quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.99


Nota da Autora: Esse é um dos momentos mais esperados dessa fic... não sei se fiz justiça da maneira que escrevi, tentei ser o mais coerente possível. As vezes é difícil não favorecer um ou outro personagem ou momento. Espera sinceramente que gostem. A família estava ansiosa e acredito que vocês também... será que finalmente conheceremos Katherine? Enjoy!  

PS.: Estamos perto de uma milestone... o próximo capitulo promete! Ah... sim, promete... 



Cap.99 

Apesar de se manter calma, Stana fazia caretas de dor com a mão no baixo ventre.  
— Meu Deus... - era tudo o que Nathan conseguia dizer. Ao contrário das outras vezes quando sempre tomava a iniciativa, dessa vez ele estava branco feito papel, pálido. Não parecia ter assimilado o que acontecia. Jeff se levanta para tentar desperta-lo. Bob aproxima-se de Stana, ajuda-a a levantar.  
— Vamos, querida. Veja se consegue ficar de pé - Rada também apoiava a filha.  
— Precisamos da mala com as coisas dela - disse a mãe, Gigi prontamente se levantou e saiu gritando. 
— Deixa comigo! - não aguentava ver a cara de dor da irmã. Anne observava tudo com um ar de curiosidade. Dona Cookie resolveu conversar com o filho.  
— Jeff, por que você não vai arrumar o carro? Deixa que eu falo com seu irmão. 
— Tudo bem. Vamos, bro! Katherine está nascendo - ele se afastou. A mãe acariciou o rosto do filho.  
— Nate, o momento mais aguardado chegou, filho. Sua esposa vai ter um bebê. Ela precisa de você - Stana deu mais um gemido por conta da contração. Agarrou o ombro dele e quando a dor amenizou, ela tocou seu rosto. Sorria.  
— Babe? Está pronto para o seu presente? Acho que Katherine está louca para ver o papai - ela o beijou suavemente nos lábios, como quem sai de um transe, ele a fitou.  
— Eu vou ser pai... Stana, eu... 
— Sim, você será o melhor pai que nossa filha pode ter e... - foi impedida de falar devido a outra contração.  
— Vamos para a clínica. Vou ligar para a doutora - bem mais calmo, ele se levantou, pegou o celular. Gigi apareceu outra vez na sala com as coisas da irmã. Bob já encaminhava a nora para o carro.  
— Eu vou levar Anne para casa - disse Gigi. 
— Ah, não! Anne quer ver Kate nascer!
— Nada disso, mocinha. Não sabemos quanto tempo isso vai demorar. Temos que esperar. Vem comigo. Jeff, vou levar o carro - Gigi saiu puxando Anne para a porta. De repente, ela voltou correndo até à irmã. Deu um beijo estalado nela - boa sorte, sis. 
— É impressão minha ou Gigi acabou de fugir? - disse Nathan.
— Deixe, bro. Ela tem um jeito diferente de lidar com tudo. Espere um minuto - Jeff saiu correndo atrás da noiva, conseguiu para-la - hey, amor. Será que não dava para você levar meus pais? Não seria justo faze-los pegar um taxi. Não estão acostumados com Los Angeles. Vocês deixam Anne e depois me ligue para eu lhe dar o endereço. Por favor? 
— Tudo bem… chame-os - Jeff reapareceu na sala. 
— Mãe, a senhora se importa de ir com Gigi? Pode ir com o pai, eu levo dona Rada, Stana e Nathan. Quando Gigi me ligar, certamente ainda Katherine não terá nascido. 
— Não se preocupe, filho. Ficaremos bem. Só nos dê o endereço - Nathan deu as instruções e deixaram o local às pressas. Nathan segurava a mão de Stana. Ela estava sentindo contrações constantes. 
— Jeff dirija o mais rápido que puder, mas não ponha em risco a vida da minha esposa, nem da minha filha - Jeff pisou obedecendo o irmão. Em vinte minutos, chegaram a clinica. A médica de Stana já estava com tudo pronto para cuidar dela e de Katherine. Encaminhou a paciente para a sala de operação. Pediu para Nathan acompanha-la a fim de vestir as roupas apropriadas para ficar com a esposa. De jaleco, toca e mascara, ele entrou com a enfermeira. A doutora checava a dilatação. Estava boa, porém pelos seus cálculos, ainda levaria horas. 
— Tudo bem, continue respirando, mantenha a calma e aguente as contrações. Se ficar muito difícil, é só me dizer. Posso lhe aplicar um sedativo para dor. 
— Não, quero evitar isso ao máximo - Nathan ficou ao lado dela, segurava a mão da esposa. 
— Como você está, amor? Tem certeza que não quer um remédio para a dor? 
— Está tudo bem, Nate. Espero que Katherine não demore muito a sair. 
— Dessa vez não foi alarme falso. Ela realmente está chegando, Staninha. E-eu estou nervoso, ansioso para ver o rostinho dela - Stana sabia, a mão dele estava suada e gelada. 
— Eu sei, babe. Eu também. 
Enquanto Nathan e Stana lidavam com a dor e a ansiedade no lado de dentro da sala, na área de espera, os demais sofriam do mesmo mal, querendo noticias. Jeff recebeu uma ligação de Gigi dizendo já estar a caminho. Dez minutos depois, eles chegaram. 
— Então, ela já nasceu? 
— Não sabemos, amor. Tudo indica que não. 
— Parto normal leva um tempinho, Gigi - disse dona Cookie - sente-se aqui - ela puxou a nora para sentar ao seu lado. 
— Estou com a cabeça zoada, não devia ter bebido tanto. Será que tem café nesse lugar? - vendo a agonia de sua noiva, Jeff resolveu atender seu pedido. Conversou com a moça da recepção e foi informado de que havia uma máquina de expresso e cappuccino ao fim do corredor. Ele chamou o pai e retornaram com café para as mulheres e para si. 
Quase três horas se passaram até que Stana realmente atingisse a dilatação necessária. Satisfeita, a médica a orientou. 
— Stana, agora é com você. Katherine precisa de sua ajuda, de sua força para vir ao mundo, portanto quando eu contar até três você irá empurrar com o máximo de força que puder, ok? - ela concordou com a cabeça - um, dois… três… empurre! - Stana fez força e gritou - ótimo, respire - Nathan beijava a testa da esposa - outra vez. Um, dois, três… empurre! - novo esforço, novo grito. Stana encostou a cabeça cansada no encosto da cama - você está indo bem. Consigo ver a cabeça. Mais um e talvez consiga puxa-la. Preparada? 
— Essa menina é mesmo sua filha, Stana. Até para nascer é difícil. 
— Cala a boca, Nathan! - Stana disse recuperando o fôlego. 
— Pronta, Stana? 
— Sim… 
— Vamos lá, um, dois, três… empurre! - Stana imprimiu o máximo de força que podia. Estava vermelha, suava - isso! Muito bem! Estou segurando a cabeça, somente mais um, você consegue. 
— Não… por favor…não… - Nathan beijou a mão da esposa, sua testa e trocaram um olhar. 
— Vamos, amor. Você consegue. Não quer segurar nossa filha em seus braços? - ela suspirou. A médica fez sinal para que ela empurrasse novamente. Em questão de segundos, a bebê deslizou e o choro rompeu o silêncio na sala a exatos 11:47 da noite. Nathan olhava maravilhado para a pequena em meio aos panos da maca. 
— Quer fazer as honras, papai? - a médica entregou a tesoura na mão dele para cortar o cordão umbilical. Tremendo um pouco, ele aproximou o objeto do cordão, respirou fundo e o cortou. Em seguida, a médica ergueu a criança trazendo-a para perto do peito de Stana - conheçam a filhota de vocês. Diga olá, Katherine. 
Stana a abraça acariciando o rostinho da filha. 
— Olá, Katherine. Bem-vinda ao mundo. Eu sou a sua mamãe e esse é o seu papai. Diga parabéns a ele, meu amor. Você nasceu no mesmo dia que ele, como é linda minha pequena - ela o fitou. Nathan olhava para elas maravilhado. Uma lagrima escapava pelo seu rosto. Sua filha. Seus dois amores. 
— Hey, Katie… lembra da minha voz? - ele disse tocando o cabelinho ralo de um castanho claro  da filha - sua mãe tem razão. Você é linda. 
— Ela tem os seus olhos, babe. Azuis profundos. 
— Eu amo vocês - Nathan disse beijando a esposa. 
— Será que podem me devolver a Katherine por alguns minutos? Iremos limpa-la, vesti-la e logo estará de volta aos seus braços, Stana. A enfermeira cuidará dela e eu terminarei de cuidar de você. Será transferida para um quarto e tão logo esteja acomodada, fará a primeira   amamentação de sua menina - a enfermeira tira Katherine dos braços da mãe. A médica termina de examinar Stana certificando-se de que tudo estava em ordem. 
— Papai, pode tirar essas roupas e dar a noticia à família. Aposto que estão curiosos para saber da mais nova Katic-Fillion - Nathan sorriu para a esposa. Beijou-a outra vez. 
— Você vai ficar bem? 
— Vou, babe. 
— Eu já irei encontra-lo na recepção e o levarei de volta para o quarto onde Stana estará instalada. 
— Tudo bem - ele passou a mão pelos cabelos, ainda nervoso. Era muita emoção para uma noite.  
Na área de espera, alguém parecia estar tão nervosa quanto Nathan. Agarrada a Jeff, Gigi mordiscava os lábios e suspirava.
— Isso não deve ser normal, quantas horas fazem? Quase três! Será que está tudo bem? Será que a sis teve algum problema? Jeff, eu estou com medo. 
— Calma, Gi. É assim mesmo. Essas coisas demoram - mal acabou de falar, Nathan surgiu ainda com um ar perdido, abobalhado. 
— Nathan! Então? Nasceu? Stana está bem? - Gigi parecia uma metralhadora. Com um sorriso nos lábios e um ar sonhador, ele respondeu. 
— Sim, Katherine nasceu… - os gritos de todos romperam na sala de espera. Ele ganhou abraços de todos, Gigi suspirou de alivio. 
— Parabéns, filho! - o pai apertava-o com força. A médica surgiu logo em seguida. 
— Boa noite. Está tudo bem. Katherine nasceu, é saudável. Pesou 3,250 kg e mediu 49 cm. Oficialmente veio ao mundo no dia 27 de março. Mãe e filha estão ótimas. Stana acabou de ser remanejada para um quarto privado, logo Katherine estará sendo levada para a primeira amamentação e ficará um tempo no quarto com Stana. 
— Quando poderemos vê-las? - perguntou Gigi. 
— Precisarei que tenham paciência. Não posso deixar todos irem para o quarto de uma vez. Além do mais, quero uma certa privacidade para a mãe nesse momento da amamentação. É sua primeira vez. Por enquanto, somente o pai poderá vir comigo. Depois que ela estiver devidamente alimentada, podemos começar as visitas. Talvez possam decidir quem irá primeiro. Eu volto em alguns minutos - a médica se afastou com Nathan. 
— Quem deverá ir primeiro? Sua mãe, não? - disse Cookie. Gigi retrucou na mesma hora. 
— Não! Eu sou a madrinha, quero ir primeiro. Jeff vai comigo. 
— Tudo bem - disse dona Rada - deixa a Gigi ir. Ela não está se agüentando de ansiedade. 
Mas Gigi ainda teria que esperar um pouco mais para ver a afilhada. No quarto, o semblante de Stana já era outro. Estava calma e descansada. O sorriso despontou outra vez ao ver o marido. 
— Como foi? 
— Todos estão vibrando, mas acredito que Gigi está quase surtando. Não está se segurando de curiosidade - ele segurou o rosto da esposa com as duas mãos, beijou-a - preparada para alimentar nossa filha pela primeira vez? 
— Sim, e ansiosa - nesse instante, a enfermeira entra no quarto com a criança no colo. Outra atendente trás um berço portátil e o coloca ao lado da cama de Stana. A médica sorria. 
— Como previ, uma bebê forte. 3,250 kg. 49 cm, não vai ser difícil fazer isso, tudo indica que ela será boa de boca. Tudo bem. Não há nenhum mistério em alimentar sua filha. Tudo o que precisa fazer é oferecer seu seio na direção da boquinha do bebê. Acreditem, eles sempre encontram o caminho - com cuidado, a médica entregou Katherine para a mãe. A enfermeira ajudou a expor o seio, o higienizou e deixou que Stana guiasse a filha. Não demorou realmente. Uma vez que ela ofereceu o seio bem próximo aos lábios da filha, como por instinto, Katherine abocanhou o seio e o sugou. Stana sentiu uma dor fina a principio, então a sensação tornou-se maravilhosa. Ela sorria para a pequena que sugava com vontade o leite. Não sabia como descrever o que estava sentindo. Acariciava o rosto da filha. Nathan observava a cena emocionado. Queria guardar essa imagem para sempre em sua mente. Sua esposa estava ainda mais bela. Havia tanto amor naquele gesto. Elas estavam criando um laço, um vinculo eterno. A médica lhe deu privacidade. A enfermeira continuava observando. 
— Papai, vem aqui. Veja como eu sou comilona - Stana chamava por ele - vou ser boa de garfo, vou sim. 
— Ela é linda. Como a mãe. 
— Certo, hora de trocar de lado. Vamos fazer Katherine mamar no outro seio para incentivar a produção de leite materno. Quanto mais, melhor - outra vez a enfermeira a ajudou, mostrando como deveria fazer. Novamente, a sua filha não apresentou dificuldades em abocanhar o seio da mãe e se alimentar. 
Terminada a primeira amamentação, era o momento de aprender como colocar a bebê para arrotar. Kate parecia não se incomodar e logo reagiu como se esperava dela. Então, a enfermeira tirou a criança dos braços de Stana dando espaço para ela se ajeitar. 
— Quer segura-la, papai? - a enfermeira perguntou. 
— E-eu posso? - perguntou um Nathan ansioso.
— Pode não, deve - cuidadosamente, ela ajeitou a criança no colo do pai. Nathan olhava maravilhado para a pequena menina em seus braços. 
— Olá, minha filha. É o papai. Você se lembra de mim? Eu contava historias quando você ainda estava na barriga de sua mãe. Você é tão linda, não me canso de dizer, especial, Katherine. Meu segundo amor. Mamãe e você são meus bens mais preciosos. Eu te amo, Katie - de repente, a pequena agarra o indicador do pai com a mãozinha, um gesto tão simples e ainda assim tão importante. Isso arranca lágrimas de Nathan. Visivelmente emocionado, ele fita a esposa. 
— Você fica lindo de papai babão, babe. Eu te amo. 
— Obrigado por me dar a chance de ser pai, Staninha - ele se aproximou, beijou a testa dela. 
— Não me agradeça, afinal foi você quem me fez querer ser mãe. Nossa família, Nate. Acredita nisso? 
— Parece um sonho, mas se tornou nossa realidade. Eu, você e Katherine. Não preciso de mais nada, amor. Sou o homem mais feliz do mundo. 
Eles ficaram ali, observando com olhares de ternura a filha que começava a ficar serena nos braços do pai. A enfermeira colocou-a de volta ao bercinho. Orientou o pai para sentar-se e deixar a mãe descansar. Disse que iria conversar com a doutora e provavelmente voltaria com algo para comer. Mesmo sendo mais de uma hora da manhã, ela precisaria comer algo. 
Dez minutos depois, a médica retornou ao quarto. 
— Como se sente, Stana? Alguma dor? Reclamação?  
— Estou me sentindo bem. Um pouco cansada, mas sem qualquer dor. Talvez esteja meio aérea por conta de tudo que aconteceu. Eu não sei. Sao sensações novas. E tenho um pouco de fome. 
— Certo, você descreveu bem. Tem muita coisa nova. E você precisa descansar. O que vou fazer é avisar o pessoal da cozinha para preparar um mingau de aveia leve. Precisamos decidir o que dizer para seus familiares. Estão todos aguardando para conhecer Katherine, se quiser eu os mando para casa dizendo que você precisa de descanso. Podem voltar amanhã. Se fosse em um hospital comum certamente era o que aconteceria. 
— Eu não sei, não parece justo. Eles já esperaram tanto. O que você acha, babe?
— Não sei quanto aos outros, mas Gigi vai ter um ataque se não vir a afilhada. Ela está que não se aguenta, uma reação que não esperava dela para ser sincero. Por outro lado, todos precisam descansar e isso inclui Katherine. 
— Faça o seguinte: diga que apenas irá conceder uma visita hoje, deixem eles decidirem. O resto poderá ver Kate amanhã, durante o dia. 
— Então será sua irmã muito provavelmente. Duvido que ela deixe outra pessoa vir em seu lugar - Stana riu - E não se preocupe, Stana amanhã à tarde você já deverá voltar para casa. Não tenho porque prende-la aqui. Seu parto foi normal e vocês estão ótimas. Eu volto com sua irmã - Stana virou-se para Nathan. 
— A reação de Gigi não me espanta, ela sempre foi muito nervosa com o lance de hospital. Eu lembro o quanto ela ficou mal quando tive que me operar do meu tumor no ovário, ela sofreu muito. Não gosta desse ambiente de hospitais. 
— Algo me diz que não é apenas a preocupação com a irmã, acho que Gigi está louca para ver a sobrinha. Eu ja disse, talvez o Jeff se surpreenda após o casamento. 
— Não sou tão otimista quanto você, Nate. Gigi vai querer curtir a vida a dois. 
— E por acaso ela já não faz isso? - eles riram. 
— Deixa de ser implicante! 
— Só é a verdade - ele beijou os lábios da esposa - amanhã estaremos na nossa casa, com a nossa filha, nossa família. Como isso aconteceu? Nossas vidas mudaram tanto e para melhor, bem melhor. 
— Sim, ainda bem que entendemos o que aquela cena de always significou, não? Foi ali que tudo começou, apesar de termos esperado outra temporada inteira para finalmente nos darmos conta, não? Quem diria que um pedido de casamento na ficção ia ser o estopim para que ficássemos juntos? 
— Acho que ambos fomos influenciados pelo tempo de Beckett, ou somos teimosos demais - eles sorriram, trocaram outro beijo na hora que Gigi chegava no quarto de mãos dadas com Jeff. 
— Com licença, trouxe a visita de Katherine - disse a médica. Gigi olhou para a irmã e o cunhado. 
— Sis, como você está? 
— Cansada, mas super feliz. Vem, Gigi. Venha conhecer sua afilhada - ela se aproximou da cama do lado que o berço de Katherine estava, com uma certa relutância, ela fitou a criança por uns momentos. Jeff ficou ao lado do irmão, deu uns tapinhas na costa dele e depois o abraçou - quer segura-la, sis? 
— E-eu não sei se consigo… 
— Claro que sim, como você acha que vai cuidar dela? Eu te ajudo, nada de medo agora - Stana sentou-se na cama, inclinou-se sobre o berço e pegou a filha nos braços, ao sentir a mudança, Katherine abriu os olhos - hey, Katie… tem uma pessoa muito especial querendo te conhecer. Sim, ela é sua tia e sua madrinha, Gigi conheça Katherine Katic-Fillion - ela colocou a filha cuidadosamente nos braços da irmã. A principio, Gigi tentava acomoda-la da melhor maneira, mas logo achou um jeito de acomodar a sobrinha. Suspirou. 
Os grandes olhos azuis a fitavam. Gigi reparava em casa detalhe da criança que segurava. 
— Ela é linda, sis. Branquinha, o nariz parece o do Nathan, mas a boca é sua. Olha esses cabelinhos. Oi, meu amor, sou sua dinda Gigi. Estou tão feliz de conhecer você - ela cheirou a cabecinha da sobrinha, beijou-a. Stana reparou que a irmã tinha lagrimas nos olhos - eu vou mimar tanto você. Meu Deus! Você tinha que ter esse olhar encantador dos Fillions? Titia, vai trazer um brinco lindo de ouro para furar essas orelhas. Você será fashion desde pequena - Jeff observava o jeito da noiva com a bebê no colo, Gigi ficava linda assim. Nathan percebeu como o irmão estava. Sussurrou em seu ouvido. 
— Então, bro. Eu sei que você já está imaginando seu futuro. Será que consegue convence-la? - antes que Jeff pudesse responder, Gigi em meio à lágrimas, olhava para a sobrinha e dizia. 
— Sua mãe vai sofrer porque vou encher você de presente. E sempre que você precisar, pode contar comigo, eu farei tudo por você, meu amor. Katherine…. como você pode ser tão linda e esse cheirinho delicioso de bebê? Pare de me olhar assim, eu tenho um fraco por olhos azuis profundos… - ela olhou para Jeff, sorriu. 
— Amor, eu quero uma dessas… com esses olhos azuis hipnotizantes. Oh meu Deus! Vamos fazer um bebê, Jeff? Um tão lindo como a Katherine? - a cara de espanto de Jeff não passou desapercebida, nem a de Nathan e a própria Gigi se recriminou - eu disse isso alto? Não foi só pensamento? Meu Deus! Não, não! Eu não quis dizer isso! É a Katherine que está me embriagando com esse cheiro e…e… - Stana caíra na gargalhada - para, sis! Nada de bebê. Jeff, desfaça essa cara de bobo! 
— Gigi, você se superou… - disse Nathan - por favor, não mate meu irmão. Vocês ainda nem casaram. 
— Oh, céus! - ela olhou para a pequena em seus braços - Katherine, pare de colocar ideias na minha cabeça, sou eu que devo fazer isso com você. Quero que conheça uma pessoa muito especial para mim e para o seu pai - ela se aproximou de Jeff - esse é seu tio Jeff. Já imagino que ele será tão bobo quanto eu por você. Diz, amor, ela não tem o olhar dos Fillions? - Jeff segurou a sobrinha, acariciou o rostinho dela. 
— É linda mesmo. Uma mistura de Katic e Fillion. Mas tem razão, Gi, os olhos são como os do pai, porém algo me diz que terão a expressão de Stana. 
— Se tiver a personalidade dela, meu cunhado está perdido. 
— Hey, estou bem aqui - Gigi se aproximou de Nathan, deu um abraço e um beijo nele. 
— Parabéns, papai. Duplamente pelo aniversario e pela filha - ela foi até a irmã. Beijou-lhe o rosto - eu estou tão feliz por você, Stana. Abraçou a irmã. De repente, Kate começa a chorar reclamando no colo de Jeff - por que ela está chorando? 
— Acho que alguém quer comer de novo - disse a médica - por hoje chega, não? Stana precisa descansar e amamentar a filha. 
— Mas eu queria vê-la amamentando… - falou Gigi chorosa. 
— Você terá outras oportunidades. Amanhã sua irmã já estará em casa. Vamos, deixe-a ter uma certa privacidade - a médica tirou a menina dos braços de Jeff que segurou a mão de Gigi puxando-a para si. 
— Vamos, Gi. A doutora tem razão. Stana precisa dormir. Temos que levar nossos pais para casa. 
— Está bem - ele colocou o braço enlaçando a cintura dela - até amanhã, bro. Parabéns mais uma vez, Stana. 
— Tchau, Katherine… - Gigi disse antes de sair do quarto. Quando estava andando no corredor de volta a recepção, ela encostou a cabeça no peito de Jeff - estou tão feliz por eles, ninguém mais que esses dois merece esse presente. E a sis acabou conseguindo o que queria, Katherine nasceu no mesmo dia de Nathan. 
— Então, como foi? - dona Cookie perguntou. 
— Maravilhoso. A Katherine é linda. Tem os olhos dos Fillions. Eles estão muito felizes. 
— Infelizmente, vocês só poderão vê-las amanhã - disse a médica - pode vir pela manhã. Pretendo dar alta para Stana na parte da tarde. Terão muito tempo para curtir a netinha, não se preocupem. 
— Vamos, vou leva-los para casa - disse Jeff. 
No carro, Gigi sentou-se no carona e os pais deles iam atras com dona Rada. Não conversavam muito, o cansaço e as emoções da noite foram grandes demais. Porém, Bob não resistiu em perguntar. 
— E o seu irmão, Jeff? 
— Nate está nas nuvens. Não consegue parar de sorrir. Nunca o vi tão feliz. 
— Quem diria - disse o pai e sorriu para a esposa. Jeff deixou dona Rada e seguiram para a casa deles. Mais tarde, quando ja estavam na cama, Gigi aconchegou-se no peito do noivo, acariciava a pele sob a camisa do pijama. Desde que deixaram a clinica, ela estava quieta, Jeff percebeu. Será que a ideia de ter uma criança nos braços mexeu com ela? Aquelas palavras pronunciadas tão espontaneamente foram verdadeiras, talvez isso a tenha assustado. 
— Gi? Está dormindo? 
— Não… por que? 
— Está calada, amor. Você se emocionou hoje. Quer falar sobre isso? 
— Não, foi um dia intenso para nós - ela voltou a fita-lo - Jeff, eu não quero que fique pensando sobre aquilo que falei no quarto da Stana, de querer fazer um bebê, foi no calor do momento, e-eu nem posso cuidar de nós e…
— Hey… - ele segurou o rosto dela - não estou cobrando nada, amor. Vamos pensar em nosso casamento, na lua de mel… ainda temos muito o que curtir, Gi. Esquece isso. Você poderá aproveitar sua sobrinha, não fique pensando demais sobre isso. Teremos nosso próprio tempo - ele beijou-lhe os lábios. 
— Acho que não temos muito tempo, Jeff. Não somos tão jovens assim. 
— Você é - o silêncio se instalou entre eles por alguns segundos até que ela falasse outra vez. 
— Jeff, você acha que se tivermos um bebê ele terá seus olhos? 
— Não sei, mas eu adoraria que tivesse o seu jeitinho, Gi. E não me importaria se tivesse os olhos da cor do seu. Por mim, podia ser sua cópia. 
— Você está dizendo que quer uma menina? 
— Talvez, se ela for igual a você. 
— Você não aguentaria duas de mim.
— A tarefa seria bem difícil, mas eu topo o desafio. 
— Eu sou difícil? - ela já estava sentada na cama - mesmo? 
— Você é a minha Gigi, dificilmente envolvente, minha aventura preferida… - sentou-se na cama também. 
— Aventura? 
— Sim, aventura para a vida - ele a puxou beijando-a apaixonadamente - vai me seduzir para escapar, Jeff? 
— Não estava planejando, mas se essa for uma boa ideia… 
— Aceito somente uns beijinhos, eu estou cansada hoje… 
— Tem certeza? - ele a deitou na cama, as mãos afastaram as pernas dela tocando seu centro…
— Assim fica difícil resistir… - e mais uma vez, ele acabou conseguindo dobra-la. Fizeram amor, para depois finalmente dormirem.  
Na manhã seguinte, eram seis horas quando Nathan volta em casa para se certificar que estava tudo preparado para a chegada de sua esposa e sua filha. É claro que dona Rada já tinha providenciado tudo. A casa estava impecável, pronta para recebe-las. 
— Como ela está? - perguntou a mãe. 
— Ótima. Katherine deixou-a dormir um pouco, mas já a amamentou duas vezes antes de eu vir busca-la. 
— Eu liguei para Markus. Ele me comentou que Anne demorou para dormir. Queria saber da tia. Ela quer ver a prima. 
— Podemos passar na casa de Markus e leva-la conosco. A médica já autorizou as visitas e dará alta essa tarde para Stana. A senhora já está pronta? Ligue para Anne e diga que iremos pega-la. Eu só preciso tomar um banho. 
Quinze minutos depois, eles deixaram a casa para pegar a pequena. Na outra residência dos Fillions, Gigi estava pronta para trabalhar. Tomava café acompanhada da sogra, aliás uma refeição maravilhosa preparada por Cookie. 
— Sabe, não devia fazer isso. Vou ficar mal acostumada e Jeff vai sofrer. 
— Ah, querida, eu quero agrada-los um pouquinho. Vocês estão sendo maravilhosos conosco e não posso fazer por Nathan e Stana… eles já estão bem cuidados. Fico imensamente feliz em fazer por você, Gigi. 
— Mãe, pare de mimar essa mulher. Estou ferrado quando vocês forem embora - Jeff apareceu beijando a noiva no rosto, em seguida cumprimentou a mãe - cadê o pai? 
— No quintal. Disse que viu algo que precisa de conserto. 
— Está vendo? Seu pai está fazendo coisas para você. Deixe minha sogrinha me agradar… e você, não vai me dar um beijo decente? Depois de tudo que fiz ontem por você? - o olhar de repreensão do noivo, fez Gigi rir - o que foi? Não é nenhum segredo que nós… - ele tapou a boca da noiva com a mão. 
— Por favor, não fale mais nada - ele estava vermelho. 
— Mas foi sua mãe mesmo que me autorizou a… - o olhar de Jeff dizia tudo, dona Cookie segurava o riso - tudo bem, mas cadê meu beijo? - ele a beijou nos lábios e sentou-se ao seu lado para tomar café. 
— Não posso me demorar. Tenho uma reunião em uma hora. Até chegar ao escritório… você leva a mãe e o pai para a clinica? 
— Claro! Nem devia ir trabalhar hoje, queria ficar com a minha irmã e minha sobrinha linda. Por que mamãe vai ser a privilegiada nesse caso? 
— Gigi, sua mãe está ajudando sua irmã. É natural. Sempre acontece assim, as mães ajudam as filhas. No futuro, será Stana que fará isso por Katherine. 
— Então, quando será sua vez? - a sogra não respondeu - quer saber? Quando eu tiver um ataque e resolver engravidar, eu quero que seja você que me ajude. Do jeito que sou estabanada e estressada, não vai dar certo com a mamãe. 
— Hum… e isso vai demorar? - Jeff implicou e recebeu um beliscão na coxa - é, eu não aprendo - disse rindo. 
— Oh, Gigi! Obrigada por dizer isso, mas sabe, ninguém entende mais a gente que a mãe. Vamos fazer assim, quando realmente acontecer, você faz sua escolha. Já me sinto honrada com o convite. Não me importo de ser coadjuvante nessa historia, só quero vê-la feliz - Gigi sorria feito boba. De repente, ela se levantou e abraçou a sogra. 
— Eu amo você, sabia? - deu um beijo estalado no rosto de dona Cookie. Agora era Jeff que sorria olhando a cena. 
— Ah, minha filha, também amo você - Jeff se levantou e despedindo-se das duas mulheres mais importantes da sua vida, ele saiu. Ficando sozinha com a futura nora, Cookie resolveu comentar algo delicado. 
— Gigi, posso fazer uma pergunta? 
— Claro, sogrinha. 
— Está tudo bem entre você e a sua mãe? Tem algum problema conosco? 
— Por que diz isso? Eu e mamãe estamos bem. Ah… a senhora notou algo exagerado para o lado de Nathan e Stana, certo? 
— Sim, quer dizer, no jantar de aniversario de Nathan pareceu que ela estava se esforçando demais para agradar e eu já tinha reparado que parece haver uma preferência entre as filhas. Eu fiquei pensando se não estaria atrapalhando a relação de vocês e sinceramente não quero que nada de ruim aconteça. Para completar, você falou sobre eu ajuda-la, não precisa ser muito inteligente para somar dois mais dois. 
Gigi pegou a mão da sogra na sua, sorriu. 
— Não quero que se preocupe com isso. Sim, existe uma preferência por Stana e não é de hoje. Eu não me importo mais. Sei que minha mãe me ama, ela só tem um jeito estranho de demonstrar. Sempre implicou comigo. E sim, ela tem ciúmes de você porque viu o quanto eu me dei bem com uma “desconhecida”. A verdade é que… ela ficou enciumada porque você e seu marido me aceitaram como eu sou, me renderam elogios desde o inicio, normalmente isso é algo que acontece com Stana. E no fundo, ela sabe que acabamos desenvolvendo uma relação intima de mãe e filha, pelo menos é assim que eu me sinto, dona Cookie. 
— Eu também, minha filha. Eu adorei ganhar uma filha tão encantadora como você. Mas não quero que isso se torne um problema para a sua relação com sua mãe. 
— Não será, prometo. 
— É engraçado, Nathan é o nosso filho que vive sob os holofotes, distante, em um mundo diferente. Agora que você falou, fiquei pensando se não fizemos o mesmo com nossos filhos, criamos uma preferência involuntária por Jeff. Eu nunca me questionei se Nate não se sentia rejeitado ou esquecido. 
— Impossível. Ele adora vocês. E o jeito que o Bob fala com ele, brinca, tem muito amor ali. É bem diferente. Desculpe se essa conversa a fez duvidar de seu papel como mãe. Foi inapropriado. 
— Não, querida. Você foi maravilhosa e obrigada por reafirmar que não erramos como pais. 
— Não erraram mesmo. O resultado está ai. Basta olhar para os seus filhos. Repare no rosto de Nathan hoje quando for visitar Katherine, saberá que tenho razão. Agora vamos correr, não posso chegar atrasada no trabalho.
Nathan chegou trazendo um pequeno furacão consigo. A pequena Anne estava ansiosa para ver a tia, porém ele conversou com a menina pedindo para fazer silêncio e obedece-lo. Katherine não podia ouvir vozes muito altas e Stana também precisava de carinho. Ao entrar no quarto, já encontrou a avó ao lado da cama da tia. Dona Rada viera na frente para que Nathan conversasse com Anne. A bebê dormia ao lado da mãe. 
Na pontinha dos pés, Anne seguiu até o lado da cama para dar um beijo na madrinha. 
— Oi, tia Stana. Anne está muito feliz por vir aqui. 
— Oi, docinho. Queria muito que você conhecesse sua prima. Ela está dormindo agora, mas pode olhar - a menina se inclinou sobre o bercinho. Ficou calada por uns instantes. 
— Ela é tão pequenina. Parece uma boneca. Anne achou a Katherine muito linda. Não quero carrega-la agora, ela é muito delicada. A tia está feliz? 
— Muito, docinho. Tanto que quero um outro beijo seu - ela se aproximou de Stana e encheu a tia de beijos. Katherine fez um barulhinho, um pequeno choro. Rada se aproximou e pegou a criança no colo. 
— Oi, meu amor. Vovó estava louca para pegar você no colo. Oi,minha netinha. Bem-vinda a família Katic. 
— Olha! Ela tem os olhos azuis como o do tio Nathan! Tio, como será o nome dela todo? 
— Katherine Katic-Fillion. 
— Eu gosto. É bonito. Anne gosta muito que Kate tem os olhos azuis. Diferente da policial. Posso chamar de Kate, tia? 
— Claro, docinho. Eu mesmo a chamo de Katie… - a menina reclamou outra vez. O choro agora era mais forte - ela está com fome, mãe. Hora de mamar - Rada se aproximou de Stana entregando sua filha. Rapidamente, ela ajeitou a filha nos braços e ofereceu um dos seios. Katherine sugou com vontade. 
— Nossa! Ela é comilona! - disse Anne - será que ela vai gostar do bolo de chocolate da vovó? 
— E quem não gosta, Anne? - disse Nathan sorrindo - e os pais adoram chocolate então não teremos problemas nessa área a menos que sua tia a proíba de comer e quiser dar só coisas naturebas para a menina. 
— É claro que temos que regrar, não é nada à vontade. Né, Katie? Você vai comer chocolate, mas vai comer brócolis, cenoura, espinafre… vai sim… e não adianta usar esses olhos azuis para me conquistar como seu pai faz… - a voz suave de Stana deixava a filha relaxada e atenta ao que ela dizia como se entendesse. 
— Tia, não dói? Ela não faz força? 
— Não, Anne. É bem gostoso - a menina olhava maravilhada para a tia agarrada ao corpo de Nathan. Quando Katherine acabou de mamar e Stana fez todo o ritual para ser colocada no berço outra vez, dona Rada a impediu. Pegou a menina nos braços. Sentou-se em um pequeno sofá, Anne sentou ao lado da vó. 
— Posso fazer carinho, tio? 
— Pode, mas devagar - Anne tocou a cabecinha da criança levemente, sorriu. Tocou os dedinhos. 
— Seu pai e sua mãe são muito legais. Anne ama os dois. E tem a tia Gigi, ela é doidinha, você vai gostar dela. E o tio Jeff! Anne vai gostar de brincar com você quando crescer. E vamos jogar videogame se a tia Stana deixar. Ela é que manda até no seu pai. 
— Hey! 
— Anne já está informando Katherine de como a banda toca - disse Stana - ou você acha que vai encher a menina de jogos e pronto? - ele riu. 
— Não. Mas ela vai conhecer Star Wars, Marvel, ficção cientifica, jogos e… claro princesas, bonecas, tudo bem - completou ao ver o olhar de Stana com uma das sobrancelhas levantadas para ele. 
— Como seu pai é bobo, Katherine. 
— Anne, acho que já chega por hoje, certo? Vou leva-la para casa. Você não pode passar muito tempo nesse ambiente. Você poderá visitar Katherine na nossa casa. 
— Amanhã? - ela olhou para a tia que fez sinal para ela se aproximar. 
— Provavelmente não. Docinho, Katherine é um bebê muito pequeno, novinha. Ela precisa de muito cuidado e descanso. Ela tem que ficar forte para não ficar doente. Então, talvez você possa visita-la mais para frente, quando ela tiver uns dez dias de vida. Tudo bem? 
— Poxa… vou sentir saudades… 
— Eu sei, eu também - Stana abraçou a sobrinha - prometo que ligo para você ir nos visitar. 
— Vamos, pequena. Viemos muito cedo a clinica. Aposto que você nem se lembrou que tem escola hoje à tarde. Dê um beijo na sua vó, vou te levar para casa - ela obedeceu - amor, se meus pais chegarem, não deixe irem embora logo. Eu já volto. 
— Tchau, Katherine. Outro dia vou te visitar na sua casa - saiu de mãos dadas com o tio. 
— Você se comportou como uma mocinha, Anne. Vai ganhar um sorvete por isso. Eu bem que estou precisando de uma dose de chocolate. 
— Oba!  
Gigi deixou os sogros na clinica e seguiu para o trabalho. Ainda pretendia fugir mais cedo para ver Katherine. Mandara um recado pela sogra. 
Quando os pais de Nathan chegaram ao quarto de Stana, encontraram dona Rada segurando a menina nos braços. O filho veio logo cumprimenta-los com beijos e abraços. A esposa comia. 
— Vem, mãe, pai. Vejam como minha filha é linda - Cookie se aproximou da mãe de Stana para admirar a neta. 
— Meu Deus! Ela é uma princesa. Olá, Katherine. Prazer em conhece-la, sou sua vó Cookie - a bebê finalmente abriu os olhos, a senhora levou a mão à boca - tem os olhos do pai… 
— Hey, Katherine… vovô está aqui também. Que linda você é… o bolha do seu pai caprichou, não? Mas não seria tão difícil com uma mamãe como a sua - Bob olhou para o filho - bem-vindo a vida de pai, Nate - não resistindo deu um abraço apertado no filho - cuide bem dessa menininha e por favor, não vá ensinar besteiras a ela. 
— Pode deixar, pai. Vou tentar me conter, mas sei que Stana tomara conta e brigará comigo quando me exceder. 
— Estou muito orgulhoso de tudo o que conquistou, meu bolha preferido. Quem diria que aquele nerd dos videogames e palhaço da turma ia acabar aqui, em um quarto de hospital cercado por uma família. Uma esposa linda e uma filha que é uma verdadeira princesa. 
— Obrigado, pai - Stana estava chorando diante da cena, Cookie observava o jeito do filho e estava lá, o brilho magico no olhar, a felicidade. Tal qual Gigi dissera. 
— Posso carregar minha neta um pouquinho? - pediu Cookie. 
— Nem precisa pedir, dona Cookie - disse Stana. Rada entregou a neta para a mulher, não parecia muito feliz em fazer isso. Stana suspirou. A ultima coisa que precisava era a mãe criar caso com a sogra. Nos braços de Cookie, a menina abriu os olhos novamente fitando a outra avó. 
— Esses olhos são marcas registradas. Acho que enganará o pai direitinho. O feitiço virará contra o feiticeiro. Não é mesmo, meu amor? Olha esses lábios! Tal qual o da mãe - a neta agarrou o dedo da avó a exemplo de como fizera com o pai - vovó ama você, Katherine - ela ergue os olhos para fitar a nora - oh, Stana. Estou tão feliz por você ter me dado esse presente. Uma neta do meu Nate… 
— Agradeça seu filho por insistir nisso, que poderíamos ter uma família. Mas algo me diz que Jeff está preparando minha irmã para lhe dar mais um neto ou neta. 
— Se Jeff conseguir esse feito… - comentou Rada, mas foi interrompida por Cookie. 
— Acho que você está certa, Stana. Ela parecia bem balançada depois de conhecer a sobrinha e essa manhã. Aliás, mandou um recado, disse que você está proibida de sair da clinica antes dela vir trazer um presente para Katherine - Stana riu. 
— Sempre causando ou não seria a Gigi - disse Nathan - acho que mamãe tem razão. Gigi vai ceder fácil. É só o mano fazer direitinho. 
— Nathan! - a esposa ria mesmo recriminando-o - não devo sair antes das cinco segundo a doutora. O que ela vai aprontar? 
— Vindo de Gigi, espero tudo - disse Nathan rindo. Cookie balançou a cabeça e começou a conversar com a neta. 
— Olha só, Katherine. Acho que alguém está com ciúmes por causa da sua madrinha. Sim, sua tia e madrinha Gigi. Ela é a melhor pessoa que sua mãe podia ter escolhido para mimar você. Ela tem um jeito todo especial de lidar com as pessoas, lhe dará presentes, conselhos e será sua melhor amiga depois de sua mãe. Acredito que sua dinda será a pessoa mais importante da sua vida quando precisar conversar sobre assuntos que muitas vezes são difíceis com os pais. Se bem que conhecendo sua mãe, o papel de melhor amiga lhe cai muito bem. 
— Oh, dona Cookie… - Stana olhava para a sogra sorrindo, visivelmente emocionada. A sogra se aproximou e deu um beijo na nora - esses hormônios estão me matando, não consigo parar de chorar. Agora sei de onde Nate herdou o dom das palavras - ele estava do outro lado da cama, segurando a mão da esposa. 
— Gigi dando conselhos sobre garotos… posso começar a ficar preocupado? - Stana riu e ele apenas sentiu o safanão no pescoço dado pelo pai.
— Veja como fala da sua cunhada. Gigi merece respeito. Ela é irmã da sua esposa e a adora. Será uma excelente madrinha para minha neta. Vai ensinar muita coisa importante e se a genética não falhar, sabemos que Katherine será bem saidinha, não? Ou você já esqueceu de como você era antes dessa mulher maravilhosa entrar na sua vida?  
— Não… mas o que fiz antes da minha vida com Stana, pouco me interessa. Ela mudou tudo - beijou a esposa fazendo-a chorar em seguida. Cookie colocou Katherine no berço, a menina dormira em seus braços.  
— Vamos, Bob. Stana precisa descansar. Nós iremos estar por perto.Vamos comer alguma coisa na vizinhança - na verdade, Cookie queria dar um tempo para Stana respirar e ficar a sos com a mãe. Ela notara o jeito sem graça desde que começara a falar de Gigi - você não quer vir conosco, filho? Rada pode ficar com a filha. Vai ajuda-la no que precisar. 
— Tudo bem, eu vou com vocês - beijou os lábios e depois a testa da esposa - eu volto logo, Staninha. Não vá falar besteiras para a minha filha. 
— Não, somente irei dizer o quanto o pai dela é bobo e apaixonado por nós. Pode ir, babe. 
Eles deixaram o quarto. 
Mais tarde, por volta das quatro horas, Gigi aparece outra vez na clinica. Encontra Nathan do lado de fora com um copo de café nas mãos. 
— Por que está aqui? 
— Vim tomar um café. Não quero que Stana fique com vontade. Também precisava pensar. 
— Muita gente naquele quarto babando na sua filha. Imagino. Como você está, Nathan? 
— Feliz, emocionado, assustado. Criar um filho é muita responsabilidade. Quero protege-la sempre. 
— Eu vou ajudar nisso. Mas algo me diz que você e Stana são perfeitos para o papel. Relaxa, cunhado e aproveite. Seus pais ainda estão aqui? 
— Claro. Mamãe está esperando pela filha preferida dela. Você os conquistou mesmo, Gigi. Até apanhei por sua causa. 
— Não tenho culpa se sou irresistível. 
— Essa fala geralmente é minha - eles riram - Mas dona Rada não parecia muito satisfeita com os elogios que mamãe fazia a você. Pelo menos ela está cumprindo o trato. 
— É, pelo menos. Bem, deixa eu cuidar logo do que vim fazer aqui porque imagino que a doutora vai liberar a sis em pouco tempo. 
— Sim, não vejo a hora de ir para casa com Stana e minha filha. 
— Vejo você daqui a pouco - Gigi se encaminhou para o quarto da irmã. Encontrou a mãe, a sogra e o sogro junto com Stana. Katherine estava nos braços da mãe - olá, pessoal. Estou de volta. Hey, sis, trouxe um presentinho para a minha afilhada - entregou uma caixa azul para a irmã. Ao abrir, Stana se deparou com um par de brincos de ouro, redondos, bem pequenos. 
— Gigi, são lindos. Adorei. 
— Sogrinha, pode chamar a enfermeira aqui? - sorrindo Cookie deixou o quarto. Cinco minutos depois, ela reapareceu acompanhada - oi, será que você pode fazer um favor? Pode furar a orelhinha de Katherine para usar esse par de brincos? 
— Claro! Ela vai ficar mais linda. Toda a menina, na minha opinião, deveria sair do hospital com uma joia na orelha. Volto num instante com o instrumento apropriado. 
— Viu só, sis? Eu acertei - a enfermeira voltou e fez o que era necessário. O ato, obviamente, arrancou um choro de Katherine, mas Stana conseguiu acalma-la bem rápido - posso segura-la um pouquinho? 
— Claro, sis. Pegue sua afilhada - Gigi a aconchegou em seus braços. Nesse instante, Nathan entra no quarto acompanhado de Jeff que acabara de chegar. 
— Hey, Katie. Sou eu de novo, sua dinda Gigi. Você ficou muito linda com esses brincos. Você será uma menina muito vaidosa como sua mãe e eu. Mas também será muito inteligente. Fará papai e mamãe muito orgulhosos. Vou lhe ensinar tudo sobre maquiagem, garotos, responderei todas as suas perguntas especialmente aquelas que a gente não quer fazer para a nossa mãe. Pode contar tudo para mim, meu amor. Tudo. 
— Agora estou mesmo preocupado - disse Nathan para o irmão, mas Jeff sequer percebeu a brincadeira. Estava muito ocupado admirando sua noiva com uma criança em seus braços. A médica chegou nessa hora. 
— Como está minha paciente favorita? Ah, adorei os novos brincos, Katherine. Está pronta para levar sua menina para casa, Stana? 
— Claro que sim. 
— Ótimo. Então, pode arrumar sua filha. Eu irei assinar os papeis da sua alta. 
— Gigi, você pode levar meus pais para casa? 
— Claro, Nathan. Eu não irei para a casa de vocês porque acho que merecem um tempo sozinhos em casa com a filhota - somente então, ela percebeu que o noivo estava no quarto - Jeff? Faz tempo que você está ai? 
— O suficiente para vê-la mimar Katherine - ela entregou a criança para a irmã, deu um beijo no noivo - você estava linda com ela nos braços, amor. 
— Mamãe? Pode me dar a roupa vermelha que está na bolsa? 
— Vermelha? - Gigi perguntou. 
— Sim, Katherine deixará a clinica vestindo vermelho, a cor preferida da madrinha - disse Stana, 
— Acho melhor irmos andando, não Gi? 
— Sim… - ela se aproximou da irmã, beijou seu rosto e cheirou a cabecinha da sobrinha - por que bebês cheiram tão bem? Chega a ser intoxicante. Vejo vocês outro dia. Tchau, mãe - beijou o rosto de dona Rada, fez o mesmo com o cunhado - não babe demais na minha sobrinha, Nathan - deu a mão para Jeff - vamos sogrinhos. Despeçam-se de Katherine. Estou ficando com fome, você vai fazer o jantar não, amor? - Nathan riu. Seus pais se despediram e ao sairem pela porta, ele virou-se para Stana. 
— Como ela consegue roubar a cena com um bebê? 
— Como? Sendo Gigi - respondeu Stana - vem, babe, me ajude com Katherine - depois de tudo arrumado, Stana trocou de roupa e quando finalmente estava pronta, despediu-se da médica e se encaminhou para o carro de Nathan. 
— Vamos para casa, Staninha. 
Ao chegarem em casa, Stana subiu as escadas carregando a filha com Nathan ao seu lado. Dona Rada deu um pouco de privacidade aos dois ficando na cozinha. No quarto da filha, ela trocou um olhar com o marido, beijou-lhe os lábios. Nathan beijou a cabeça da criança, apoiou sua mão nas costas da esposa. Stana cheirou a cabeça de Katherine e olhando para aqueles olhos azuis encantadores, falou. 

— Bem-vinda a sua casa, Katherine Katic-Fillion - ela sorria.  

Continua....

10 comentários:

Unknown disse...

OMG OMG Nossa Katherine Nasceu e tem os olhos do Pai. Gigi toda baboba com a Kate. OMG esse cap ta tao lindo eu chorei com a chegada da nossa Princesa. Os Avos tudo babando. Anne tao fofinha com a Kate esse cap me pego de jeito amei Kah fico perfeito agora com a chegada da Noss Kate fico mais lindo ainda 💖😍👶🏼😍👣

Unknown disse...

Aiiiii to babando na Kate, foi tão lindoo esse cap... Stana lidou bem com o parto, Nathan ajudando como sempre, Gigi surtando e sendo babona ao mesmo tempo foi demais hahahah Os avós babando também na netinha, só continuo com dó da Dona Rada kkkk ahhh a Anne foi mega fofica nesse cap, mais ainda acho que ela vai dar trabalho por ciúme da Kate, toda a atenção voltada para um novo membro não é fácil quando sempre foi ela o centro das atenções (experiência própria) hahaha ameii e como sempre, ansiosa para o próximo

Unknown disse...

Aiiiiiiiiiii, eu to caindo de amores por esse capítulo ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️ vai ter surra de coração porque eu to bem abestalhada com essa fofura toda ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
Eu nem sei como dizer o quão especial esse capítulo é... foram tantas coisas, tanto para ser superado, e no final tudo aconteceu de forma mágica, essa família linda se formou. De repente dois viraram três, ai que amor ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
Eu to boba com tudo ❤️❤️❤️❤️
A Gi de madrinha, vai ser a melhor coisa da vida!!!! Toda boba olhando pra sobrinha afilhada, e quando ela soltou pro Jeff que queria fazer um/????? Eu parei de respirar por um segundo junto com o Jeff hhauhauhauahuahuahauhaua, daqui a pouco ela acaba querendo um bebê também e eu vou acabar de declarar meu estado de trouxa oficial, porque se Giff já é amor, imagina um baby Giff?! meu coração não vai aguentar de tanta fofura ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️
E a Gigi pedindo para a dona Cookie cuidar dela caso ela tenha um filho?! meu, quanto amorzinho com essa sogrinha fofura ❤️❤️❤️
Por falar em dona Cookie, tão lindo o que ela falou pra Kate e pra Stana ❤️❤️❤️❤️ eu to caindo de amores por cada pedacinho desse capítulo ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

Ai Kah, obrigada obrigada obrigada por esse capítulo e por essa fic❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

cleotavares disse...

OMG! Cá estou eu chorando novamente. Tudo tão lindo, o parto, a primeira mamada, os olhinhos dos Fillion´s, a Gigi roubando a cena. Amei!
Kah! Parabéns! "always"

Unknown disse...

OMG.. Que lindo!!! E quando os fãs irao ficar sabendo do romance secreto deles e de sua filha?

Unknown disse...

Eu sei que não tenho sido uma Boa leitora ,sei que tenho deixado a desejar ...Ainda mais quando se trata da minha fic favorita ...mas quero que saiba que estou em dia , em todas elas , Sò estou devendo os comentários 😂🙈 , sempre que chega uma notificação sua eu ha saio correndo pra ler . Bem hoje resolvir vir aqui pra te dizer que você superou minhas expectativas com esse capítulo ( estou no chão , morrendo de amores 💙 o fofometro subiu no nível máximo ) , foi absolutente perfeito , eu ja imaginava que seria dessa forma ,como ja falei em alguns dos meus comentários , quando você propõe escrever algo , faz com muita excelência , competência e muito amor . Sabe escrever não é pra qualquer um ,escrever é um dom divino , escrever é ser sensível , escrever é ouvir o coração , escrever é algo inexplicavelmente MAGNIFICO.
Esse capítulo foi um dos melhores , as conversas da Gigi com a dona cookie sempre me emcionam ,a forma como elas se completam ,é tão lindo , Gigi é fantástica, dona Cookie é uma mãe que todos gostariam de ter , sem falar no seu Bob... Paizão, eu amo esses dois . Sobre o nascimento da Kátia , omg , eu amei cada detalhe , eu me emocionei , em casa momento , estava vendo cada cena na minha cabeça , imaginando o momento do chorinho , o momento que ela abre os olhinhos azuis profundo , imaginado a boquinha vermelhinha , cada detalhe , o momento que ela foi amammetada . Eu realmete estou explodindo de amores , eu amo SN e Katie foi tudo que imaginei . Sò sei que Nate esta bem ferrado !
Ah! Quase esqueci ! E aquela cena da Gigi , quando foi ver a Katie pela primeira vez ... omg !!!
Amor, eu quero uma dessas… com esses olhos azuis hipnotizantes. Oh meu Deus! Vamos fazer um bebê, Jeff? Um tão lindo como a Katherine? - a cara de espanto de Jeff não passou desapercebida, nem a de Nathan e a própria Gigi se recriminou - eu disse isso alto? Não foi só pensamento? Meu Deus! Não, não! Eu não quis dizer isso! É a Katherine que está me embriagando com esse cheiro e…e… - Stana caíra na gargalhada - para, sis! Nada de bebê. Jeff, desfaça essa cara de bobo!
Seriooooo surtei 😂😂😂😂😂😂. A bichinha ja esta começando a mudar a ideia e ainda tem coragem de por a culpa no BB , cara de pau ... Quero encerrar fazendo um pedido , eu sei que o casamento de Giff será nosso próximo ataque cardíaco , mas quero fazer um pedido não pra agora , mas gostaria muito que SN renovasse os votos com uma pequena cerimônia , pois dessa vez estariam todos presentes , seria incrível , o casamento foi perfeito ... mas gostria disso .
Thx💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙💙


Mah 😙😘😘😘😘😘😘

Unknown disse...

Desculpe os erros , a culpa é desse teclado maldito .
😤😤😤😤😤

Vanessa disse...

Kah do céu, que capitulo maravilhoso! Tô emocionada e atordoada... Claro que por ser o capitulo em que a nossa princesinha nasce, eu sabia que seria incrível. Mas vc se superou. Vamos por partes, porque a leitora aqui está autorizada a surtar...
OMG! Nate e Stana indo para o hospital, a mobilização da família... O momento mais esperado por eles, e ainda nossa pequena Kate chega as 11:47 PM (ainda no niver do pai e totalmente caskett ♥♥)... Obvio que ela teria os olhos azuis do pai, mas tem a boca da mãe... E certamente essa mistura Fillion/Katic vai render boas histórias... Foi emocionante demais viver esse momento... Foi de tirar o folego... E vc sabe que vindo de mim, é algo... Porque vc sabe que não shippo SN, e que só comecei a ler esse fic por confiar na sua escrita... E olha eu aqui shippando, amando e chorando com SN (na fic)... VC sabe que amo Giff, mas esse capitulo foi completo... Vc poderia simplesmente focar no nascimento de Katherine, e seria ótimo. Mas não, vc foi além... Foram tantas coisas especiais... Esse cap foi uma montanha russa de emoções... Mais um capitulo para amar dona Cookie... Porque ela foi incrível desde inicio. Ela despertou Nate para um dos momentos mais importantes da vida dele... Ela deu espaço para dona Rada... E ela conversou com Gigi... E que conversa... Essa ligação delas é tão linda... Eu fico sem palavras... Eu mal posso esperar para ver dona Cookie ajudando Gigi, nesse momento...
Enquanto todo mundo baba por Kate, minha bichinha me solta uma bomba dessas... OMG! Meu coração Giff, não aguenta... Eu esperava que Kate fosse despertar o lado materno dela, só não esperava que fosse tão rápido... Eu fiquei como Jeff, toda boba olhando ela com a princesinha... E ja pensando no baby Giff!♥ Pode me culpar? E Jeff sempre respeitando o momento dela, sempre a tranquilizando... Onde clica pra achar um Jeff?
Gigi ja está mostrando que será uma ótima dinda, toda babona e cheia de amor pra dar...
Ainda teve Anne, que lindo incluir ela aqui tb, nada mais justo afinal ela esteve junto em toda a jornada... Aí está uma das coisas que mais amo nas suas histórias, tudo importa... Nada está ali por acaso... Pequenos detalhes que fazem a diferença... Eu lamento pelas pessoas que focam só nas coisas grandiosas (e no que querem ver e ainda não aconteceu), e perdem esse pequeno espetáculo. Se aprendi algo com suas fics é que a caminhada vale tanto a pena, quanto o destino final...
Kate vai para casa e eu mal posso esperar para ver o cap 100, por inúmeros motivos...
Obrigada por esse capitulo maravilhoso, é sempre um prazer ler suas histórias...♥♥♥♥

PS. Mesmo em uma fic SN, Caskett permanece vivo... #47 #Always #Kate #PedidoDeCasamento
(parando por aqui)

Madalena Cavalcante. disse...

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH O CAP MAIS ESPERADO SIM OU CM CERTEZA??
O que falar do Nathan sem ação no começo do e o Jeff tomando as rédeas???! Foi tão fofo quando ele olhou pra Stana e percebeu que ia ser pai dhskdhahdhasbhajbdajdnsj <3
Amei a forma como vc abordou a Gigi no cap, foi exatamente como eu esperava, ela “fugindo” da situação, mas depois se derretendo toda pra Kate, foi amorzinho demais! ELa pedindo um bebê pro Jeff, MORRI KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ela vai ser , com certeza, a MELHOR madrinha!!
Os primeiros contatos com a Kate foram tão doces, tão realistas que me fizeram chorar! Consegui sentir todo o amor da família com ela e isso me deixou tãaaao incrivelmente feliz que só consegui pensar que isso fosse real, shaushuahsah!!!
Agora a dona Rada tá me deixando tão zzzzzzzzZ... To bem incomodada com a forma que ela age com os Fillion.. poxa, eles gostam tanto da Gigi, tratam ela com tanto carinho e a criatura que nunca deu a atenção que a Gigi merecia , fica parecendo uma criança diante deles –‘ eu li revirando os olhos pra ela –‘

O cap foi lindo Kah, exatamente como eu esperava que fosse, lindo e doce <3

Unknown disse...

OWWWWN, Kate vai nascer no aniversário do pai... que lindooona. E Stana conseguiu dar o presente q ela tanto queria...
Nate super representando a gente kkkk td abestalhado sem entender que a filha estava vindo ao mundo kkkkk
OHHHH MEU DEUS a florzinha nasceu e tem os olhos do papai... tem como ser mais perfeito? que meigo. Nasceu no dia do aniversário do pai e ainda tem os olhos dele... é muito amorr.
Gigi melhor pessoa kkkk tava quase botando um ovo já kkkk e logico já foi decretando que ela iria primeiro e obvio seu homem ia junto kkk
Katie é tão linda, ela segurando o dedo do Nate depois do discurso dele foi tão meigo... chega deu um negocinho no coração.
"Pare de me olhar assim, eu tenho um fraco por olhos azuis profundos..." kkkkk Gigi é incrível demais kkkkk
E essa conversa de Giff? kkkkk se ela pirou nos preparativos do casório imagina uma gravidez? kk
Dona Cookie fez as contas direitinho... entendeu td a historia da preferência de Dona Rada. E ainda se questionou com relação a Jeff...
A menina nem nasceu direito e Stana já quer dar coisa natureba... sai para lá mulher... bolo de chocolate e torta de limão para Katie kkkk
owwwwwn o pai do Nate td orgulhosinho do filho... uma família incrivel essa
Ai gente, Gigi já tratou de furar a orelha da afilhada e falar de boys kkkk Nate, corre com a Katie... correee
que final mais lindooooo. Tipo final de filme. Faltou só o foram felizes para sempre... maaaaas para nossa alegria não é o fim...