terça-feira, 11 de outubro de 2016

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.86


Nota da Autora: Esse capitulo de SN é dedicado ao segundo ship que nasceu nessa fic. Sim, Giff ganhou espaço a medida que escrevia e queria criar uma situação engraçada entre eles desde a pasta de dentes... ok, não é tão engraçada... Preparem os corações! Esse pequeno momento deles eu dedico a fã #1 de Giff. Espero que goste, Van! 

PS.: Não matem a mensageira... 
PS2.: Lembrem-se que essa história tem um cunho poético, começou a ser escrita por uma brincadeira, um desejo e o sonho se desenvolveu. Em nenhum momento quero ofender meus babies, KADT é escrita com amor, como todas, já está além do que eu esperava dela e nada, nem ninguém irá me dizer como proceder nesse meu mundo da imaginação... e viva a trouxice! 


Cap.86   

Nathan não ia passar muito tempo parado. Assim que retornaram a Los Angeles, ele tratou de se reunir com Alan para checar os últimos detalhes para a San Diego Comic Con e outras aparições. As férias pareciam ter feito bem a ambos. Stana também recebera vários roteiros para analisar e estava interessada em um projeto de teatro em Nova York. 
A vida começava a entrar nos eixos para os dois. Ela optou por viajar para Manhattan na mesma época que ele estaria em San Diego, o que ajudaria para mante-los ocupados e sem maiores questionamentos. O fator saudade também pesou na escolha da data. 
Quando estava em Nova York, ela chegou a experimentar alguma tonteira, mas atribuiu o problema a falta de açúcar no sangue. Andava tão empolgada com as conversas que mal tinha tempo para se alimentar. Fez alguns testes, leu alguns roteiros e acabou se encantando com um projeto em especial. Trocou figurinhas com o diretor e mesmo voltando para Los Angeles, esperava ouvir alguma novidade logo sobre sua possível participação no projeto. 
Nathan ainda não retornara de San Diego, então Stana acabou pedindo a irmã para acompanha-la em uma noite de autógrafos especial da escritora Jaycee Dugard. Ela lera o livro autoral e ficara admirada com a luta e o crescimento da escritora diante da tragédia que acontecera em sua vida. Isso a fez sentir-se boba ao lembrar do seu momento depressivo. Haviam pessoas com problemas bem maiores. Gigi estava se considerando uma dessas pessoas no momento. 
Na véspera da noite de autógrafos, Gigi chegou em casa primeiro que Jeff. Ela estava avaliando o conteúdo da geladeira em busca de algo pronto para comer quando o telefone começou a tocar. Sabendo que a ligação não seria mesmo para ela, Gigi nem se incomodou em atender, mas quando a ligação caiu na secretaria eletrônica, a voz feminina chamou a atenção dela. 
- Oi, Jeff. É a Linda. Só queria agradecer pela noite de drinques da quinta-feira e contar as novidades. Suas ideias sobre a campanha foram excelentes. O cliente adorou e vai adota-las. Devo essa a você. Que tal comemorarmos com mais uma rodada por minha conta? Você é minha nova fonte de inspiração, que ideias! Vou esperar sua ligação. Um beijo. 
- Mas que diacho! Quem é Linda? – Gigi exclamou sozinha – quinta à noite... ele me disse que ia sair com o pessoal do trabalho...- raiva e desconfiança se apossaram dela, não sabia o que pensar. Estaria exagerando? Jeff mentira para ela? Fechou a porta da geladeira em um baque surdo. Perdera a vontade de comer. Decidiu tomar um banho para esfriar a cabeça. A ideia era boa, porém sua mente não conseguia se desligar. Sua vontade era ataca-lo no momento que chegasse em casa, contudo, sabia que de cabeça quente podia discutir e acontecer o pior. Já vira isso acontecer algumas vezes. A verdade era que estava insegura diante daquela mensagem. 
Gigi não estava acostumada a ser desafiada, a ter uma suposta rival mesmo que a ideia fosse apenas fruto de sua imaginação no momento. Outro ponto importante era que ela não costumava ceder em relacionamentos, se entregar. Com Jeff fora diferente, ela se deixou levar muito rapidamente. Tinha medo de se decepcionar principalmente porque o que sentia por ele não era apenas desejo ou atração. Não. Seus sentimentos iam além dos pecados da carne, da cama. Ela o amava e detestaria saber que ele a magoara ou a traíra.
Quando Jeff chegou em casa naquela noite, encontrou Gigi deitada com as cobertas sobre si. Ele brincou com a namorada. 
- Hey, amor... isso tudo é preguiça? – ele tentou pegar os pés dela debaixo das cobertas antes de ir para o banheiro. A principio não notou nada de errado. Após um banho, ele perguntou – você jantou? Está com fome? 
- Estou bem. Pode ir jantar, só estou com um pouco de dor de cabeça. 
- Certo, então fique deitadinha aí – ele beijou-lhe a testa e sumiu rumo a cozinha. O simples fato dele não ter lhe dado um beijo a apavorou. Ele deveria ter lhe cumprimentado como normalmente fazia ao chegar em casa, não? Meia hora depois, ele retornou ao quarto trazendo uma xícara de chá e um analgésico para ela – beba isso, amor. Vai ajuda-la a relaxar e dormir melhor – o gesto cuidadoso de Jeff soava como um alerta. Na verdade, para Gigi isso gritava “culpado”. Tomou o chá e o comprimido sem dizer nada. Tentava guardar o que estava sentindo para si, não queria explodir com ele. Não agora. Além do mais, nem sabia se ele escutara a mensagem. Deixou a xícara na cabeceira da cama e aninhou-se debaixo das cobertas. Ele deitou ao lado dela tentando se aconchegar e roubar-lhe um beijo ou fazer um carinho. Gigi se esquivou. 
- Não, Jeff. Hoje definitivamente não. Quero dormir, minha cabeça está latejando. 
Ele não se importou. De fato, quando Gigi rejeitava carinho era porque estava realmente mal. Virou-se para o lado e concentrou-se em assistir um pouco de televisão. 
No dia seguinte, ele perguntou se ela estava se sentido melhor. Gigi retrucou friamente “um pouco”. Ele deu de ombros, porém durante o café da manhã ele percebera pelo comportamento dela que havia algo errado. Eles mal trocaram dez palavras. Queria questiona-la, infelizmente ele tinha uma reunião importante do outro lado da cidade e se não saísse logo chegaria atrasado. 
- Vejo você de noite? 
- Mais tarde. Hoje vou sair com Stana. Vamos aquela noite de autógrafos, esqueceu? 
- Ah, sim. Tudo bem, vou ficar um tempo a mais no escritório. Vejo você depois – ele se aproximou para beija-la esperando um beijo apaixonado como geralmente acontecia todas as manhãs. Recebera apenas um selinho. Intrigado, ele a fitou por uns instantes, mas nada disse. Na mente de Gigi, aquele “ficar um tempo a mais no escritório” tinha outro significado.
Mais tarde, ela chega a casa da irmã bem antes do combinado com a cabeça fervilhando. Será que ele a estava traindo? Deparou-se com uma cena inusitada. Stana sentada no balcão da cozinha comendo sorvete com batata frita. 
- Hey, sis. Você chegou cedo. 
- Stana, você está comendo batata frita com sorvete? É isso mesmo ou meus olhos estão me traindo o que não seria novidade já que aparentemente esse é o ato da vez, trair a Gigi. 
- Sim, estou comendo. Por que?
- Por que? Ainda pergunta? Você odiava isso. Não lembra que brigava comigo e com Markus porque comíamos? Ficava toda nervosinha porque eu, de propósito, pegava uma batata frita e metia na sua taça de sorvete. Reclamava para mamãe e dizia quer era horrível. 
- É bom! Não tem nada de horrível. Eu vi na geladeira o sorvete e resolvi experimentar com o resto das minhas batatas que sobraram do almoço – ela pegou mais uma colher cheia de sorvete e levou a boca com duas batatas fritas logo na sequencia – que história é essa de “trair a Gigi”? 
- Ah sis, eu não sei. Estou com medo. parece que o mundo resolveu se voltar contra mim. 
- Nossa! Quanto exagero. Por que o drama? 
- Fiquei intrigada com uma mensagem que Jeff recebeu. Acho que ele está me traindo. 
- O que? Impossível! 
- Por que impossível? 
- Gigi, ele te ama! 
- Ah, certo. E por isso não pode me trair? Nathan também te ama e você já teve varias crises achando que ele a traia. 
- É diferente, eram ex-namoradas. O que tinha nessa mensagem para te deixar assim, insegura? 
- A tal Linda. Ela falava toda melosa, agradecendo pelas ideias dele, pela noite de drinques, parecia estar flertando com ele. E queria marcar outra data para comemorarem. Aparentemente, Jeff lhe deu algumas ideias que a ajudaram a se dar bem no trabalho. Disse que ele era sua “fonte de inspiração”. Isso para mim tem outro nome, sexo! 
- Você não está exagerando? Pode ser só uma colega de trabalho que ele ajudou. 
- Sabe, você não é a melhor pessoa para falar disso. Era só colega de trabalho do Nathan e olha para vocês agora. Tem alguma coisa acontecendo, ele está agindo estranho. Ontem me trouxe chá e analgésico. 
- Analgésico? 
- Sim, disse que estava com dor de cabeça. 
- Ele estava cuidando de você, qual o problema?
- Qual o problema... você escutou o que eu disse? Linda é o problema, ele deve ter cansado de mim e está procurando outra. Ela quer outra noite de drinques. 
- Certo. Você sabia da primeira noite? – Stana se levantou pegando sua bolsa indo rumo a garagem. Estava na hora de sair. 
- Quinta-feira passada. Ele disse que ia beber com o pessoal do trabalho. Estou achando que foi somente uma desculpa para ele encontrar com a tal Linda. 
- Acho que você está exagerando. O assunto da mensagem me pareceu de trabalho. 
- Mas tinha a voz e você não leu as entrelinhas. 
- Tem certeza que não está fazendo tempestade num copo d´agua? Pense bem. 
Elas chegaram até a livraria. Gigi permanecia calada desde que Stana lhe dissera para pensar. Na sua mente estava muito claro. Havia a traição e Jeff iria certamente se encontrar com a tal Linda outra vez. Sem dar muita importância a maneira calada que a irmã adotara, Stana passeava pela livraria a espera do momento de ter seu livro autografado. Houve primeiro uma leitura de um capitulo tocante do livro que inclusive fez a escritora se emocionar. Depois, ela começara a autografar os livros. Gigi já não aguentava sofrer calada, então desatou a falar como uma metralhadora. 
- Ele está me traindo. Eu sinto! Depois de tudo o que aconteceu. Droga! Quem mandou ser boba, acreditar no homem logo de cara? Vou para um happy hour depois do trabalho – ela imitava a voz do namorado – sei, happy hour no motel, isso sim! Bem feito, Gigi. Isso é para você aprender a ser mais desconfiada. Não ceder tão fácil. Linda... e se ela for uma ex-namorada? Não sei onde estava com a cabeça quando decidir morar com ele, investir e... esse é o problema, não estava pensando. Fiquei encantada demais com as palavras do galanteador. Idiota! 
- Hey, sis, você não acha que está exagerando? Jeff pediu para morar com você porque te ama, quer construir uma vida ao seu lado. Acho que você só está com ciúmes de alguém que não conhece. 
- Ah! Eu conheço bem o tipo... aposto que é uma loira peituda deslumbrante. Deve usar aquelas sainhas bem curtas e decotes que mostram os seios.  
- Agora você já está inventando. Poxa, Gigi, não pode ser tão ruim assim... 
- Não, é pior! Quando disse que ia sair com você, ele falou que ficaria mais um pouco no escritório, ele vai se encontrar com ela. Quantos casos de traição começam com essa desculpa? Ah, Deus! Você nem sequer está prestando atenção no meu problema. 
- Talvez porque não seja um. Tanta gente com dificuldades maiores, viu o caso da escritora? Dezoito anos em cativeiro, abusada, estuprada e prisioneira na mente por um cara louco. Isso é um problema. 
- Não é, ela está milionária vendendo livros. Eu tenho um problema de verdade agora e você não está interessada em me escutar. Quantas vezes aguentei suas crises, Stana? E agora a autora com historia de cativeiro tem mais importância que eu? Ah, fique com seu livro, eu vou embora – Gigi saiu apressada. Stana revirou os olhos e saiu atrás da irmã. Puxando-a pelo braço, falou.  
- Tudo bem, desculpe, eu me empolguei com o evento. Vamos para a cafeteria. Bebemos algo e prometo que sou toda ouvidos – Gigi estava relutante – vem, sis. Você precisa falar sobre seu problema e resolve-lo – juntas seguiram para o café. Depois de sentadas e cada uma com uma xícara, Stana incentivou a irmã a falar – certo, essa tal Linda ligou para Jeff querendo marcar uma outra noite de drinques. Por que isso a leva a crer que ele a está traindo?
- O jeito da mulher, como falava, o lance da inspiração e ria, aquele riso típico de flerte? Eu estou com medo, sis. Ele é homem, galanteador, charmoso. Que mulher não gostaria de agarra-lo? 
- Gigi, ele gosta de você. Jeff a ama, isso não basta para que você confie nele?
- Nathan também, isso bastou para você?
- Nós duas sabemos que todas as vezes que surtei por ciúmes foi infundado. Não sirvo de referência. Diga uma coisa: ele escondeu sobre os drinques? 
- Não, quer dizer, ele disse que ia sair com o pessoal do escritório. Mas a mensagem deu a entender que ele saiu apenas com ela. 
- Isso é suposição sua. Não sabe se realmente aconteceu. O que está te incomodando, sis?
- Ah, Stana, eu tenho medo. Eu me envolvi rápido demais, eu me joguei nessa relação. Não combina comigo. Eu o amo tanto! Ontem tive que me segurar, queria bater nele, brigar feio. Só que eu fiquei com medo da reação dele. E se Jeff confirmasse que estava tendo um caso? E se me odiasse e me expulsasse de casa? Eu não estou preparada para isso. Não quero que acabe. Eu preciso dele, sis. 
- Ah, Gigi. Eu surtei com ciúmes e todas as vezes estava errada sobre Nathan. 
- É diferente, vocês se conhecem há anos, mesmo antes de namorar, você sabia como ele se portava, tinha uma ideia. Eu não conheço Jeff da mesma forma. São poucos meses. 
- Gigi, o homem praticamente te pediu em casamento na frente da mamãe com três meses de relacionamento. Será que isso não conta? 
- E-eu não sei... quero que sim, mas droga! Estou insegura, é a primeira vez que isso acontece. 
- Você ainda tem a mensagem? Talvez se eu escutar possa dizer se havia segundas intenções. Melhor não por a mão no fogo ainda por Jeff. Tenho que analisar – de repente, Stana se viu usando sua própria paranoia com ciúmes para ajudar a irmã, embora pudesse mesmo era atrapalhar. 
- Você não vai pensar mal de mim? – ela parecia meio envergonhada. 
- Por que pensaria? 
- Eu meio que... espera – mexendo no celular, ela colocou uma gravação para tocar, a mensagem da secretaria – eu gravei com meu celular para o caso dele apagar sem comentar nada. Diz a verdade, isso não me faz parecer patética?
- Ah, se por patética você quer dizer boba e apaixonada, concordo. Gigi, o ciúme deixa as pessoas assim, inseguras, medrosas, cegas. Deixa eu escutar outra vez – a irmã tocou a gravação. 
- Então, o que você acha? Suas impressões. 
- Ela parece estar flertando pelo ritmo que fala, a voz... é bem aguda, quase irritante. Não sei se Jeff gostaria de ouvir esse tom toda hora. Não há tanta intimidade, são colegas de trabalho. Ela não falou nada demais. A menos que seja uma modelo de passarela, acho que você está sofrendo à toa. 
- E o lance de “fonte de inspiração”? isso não intrigou você? – de repente, ao olhar para a cara da irmã, Gigi tirou suas próprias conclusões – ah, você não tem certeza. Ficou na dúvida, sis...ai, Deus, o que eu faço? Colegas de trabalho... mensagens escondidas. 
- Talvez não seja nada. Ele apenas contribuiu com ela – mas a mente de Stana começava a pensar o pior. Se uma traição acontecesse, Gigi ia sofrer - Trair? Pelo fato dele ter dado ideias? Não sei – Stana olhou para o próprio café - Acho que não. Gigi, não sabemos o contexto. Droga! Eu sou péssima nisso, as vezes. 
- Sis, você sabe que pode ter algo mais, não está sendo sincera comigo – Stana suspirou. 
- Vou retribuir o conselho que você já me deu tantas vezes. Se está com dúvida e não sabe toda a historia, pergunte. Acho que está na hora de vocês conversarem. Questione sobre a mensagem. Melhor saber a verdade do que ficar criando mil e um cenários na sua cabeça. Essa insegurança, esse medo, só vai passar se você expor o que está sentindo. 
- E-eu disse isso para você? 
- Não com as mesmas palavras, mas com o mesmo sentido. Eu estava errada com Nathan. O que lhe garante que esteja certa com Jeff? – Gigi suspirou. 
- Talvez você esteja certa. Devia conversar com ele. Não hoje. Preciso estar calma e não ansiosa como estou agora. 
- Tudo bem, só não demore muito. Quanto mais tempo adiamos, mais espaço para o medo e a dúvida. 
Ao chegar em casa, Gigi encontrou o namorado dormindo. Melhor assim, não queria iniciar uma discussão a uma da madrugada. 
Na manhã seguinte durante o café, tocar no assunto foi inevitável considerando que Jeff acabou trazendo-o à tona. Eles bebiam café enquanto Jeff fazia os ovos. Tinha perguntado sobre a noite com a irmã e Gigi comentou por alto o que acontecera. Assim que sentou-se ao lado dela servindo-a e colocando o restante dos ovos no seu prato, ele comentou. 
- Amor, somente para você saber. Hoje a noite, eu vou chegar um pouco tarde. Sairei com o pessoal do escritório e talvez um potencial cliente. Se não tiver nada pronto na geladeira, peça algo para jantar. Vou tentar estar em casa antes das onze – ao ouvir aquilo, ela se irritou. Happy hour, Linda, traição. Um alarme soou na sua mente. A raiva a tomou e Gigi abriu o verbo. 
- Happy hour. Com uma pessoa só, Jeff? Até que ponto esse cliente garante um relacionamento profissional? Ou cliente é apenas um codinome para Linda? Responde, Jeff! – ela esmurrou o peito dele. 
- Do que você está falando, Gi?
- Não se faça de bobo ou cínico. Detesto enrolação, para mim é sinônimo de culpa. 
- Gi, e-eu... 
- Responde, Jeff! Quem é Linda e por que ela o chamou de fonte de inspiração? Você está me traindo com ela? É isso? Sem gaguejar! – atônito, Jeff não sabia o que pensar. Como ela sabia de Linda? 
- Gi, eu nunca falei de Linda para voce, como...
- Ah, era para ser um segredo? Ah, droga! Você está me traindo - ela saiu da mesa. Caminhava pela sala, nervosa. Segurava o choro. Estava com muita raiva.  
- Que ideia maluca é essa? 
- Ideia maluca, uma ova! Eu escutei a mensagem, não foi minha intenção, mas a secretaria atendeu e... eu ouvi o jeito da vadia, ela flertava com aquela voz melosa. Por que você me traiu, Jeff? Eu confiei em você...
- Gi, eu não admito que fale assim de Linda ou de mim. 
- Não admite? Vai defende-la, é isso? Seu...seu... traidor! – ela socou outra vez o peito dele. Outra vez, e mais outra. Ela chorava. Jeff segurou os braços dela – me solta! Você...eu... por que, Jeff, você disse que me amava e me traiu...mulherengo! 
- Pare, Kristina! – ele deu uma chacoalhada nela - não admito que me acuse de algo que não fiz. 
- Não me chame de Kristina! – ela gritou – me solta! 
- Não! Você terá que me ouvir. Que insinuação mais sem sentido é essa? – ele a colocou sentada no sofá. 
- Você saiu com a tal Linda. Ela gostou de suas “ideias”, quer repetir a dose... como você acha que eu me sinto escutando da sua traição? Aquele riso ridículo! Deus! Isso é demais para mim... 
- Eu não sei. O que posso afirmar é que você está errada. Eu não tenho nada com Linda, somos profissionais. Eu a ajudei numa campanha. Quando disse para você que ia sair com os colegas do trabalho, não menti. Fomos todos para o bar naquela noite. Linda estava com um problema na conta que tentava ganhar e... 
- E você todo solicito foi ajuda-la. Ela ligou para o telefone de casa! Se era só colega de trabalho, por que não ligou para o seu celular?
- Ela ligou? 
- Não se faça de cínico, a mensagem está na secretária. 
- Eu não ouvi mensagem nenhuma. 
- Por que ela ligou para nossa casa, Jeff? – ele já se dirigia ao aparelho para escutar a mensagem 
- Por que tenho os dois números no meu cartão de visitas – após escutar o recado, tudo começava a fazer sentido. Crise de ciúmes. Então, ele perguntou - Você vai deixar eu terminar de contar a minha história? – ela já abrira a boca para retrucar, então decidiu calar-se – Linda expôs seu problema, eu dei algumas sugestões, ela anotou e foi só isso. Conversamos enquanto bebíamos. E não estávamos sozinhos. Havia pelo menos mais três pessoas na mesa conosco. De onde você tirou essa ideia de traição? Dessa mensagem? Como pode pensar algo assim de mim, Kristina? Eu amo você, não confia em mim? – um silêncio longo se fez no ar. Jeff olhava para a namorada ansioso por uma resposta. Por que ela pensara isso dele? Se aproximou segurando em seus braços.  
- E-eu...oh, Deus! Eu tive medo. Jeff, eu me doei para essa relação. Isso é algo muito difícil para mim. Não quero me magoar. Não estou preparada. Tenho medo de você se cansar de mim, me deixar. Chegar um dia em casa e me mandar embora. Quando eu escutei a mensagem... eu....isso é embaraçoso. Eu surtei – ela se desvencilhou dos braços dele – eu admito! Eu quis matar você. Um ciúme louco tomou conta de mim ao ouvir aquela voz irritante. Minha vontade era de soca-lo quando você trouxe aquele chá para mim. Eu tenho direito de sentir ciúmes, não? Você é homem, meu homem! Não admito que nenhuma outra zinha se aproxime de você querendo tirar vantagem. 
Ela virou-se de costas para ele. A respiração pesada, estava deixando a raiva se dissipar através das palavras, das revelações. Outra vez o encarou. 
- Você é meu homem, Jeff. Meu! Eu odeio pensar na possibilidade de dividi-lo com alguém... e-eu tenho medo. Não quero perder você, o que temos... – ele viu as lagrimas escorrendo no rosto dela. 
- Hey... você não vai me perder – ele se aproximou acariciando os ombros dela – eu sou todo seu, de mais ninguém, Gi. Não acredita quando digo que eu te amo?
- Sim, eu acredito. Eu também te amo. Tudo isso é novo para mim, Jeff. Esse relacionamento. Amor. 
- Tudo bem, não precisa se preocupar Kristina – ele a fitava sério, porém com doçura no olhar – encontraremos nosso caminho juntos. 
- Eu detesto quando você me chama de Kristina... parece que eu fiz algo errado – ele ergueu a sobrancelha – tá, eu fiz. Mas quando você fala é como se tivesse com raiva de mim, por favor, não tenha raiva de mim. 
- Eu não tenho raiva, eu te amo, Gi – ele limpou as lágrimas do rosto – que mão pesada você tem, não? – ela sorriu – Espera, você quer ir comigo hoje no happy hour? Posso te apresentar meus colegas. 
- Voce faria isso? 
- Claro! Ou você não acha que adoraria me exibir com uma namorada linda e gostosa como essa? Eles vão babar em você... – ela riu. 
- Ta bem, eu vou com você. 
- Excelente – e beijou-lhe os lábios com vontade. Finalmente um beijo como ele gostava, cheio de significado – vamos nos arrumar ou chegaremos atrasados no trabalho – eles seguiram de mãos dadas para o quarto. De repente, Gigi se vira para ele perguntando. 
- Jeff, a Linda é loira e tem peitões? 
- Não, ela é negra e tem cabelos negros estilo black power. Que tipo de...oh, você imaginou ela assim? Com peitões? – ele gargalhou – oh, sua boba! Você é maravilhosa, perfeita para mim, não preciso de mais nada. Nem loiras, nem peitões – Gigi ficou vermelha – as vezes você parece uma adolescente. E fica linda com essas bochechas vermelhas de vergonha. 
- Quer saber? Vamos chegar atrasados hoje. 
- Vamos? – ela o jogou na cama e pulou no colchão em seguida. 
- Preciso de um tempo com o meu homem… - o beijo sensual foi apenas um pretexto para distrai-lo enquanto a mão de Gigi encontrava seu objeto de desejo. Ao segurar o membro dele, Jeff sabia que perderia a reunião da manhã.

XXXXXXXXX

Nathan retornou de San Diego no dia seguinte encontrando a esposa ainda dormindo. Sorrateiramente, ele caminhou pelo quarto na ponta dos pés para não fazer barulho e deitou-se ao lado dela. Usando os lábios e o nariz, ele começou um passeio particular pelas costas, ombros e pescoço. Ao roçar os dentes no lóbulo da orelha exposto, Stana gemeu. 
- Acorda, bela adormecida. Eu cheguei – ela se mexeu na cama deitando-se de lado para admira-lo. Estava deitado apoiado no braço, com a cabeça na mãos usando o cotovelo como apoio no colchão. 
- Hey... você está em casa... – ele se inclinou para beija-la – senti saudades. 
- Eu também. Por que ainda está na cama? 
- Sai com a Gigi, cheguei tarde. Alias, preciso ligar para ela. Teve uma crise de ciúmes por causa do seu irmão. 
- Crise como as suas ou ciúmes de verdade? 
- O que você quer dizer com isso? Todas as vezes que tive ciúmes, tinha motivos. 
- Ah, sim. Motivos existentes apenas na sua cabeça, sem fundamento. Gigi deve estar sofrendo do mesmo mal. 
- Lógico que vai defender seu irmão. Farinha do mesmo saco. Homens... 
- Hey! Veja como fala! E por acaso você não está tomando partido da sua irmã? 
- Não, eu disse para ela conversar e entender o que era a tal mensagem que a fez achar que Jeff está traindo-a. 
- Há! Essa é boa! Jeff traindo Gigi? Nem em sonho. 
- Você põe sua mão no fogo, Nate? – perguntou Stana curiosa. 
- Sim, ele a ama. Gigi está imaginando coisas. 
- Eu concordo com você, mas eles precisam conversar. Vamos esquecer os dois um pouco e falar de nós. Como foi a SDCC? 
- Ótima. A venda dos DVDs foi um sucesso. Alan e eu estamos conversando sobre talvez investir em um filme, não agora, mas foi uma ideia que surgiu. Falando em filme, amanhã é o festival onde Sister Cities vai ser exibido. Você não vai prestigiar? 
- Não. Declinei o convite. Ainda não quero aparecer demais. Mas conversei com a produtora. Há chances de algum estúdio ou canal fechado comprar os direitos do filme. Vai depender da repercussão e da critica no festival. 
- E Nova York? Algo bom? 
- Na verdade, sim. Eu vi alguns scripts, porém me interessei por uma peça. Ela é da Broadway, mas tipo improviso. Li alguns roteiros base e conversei com o diretor. Fiz um teste. Eles ficaram de me dar um retorno. 
- Que noticia ótima, Staninha, teatro e logo a Broadway! 
- Não é um musical, mas eu gostei. Talvez tenha que voltar a Manhattan para acertar as coisas caso o diretor se decida por mim. 
- Adoraria ir a Nova York com você. Não é nenhum sacrifício. 
- Resta esperar. Já tomou café? – ele balançou a cabeça negativamente – me acompanha? – desceram de braços dados. Mais tarde, ela ligara para a irmã e ficara feliz em saber que os problemas no paraíso foram esclarecidos. Nathan tinha razão, Jeff amava demais a sua irmã louca. Era bom saber que todos estavam bem.  
Nos dias seguintes, muitas noticias interessantes chegaram até a residência dos Fillions. Primeiro, Jeff e Gigi continuavam em lua de mel após o pequeno incidente. Ela contou a irmã que conheceu a tal Linda e que era só o nome, palavras de Gigi? “Sou mais eu!”, o que fez Stana gargalhar.  Segundo, ela recebeu o telefonema do diretor querendo encontra-la para acertar alguns detalhes de sua participação na peça. Além disso, seu filme “Sisters Cities” foi bastante elogiado e teve seus direitos comprados pelo canal Lifetime para ser exibido pela emissora no mundo inteiro.  
Dois dias depois da volta de Nathan, ele recebeu uma ligação do produtor de Modern Family. Queria marcar uma conversa com ele para o dia seguinte. Tinha um papel para oferece-lo. Ajustando suas agendas, ele concordou em conversar naquele dia, porém depois da reunião soube que gostariam de fazer um teste. Ele agendou para assim que voltassem de Nova York. Iam passar o fim de semana lá. 
Em Manhattan, eles passearam, foram a show da Broadway com direito a repeteco de Waitress e Stana cuidou de sua proposta. Assinou uma participação no teatro de uma noite apenas em setembro, coincidência ou não, em uma segunda-feira. Durante a viagem, ela se viu rejeitando comidas que apreciava ou mesmo enjoando de provar algumas coisas. Uma desconfiança começou a se formar em sua mente, porém não queria falar de suas suspeitas ainda para Nathan, afinal sabia que o processo era lento. 
De volta a Los Angeles, Nathan teve sua reunião e teste com o produtor. Tinha a possibilidade de viver um arco com um novo personagem na oitava temporada da série. Claro que não era o tipo de trabalho que ele queria fazer no momento, contudo não ia reclamar, nem deixar passar a oportunidade. Pensava nos contatos e abrangência sem esquecer do dinheiro. Saíra depois do almoço com um beijo de boa sorte da esposa. 
Ao retornar para casa por volta das cinco da tarde, deparou-se com uma cena interessante para não dizer incomum. Stana estava na cozinha devorando algo numa tigela. A casa cheirava a bacon. Assim que o viu, abriu o sorriso. 
- Você chegou, babe. 
- Por que a cozinha cheira a bacon?
- Ah, porque eu fritei. Estou comendo com manteiga de amendoim – ele fez uma careta na hora – é delicioso. Quer provar? – ele estava intrigado. 
- De onde você tirou essa ideia? 
- Eu fui no supermercado comprar algumas coisas e me deparei com chocolate com bacon e outro com manteiga de amendoim. Então pensei, por que não juntar os dois? Ai cheguei em casa, resolvi fazer bacon bem fritinho e misturar com a manteiga e voilá! Sério – ela encheu a colher para oferecer a ele – você devia provar. E como foi o teste? – para não contraria-la, Nate aceitou. Era uma mistura interessante, porém nada que pudesse esperar de Stana. Para ser sincero, era extremamente estranho vindo dela. 
- Foi ótimo! Você está falando com o mais novo membro do elenco de Modern Family.
- Ah, babe... que noticia ótima! 
- Serão alguns episódios apenas, mas pode ser divertido. Além do mais, é uma forma de manter contatos. 
- Também concordo. Está a fim de um banho de piscina, Nate? Porque eu estou muito a fim... – segundas intenções, era assim que as comemorações entre eles aconteciam. 
- Hum... por que eu diria não? 
Três dias depois, Stana fazia exercícios no quintal. Nathan tinha saído para uma reunião com Alan estavam próximos de mais um marco para a série que criaram, um jogo de Con Man. De repente, ela sentiu uma vontade muito grande de comer taffy. Foi até o escritório, mas ela havia terminado o ultimo pacote que Jeff lhe dera. Por sorte, encontrou três balas na gaveta de Nathan. Ele provavelmente escondera dela. Bobo, podia ter pensado em outro esconderijo. Ávida pelo doce, ela colocou as três de uma vez na boca. 
Bastou sentir o sulco do doce com o caramelo para a ânsia de vomito subir na boca do estômago. Correndo, ela entrou no banheiro colocando tudo para fora, inclusive as frutas que tinha comido há uma hora. Após o susto, ela lavou a boca e sentou-se na cama. Definitivamente havia algo errado ou por que não dizer muito certo? Stana suspeitava de gravidez. Um arrepio lhe percorreu a espinha. Um misto de alegria e ansiedade. Será? 
Não podia comemorar ainda. Ela podia estar enganada. A médica falou que não necessariamente engravidaria logo. Tudo bem que fazia muito sexo e sem proteção, mas... a dúvida era grande. Então, ela teve uma ideia. Pegou sua bicicleta e pedalou até a farmácia mais próxima. Enquanto estava zanzando nos corredores, a cabeça estava a mil. Sim, estava enrolando para comprar o tal teste. Qual seria o melhor? Eram confiáveis? Lera pelo menos dez deles para escolher um. Uma das atendentes viu o que ela fazia e se aproximou. 
- Com licença, precisa de ajuda? 
- Talvez. Não sei me decidir qual desses é o mais eficaz. 
- Eu já usei esse aqui e recomendo. Os resultados não falharam comigo, duas vezes negativo. E outra amiga usou e confirmou a gravidez sem problemas. 
- Acho que vou confiar em você. Obrigada. 
- Voce quer que seja negativo? 
- Não, quero muito que seja positivo – a moça sorriu. 
- Boa sorte. 
Stana pagou o teste e voltou para casa. Ela sentou-se na cama colocando teste sobre o armário logo abaixo da televisão. Por mais de meia hora ficou encarando a caixa, criando coragem para fazer o teste. Um nervosismo incomum se apoderava dela. Da mesma forma que queria saber, ela tinha medo. Estava preparada para um resultado negativo? Tudo bem, não seria o fim do mundo, podiam tentar outra vez. Contudo, ela desejava tanto esse bebê, queria tanto começar sua família. Faltava-lhe coragem para enfrentar aquela pequena caixa. Nem sabia dizer quantas vezes lera as instruções. 
Suspirando, pegou a caixa e deixou sobre a pia do banheiro. Não ia pensar nisso. Ia esperar por Nathan. 
Ele voltou para casa por volta das quatro horas. Encontrou-a no sofá lendo. 
- Hey, gorgeous... se divertindo com outro livro triste? Você tem que ler algumas coisas mais leves. 
- São historias reais, Nate. De vida. Apesar que estou sentindo falta de um bom mistério – ela esticou-se para beija-lo – como foi com Alan? 
- Excelente. Ganhamos um bom dinheiro com a venda dos DVD´s, fechamos algumas participações em outras convenções. E está tudo certo para o lançamento do nosso jogo no dia 24 de agosto. 
- Nossa! Está perto é na próxima sexta-feira. 
- Sim, e ficou bem divertido. Estava pensando, o que acha da gente ter um jantarzinho especial? Desde que voltamos de viagem não fizemos nada. Se quiser faço reserva e vamos para um restaurante discreto. Um italiano. Um vinho delicioso...que tal? 
- Apesar de ser uma ideia maravilhosa, e-eu preciso te contar algo – viu que ela mordiscava os lábios, sinal de nervosismo. 
- O que foi, amor? Aconteceu alguma coisa? 
- Talvez... você vai me achar uma idiota! E-eu encontrei aquelas balas de taffy que você escondeu na gaveta e comi, quer dizer, tentei... eu provoquei tudo. Meu estômago rejeitou. E-eu não sei...acho que estou gravida, babe – os olhos de Nathan se arregalaram – eu fui até a farmácia, comprei o teste, mas não tive coragem... eu tive medo... eu quero tanto estar gravida, Nate... – ele percebeu a apreensão nos olhos amendoados. Sorriu abraçando-a. 
- Amor, gravida? Isso pode ser... cadê esse teste? 
- Escondi no banheiro – ele a puxou pela mão subindo as escadas rumo ao quarto. Stana pegou a caixinha e entregou a ele – já li as instruções, sei o que preciso fazer, eu só... eu precisava fazer isso com você, Nate. Não conseguiria fazer sozinha. 
- Tudo bem, que tal fazer agora? 
- Já? – ela olhou assustada para o marido. 
- Staninha, você já esperou a tarde toda. Não podemos adiar mais. Eu quero saber. 
- E se for negativo? 
- Se for, tentamos outra vez, e outra, quantas forem preciso. Vá lá, vou ficar esperando aqui – ela se dirigiu para o banheiro ainda relutante. Suspirou e fez o que devia. Retornou ao quarto com o objeto colocando-o no mesmo local de antes. Sentando-se ao lado dele, ela entrelaçou a mão na dele. 
- Diz que temos que esperar cinco minutos. Ele programou o alarme no celular. 
Foram os cinco minutos mais longos de suas vidas, ambos olhavam fixamente para o pequeno objeto. A mente viajando em caminhos diferentes. Ela queria apenas ver os dois riscos rosa. Ele já sonhava com a esposa de barrigão. Stana mordiscava os lábios. Nathan sorria viajando nas possibilidades daquela nova fase. Quando o alarme soou, ambos pularam com o susto. Trocaram um olhar silencioso. Havia naquele gesto de tudo um pouco. Confiança, amor, cumplicidade. 
- Pronta? – ela meneou a cabeça – hora da verdade, Staninha – ele se aproximou do armário, pegou o teste em suas mãos – o que estamos esperando ver? 
- Dois riscos rosa para positivo. 
- Certo... – ele tirou a tampa. Stana tentava ler a expressão dele. não conseguia. O silêncio dele estava matando-a! ela passou as mãos nos cabelos. 

- Então? – os olhares se encontraram e pela primeira vez ela não conseguiu decifrar o que aqueles belos olhos azuis queriam lhe dizer. 

Continua...

10 comentários:

Unknown disse...

Já comecei este capítulo gargalhando kkkkkkkkkkkkkkkk. Ok vamos ao comentário...
Gigi, colega, super te entendo kkk me identifiquei legal. Gigi, gente como a gente. Giff roubando nossos corações, quem diria que estaríamos tão fãs desse casal? Dona Stana, primeiro não leva o ciúme a sério depois põe lenha na fogueira kkkkk morta com ela tentando decifrar a mensagem e piorando tudo. Mas ai ela salva o dia mandando Gigi conversar com Jeff. Eu achei que no meio da DR o Jeff ia falar da pasta de dente kkkkkkkkk perdeu a oportunidade niego.
Amei, a parte da explicação do pq n ir para estreia de sister cities, Con Man o jogo (ahhhhh muito maneiro esse joguinho). E será que teremos a peça por aqui tb?? Cenas di próximo capítulo...
agoraaa, eu passei a parte Stanathan do cap td pensando "Ô meu Deus? Será que ela está grávida??" E como o cap acaba? Com Nathan pensando o mesmo que a gente, Staninha lindona de barrigão... e Stana morrendo de medo de saber a resposta. Tomara que ela esteja pronta para receber o não, e que se isso ocorrer ela n se deixe levar pela tristeza... mas para isso a gente conta com o Nate para resolver tudo kkkkk engravidar ela logo kkkk e nao deixar ela se entregar kkkkkk

Unknown disse...

Primeiramente quero dizer que esse capítulo foi maravilhoso, desde a nota até o final! hauahuahauhau
Amei amei amei o foco em Giff, aliás, obrigada por esse shipp lindo, Kah <3 Nossa, eu nem sou tão ciumenta, mas eu bem que entendi a Gigi. Como assim uma zinha ligando pra casa do Jeff e falando toda manhosa? Não pode! Mas gostei muito, esse ciuminho deu uma aquecida no casal <3
E o que falar da parte do nosso casal SN? Gostei muito da explicação da ausência da Staninha na estréia do filme, da parte dela fechando acordos em Nova York (sinto cheiro de peça no ar <3), da parte do Nate com a participação em Modern Family e tudo mais, mas nada me deixou mais apreensiva que esses enjoos matinais da Staninha! E essa demora dela pra fazer esse teste? E o Nate todo feliz e bobo imaginando ela grávida? Eu to nervosinha aqui. Já to mega ansiosa pra ver esse resultado.
Obrigada pelo capítulo, Kah. Já estou ansiosa pelo próximo <3

Gessica Nascimento disse...

Ai...
Não sei comentar tão bem como alguns serumaninhos... apenas posso dizer: capítulo perfeito!!
Pra variar, não é??
Parabéns Karen, sempre!!!

MarluLeles disse...

Kah volta aqui... Cade o resto mulher?
Esta querendo matar o fandom?

P.S ri muito com os devaneios da Gigi. Kkkkkkkkk

Silma disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Silma disse...

Que capítulo maravilhoso.
Giff tão lindos cara,a Gigi com ciúmes é igual ou pior que a Staninha.Mó presentão esse que você deu pra gente,ter focado Giff nesse capítulo.Esses dois ganharam um espaço gigante em nossos corações!
O que falar da Stana com enjoos??? Coração chega saiu pela boca aqui 😂😂😂
Gente que ANSIEDADE é essa???? Lendo a palavra "enjoos" e lembrando das outras vezes que não foram ao nosso favor. 😪 Mais dessa vez será com certeza 😍👀😎Acho que você dona Karen poderia ter dado a continuação né? 👀😂😂😂😂
3 anos de fic 🎉 Caraca 😱😳 tenho um amor por essa fic muito grande! 😍

Unknown disse...

eu quero te matar por ter parado aii... kkkk eu to super mega master ansiosa para o próximo capítulo, esse resto de semana vai daqueles que fico o dia inteiro atualizando o blog pra ver se tem cap novo!!!

cleotavares disse...

"Perainda" Que a pessoa termina o capítulo torturando as leitoras. Estou cada dia mais fã de Giff. Kah! deixa essa fic pra sempre, sem fim. Naõ termine ela nunca.Por que sou trouxiane e não desisto nunca.hahahahahah

Vanessa disse...

Terceira vez que tento comentar... Sou brasileira mesmo... hahaha
Prepare-se que lá vem o textão...
Primeiro de tudo, obrigada pelo carinho e por escrever um capitulo praticamente dedicado a Giff! A fã #1 agradece. ♥♥
Dizer que amei seria pouco... Vamos falar de Giff...
Gi com ciúmes foi incrível, faz tempo que estava esperando algo assim. E a conversa entre irmãs... Stana toda empolgada com a autora e esquecendo da minha bichinha... Poxa, Gigi estava lá em todas as crises dela. haha
Tive crise de risos com Staninha querendo ajudar, mas reconhecendo que é péssima nessa área e com medo de complicar mais... Mas até que ela se saiu bem, sugerindo que a irmã conversasse com Jeff. E esse confronto (porque inicialmente não foi uma conversa hahaha)... Socos no peito e "Kristina"... Essa sucessão de Kristina quase me fez surtar.. Tô esperando por isso faz tempo... hahaha
Eu não tô sabendo lidar com "nossa casa", "meu homem" e os "eu te amo".
Ah, eu amo Giff! Sou apaixonada pela Gigi... Ela sempre tão forte, intensa, desencanada e super bem humorada... E agora com Jeff, vemos o lado vulnerável e inseguro dela... Eu amei a forma honesta como ela expõe tudo o que está sentindo. Deixando claro que ela se jogou nesse relacionamento por amor e que ela tem medo de perder o que eles têm. E Jeff responde a altura, acredito que ele se sente da mesma forma. Ele entende! "Encontraremos nosso caminho juntos"... PQP referência Caskett é demais! "Preciso de um tempo com meu homem" Giff ♥♥
Eu sei que isso aqui já está enorme, mas a culpa é toda sua. hahaha
Ok, vamos falar de SN.
Logo quando li "tonteira", já fiquei com a pulga atrás da orelha... Depois ela comendo coisas estranhas e enjoando... Bem, eles querem isso, e nós também...
Pausa para comentar sobre Nathan querendo trazer Roma pra Los Angeles.... Jantar italiano e vinho e depois amor, obvio... Que amor!
Eu já sabia que você iria terminar assim e nem fiquei com raiva... É a sua cara isso, sua assinatura. Se ela estiver grávida, vai ser ótimo. E se não estiver, vai ser a chance deles passarem por isso de forma diferente... Não precisam ficar neuróticos com isso, essa coisa de fazer amor só pra engravidar... Gostei do capitulo anterior quando Stana diz que cada vez que eles fizerem amor, era pra ele pensar que poderiam estar fazendo um filho. Mas não com pressão. E como disse Nathan, eles vão tentar e tentar... Eu não me importo de ler as tentativas.... hahaha
Sobre o recadinho inicial, é nítido que você se dedica em todas as fics, e que faz com muito amor... A gente sente isso em cada palavra... Eu confio em voce! Always! ;)
Parabéns pelos 3 anos de KADT!
Claro estou apostando em KADT #100 ♥♥♥♥

rita disse...

Como disse a Géssica não consigo fazer comentários longos, mais nem preciso porque amo tudo o que você escreve.Excelente o capítulo! Você escreve com alegria, carinho e com isso alegra quem acompanha.Abraços da amiga.