quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Bones Fic - "A X-Mas Carol" - Cap.10

Atenção.... NC-17!!!! Be aware!!!



Meu presente de natal pra vocês!!! Merry X-Mas!!!!



Capitulo 10


Assim que terminaram de tomar café, Booth foi para a cozinha lavar as louças enquanto Brennan sentou-se ao lado de Parker para ajudá-lo com a montagem do microscópio. Ela explicava como funcionava e como se chamava cada coisa para ele que prestava muita atenção e aprendia rápido também. Quando virou-se para pegar um tubo de ensaio, o garoto notou um presente por abrir na árvore. Pegou-o.

- Olha, Bones mais um presente pro meu pai. Temos que entregar a ele.

- É eu sei, fui eu que deixei ai.

- Posso entregar?

- Posso pedir um favor pra você?

- Pode!

- Você deixa eu entregar esse presente pro seu pai depois? Quero entregar depois só quando tiver eu e ele, você deixa?

- É coisa de adulto?

- Na verdade não, só tem um significado muito especial.

O garoto sorriu e segurou o pingente do colar dela na mão.

- Como o colar que ele te deu?

- Como sabe?

- É que ele estava sem saber o que comprar pra você queria uma coisa especial e eu disse que mulheres gostavam de jóias mas ele disse que você era diferente, que não sabia se você gostaria. Então eu disse que sim desde que fosse algo que lembrasse você.

Os olhos de Brennan encheram-se de lágrimas. Não podia acreditar que aquele menino soubesse tanto sobre ela sem mesmo conviver com ela. Ele continuava a falar.

- Eu disse que a coisa que você mais gosta são ossos então...

- Onde você aprende essas coisas, Parker?

- Com a minha mãe e na escola. Minha mãe sempre diz que as mulheres amam ganhar flores e jóias.

- Sua mãe está certa. Então, foi você que sugeriu esse presente?

- É um pouco mas a decisão foi do papai.

- Vou contar pra você o que é o meu presente,tá?

Brennan se inclinou e cochichou algo no ouvido de Parker.

- Eu não sei,mas você deve saber se ele vai gostar, você conhece ele.

Booth entra na sala e encontra os dois rindo com algumas substâncias na mão.

- Filho, sua mãe ligou. Disse que vem te buscar às 11. Vocês ainda não se cansaram dessa coisa de ciências? Vamos parar com isso já. Bones pegue seu jogo. Vamos fazer algo mais divertido.

Ele afastou as coisas de cima da mesa de centro e começou a arrumar o tabuleiro. Explicou as regras e em 15 minutos estavam jogando. Para azar de Booth, Brennan captou a essência do jogo rapidamente e usando sua lógica venceu as 3 partidas. Na seguinte, ela o induziu a adivinhar o conteúdo do envelope errado.

- Ah,Bones você roubou!

- Eu ? Não mesmo. Você que não presta atenção nas pistas.

- Eu perguntei se vocês tinham o Cap. Mostarda e ninguém me mostrou!

- Eu não tenho o capitão Mostarda,Booth!

- Nem eu! Parker respondeu defensivo.

Booth olhou suas cartas e entre elas estava o cap.mostarda. ele ficou sem graça. Disfarçando, consultou o relógio entre os risos de Brennan e Parker.

- 10 e meia filho, melhor você ir tomar seu banho e se arrumar. Não vai querer atrasar sua mãe.

O garoto se levantou e foi para o quarto. Booth começou a arrumar os brinquedos do filho e Brennan percebeu que ele poderia ver o presente que ela ainda deixara embaixo da árvore. Decidiu então desviar a atenção dele. Puxou-o pela camisa.

- Hey...vem aqui.

Ele não pensou duas vezes. Sentou-se ao lado dela e já foi trazendo o rosto dela para perto do seu. Os olhos azuis brilhavam mais do que antes. Ela olhava para ele marota.

- Você não me deu um beijinho hoje. Porque? Já acabou o encanto do natal?

- Claro que não, já disse que meus beijos, meus carinhos e meu amor vão durar o quanto você quiser.

Ela segurou o rosto dele com as duas mãos e o beijou. Quebrando o beijo ela o forçou a deitar no colo dela e fazia cafuné nos cabelos dele.

- Booth, eu acho bonito você conservar essa tradição do natal com o Parker mas acho que você não pode exagerar.

- Ah,Bones. Tenho que conservar o lado infantil dele. Não quero que ele já comece a ver maldade em tudo nem que já se interesse por garotas, quero que ele aproveite cada etapa da infância.

- Eu sei e acho correto mas achei muito estranho ele agradecer a um mito por nós estarmos juntos! Não foi isso que nos uniu, foi a decisão sensata de duas pessoas adultas que...

- Bones, eu sei porque ele fez isso. Espere um minuto.

Booth se levantou e foi até o quarto, voltou com um envelope pequeno na mão. Brennan reconheceu a carta de papai noel de Parker.

- Você lembra disso, mas você não viu a segunda folha.

Ele entregou a Brennan que abriu curiosa. Ela queria muito saber o que dizia o resto da carta. Avançou na leitura até onde havia parado e começou a ler.

“Meu pai sempre é bom, e eu tava pensando se ele não deveria ganhar um presente. Então que tal você trazer uma namorada para ele? Ele é um cara legal, sabe cozinhar, adora crianças e tá ele é bonito também. Eu ficaria feliz se ele tivesse alguém que tomasse conta dele do jeito que ele faz comigo. E bem, eu até abriria mão dos meus presentes se o senhor trouxesse uma namorada pra ele. Tenho uma sugestão, que tal a Bones? Já disse que ela é bonita e inteligente e papai vive falando nela. Espero que o senhor me ajude.
Love, Parker. “

Brennan mais uma vez ficou sem palavras por conta de um garoto. Parker a surpreendeu de uma maneira tão simples e tão bonita como ela jamais vira antes.

- Booth...isso é... tão inesperado e tão inocente.

- Eu te disse, é isso que mais amo no meu garoto. A inocência e a simplicidade de tornar coisas aparentemente insignificantes em maravilhas.

- Igual a alguém que eu conheço.

Ela acariciou o rosto dele com a mão e beijou-o mais uma fez nos lábios. Ela aprofundou o beijo e deixou as mãos passearem pelas costas dele instigando por baixo da camisa, sentindo a pele. Booth quebrou o beijo e olhou pra ela com uma carinha safada.

- Você me acha inocente? Mesmo?

- Você sabe o que eu quis dizer, mas talvez em matéria de sexo acho que você tem muito o que aprender.

- Como é?

- Ah, você é cheio de manias, de restrições pra falar de sexo que eu não sei se você realmente já fez algo diferente ou louco além das quatro paredes.

Ele olhou pra ela passado. Os olhos arregalados pela naturalidade de Brennan ao falar sobre como ele deveria se comportar na cama e suas experiências sexuais.

- Você tem certeza do que está falando? Cadê a tal prova científica que você tanto exige?

Pronto. A colocação dela virou discussão e Booth apelara para argumentos que ela não podia usar.

- Eu não preciso de provas, eu sei. Você mesmo me fala isso a 5 anos.

- Temperance Brennan, você não pode falar isso ao meu respeito e não dar um único exemplo.

Ela estava conseguindo o que queria, provocá-lo para aproveitar o resultado. Ela segurou o riso. Cínica, ela desafiou.

- Então prove! Você me diz que estou errada. Eu te desafio,Seeley Booth.

Eles se olhavam fixamente nos olhos e ele apertou um dos seios dela sobre a camisa. Ela segurou um gemido,não ia ceder tão fácil. Ela se esquivou dele e desconversou.

- Preciso tomar um banho. Acho que vou pra casa.

- Casa? Você está fugindo?

- Não, mas eu preciso tomar banho, trocar de roupa, além do mais a Rebecca já deve estar chegando pra pegar o menino então eu não deveria estar aqui.

- Como não? Vamos por partes: tem água na minha casa, logo você pode tomar banho, você também pode usar minhas roupas apesar que não precisa, vai só dar trabalho pra eu tirar. E o que a Rebeca tem a ver com isso? Você mesma não disse para o Parker que éramos namorados? Qual o problema?

Ela sorriu.

- Tá bom, então me diz onde consigo toalhas e eu vou tomar banho ok?

Ele levantou e ajudou-a a levantar. Puxou tão forte que o corpo dela colou no dele deixando a boca de Brennan colada ao pescoço dele, ele a segurou próximo e passou as mãos por baixo da camisa que ela vestia. Ela, claro, aproveitou pra beijar e mordiscar de leve, sussurrando.

- A toalha Booth...

- Toalha, pra que mesmo?

- Booth... ela mordiscou o lóbulo da orelha dele antes de se esquivar dele.

Nesse momento Parker entra na sala todo arrumado, só os cabelos desgrenados iguais ao do pai depois de tomar banho.

- Já garotão! E esse cabelo?

- Deixa Booth tá lindo assim. Agora é minha vez. Vou tomar banho. Feliz natal, Parker.

Ela acariciou os cabelos do menino e ele a abraçou. Depois saiu rumo ao quarto.

Rebeca chegou uns 10 minutos depois e não demorou nada. Apenas desejou um feliz natal e levou o filho. Claro que Booth achou ótimo, mais tempo pra ele ficar com sua Bones. Assim que ela saiu, foi a cozinha preparar um mini lanche com o resto do jantar de ontem. Ele queria deixar tudo pronto para desfrutar de todo o tempo com ela. Brennan apareceu já com um boxer dele e uma camiseta preta do FBI.

- O que você está fazendo?

- Preparando nosso suposto almoço. Você vai comer a piccata ou quer de novo peru?

O trocadilho não poderia ser mais interessante. Ela provocou.

- Hummm piccata, peru... primeiro a piccata e depois, bem não é bem esse peru que eu quero Booth.

Ouvindo as palavras dela, ele esqueceu o que queria fazer. Largou tudo e a pegou pela cintura, colocou-a sentada sobre a mesa da cozinha e tascou-lhe um beijo. Ela abriu os lábios e deixou sua língua enroscar na dele atiçando. Booth colocou as mãos por baixo da roupa dela e ela agarrou os cabelos dele aprofundando o beijo. Ele tocou os seios dela e um gemido escapou dos lábios dela.


Ele continuava por baixo da camisa tocando os seios dela fazendo pequenos círculos ao redor dos mamilos. Deixou as mão escorregarem até o boxer e rapidamente livrou-se dele descobrindo que ela estava sem calcinha. Ele livrou-se do seu próprio boxer e penetrou-a de uma única vez. Ela gritou. Sem perguntar nada, ele começou a mexer-se dentro dela segurando-a pela cintura. Ele a empurrou levemente de modo a ficar deitada na mesa, ela relutou mas Booth não só tirou a camisa dela como a deitou na mesa sem maiores protestos. Ela já sentia o corpo ceder em resposta a ele, a umidade entre as pernas era bastante e a pele antes alva estava vermelha enquanto ela se contorcia na mesa respondendo a cada estocada dele.

Booth não pediu permissão para nada, ele tomou seus seios na boca e sugou-os levando Brennan a loucura. Ela não conseguia pensar, apenas gemia e murmurava palavras soltas. Booth tirou o membro de dentro dela e ela sentiu-se vazia, sem norte.

- Booth...por favor.... mais....

Ele sorriu malicioso e sussurrou no ouvido dela.

- Diz que você quer mais... diz que eu sou inocente agora.... hum Tempe, fala o que você quer.
Entre respirações rápidas e gemidos ela falou.

- Quero que você me possua... quero sentir você em mim...

Ele voltou a penetra-la de uma sóvez fazendo Brennan gritar e arquear o corpo. Em movimentos rápidos ele a levou ao clímax. O corpo dela sentiu a explosão e contorceu-se abaixo do dele. Mas ele não estava satisfeito. Com cuidado, abraçou-a junto ao seu corpo sem sair de dentro dela e ainda se movendo, ele foi até o sofá e se sentou. Ela estava agora de frente pra ele, olhos fechados apenas sentindo o prazer. Ela tinha as mão na cabeça e gemia.

- Olhe pra mim,Bones.

Ela abriu os olhos que estava escuros de tanto desejo. Vendo-se numa posição mais dominante, ela fincou as mãos no peito dele e começou a movimentar-se com ele já sentindo novamente o corpo explodir. Orgasmos múltiplos. Nossa! Isso é o céu! Ele acariciava os seios dela e ela inclinou-se buscando a boca dele. Mordiscou os lábios e beijou-o. a língua deslizava pelos lábios dele e voltava ao interior da boca. Ela quebrou o beijo quando sentiu o espasmo a dominar novamente e tremeu. Ele também se entregou. Ela caiu sobre o corpo dele envolvendo os braços no pescoço dele.

Assim ficaram por algum tempo. Suada e totalmente relaxada, ela desenhava pequenos círculos no ombro dele e depositava beijinhos no pescoço e na clavícula. Não falava nada.

- Tudo bem com você?

Ela demorou para responder e ele a afastou do corpo dele para olhar para ela.

- Hey...

Ela sorriu.

- Tudo bem. Mais que bem, perfeito.

- Você está com fome?

- Um pouco.

- Vou te levar pro quarto e vejo algo pra gente comer ok?

Ela apenas balançou a cabeça em acordo. Ele a carregou pro quarto e antes que pudesse sair, ela o puxou para mais um beijo. Booth demorou certa de 10 minutos e voltou com uma bandeja de frutas, a piccata e alguns pedaços de peru. Além disso, uma garrafa de vinho branco e taças.

Ela se serviu das uvas enquanto Booth lhe entregava uma taça de vinho. Com um garfo ele pegou um pouco da piccata e levou até a boca de Brennan como um aviãozinho. Ente um pouco de comida e bebida, sempre um carinho acontecia. Terminada a refeição, os dois permaneceram deitados na cama, agarradinhos adormeceram.

Brennan despertou e olhou o relógio. Cinco da tarde. Ela levantou-se e vestiu a camisa de Booth novamente. Foi até a sala. Quando voltou tinha o presente nas mãos e viu que Booth estava olhando-a de modo diferente. Seria esse o que as pessoas chamam de olhar apaixonado?

- O que foi? Porque está me olhando assim?

- Só estou te admirando, te olhando... é difícil não fazer isso, você é tão linda, faz bem te olhar.

Ela enrubesceu e sentou-se na cama perto dele.

- Você também é bem agradável de se olhar.

- Além do mais, agora posso te olhar quanto quiser. Tenho esse direito como namorado,sabia?

Ela riu.

- Seeley Booth é meu namorado.

- Que tem de engraçado nisso?

- Nada. É só diferente, novo. Parceiro, amigo, namorado.

- O que é isso na sua mão?

- Um presente pra você.

- Outro?

- Sim, mas esse é especial.

- Wow, fiquei curioso!

Ele pegou o pacote e o abriu. Um livro, mas não um livro qualquer. Era o livro que ela escrevera durante o coma dele. The Lab. Ele folheou as primeiras páginas parando na dedicatória.

"Para o meu amigo e parceiro Agente Especial Seeley Booth que do seu jeito simples me ensinou muitas coisas importantes na vida."

- Puxa Bones, não sabia que você ia publicar o livro. Adorei a dedicatória. Obrigado. É difícil imaginar que eu tenha ensinado algo a você, afinal você é um gênio.

- Não vou publica-lo.

- Como não? Está todo pronto.

- Esta é uma edição especial. Feita com um único propósito. Vá para a próxima página.

Ele virou a página e encontrou uma nova folha escrita a mão. Outra dedicatória.

"Booth, são cinco anos de jornada. Lembro das primeiras discussões, brigas, atos de proteção, mortes. Como duas pessoas tão diferentes conseguiram se entender e trabalhar tão bem ao redor de mortes? Acho que a principal razão foi o respeito. Depois, fomos melhorando a cada caso, a amizade cresceu, a cumplicdade, a confiança. E de repente, eu descobrir que não saberia o que fazer caso você não saísse daquela cirurgia. O que será da minha vida sem Booth? Eu não tinha essa resposta e nem gostaria de responder a essa pergunta. Então fiz o que sei fazer: escrevi. Essa história tão diferente das outras mas tão facilmente descrita, parecia real. Porque no fundo eu queria que fosse real. Não o crime, a boate mas nós dois. Estava claro, certo, lógico e ainda assim a escolha foi feita pelo coração. Você me completa e hoje posso dizer que Temperance Brennan não existe sem Seeley Booth. Não é lógica, não é razão. Apenas um fato. Obrigada por não ter desistido de mim. E continue tentando não desistir. Sempre que eu quiser fugir, me agarre. Não me deixe ir. I love you, Booth. Mais que tudo no mundo, mais do que a ciência. Simplesmente te amo... e não esqueça: “what goes on between us, is ours.”


Love, Tempe."

Ela percebeu que as mãos dele tremiam ao segurar o livro. Respirava pesado. Ela mesma tinha segurado a respiração ansiosa pela reação dele. Puxou o ar devagar e entrelaçava as mãos inquietas. Ela queria uma resposta. Será que exagerara? Booth estava pronto para ler aquilo? Um arrepio percorreu o corpo dela. Ela tocou o braço dele de leve.

- Booth?

Ele finalmente elevou o rosto. Seus olhos na altura dos dela. Estavam cheios de lágrimas, com um brilho intenso.

- Eu...eu não sei o que dizer...

Ela gentilmente fechou o livro e tirou das mãos dele. Enroscou suas mãos nas dele e olhou-o fixamente.

- Apenas diga as três palavras que quero ouvir mais uma vez.

Ela abriu o sorriso percebendo que uma lágrima escapara traçando o rosto másculo dele. Ela inclinou-se e depositou um selinho nos lábios e tornou a olhar pra ele.

- Deus, como eu te amo Tempe... eu só quero te amar. Nunca esqueça disso.

Ela o abraçou por um longo momento sorrindo, murmurando ao ouvido dele.

- Eu sei, Booth. Merry Xmas.

Ele a puxou para si e um beijo apaixonado selou aquela que seria a maior de todas as verdades entre eles. Eles se amavam como nunca se quer pensaram que fosse possível.



CONTINUA....

3 comentários:

Wellsbones disse...

Amiga,voçê se supera a cada capítulo.Não vejo a hora de ler o próximo.Voçê faz qualquer hiato parecer brincadeira de criança.BJOS.

Anônimo disse...

Nossa! Amei!!! Continua logo!!!!

Estefane disse...

Ficou perfeito, amei todo o cap., mas dois pontos que achei muito muito fofo, a carta do Parker no natal e a dedicatoria da Brennan para Booth, amiga vc esta escrevendo lindamente a fic.