


Como um exímio amante, ele a conduziu ao céu pela terceira vez naquela noite.


8:30 am


Beckett espreguiçava-se na cama. Ao esticar o braço encontrou o vazio. Gemeu frustrada. Olhou para o relógio na cabeceira. Estava tão cedo... onde ele se metera? Sentou na cama e esfregou os olhos. Alongou os braços e sorriu. Sentia-se muito bem, relaxada. Levantou-se da cama não se preocupando em vestir-se. Caminhava nua pelo quarto. Sobre uma poltrona, ela encontrou as roupas que vestia devidamente dobradas.


Percebeu a porta do banheiro aberta. Castle estava escovando os dentes vestia um roupão. Ela o abraçou por trás e beijou-lhe as costas. Esfregou o nariz no local e sorriu.


- Bom dia...


- Hey Kate... bom dia. Dormiu bem?


- Maravilhosamente até o momento que você me deixou sozinha...


- Não quis te acordar tão cedo...


Ele enxugou a boca e virou-se para ela. Beckett brincava com a fenda do roupão. Um olhar furtivo e malicioso.


- Aprenda uma coisa sobre Kate Beckett: nunca a deixe acordar sozinha, ela gosta de ser surpreendida de tempos em tempos...


- Anotado.


Ele inclinou-se e beijou-a lentamente.


- Agora sim é um bom dia... está com fome?


- Sim, Castle. Muita.


- Porque não se veste e me encontra lá em baixo? Tem um outro roupão atrás da porta.


- Vou ficar enorme num roupão seu...


- É feminino. Ganhei o conjunto num hotel que visitei.


- Richard Castle você vai me dar um roupão usado por outra mulher depois de uma noite de rendez-vous com uma zinha qualquer?


Ele riu.


- É claro que não! É novo, está até com a etiqueta...


Ele beijou-a novamente matando a saudade dos lábios dela. Kate tinha os olhos fechados. Ao quebrar o beijo, ela suspirou. E ele deixou o banheiro. Kate encostou-se na pia ainda envolvida por toda a novidade que esse momento reservara.


Pegou uma toalha no armário do banheiro e entrou no chuveiro. A água batia nos seus ombros causando uma sensação de relaxamento gostosa. Isso a fez vagar até as lembranças de ontem à noite. Kate tinha conhecido vários homens, tido relacionamentos relativamente duradouros. Porém, com Castle tudo era diferente. A confiança, o respeito, a devoção. Ele entrara na vida dela como um furacão, se intrometendo na sua zona de conforto e trazendo uma nova perspectiva ao modo como ela encarava o trabalho e a sua vida. Ele a transformou na sua musa e aos poucos ela se deixou envolver por ele. Apesar de não admitir constantemente, Rick Castle era seu parceiro, seu protetor e agora, ela poderia dizer, sua metade. Estar apaixonada faz isso com as pessoas, pensou. Sorrindo, entrou no quarto a procura do que vestir.


Quando Beckett chegou a cozinha, encontrou Castle preparando ovos e bacon. A cafeteira expressa estava setada apenas esperando por ela. Havia algumas frutas no balcão e brioches. Ele percebeu que ela chegara e virou-se.


- Sente-se Kate, seus ovos estão quase prontos.


- Como sabia que era eu?


- Meu shampoo...


Ela sorriu. Tirou um pedaço do brioche e levou a boca. Castle colocou os ovos no prato dela junto com pedaços de bacon crocantes. Kate provou, ele sabia do que ela gostava.


- Nada mal, Rick.


Ele estava concentrado no café que preparava para ela. Virando-se com uma caneca na mão, ele falou.


- Peço desculpas por não poder servir seu café preferido mas fiz uma espécie de latte macchiato e acrescentei uma essência de vanilla que não a que você sempre toma. Prometo compensar da próxima vez.


Ela tomou um gole do café. Estava gostoso e sim, ela pode sentir um pouco do gosto da vanilla.


- Está ótimo, Castle.


- Mesmo? Você não está dizendo isso só pra me agradar?


- Desde quando eu minto para te agradar, Castle?


- Bem lembrado.


Alexis surgiu na cozinha ainda de pijamas e sonolenta. Sentou-se ao lado de Beckett. Castle olhou para ela e para Kate. Não sabia o que a filha pensaria daquilo. Alexis apenas sorriu para eles e serviu-se de ovos.


- Pai, me passa o suco?


Ele serviu um copo de suco de laranja para ela. Olhando primeiro para um e depois para o outro, Alexis fez a pergunta para satisfazer sua curiosidade.


- Afinal quem ganhou a disputa ontem à noite?


- Beckett.


- O que? Sério?


- 4 mil pontos de diferença...


Ela não se conteve e abraçou a detetive. Ergueu a mão e fez um high-five com ela.


- Girlpower!


Elas riram. Castle entortou a boca.


- Será que você poderiam ser um pouco mais discretas quando tripudiam sobre a minha pessoa?


- Ah, pai é bom vê-lo perder uma vez. Apesar que não sei se você está assim, muitooo chateado com o resultado.


- O que você quer dizer com isso?


- Nada de mais. Só que quando você perde de mim geralmente passa uns dois dias sem falar comigo e como a Kate ainda está aqui a perda não deve ter importado tanto...


- É claro que importou! Ela me venceu e nunca tinha jogado isso antes!


- E o que ela faz aqui?


- Er...er...


- Eu acabei bebendo demais e não achei seguro sair de madrugada por aí. Dormir no quarto de hóspedes.


- Ah, certo.


Ele a olhou com ternura nos olhos por não contar o real motivo dela estar ali, pelo menos por agora. Sorriu.


Depois do momento estranho, eles começaram a conversar naturalmente e terminaram o café. Alexis não queria atrapalhá-los e por isso ofereceu-se para lavar a louça e arrumar a cozinha. Castle foi para a sala e Beckett o seguiu. Após ajeitar um pouco a bagunça, ele sentou no sofá e ligou a TV em um canal de séries, estava passando um drama médico. Beckett sentou-se ao lado dele mas não se sentiu muito confortável em saber que a filha dele estava a metros deles na cozinha e sendo a menina muito esperta, ela sabia que Alexis juntara dois mais dois sobre tudo que aconteceu.


- Você me deve uma explicação, Beckett. Onde você aprendeu a dançar daquele jeito?


- Que jeito?


- Estilo latino, caliente que nem a Shakira?


- Dois semestres de dança na universidade, aprendi dança do ventre.


- Eu sabia que você tinha trapaceado!


- Não...como poderia saber que teria música para esse tipo de dança...


- Você é uma caixinha de surpresa, Kate Beckett.


- Como já disse antes, Castle, você não tem idéia...


Ela gargalhou. Castle queria tanto beijá-la agora mas com Alexis por perto ele contentou-se em acariciar sua mão. Beckett decidiu que era hora de levantar acampamento mesmo contra sua vontade.


- Preciso ir, Castle. Você tem que dar atenção a sua filha.


Alexis ouviu o que ela dissera e já se intrometera na conversa.


- Pai, a cozinha está arrumada. Vou me vestir. Ashley me convidou para almoçar na casa dele.


- Eu também já estou de saída.


- Porque Kate? Faz companhia para o meu pai. Acho que minha vó não volta tão cedo para casa.


- É, Beckett porque a pressa?


Ela olhou para ele, a vontade de ficar era imensa mas Castle percebeu que ela estava constrangida, então ele mudou de estratégia.


- Façamos assim, podemos sair para almoçar e pegar um cineminha depois, o que você acha Beckett?


Alexis sorriu. Seu pai era um homem maravilhoso. Ela sabia que Beckett não resistiria ao convite.


- Tudo bem, aceito seu convite Castle com uma condição: nada de romances ou drama, vamos assistir ficção científica.


- Meu tipo de garota!


Beckett corou. Castle levantou-se e avisou que ia tomar um banho deixando as duas na sala. Alexis não perdeu a chance de descobrir um pouco mais sobre o que acontecera ontem.


- Você não contou para ele que eu a ajudei, certo? Ouvi ele falar algo sobre trapacear...


- Não contei nada. Seu pai é um mau perdedor.


- Acredito que ele não perdeu ontem, muito pelo contrário...


Alexis deixou o comentário no ar porque pode perceber o quanto Beckett corara.


- Kate, você sabe que meu pai gosta muito de você e a admira não? Então aceite!


A garota se levantou e começou a subir as escadas mas parou para dizer algo mais a Beckett.


- Ah, Kate... se quiser, pode contar para ele que a ajudei afinal confiança é a base de qualquer relacionamento.


E subiu. Tal pai, tal filha. Ela balançou a cabeça sorrindo.


Central Park
4pm


Castle e Beckett caminhavam lado a lado ambos com um copo de café na mão. A tarde estava sendo muito agradável e Beckett pode lembrar-se do que era ter uma vida normal como a muito tempo não tinha. Até se agarrar no cinema ela pode o que não fazia a alguns anos. Castle era muito divertido e ao caminharem no Central Park, Beckett sentiu uma vontade tremenda de segurar a mão dele entre a sua.


Por impulso, ela entrelaçou os dedos nos dele. Castle olhou para ela e sorriu. Kate sorveu mais um pouco do café e parou de caminhar para encará-lo.


- Ainda não tive tempo para te agradecer, Castle. Meu fim de semana tem sido muito bom. Obrigada.


- Você não precisa me agradecer, Kate.


- Preciso sim, ainda mais quando tenho algo para confessar. Eu trapaceei de certa forma no jogo e já que não posso começar um relacionamento baseado na mentira, Alexis me ajudou.


- Como? Minha própria filha tramando contra o pai?


- Por favor, Castle não vá brigar com ela. Eu que pedi ajuda e ela foi maravilhosa. Promete que não vai castigá-la, por mim?


Ele tinha o semblante sério por alguns segundos e então abriu o sorriso.


- É o mínimo que posso fazer por minha musa.


- Sua musa... – sorriu aliviada – ainda sou sua musa, Castle ou devo ser chamada de outra coisa já que...bem, eu estou me apaixonando por você, Rick...


Assim que disse as palavras o rosto enrubesceu. Kate sentia-se envergonhada como uma adolescente ao admitir seus sentimentos a ele. Castle apenas abriu o sorriso e acariciou o rosto dela.


- Seremos o que você quiser, a chamarei do que você preferir, Kate. Musa, namorada, amiga, parceira com benefícios, só depende de você.


- Por enquanto seremos parceiros, no trabalho e fora dele. Depois quem sabe...


- Tudo por você, Kate. Eu já disse que te amo e não vou a lugar nenhum, obedeça seu tempo.


Ela o abraçou e beijou-o por longos segundos. Castle a envolveu em seus braços e continuaram a caminhar pelo parque.


- E Kate, por mais que as coisas mudem entre nós, você continuará a ser minha musa.


- Always?


- Always.


The End.



3 comentários:

Eliane Lucélia disse...

OH MEU DEUS, é tudo que eu consigo dizer neste momento, Capítulo MARAVILHOSO, a minha vontade agora é de te dar um abraço bem forte e dizer Deus como eu tenho orgulho dessa minha gêmea, um capítulo narrado, sustentado por argumentos, vc está ali, sua marca está presente, lindo, lindo,lindo eee Hottttt, meu Deus, a temperatura subiu uns 200% como se segurar lendo esse capítulo, a gente tem orgasmos de tudo q é jeito, pelo prazer de está lendo um texto maravilhoso eeee kkkkk. Ah e sim, quero mais fic de Castle NC uns 200 capítulos pelo menos... grande bjo linda.

val disse...

Wounnn castle....
o meu deus isso é tudo.
foi sexy, meigo, quente, romantico foi tudo...

Marlene Brandão disse...

entrei no mundo de Castle a pouco tempo e já estou mega viciada(risos)
e também apresentando a minha galera
*---*
To atrasada né? Mas vou tentar me atualizar PROMETO como disse ao povo" minha vida tá uma bagunça vou tentar arruma-la e volto).
Enfeim...
...A fic é boa por demais competir com Castle "So Hot" Kate tem sorte queria eu está no lugar dela *0* e sim! Vomito arco-íris com a filha dele. Ajudou a Kate e no fim ainda ganhou uma super Mammy de brinde.
Parabéns Ká ficou super linda!