quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.100

Nota da Autora: WOW! 100... essa é uma milestone nessa fic. Nem sei como chegamos até aqui, mentira! Eu sei. Meu amor pelo casal, pelo 2o casal que as vezes rouba o espaço dos protagonistas, o carinho das leitoras que toparam a viagem e leem a historia. Tanta coisa para contar! Sim, apesar de eu ter bagunçado a linha do tempo com Katherine, ainda verão algumas coisas da vida de SN que passam pelo tt e insta. Porem, essa fic já tem vida própria. Também quero deixar um recado para alguns comentários. Você colhe o que planta, eu não tenho nem um pouco de pena da Dona Rada. Enfim, não é um capitulo super especial, mas nele eu quebrei uma barreira comigo mesma. É a minha primeira fic com 100 capítulos e porque precisarei escrever mais disso lá para frente. Estou falando de Giff... treinando... entendedores, entenderão (hahaha). Enjoy! 



Cap.100  

As primeiras experiências com Katherine dentro de casa foram momentos apreciados pelos pais de primeira viagem. Obviamente, nem tudo era fácil. A tarefa de amamentar um bebê de três em três horas consumia Stana deixando-a cansada e praticamente sem dormir. Obedecia os conselhos de dona Rada, quando o bebê dorme a mamãe também dorme, porém mesmo assim o cansaço a dominava. Aliado a isso estavam as trocas de fraldas, que Nathan praticamente assumiu como sua responsabilidade, a higiene e tantas outras pequenas preocupações que vinham com a presença de uma criança recém-nascida em casa.  
Apesar do cansaço, a felicidade era visível nos dois. Eram capazes de ficar horas velando o sono ou apenas olhando para Katherine.  
A primeira semana passou rápido. Quase todos os dias, Gigi ligava para saber da sobrinha. Ela estava louca para ver a menina, mas sabia que a irmã precisava de um tempo para se adaptar. Dona Cookie explicara isso a ela. Stana foi uma mãe de sorte, Katherine estimulou a produção de leite materno e seus seios estavam cheios.  
Rada era uma ajuda e tanto para a mamãe de primeira viagem. Organizava tudo. Desde a cozinha, o quarto, as roupas e as fraldas sujas. Claro que Stana se saia muito bem, necessitava pouco dela. 
Nesse momento, Rada entrava no quarto da neta para certificar-se de que ela estava dormindo. Encontrou a filha admirando a menina. Abraçou-a. 
— Hey, mamãe… babando na cria? - Stana sorriu - ela é linda, não? Minha segunda neta. Para alguém que lidou com quatro homens é bom ter duas netinhas. Lembra muito você e a Gigi quando eram bebês - Stana a fitou - sim, vocês eram parecidas, ainda são. Está feliz, não filha? 
— Demais. Por várias vezes ao dia não consigo parar de sorrir. 
— Eu sei, a maternidade faz isso. O casamento também. Eu gosto de vê-la feliz.  
— Por falar em netas, a senhora devia passar um tempo com Anne. Ela adora lhe ter por perto e com a chegada de Kate, não podemos esquecer da pequena. Devia ir até a casa do Markus. Ela ia adorar ter a vovó somente para si. 
— E vocês? 
— Nós nos viramos, especialmente se for fim de semana. Sabe, mãe, eu acho que em breve a senhora vai ganhar mais um. Talvez um menininho, não? 
— Você está falando da sua irmã? Ah, sei não. Gigi não está pronta. Ela precisa amadurecer a ideia. Ainda tem que experimentar o casamento. 
— Mãe, você e eu sabemos muito bem que Jeff e Gigi já vivem como marido e mulher há tempos. Concordo que ela precisa se sentir à vontade com a ideia de ser mãe, mas não acredito que levará muito tempo - Rada pega a neta que se mexia no berço, acaricia a cabecinha com o polegar enquanto se perdia naqueles olhos azuis. 
— Eu tenho curiosidade de vė-la como mãe. Toda cheia de si, determinada. Sei que ela topa grandes desafios. Aposto que ia deixar Jeff doido, mas sairia-se muito bem - Stana sorriu - eu disse uma vez que não sabia a quem puxara. Ela tem fibra, me lembra a sua vó, minha mãe. 
— Sabe, dona Rada, não faz mal a ninguém se você a elogiasse como está fazendo agora para mim. Gigi adoraria saber que a senhora a admira. 
— Ou no minuto que dissesse isso ela rebateria com alguma acusação. 
— Mãe, a senhora sabe que não é verdade, Gigi a ama. Não tem nada que a deixe mais feliz do que um elogio seu.
— Talvez se eu reclamar de você também servisse. 
— Não, ela viria em minha defesa. 
— É, eu sei. Porque é assim que irmãs devem ser. Aprenda essa lição, Katherine. Se algum dia tiver um irmão ou irmã, será seu melhor amigo - ela fitou a filha - vá se deitar, Stana. Descanse. Deixa a vovó babar a netinha um pouquinho. 
— Tudo bem, mãe. Chame se ela chorar. 

XXXXX 

Sua filha completara dez dias. Eram onze horas e Stana acabava de acomoda-la no colo para dar de mamar. Olhava para a pequena maravilhada. Ainda se impressionava com o fato dela e Nathan terem gerado uma criança tão linda. A menina abocanhou seu seio com vontade, Stana suspirou.  
Ela lera sobre o assunto, escutara o depoimento de outras mães, vira reportagens, contudo nada a preparara para a real experiência de amamentar. Não sabia exatamente como descrever a sensação, havia um carinho, um laço difícil de explicar. A mãe e a filha. Unidas por um momento único. Sim, havia um pouco de dor no ato de sucção ainda assim era uma dor gostosa, nada de sofrimento. Era intimo e especial.  
Quando Kate pareceu satisfeita, largou o seio da mãe e ficou olhando para aquela mulher, extasiada. Stana sorriu.  
— Comeu bastante, meu amor? Vamos arrotar para dormir? Mamãe precisa comer também e deitar um pouco. Também preciso ver seu pai, dar atenção a ele. Você sabe que ele está trabalhando e cuidando de você, não? - ela colocou a filha em posição para arrotar. Terminada a tarefa, ela balançava a menina ninando-a enquanto cantava. Katherine adormeceu. Ela estava colocando a menina no berço quando o marido entrou no quarto.  
— Hey... - ele beijou o rosto da esposa - ela dormiu? 
— Sim, acabou de mamar... vem - Stana puxou-o pela mão para o quarto deles. Apenas quando estavam sozinhos, ela perguntou - você não ia gravar?  
— Sim, mas mudaram o cronograma. Tinham umas cenas extras urgentes para filmar. Não é problema. A minha participação só irá ao ar em maio. Até agradeci. Ultimamente tenho usado muita maquiagem para esconder as olheiras - ele acariciou o rosto dela - e você? Como está, Staninha?  
— Com fome. Você me acompanha enquanto como? Depois podemos deitar um pouquinho... estou com saudades de ficar abraçada a você.  
— Claro, amor. Vamos.  
Assim que terminaram o lanche, eles subiram para o quarto. A baba eletrônica estava sob a cabeceira de Stana. Ela sentou-se na cama, visivelmente cansada embora sorrisse. O celular de Nathan tocou.  
— Oi, mãe. Sim, está tudo bem. Hoje à tarde? Claro. Certo, até depois então - desligou - mamãe quer fazer uma visita a Katherine hoje. Disse que tudo bem, afinal ela não vê a neta desde o hospital.  
— Claro, babe. Estava pensando se a Gigi não podia levar a mamãe para uma volta, ela tem ficado dentro de casa todo esse tempo...  
— Você terá que convencer sua irmã.  
— Ou Markus...  
— Talvez seja mais fácil deixá-la com Anne.  
— Vou ligar depois, agora será que meu marido pode se deitar ao meu lado para dormirmos um pouco? - o belo sorriso apareceu no rosto. Ele já subiu na cama, puxou-a consigo e beijou-a apaixonado.  
— Tudo que quiser, amor - ela se aconchegou nos braços de Nathan e fechou os olhos. Adormeceu instantaneamente.  
Uma hora depois, Nathan ouve um choro através da babá eletrônica. Com cuidado para não acordar a esposa, ele esquivou-se do seu corpo e saiu da cama. Estava pegando a babá para baixar o volume quando Stana abriu os olhos.  
— O que foi?  
— Fique deitada. Vou ver porque Katherine chorou. Já volto - ele saiu do quarto. Stana suspirou. Bastava ele se levantar para que ela sentisse falta do corpo quente ao seu lado. Nathan voltou dez minutos depois.  
— Troquei a fralda e a coloquei para dormir de novo. Ela ainda não está com fome, amor. Volte a dormir. Nem devia ter acordado.  
— Acordei porque senti sua falta. Volte para cama - assim que ele deitou ao seu lado, ela deitou-se sobre o peito dele. Começou beijando seu rosto, seu queixo, seu pescoço, desceu para o ombro, o peito e voltou para os lábios. Após quebrar o beijo sentindo as mãos de Nathan em suas costas, ele perguntou.  
— O que foi isso, Staninha?  
— Isso foi eu mostrando que amo meu marido, que gosto de dar carinho a ele e agradecer por tudo que ele vem fazendo para me ajudar com a nossa filha.  
— Faço e faria tudo de novo. Ou você pensou que ia fazer tudo sozinha?  
— Não, eu sempre soube que você ia me ajudar. É engraçado, nós estamos nos saindo bem. Acho que nem a mamãe esperava que fosse tão fácil. Quer dizer, não é fácil, cansativo, às vezes estressante, o que quero dizer é que nos adaptamos rápido.  
— Sim. Acho que roubamos a chance de dona Rada brilhar - eles riram - sabe, não me incomodo de receber mais beijos pela minha ajuda... 
— Ah, não? - ela mordiscou os lábios dele - por mim tudo bem... - e provou os lábios dele outra vez sendo surpreendida por Nathan que a colocou de volta ao colchão e intensificou as carícias tocando-a como somente ele sabia fazer. Ela o puxou contra si devorando-lhe os lábios com urgência até que outra vez fossem interrompidos por um novo choro. Eles riram.  
— Parece que a sua filha não quer dividir a mamãe comigo.  
— Bobo... está na hora de comer e pare com esse ciúme besta, Nate.  
— Não estou com ciúmes, amor... apesar dela estar aproveitando bastante do seu corpo ultimamente - ele apertou o seio da esposa, o gesto fez um pouco de leite escapar molhando a camisa de Stana - já entendi - beijou-lhe a testa - ela quer você - rindo, ela se levantou e foi ver a filha.  
Mais tarde, Cookie chegou para a sua visita acompanhada de Bob. Rada também estava de saída, conforme o pedido da irmã, Markus viera buscar a mãe para passar uns dois dias com Anne. Rada reclamou a princípio, mas Nathan a convenceu que ficaria tudo bem e lembrou-a que Anne também era sua neta e gostava da companhia da avó. Além do mais era fim de semana, ele não iria trabalhar. Podiam se virar sozinhos.  
Cookie e Bob foram levados pelo filho ao quarto de Katherine. Stana estava debruçada no berço admirando a filha.  
— Estamos atrapalhando? 
— Claro que não! Ela acabou de mamar. Venha vê-la, dona Cookie - Bob se aproximou da nora, beijou-lhe a testa e abraçou-a.  
— Como se sente, mamãe?  
— Cansada e extremamente feliz - ele sorriu. 
— Sim, seu rosto não nega. Até o bolha do meu filho tem olheiras. Ele está ajudando você?  
— E como! É o trocador oficial de fraldas. Vá em frente, dona Cookie, pegue sua neta no colo - a sogra obedeceu. Com a pequena Katherine nos braços, ela sorria admirando a criança. Bob se aproximou da esposa mexendo com a bebê.  
— Minha neta é muito linda. Mocinha, faça um favor para nós. Além de linda, herde a personalidade da sua mãe. Sim, seja meiga, doce e inteligente. Não vá puxar o lado implicante e bagunceiro do bolha do seu pai, ok?  
— Não fale assim, Bob. Ela será maravilhosa não importa a quem puxar.  
— Essa vó é muito babona, não? E puxa-saco das noras.  
— E você não é? - elas riram.  
— Os elogios do meu pai são tocantes - disse Nathan - que tal eu lhe dar umas dicas sobre o meu jogo? Podemos deixar as mulheres conversarem um pouco, elogiarem nossa beleza e nossas qualidades - Stana revirou os olhos.  
— Boa ideia, filho. Às vezes você até diz algo inteligente.  
— Acho que esse é um típico caso de "tal pai, tal filho", não minha sogra?  
— Não podia concordar mais - elas observaram os dois saírem do quarto - Stana, eu realmente estou impressionada com a maneira como vocês dois entraram no ritmo. E tudo está limpo, organizado - ela começou a caminhar pelo quarto com Katherine nos braços - eu me lembro quando Jeff nasceu. Meu Deus! Que loucura. Eu passava o dia com a minha mãe, Bob trabalhava na escola de manhã e à tarde, ainda tinha que corrigir provas e não queria incomoda-lo, mas eu ficava tão cansada que ele acabava me ajudando. A casa era uma bagunça. Lembro que uma vez, por pouco não derrubei Jeff no chão. Graças ao Bob. Eu cochilei. A noite éramos apenas os dois porque minha mãe precisava voltar para casa. Bem, sobrevivemos. Quando Nathan veio foi bem mais fácil.  
— Todo mundo fala que é difícil, claro que fico exausta alguns dias porque Katherine é comilona... mamãe ajuda bastante também.
— Puxou ao pai então - Stana riu. 
— Porém, apenas de olhar para esse rostinho, esses olhos. Tenho uma sensação de paz.  
— Eu sei. Nada será o mesmo agora que você é mãe. Mas minha princesa será muito feliz com esses pais maravilhosos que ela tem - dona Cookie vê o quadro na parede - o que é isso, Stana?  
— Coisas de seu filho...Nathan pendurou isso aí.  
— Essa não é a letra dele...foi você que escreveu? - Stana anuiu. Cookie chegou mais perto para ler. Ao terminar, ela olhou para a nora, os olhos cheios de lágrimas - minha filha, isso é lindo. Uma verdadeira declaração de amor a sua filha. Escreveu antes dela nascer?  
— Sim, meses antes.  
— Isso é a prova do quanto você estava pronta para ser mãe. Isso me deixa orgulhosa e reflete a mulher que você é - foi a vez de Stana se emocionar. Uma lágrima escapou pelo rosto - Katherine, siga os passos de sua mãe e você será uma grande mulher, como ela é.  
— Oh, dona Cookie... - Stana apenas conseguiu dizer isso. Katherine fitou a avó e fez uns barulhinhos, parecia que também queria conversar.  
— Posso fazê-la dormir?  
— Claro que sim! - Stana se afastou um pouco para observar a sogra. Ela sentou-se na poltrona e começou a cantar baixinho para a neta.  
— You are my sunshine, my only sunshine, you make me happy when skies are gray you'll never know, dear how much I love you so please don't take my sunshine away... 
Ela permaneceu cantando cantigas de ninar até a neta adormecer. Colocou-a no berço e sorriu. 
— Vamos tomar um café, minha sogra. Que espécie de anfitriã eu seria se ao menos não oferecesse um lanche para uma visita tão especial? - elas desceram as escadas. Stana preparou o café, colocou a mesa, havia pães, queijo, presunto, biscoitos e um bolo simples - sente-se, dona Cookie, vou chamar os dois marmanjos do videogame - ela foi até a sala de video, acabou trazendo os homens a contra-gosto - não queriam deixar o brinquedinho, vê se pode? Nesse ponto minha irmã é bem mais enfática que eu. 
— Aquela não perde a batalha - disse Bob - esse bolo está gostoso. Foi você que fez, Stana? 
— Não, foi a mamãe. Ultimamente só chego perto da cozinha para comer.   
— E faz muito bem, Katherine deve ser sua prioridade - disse Cookie. 
— Quanto tempo vocês pretendem passar ainda em Los Angeles, pai? 
— Alguém parece estar nos expulsando? O que acha, Cookie? - Nathan balançou a cabeça, Bob riu - não sabemos, talvez mais uma semana. 
— Mas já? 
— É, filho. Está ótimo na casa de Jeff, mas as vezes acho que estamos tirando a privacidade de Jeff e da noiva, eles tem a própria vida, seu ritmo, não queremos atrapalha-los. O que me lembra que devemos ir andando. Quero chegar em casa antes deles, não quero Jeff cozinhando hoje. Ele faz isso praticamente todos os dias, não é justo. 
— Mano se deu bem, duas vezes. Sabe por que? Vocês não estão atrapalhando nada. Gigi não se incomoda, ela age da mesma forma com ou sem convidados. Aquela ali não tem qualquer restrição, se está a fim, faz mesmo. Não testou o sofá de vocês? Por que ficaria constrangida dentro da sua própria casa? 
— Nathan! Não fale assim da minha irmã! 
— Concordo com a Stana, respeite sua cunhada - disse o pai - se bem que isso é verdade, ela sabe e impõe o que quer. E escolheu o Fillion certo. 
— Eu estava elogiando a Gigi, acho incrível como ela se adapta e consegue as coisas do jeito dela. E não ia dar certo mesmo, tinha que ser o Jeff. 
— Melhor irmos andando. Sabe, que tal se eu fizesse um almoço para a família na casa de Jeff? Antes de voltarmos para Edmonton, o que acham? 
— Eu acho a ideia maravilhosa - disse Nathan. 
— Eu também ia adorar - concordou Stana. 
— Ótimo! Falarei com Jeff então. 
— Vocês vão embora como? Eu deixo vocês no mano. 
— Não, filho, fique com a sua esposa. 
— Faço questão. Eu volto logo, amor.   
Mais tarde, quando Jeff chega em casa, encontra a mãe na cozinha. Sabe pelo cheiro que ela está preparando o jantar. 
— Mãe, o que você está fazendo? É minha convidada não devia estar cozinhando. 
— Deixe de besteira, filho. Você me disse para ficar à vontade. Resolvi cozinhar para variar, afinal você tem feito isso quase todas as noites desde que chegamos. Quero agradar meu filhote e minha nora, não posso? 
— Tudo bem. Falando em nora, a Gigi já chegou? 
— Sim, foi tomar banho - ele se aproximou da mãe e beijou-lhe o rosto. 
— Hummm, spaghetti e almôndegas. Já gostei. Vou trocar de roupa. 
— Vá mesmo, o jantar fica pronto em meia hora. 
Jeff encontrou Gigi com um shortinho e uma camiseta comum. Penteava os cabelos prendendo-os em um rabo de cavalo. Ele se aproximou e beijou-lhe a nuca. O gesto a pegou desprevenida, deu um pulo para trás e gritou. 
— Hey, calma! 
— Jeff… você me assustou. 
— Desculpe. Não era minha intenção. Vou tomar um banho. Estou louco para comer o jantar que a mamãe está preparando. 
— Saudades da comidinha da mamãe, Jeff? 
— Espere até você provar as almôndegas. 
Sentados à mesa, dona Cookie colocou uma travessa funda com o spaguetti misturado em um molho vermelho bem temperado com bastante orégano e manjericão. As almôndegas estavam em um pirex separado também com bastante molho e queijo derretido por cima. Gigi salivava. Serviu-se do macarrão e colocou duas almôndegas no seu prato. 
— Isso está com uma cara ótima. 
— Espere até você cortar e provar almôndega. Mamãe põe queijo mussarela dentro - Gigi cortou e viu o queijo derretido. Realmente era maravilhosa. 
— Agora eu sei porque seu filho gosta tanto de orégano e manjericão. Mamãe acostumou-o com isso. 
— De certa forma, sim, também é mais uma razão para ele gostar do seu bolo de carne. Você caprichou no queijo e no orégano. 
— É, Gi, me lembrou um pouco a comida da mamãe. 
— Mesmo? - ela perguntou sorrindo. Ficou empolgada com a comparação confirmada por Jeff com um balançar de cabeça - então mereço um beijo, não? - ele riu e beijou a noiva rapidamente - como foi hoje com Katherine? 
— Ela está cada dia mais linda. E sua irmã está se saindo uma mãezona. Fiquei impressionada. 
— Até o seu irmão, imagina! Trocando fraldas… - disse Bob claramente orgulhoso do filho. 
— Nunca duvidei, sogrinha. A Stana sempre teve esse lado maternal, foi assim comigo, é assim com Anne. Não tinha porque não abraçar a maternidade. Ela sonhava em dar um filho para o Nathan. 
— Quase me esqueci! Estava pensando, vocês topariam fazer um almoço para a família aqui? Eu cozinho, claro. Só quero a permissão de vocês para usar a área e chamar Stana, Nathan e Rada. 
— Nem precisa pedir, mãe. E se precisar de ajuda, eu estou aqui. Quer fazer domingo? 
— Sim, não depois de amanhã, no próximo. Não se preocupe Jeff. É por minha conta - ela virou para o marido - acho que podemos marcar nossa volta para dois dias depois disso, não? 
— Ah, vocês já vão? Não… fiquem mais um pouco, pelo menos até a Katherine completar um mês. 
— Não, Gigi. Temos o nosso canto, nossas coisas e não queremos atrapalhar vocês. Ainda estão resolvendo os últimos detalhes do casamento. Já os privamos de sua rotina por tempo demais. 
— Que isso! Nossa rotina continua a mesma, vocês não atrapalham nada. 
— Mesmo assim, Gigi. Agradeço de coração sua gentileza, mas esses dois velhinhos precisam voltar para o canto deles. Logo estaremos de volta. Junho está logo aí. 
— Nem me lembra… tanto por fazer ainda.
— Estamos combinados então. Domingo, almoço de família. 
— Qual será o cardápio? - perguntou Jeff.
— O que você acha? Carne assada preferida de vocês e poutine. De sobremesa farei a minha torta de maçã para agradar meu velho. 
— Ah, já vi que será um ótimo domingo - disse Bob. 
— Será sim, mas não vou esperar até o outro domingo para ver minha sobrinha. Amanhã é sábado, então vou visita-la. 
E Gigi cumpriu sua promessa. Gigi chegou na manhã de sábado na casa da irmã estava ansiosa para saber como a sobrinha estava se comportando. Nathan abriu a porta. Sorriu.  
— Não está cedo demais para você, Gigi?  
— São dez horas. Aposto que você está acordado desde seis... espera, você está se referindo a...- ela riu ao ver o cunhado erguer a sobrancelha, bateu no ombro dele - não se preocupe, cunhado. Já cuidei dessa parte, pode perguntar do seu irmão. Cadê a sis?  
— No quarto de Katherine... - ele viu a irmã da esposa subir as escadas com pressa. Será que Gigi se dava conta das coisas que falava? Até ele que gostava de implicar ficava constrangido. Balançando a cabeça, foi para a cozinha preparar um lanche para a esposa.  
Gigi encontrou Stana com os olhos fechados na poltrona. Katherine dormia no berço. Ela se aproximou para admirar a sobrinha. Agora ela parecia mais branquinha e tinha engordado. Reparou que vestia uma das roupinhas que ela dera.  
— Hey... 
— Sis, você estava dormindo. Por que não vai para a cama?  
— Ela vai acordar a qualquer instante para mamar outra vez. Estou esperando.  
— Ela está te dando uma canseira, não?  
— Faz parte, mas é muito bom - uma reclamação partiu do berço de Katherine - viu? Quer comer - Stana se levantou para pegar a filha. Aninhou-a nos braços e voltou para a poltrona. Gigi sentou no chão próximo a irmã. Ficou admirando a cena.  
— Sis, não dói? Seu seio? Quer dizer... ela está sugando e... 
— Dói quando o Jeff faz isso com você? 
— Não, quer dizer é uma dor boa, de prazer. Ai, Stana! Jeff é meu homem e Katherine é um bebê - ela fechou os olhos fazendo careta - não estrague a imagem para mim, por favor! - a irmã riu. 
— Estou tentando fazer uma comparação para responder sua pergunta - Gigi suspirou. 
— Mas ela está comendo, fazendo força.  
— Posso dizer que a sensação é de prazer, mas diferente sabe? Acho que somente quando você tiver o seu filho irá entender.  
— Você esta falando como uma mãe. Que orgulho de você! - ficou calada por uns minutos - Eu olho para a cena e não consigo me imaginar fazendo isso, quer dizer, será que eu consigo? Eu sei que Jeff quer mas eu não estou pronta... 
— Ele espera, Gigi. Eles sempre esperam. Satisfeita, meu amor? - Stana colocou a filha para arrotar.  
— Posso segura-la agora?  
— Claro. Vem aqui - Gigi se aproximou e Stana ajeitou a menina no colo da irmã. Reparou no jeito que a irmã olhava para sua filha, maravilhada.  
— Hey, Katie... é a dinda. Você está ficando mais bonita a cada dia. E se puxar para sua mãe, vai dar muito trabalho. Aliás, se puxar ao pai também. É minha irmã está ferrada - nesse instante Nathan entra no quarto - acho melhor eu lhe ensinar as regras. Pode namorar quanto quiser a partir dos trinta anos.  
— Trinta anos? - Stana se assustou.  
— É, tenho que pensar em nós.  
— Nós?  
— Eu e Nathan. Você quer que eu fique cheia de cabelos brancos e ele careca?  
— Pela primeira vez vejo que a Gigi foi uma excelente escolha para madrinha - disse Nathan.  
— Parem vocês dois. Minha filha vai aproveitar a vida. Não serei uma mãe super protetora.  
— Nem precisa. O pai será por dez - Gigi riu do que disse - desculpe cunhado, mas não posso evitar que Kate tenha as melhores experiências da vida. Ela vai beijar muito na boca, vai namorar muito e fazer sexo.  
— Gigi! - ela tinha se empolgado com a conversa e ergueu um pouco a sobrinha então o inevitável aconteceu. Katherine deu uma golfada no ombro da tia, o liquido escorreu pelo peito.  
— Sis, o que é isso? - ela olhava alarmada para a irmã - ela está passando mal? Eu fiz alguma coisa? Ela vomitou - a cara de nojo de Gigi era engraçada.  
— Isso é o que acontece quando você sacode muito um bebê que acabou de comer. Ela golfou. É normal. Kate está bem - Stana pegou a filha dos braços da irmã que ainda fazia careta.  
— Mas isso fede demais! Argh! Preciso tirar essa blusa... - quando viu que a cunhada ia tirar a blusa, Nathan alertou.  
— Hey! Espere ao menos eu sair do quarto! - ele desceu as escadas. Gigi tirou a blusa jogando no chão.  
— Ah, o cheiro está na pele...  
— Deixa de ser exagerada! Aqui - Stana deu um lencinho perfumado para ela - passe isso na pele e pegue uma blusa minha de quiser. Preciso trocar a fralda de Kate - Stana colocou a filha sobre o trocador e abriu a fralda. 
— Meu Deus! Sis, isso é normal? Uma pessoa tão pequena e fazer uma bomba dessas?  
— É assim mesmo. Não tem nada de errado.  
— Meu Deus... e-eu não estou preparada para isso, e-eu vou ali... no seu banheiro. Avisa quando ela tiver cheirosa de novo - Stana gargalhou ao ver a irmã sair do quarto correndo. Dez minutos depois, Gigi estava de volta, vestia uma blusa de Stana - sis? Ela está dormindo?  
— Não. Vem cá, Gigi. Olha como ela é linda - a irmã estava assustada.  
— Eu sei que é, acho que não estava preparada para isso. Desculpa, Kate. Sua dinda está se acostumando com tudo.  
— Tudo bem aqui? - Nathan reapareceu.  
— Sim, eu já estou de saída. Ah! Quase esqueci. Vamos fazer o almoço no próximo domingo, lá em casa. Sua mãe vai ligar para confirmar. Vou para minha casa. Tchau, sis - ela se aproximou da bebê receosa se devia cheirar sua cabeça, mas o fez - incrível! Como pode ainda cheirar tão gostoso depois daquilo? Tchau, Katherine - Gigi deixou o quarto, Stana trocou um olhar com Nathan e riu.  
Ao chegar em casa, ela encontrou o noivo sentado na sala conversando com o pai. Tinha o laptop no colo. Checava algum evento.  
— Hey, amor. Já de volta? Você não estava usando essa blusa... - não teve a chance de continuar. Gigi se aproximou dele com o dedo indicador apontado quase na cara do noivo. 
— Jeff nem pense em me engravidar tão cedo. Não estou preparada para sentir aqueles cheiros e a sujeira e...e, preciso de um banho! - saiu feito um furacão subindo as escadas.  
— O que deu nela? - Jeff exclamou intrigado. Dona Cookie que pegou o fim da conversa, riu.  
— Aposto que Gigi teve um encontro nada agradável com as belezinhas da maternidade... acho que Katherine lhe mostrou o lado feio de um bebê. Claro que para a mãe nada é feio. Deixe ela, filho. Isso passa.  
Dois dias depois, por volta das oito da noite, Katherine reclamava de fome. Com toda a paciência do mundo, Stana pega a filha no berço, senta-se na poltrona e começa a amamenta-la. Nathan chega um tempo depois quando ela trocava a filha para mamar do outro lado. Ele as observa por um momento e acaba sentando-se ao pé da esposa. Ela sorri. Nathan acaricia as pernas dela enquanto ela continua dando de comer a filha. Não trocam uma palavra, apenas olhares inundados de amor. Capazes de dizer tudo. Apos cobrir seus seios e colocar a menina para arrotar, ela aconchegou Katherine nos braços outra vez. Nathan cheirou a cabecinha dela. 
— Cante para ela, Staninha. Cante para nós dois, queremos ouvir sua voz. 
— O que quer que eu cante? 
— A nossa musica, ou a canção que você fez para mim. 
— Hey, Blue eyes?
— Sim, por favor… - ela procurou a mão dele entrelaçando na sua, após um sorriso, ela começou. 
— Hey blue eyes, tomorrow became yesterday what was will never be felt again. I fell in love with you over a smile so gold, I was through. Where did you come from, why did you come from there. Got yourself a woman, do I even care. I want you to want me, the way that I want you. Ain’t it strange how god fixed a plan to want the world to find solace in the bodies of a woman and a man. Come to me close boy, take my hand and we'll fly off to a magic land. 
— Nunca perde o brilho - ele olhava para a esposa, a filha adormecida nos braços dela. Stana ergueu-se em direção ao berço, cuidadosamente a colocou para dormir. Nathan pegou a manta e cobriu a filha. Abraçando a esposa por trás, beijou-lhe o ombro e ficaram, os dois, contemplando Katherine que dormia pacificamente. Stana acariciava o braço do marido, sentiu seus lábios beijando-lhe o pescoço. Virando-se para fita-lo, ela acariciou o rosto dele. 
— Tem razão. Eles nunca perdem o brilho - beijou-lhe os lábios, permaneceu com a testa colada na dele até se aconchegar em seu peito e voltar sua atenção para o berço. Não sabiam dizer quanto tempo ainda ficaram ali velando o sono de Katherine. Então, Nathan a puxou pela mão de volta ao quarto deles. Fitou a esposa nos olhos. Ela percebeu o desejo em meio ao azul profundo. 
Ele a deitou vagarosamente na cama. Colocando-se sobre ela, acariciou seu rosto, roçou seus lábios com o polegar. 
— Amor, eu sei que você está cansada, faz pouco tempo que teve a nossa filha, mas eu preciso provar você, Staninha. Eu sinto demais a sua falta. 
— Oh, Nate… eu também. Mas… e-eu não sei se estou pronta para fazer amor, tê-lo dentro de mim - ela o olhava intensamente - mas pode me tocar, me beijar e provar… vá em frente. 
Ele beijou-a carinhosamente e começou uma viagem vagarosa pelo seu corpo. Tocando-a, cheirando-a, sentindo cada reação. Stana não sabia o quanto sentira falta das mãos dele sobre seu corpo até aquele momento. Quando sentiu os dedos dele baixarem sua calcinha, gemeu em antecipação. Mais uma vez, Nathan a fez perceber que estava certo. Ela apreciou cada movimento, cada toque dele em seu centro e gozou. Ele tornou a beija-la após o ato. Obedeceu sua vontade, não forçou nada que ela não quisesse. Deitou-se de lado e puxou-a para acomoda-la rente ao seu corpo. Beijando-lhe o ombro e entrelaçando seus dedos nos dela. Stana se recordava das palavras dele. 
— Eu amo você, Stana - não importava quantas vezes ele dissesse isso a ela, seu coração disparava sempre. A verdade daquelas palavras, o amor, causava nela uma sensação inexplicável. Apenas sentia o poder que aquele sentimento puro provocava em seu corpo, sua alma, seu coração. 
— Para sempre, Nate. 

XXXXXXXX

Era sexta-feira, Jeff chegara em casa animado. Tinha ótimas notícias para sua noiva. Queria ver a reação de Gigi. Encontrou-a na cozinha com a mãe. Dona Cookie cozinhava, Gigi tinha uma faca nas mãos, cortava batatas em tiras.  
— Hey, amor... vocês estão fazendo o jantar?  
— Não, sua mãe está fazendo o jantar. Eu só cortei umas batatas para ela. Vai fazer uma salada especial para comer com frango. E você, gostoso, teve um bom dia? - ela beijou o noivo.  
— Sim. Tenho novidades. Fechei a banda do nosso casamento. Você vai gostar, amor. E adivinha quem será transferida para a filial de Nova York? Acho que não precisaremos daquela ordem de restrição afinal.  
— Sério? Aquela piriguete vai embora?  
— No fim do mês - Gigi não resistiu, soltou um grito de satisfação e fez uma dancinha rebolando na frente do noivo. Dona Cookie riu.  
— Que noticia! Precisamos comemorar... mais tarde, gostoso! - tascou outro beijo no noivo.  
— Nossa! Toda essa alegria porque Jeff chegou em casa? - brincou o pai. 
— Toda essa alegria porque a suposta rival de Gigi vai para Nova York.  
— Já vai tarde! - disse Bob.  
— Isso mesmo, sogrão. Meu fã #2 entende.  
— Pai, não incentive essa mulher... 
— Ora, foi você quem trouxe o assunto e você não falaria se não estivesse curioso para ver a reação dela. Não me engana, Jeff. Reconheço segundas intenções quando vejo uma.  
— Hey! Eu não preciso de justificativas para ter uma noite especial com a minha noiva.  
— Não mesmo, mas pode ganhar um bônus pelo que me contou.  
— Filho, eu espero que sua saúde esteja em dia, coração bom... 
— Bob, olha como fala. Vai deixar Gigi com vergonha...  
— Cookie, mais fácil seu filho virar um pimentão. A garota tem manha. Enrola o besta do seu filho direitinho.  
— Vamos mudar o rumo da conversa - disse Jeff já embaraçado com a situação - quando o jantar fica pronto, mãe?  
— Mais uns quinze minutos.  
— Os Dodgers jogam hoje daqui a meia hora. Comprei cerveja para nós, pai.  
— Filho, sua noiva acabou de dizer que vai fazer algo especial para você e quer assistir jogo de baseball?  
— Você disse Dodgers?! - Jeff apenas olhou para o pai como quem diz "espere e verá" - sogrinha, acho que vamos comer na frente da TV. Será que ainda temos pipoca?  
— Viu?! 
— Sua noiva é linda, divertida e ainda gosta de baseball? Definitivamente, perfeita. Não a deixe escapar.  
— Nunca!  
— Devíamos ir ao estádio outra vez. Foi tão divertido daquela vez com a sis iniciando o jogo! - ele ergueu a sobrancelha para ela - é, esqueci que você não foi. Nem o Nathan.  
Eles jantaram em frente à TV. Depois da comida, muita cerveja, pipoca, Bob se divertiu vendo Gigi xingar os jogadores com um rol de palavrões. No intervalo, ela desapareceu e retornou com a camisa do time que tinha seu sobrenome atrás, ela ganhara da irmã. Alegou que o jogo viraria, o que realmente aconteceu.  
Fim da partida, Dodgers venceram. Jeff desligou a TV, desejaram boa noite as visitas e seguiram para o quarto.  
Antes de subir as escadas com Bob, Cookie comentou.  
— Nosso filho tirou a sorte grande. Você reparou o brilho no olhar dele? Era o mesmo que vi no de Nathan quando visitei Katherine ainda na clínica. Engraçado é que Gigi foi quem me disse para reparar nele. Será que ela tem noção de que causa o mesmo em Jeff? 
— Talvez sim. De qualquer forma, eles têm seu jeito particular de demonstrar. Aposto que estão fazendo isso agora mesmo - Cookie riu. 
— Vamos, meu velho. Já passou da nossa hora de dormir.  
No quarto, Jeff tirava a roupa enquanto Gigi prendia o cabelo.  
— Foi uma noite divertida, não amor?  
— Sim, foi mesmo. Ah... minhas mãos estão só manteiga, vou ter que tomar um banho ou não vou aguentar dormir com esse cheiro - ela colocou as mãos nos quadris fixou o olhar no noivo que estava apenas de cueca sentado na cama - sabe, podemos finalizar a noite em grande estilo, eu prometi algo a você não? - Jeff olhou com um ar malicioso para Gigi.  
— Você está maquinando o que nessa sua cabecinha?  
— Somente pensando em tomar banho... - ela tirou a blusa, a calça levando a calcinha, soltou os cabelos. Completamente nua a sua frente - você vem? - ela seguiu para o banheiro. Entrou no chuveiro, ligou a água em temperatura morna para quente. Deixou a água molha-la totalmente. Da cabeça aos pés. Tinha os olhos fechados. Literalmente contou até dez desde que ligara o chuveiro. Ouviu quando a porta do blindex se abriu, sorriu. Sentiu as mãos quentes em sua pele.  
— Já estava sentindo a sua falta - ela disse sem abrir os olhos. Os lábios de Jeff a tomaram em um beijo lento e sedutor. Gigi colocou seus braços ao redor do pescoço dele diminuindo qualquer distância que existisse entre seus corpos. Intensificou o beijo. De repente, ele a empurrou contra a parede de azulejos afastando suas pernas. Ergueu uma delas enquanto a outra mão apertava sua cintura. Sem aviso, ele a penetrou. Gigi gritou ao senti-lo preenche-la. Segurando-se nele, apenas fechou os olhos outra vez entregando-se ao momento. Ele se movimentava dentro dela em um ritmo acelerado, ela beijava seu pescoço, mordia seu ombro, então ele mudou de tática. Soltou a perna e tirou o membro. Gigi reclamou na hora, um gemido frustrado, estava quase lá. Ele a distraiu com um beijo urgente e rapidamente a virou de costas para si. Sem quebrar o beijo, ele afastou as pernas dela. As mãos foram fincadas em sua cintura.  
— Jeff... quero você... por favor e-eu estou tão ... - ela não completou a frase em vez de palavras, um gemido escapou de seus lábios ao senti-lo preenchendo-a novamente. Gigi se apoiava na parede, tentando resistir embora a cada nova estocada as pernas ficassem mais bambas. Agora as mãos dele vagavam pela lateral de seu corpo buscando-lhe os seios. Eles cabiam perfeitamente na palma. Apertou-os e sentiu o corpo da mulher se contorcer provocando ainda mais prazer. Ele beliscava os mamilos, puxava-os e em meio a gemidos, Gigi sentiu o corpo tremer recebendo o orgasmo. Saiu de dentro dela. Gigi esperou uns instantes para que o momento de prazer diminuísse, virou-se. Mesmo zonza com o prazer que acabara de receber, ela empurrou contra a parede sorvendo-lhe os lábios em um beijo avassalador. 
— Louco… - foi tudo que conseguiu dizer. Jeff a suspendeu pela cintura fazendo-a atracar suas pernas nele. Tornou a afundar-se em Gigi. Ela gritou. Em poucos e rápidos movimentos, ele já a levava ao prazer outra vez entregando-se na mesma viagem ao atingir o clímax com a amada. 
Demoraram alguns minutos para sairem do transe em que entraram após o ultimo momento de troca de prazer. Tomaram banho e finalmente deixaram o banheiro. Gigi vestiu apenas uma calcinha e uma camiseta de alcinhas. Jeff colocou um boxer. Agindo por preguiça e pelo cansaço que a experiência no chuveiro lhe causara, ela ligou o secador no máximo apenas para tirar o excesso de agua. Nem que lhe pagassem ela ia secar o cabelo como deveria. 
Jeff deitou-se primeiro que ela. Estranhou ao ver a noiva sair do quarto. Cinco minutos depois, ela volta com um pote de sorvete e duas garrafas de cerveja, além da bandeja debaixo do braço. 
— O que é isso, Gi? 
— Estou faminta. Desse jeito você vai acabar comigo - ela colocou a bandeja entre eles, havia duas colheres, apoiou as cervejas e o pote - o que deu em você? Estava tão selvagem… 
— Você não gostou? Oh, Gi, eu exagerei? Eu sei que eu sou um pouco…
— Não… eu gostei demais… meu homem sabe como agradar. Não fique se achando… esse lance de “muchogrande”, não gosto de exibicionismo. Tente me agradar de outra forma. 
— Tudo o que você quiser, é só pedir, Gi. 
— Vou anotar para as próximas. Nossa… ainda estou de pernas bambas - após tomar umas dez colheradas de sorvete, ela virou a cerveja e pegou a bandeja colocando-a na cabeceira da cama. 
— Hey! Como você sabe que eu acabei? - Jeff segurava uma colher com sorvete próximo a boca. 
— Porque eu decidi que já acabou - fez ele comer o conteúdo e tirou a colher da mão do noivo. Subiu nele. Seu centro bem na direção do membro dele. 
— Pensei que estava com as pernas bambas… 

— E estou, mas isso não me impede de namorar um pouco meu noivo gostoso… está na hora do bônus - ela o beijou apaixonadamente. No próximo minuto, Jeff acariciava seus seios sobre a camiseta. Não resistindo, ele baixou as alças e provou-os um a um, brincando com a língua, os dentes, sugando-os. Gigi fechou os olhos e aproveitou o momento, esfregava-se no corpo nele. Jeff não conseguia lutar contra o desejo que o tomava outra vez. Jogando-a no colchão, ele arrancou a calcinha fora ansiando por prova-la. E mais uma vez, Gigi viu estrelas naquela noite.   

Continua....

7 comentários:

Unknown disse...

UFAAAA, 100 CAPÍTULOS E EU TO COMO? TO SURTANDO COM TANTO AMOR NESSA FIC <3
100 capítulos dessa fic maravilhosa, só tenho a agradecer a você por nos dar esse presente lindo. Amo demais essa fic, você realizou nossos sonhos e de quebra ainda nos presenteou com um ship amorzinho e lindo, Giff <3
Super concordo com você, dona Rada ta colhendo o que plantou mesmo!
AI COMO EU AMO A GIGI <3 <3 <3 HUAHAUHAUAHUAHAUAHUAHUAHAUHUAAHAUAHU
Quanta fofura da Staninha e do Nate cuidando da pequena Kate <3 eles tão uns super pais mesmo, eu amei cada pedacinho desse capítulo, de toda a interação da Staninha dando de mamar, trocando fralda, tudo <3
Amei a Stana falando pra dona Rada elogiar a Gigi mais vezes, ela precisa de uns choques de realidade.
A visita dos sogros também foi outro amorzinho <3 é tão fofo Nate e o pai nessa interação (o bolha huahuhuaha <3). Dona Cookie vendo o poema para a Kate foi amorzinho demais <3
No quesito loucura, agora vamos de Gigi huahuahuahauhau, como eu amo essa doida! Já chegou causando na casa da irmã huhauhauahua, até o Nate ficou sem jeito! Agora ela tomando golfada da Kate foi demais huahuahauhauahuahauhua!!! melhor pessoa! kkkkkkkkkkkkk
Amei o momento Stanathan!!! meu coração de trouxa foi a loucura <3 <3 como eu amo esses dois seres juntinhos. Tão lindo ver o amor e cumplicidade, o desejo e tudo mais, mesmo com todo o trabalho e a correria em cuidar da Kate, ver eles juntinhos assim, foi amorzinho demais <3
amei demais Kah, obrigada obrigada, mil vezes obrigada por essa fic linda <3
*desculpa os surtos e não desiste de mim kkkkkkkkkk*

Unknown disse...

Wow Cap 100 Quem diria ein Kah. Parabens pelos 100 Cap. OMG que perfeito Kate ta crescendo tao rapido Nathan e Stana se saindo tao bem com a Maternidade. Kate golfando na Madrinha hahahaha Gigi surtando amo essa doidinha. Quero a Kate pra mim. Dona Rada e seus ciumes. Momento Hot com Giff. Nathan sentindo falta da suas festinhas Particulares
Katherine Katic Fillion 👣👶🏼💙💖😍💞
Parabens Kah voce e de Mais

cleotavares disse...

Nossa! 100 capítulos. Parabéns!

A Stana e o Nathan são só amor com a pequena, e não poderia ser diferente. "Hey, Blue eyes?" foi covardia, (de vez em quando me perco na voz dessa mulher).
Com relação a D. Rada/Gigi, eu, como filha, diria que sei exatamente como se sente a Gigi e procuro demonstrar meu amor igualmente para meus dois filhos e não cometer tal erro.
Ainda bem que a Katherine e os seios da mamãe "se deram bem", sofri demais no primeiro mês de amamentação, noooossa! como doía.
A Katherine "batizando" a dinda foi ótimo. A Gigi implicando com o tt do Jeff, haha. Eh! meu querido Nathan, de agora em diante são mais "quinhentos" pras "festinhas".
Ops! eu li fic Giff? Obaaaaa!

Madalena Cavalcante. disse...

CAPITULO 100 KAH!!!!!!!!
Quando eu lembro que essa fic só ia ter 5 capítulos fico toda coisada!!! Parabéns por ter escrito tando e tão bem! Essa história fica cada dia mais linda, meu mozão <3 Obrigada por toda a dedicação que vc teve/tem em escrever todo esse amor para nós!

E QUE CAPÍTULO MAIS MARAVILHOSO!!!! A cena da família reunida no quarto da Kate... a Stana cantando.. ndahdahxmjfdsnfsdfnakjsd, a Cookie lendo o o poema da Kate e chorando com todo o amor andajdandaaiujsdnakjd fico tão emocionada com tudo isso que cê nem imagina! Obrigada por ter tirado a Rada da casa deles um pouco, sem saco pra essa criatura --'
E essa cena hot do casal Giff............

<3

Vanessa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vanessa disse...

Me diz se eu não tenho todos os motivos do mundo para amar esse capitulo? 100 Capitulos e mil motivos para comemorar!!! ♥♥♥
A rotina com Katherine, se resume a cansados, mas felizes... Nem tudo são flores, mas no final tudo vale a pena... Quando nossos papais ficam abraçadinhos olhando a princesa dormir...Acho que Stana está tentando umas férias da mãe... Alguém pode culpa-la? OK, ela está sendo útil, mas como vc disse a gente colhe aquilo que planta... E vc sabe o que penso a respeito... Adoro as tiradas que Staninha dá em dona Rada... Anoto aqui no meu caderninho hahaha
Bora falar de SN e Giff né... ♥♥
Que lindo a emoção de ver Stana amamentando, vc faz a gente sentir essa magia, essa conexão entre mãe e filha. ♥
SN estão se saindo ótimos pais, eu esperava mais dificuldades... "Acho que roubamos a chance de dona Rada brilhar"... Foi vc quem disse... hahahaa
Dona Cookie e Bob na área.♥ Os avós mais lindos babando a neta não tem preço... Esse momento da sogra compartilhando o nascimento de Jeff e elogiando Stana foi tão fofinho... Adoro essa coisa de dona Cookie e suas "filhas"
Nathan conhece bem Gigi. Ela faz mesmo! hahaha Cada uma com seu Fillion certo e ta perfeito assim... Dona Cookie mimando o filho e a norinha. Acho bacana que ela faz o mesmo para os dois... Já quer fazer um almoço para os outros filhos tb... Quando as pessoas são agradáveis, a gente não quer que se afastem... Eles nem foram e já tô com saudades...
Achei super interessante o exemplo usado por Stana para explicar a sensação de amamentar...
Mal posso esperar para minha bichinha estar pronta para isso! Levando em consideração que eu sobreviva ao casamento♥♥
Gigi conhecendo o lado "ruim" da maternidade.Simplesmente hilário!
Cena mais linda Nate vendo Staninha amamentar, mas como sempre a autora achou que era pouco e mandou um "Blue eyes" ♥♥♥
E quem disse que não da pra se divertir dias após o parto? Pelos meus cálculos são mais de 30 dias na seca... Tem mais que provar mesmo! (Parei).. Que amor hein! ♥
Falando em amor, acho que ta na hora de falar de Giff... Eu ja escrevi um jornal e nem tinha chegado a essa parte... Sem or! hahaha
A piriguete vai embora. Yes! haha
Tadinho de Jeff, fico constrangida junto com ele... Amei a menção ao jogo que ela foi com Stana (pena que eles não foram né)
Agora posso dizer que fiquei surpresa com o que viria... SN sempre foi o foco e apesar de meu coração Giff vibrar, gritar e comemorar por cada "insinuação"... Eu queria ler algo assim um dia, mas sempre respeitei vc e seus limites, e ja estava feliz com elas. Entao vc foi além, isso foi mais... Foi muito bom!! Maravilhoso! E eu to extremamente feliz, porque a autora chamou isso de treino... Claramente ela quer me matar!!!hahaha
NC Giff! UAU! Foi intenso,excitante e bem a cara deles... A autora não perdoou nem o "muchogrande" hahaha
Gigi aproveita bem do noivo gostoso e ele tb... Eu tô sem palavras ainda... Amei demais!
Pernas bambas resume bem! OMG, será que essa coisa de "provar" é mais uma marca Fillion? Que bom para as Katics que veem estrelas! ;)
Quero um Jeff, por favor! ♥♥♥
♥♥Obrigada Kah!!!♥♥
Pode vir mais #100

Unknown disse...

E chegamos ao capítulo 100... fic q começou com o melhor casal da vida que a gente mantenha a chama acesa de que "Vai que um dia acontece" e ganhamos de brinde o casal mais apaixonante e possessivo da história. Só podemos agradecer a vc Kah, por tanta história.
Que fofos dividindo as obrigações, assim que tem que ser, fizeram juntos então cuidam juntos.
Dona Rada é engraçada, ela escolhe a Stana como preferida (e ok td mundo aceitou isso, incluindo as duas pessoas envolvidas), dai agora fica ai td chorosa, botou na mente q Gigi é desaforada e por isso fica segurando os elogios. Chega para ela e fala tudo isso mulher...
Owwnnn... Stana é tão bobona apaixonada no Nate...
Esse poema da Stana é a coisa mais linda do quartinho da KAtie.
ahhh referencia ao joguinhooo ahhh amooo
é bom ver que DOna Cookie e Bob tb se dão bem e admiram a Staninha... mesmo a Gigi roubando a cena kkkk
Nate ainda se surpreende com Gigi? oh Deus...
kkkkkkkkk gargalhei com a Gigi dizendo que a Kate so vai namorar com 30 anos kkkkkkkk
e ri mais ainda com o desespero dela quando Katie deu aquela gofada kkkkkk "Uma pessoa tão pequena e fazer uma bomba dessas?" kkkkkkkk mortaaaa
"Jeff nem pense em me engravidar tão cedo. Não estou preparada para sentir aqueles cheiros e a sujeira e...e, preciso de um banho!" eu vou morrer de rir kkkkkkk
"Já vai tarde! - disse Bob." Melhor sogro que vc respeita!!! totalmente fã #2 "Cookie, mais fácil seu filho virar um pimentão. A garota tem manha. Enrola o besta do seu filho direitinho." kkkk melhor dupla, Bob e Gigi.
Enquanto o pobre Nate fica só nos beijos esperando a mulher estar pronta novamente, o outro Fillion ta usando e abusando kkkk