terça-feira, 24 de janeiro de 2017

[Stanathan] Kiss and Don't Tell - Cap.101


Nota da Autora: Gostaria de agradecer aos comentários maravilhosos das leitoras. Sem vocês e seus surtos essa história não teria chegado até aqui. Realmente me emocionei com vocês. #winkwink. 
O que esperar desse capitulo? Um momento especial de SN, uma pequena confusão e muitas provocações em família... Enjoy! 


Cap.101

Nathan acordou na manhã de sábado por volta das nove horas, espreguiçou-se na cama e ao virar para o lado, teve uma grata surpresa. Stana sentada com as costas apoiada na cabeceira e a filha no colo.  
— Hey...  
— Bom dia, babe. Dormiu bem?  
— Sim, você já está acordada há quanto tempo?  
— Kate já mamou pela segunda vez essa manhã - ela mudou a filha de posição para que o pai pudesse admirar a menina - dê bom dia para o papai, meu amor - a criança de olhos abertos parecia olhar fixamente para Nathan, mexeu a boquinha fazendo sonzinhos o que arrancou um sorriso do homem apoiado em seu cotovelo. Stana ajeitou os fios de cabelo teimosos que insistiam em cair na testa - pode ficar com ela um instante? Preciso tomar um banho.  
— Claro amor - ele pegou a filha e deitou-a sobre seu peito - pode ir, vamos ficar bem - Stana se levantou da cama desaparecendo no banheiro. Meia hora depois, ela retorna já vestindo uma calça de moletom limpa e uma camiseta de alças. Era bem mais prática na hora de amamentar. Parou no meio do quarto para observar a cena. Seus dois amores deitados na cama. Katherine parecia bem à vontade deitada no peito do pai. Stana reparou que ele falava.  
— Kate... você tem ideia do quanto eu te amo? Quanto desejei tê-la na minha vida? Claro que não, você é muito pequena para assimilar tudo isso. Sua mãe é a mulher mais incrível que já conheci. Doce e forte ao mesmo tempo, delicada e determinada. Também pode ser vulnerável, ter dúvidas, todos temos. Não há problema algum nisso. Tão culta...ensinará outras línguas a você, histórias sobre lugares maravilhosos. Você preste muita atenção a ela. Quanto a mim? Eu serei aquele que vai te fazer sorrir, falar besteira, sempre pronto para brincar e... 
— Você será o pai dela que distribuirá amor e carinho, lhe dará forças e mostrará que sempre temos escolhas, que podemos mais como fez comigo - Stana sentou-se ao lado dele, em seguida deitou a cabeça em seu ombro.  
— Volim te... diga Nate. Eu te amo, em croata. Diga para ela. Volim te...  
— Volim te... você ouviu o que disse?  
— O suficiente para concordar e discordar ao mesmo tempo. Como pode se rotular tão baixo? Você não é apenas o palhaço. Você é um homem generoso, lindo, divertido. Irá ensina-la o valor da família, a lutar pelo que quer, a ver o lado positivo em tudo na vida. Você é o homem que eu amo e não consigo pensar em melhor exemplo para a nossa filha - ela o beijou apaixonada.  
— Que tal irmos tomar café? Estou ficando com fome...  
— Vamos, traga Katherine.  
Eles desceram para tomar café. Dona Rada já adiantava o almoço. Nathan colocou a filha no moises sobre a mesa.  
— Bom dia, mãe - Stana beijou dona Rada.  
— Pensei que ainda estavam dormindo. Vocês vão almoçar hoje em casa, não?  
— Sim, mãe. Nate não trabalha e talvez possa cuidar de Kate para mim um pouco, preciso ler uns scripts que me enviaram.  
— Claro, amor. Só não posso amamentar - eles riram - por que pergunta?  
— Sua irmã ligou. Disse que Cookie vai oferecer um almoço na casa deles para a família. Gigi disse que ela queria fazer algo especial para vocês.  
— Ela comentou sobre isso quando veio ver a neta. Acho que vão embora logo - Stana completou para amenizar a situação, claramente a mãe não gostara do gesto.  
— É, também acho que já está na hora de ir para minha casa. Vocês não precisam de mim, estão se virando muito bem e Katherine é um bebê muito tranquilo.  
— Mãe... ninguém está expulsando a senhora. Eu e Nathan estamos querendo nos acostumar com a nova vida. Afinal, teremos que cuidar de Katherine sozinhos e nosso trabalho é complicado. Eu voltarei a filmar em agosto de forma pesada, as coisas precisam estar andando.  
— Eu sei, mas vocês estão se adaptando bem.  
— Vai voltar para ficar sozinha? Papai ainda está no mar, não?  
— Ele volta no fim do mês. Depois quer ir para mais uma viagem em julho. Diz que será a última.  
— A decisão é sua - de repente o celular de Stana toca. Gigi - oi, sis!  
— Stana, como vai minha sobrinha?  
— Está ótima. Esperando eu e o pai dela tomar café.  
— Tomando café ainda? São dez da manhã!  
— O que aconteceu com a pessoa que diz que sábado é um dia preguiçoso?  
— Ela acordou maravilhosamente bem, foi ao mercado com a sogra e agora vai invadir a casa da irmã.  
— Você no mercado?  
— É, mamãe não lhe deu o recado? Sobre o almoço aqui em casa?  
— Deu, mas ela falou que dona Cookie ia cozinhar... 
— E vai... mas eu fui com ela ao mercado, queria comprar umas coisas. Cadê a mamãe? Quero aproveitar que Jeff saiu com o Bob para fugir.  
— O que você está aprontando, Gigi? 
— Sis, pode passar o telefone para a mamãe? - Stana riu.  
— Gigi quer falar com a senhora.  
— Comigo? - enquanto a mãe conversava com a irmã, Stana voltou sua atenção ao marido, roubando vários beijinhos de uma vez.  
— Você pode ter reforços para cuidar de Katherine hoje. Gigi está vindo aí, parece que está fugindo de Jeff... deve estar aprontando.  
— Eles brigaram?  
— Não! Ela está de bom humor. Sabe lá o que se passa na cabeça da minha irmã. Ele saiu com seu pai. Que tal me dar mais uns beijos antes de ir cuidar da sua filha?  
— Hum, Staninha, está animada hoje...  
— É, acho que nada como acordar com um marido charmoso fazendo declarações de amor para me deixar mais apaixonada... - eles trocaram mais um beijo.  
— Essa é boa! - disse Rada atrapalhando o momento do casal - Gigi está vindo aqui para me pedir um favor... 
— Ela disse o que? - sim, Stana estava curiosa.  
— Não, sua irmã adora um mistério. Está a caminho. 
— Viu só? Não somos somente nós que queremos sua ajuda.  
Quinze minutos depois, Gigi aparece na casa de Stana. Trazia umas sacolas consigo, de mercado, a irmã notou.  
— Oi, sis. Oi, cunhado - beijou os dois na bochecha - cadê minha fofinha? - se debruçou jogando a sacola no chão, lembrando o que havia nela exclamou - merda! Os ovos! 
— Gigi! Olha a linguagem perto da minha filha. 
— Não é como se ela entendesse, sis - e pegando a afilhada nos braços - oi, Katherine! Dinda estava com saudades. Você promete que não vai sujar a tia hoje? Vai se comportar? Você me assustou, bebê! - beijou a cabeça da menina e cheirou-a outra vez - vou te entregar para o seu pai, estou numa missão hoje. Quando você for mais velha, eu explico que às vezes ficamos tão apaixonadas por um homem que fazemos coisas que eram proibidas... 
— Gigi, por favor, não vá falar de sexo com a minha filha!  
— Você que está falando... eu estou falando de amor, Nathan. Sabe o que a tia vai fazer hoje, Kate? Bolo de chocolate para o tio Jeff porque ele é lindo, gostoso e merece... como merece! - entregou a menina para Nathan - tome, não posso me demorar. E nada de dizer a Jeff que vim aqui, ouviu cunhado? - o olhar ameaçador de Gigi fez Stana e Nathan rirem, mas ele logo concordou. 
— Sem problemas! - trocou um olhar com a esposa assim que Gigi virou as costas indo em direção da cozinha falar com a mãe - nossa! Fiquei curioso. O que será que o mano fez para ganhar um bolo de chocolate? Acho que vou ligar para ele e sondar... 
— Nathan, eu ouvi isso! - Gigi gritou da cozinha.  
— Meu Deus! Ela tem ouvido de tuberculoso!  
— Quando se trata de Jeff, sim. E se eu sonhar que você comentou isso com ele, vou repensar umas ideias que estou tendo.  
— Ideias é? De que tipo?  
— A curiosidade matou o gato, devo acrescentar que nesse caso seria um desperdício... - disse Stana. 
— Olha quem fala... não era você que estava doida para saber o que Gigi vinha fazer aqui? Aposto que também quer saber o motivo para ela pedir a sua mãe para ensina-la a fazer o bolo - ela não disse nada, apenas deu um murro no braço dele.  
Gigi estava animada colocando os supostos ingredientes que dona Cookie disse que seriam necessários para um bolo de chocolate, então com tudo sobre o balcão, ela tirou duas barras de chocolate amargo.  
— Ufa! Os ovos estão intactos. Certo, mãe. Eu quero que me ensine a fazer o bolo de chocolate para o Jeff, já trouxe os ingredientes, mas tem um detalhe: quero usar chocolate amargo nem que seja na calda.  
— Isso é alguma receita? Como soube o que trazer? Você lembra da última vez que tentou fazer um bolo. Selou. 
— A sogrinha me ajudou. Naquele dia me distrai com Anne. Eu já não gosto disso se estou pedindo é porque é importante. 
— Eu não uso chocolate amargo, se isso é parte da receita dela, por que não pediu para ela ensinar como faz? - Gigi revirou os olhos, típico de dona Rada - mãe, primeiro é surpresa. Não quero que ele me veja aprendendo, segundo o Jeff gosta do seu bolo e o lance do amargo é porque ele realmente adorou um devil's cake que comemos durante a prova do nosso bolo de casamento. Queria que ele se lembrasse disso.  
— Tudo bem, está pronta para aprender? - Stana aparece ao lado da irmã, não se aguenta de curiosidade.  
— Qual o motivo de mais esse milagre?  
— Ah, sis não é milagre. Eu só estou feliz. A vaca da Linda vai ser transferida para Nova York, não é o máximo?  
— Está explicado...  
— Só quero agradar meu homem... ele foi espetacular ontem... - a cara maliciosa de Gigi dizia tudo.
— Tudo bem, não quero saber dos detalhes. Divirta-se com a mamãe e paciência vocês duas, não se matem.  
Stana deixou as duas na cozinha. As palavras de Gigi ecoavam em sua mente fazendo-a sorrir. Pegou o moisés com a filha e subiu as escadas. Katherine estava praticamente dormindo. Somente mamaria dali a três horas, com a babá eletrônica nas mãos, ela desceu. Nathan estava sentado no sofá da sala com o iPad nas mãos. Sem dizer nada, ela o puxou pelo braço rumo a sala de vídeo. Trancou a porta. E empurrou-o no sofá.  
— O que foi, amor?  
— Katherine está dormindo, Gigi está mantendo dona Rada ocupada por pelo menos uma hora, então que melhor momento para agradar meu marido que agora? - ela sentou-se no colo dele, Nathan rapidamente envolveu-a em seus braços.
— Pensei que ia trabalhar… 
— Quando teremos outra chance como essa? Podemos começar com uns beijos e depois... - ela sorveu os lábios dele de maneira sensual. As mãos de Stana se perderam por debaixo da camisa que ele usava. Os dedos sentindo a pele enquanto os lábios de Nathan devoravam-lhe o pescoço. Ela se levantou, agora tinha os joelhos separados de modo a encaixar-se nele. Outra vez, tomara seus lábios com vontade, o contato era intenso, o toque das mãos dele em seus seios a fez gemer. Quebrando o beijo, ela o fitou. Os olhos em um tom amendoado.  
— E-eu estava errada... antes... disse que não estava pronta, mas babe... Deus, eu preciso de você, quero você dentro de mim. Faz muito tempo já...  
— Hum, tem certeza, Stana? Não vai lhe fazer mal, machucar?  
— Não, não... você nunca me machucaria, Nate. Quero aquela sensação de novo... você e eu... faça amor comigo - ele beijou-a carinhosamente.  
— Não assim, amor. Se você está pronta, vamos fazer do modo certo. Já faz algum tempo. Hoje à noite. Cozinharei para você, um jantar, um momento a dois. Logo após Katherine dormir e depois...  
— E depois?  
— Farei amor com você, como merecemos.  
— Tudo bem…- eles trocaram mais um beijo, Stana mudou de posição, sentou-se ao lado dele, mas Nathan decidiu que poderiam curtir um pouco mais. Empurrou o corpo da esposa contra o sofá debruçando-se sobre ela cobrindo-a de beijos. Era tão bom sentir o corpo dele contra o seu... agarrou as costas dele como se dependesse daquilo para viver, os lábios de Nathan provavam o pescoço, o colo, o meio dos seios. Stana enveredava seus dedos nos cabelos dele incentivando-o a continuar. Fazia a viagem de volta até se apossar de sua boca novamente. O choro vindo da babá os interrompeu. Eles riram enquanto Nathan deixava sua cabeça descansar no meio dos seios da esposa.  
— Sua filha quer mamar, babe.  
— É, percebi - ele levantou-se, esticou a mão para ajudá-la, de pé, Stana deu um selinho nele e mordiscou o queixo. 
— Mais tarde a gente continua.  
Nathan respirou fundo para se acalmar. Resolveu dar uma olhada no movimento da cozinha. Chegou devagar, sem alarde. Gigi estava à beira do fogão mexendo uma panela.  
— Ah, ainda estão vivas... - Gigi olha para o cunhado intrigada.  
— Cadê a sis?  
— Subiu para alimentar sua sobrinha.  
— Onde vocês estavam? 
— Na sala, por que esse interrogatório agora? 
— Eu passei ainda há pouco pela sala, fui ao banheiro. Não havia ninguém lá. 
— Estávamos na sala de video. Stana lia uns roteiros e eu a estava ajudando. 
— Ah…sei… ajudando com roteiros, imagino fazendo o que.
— Gigi, não fale assim com Nathan. Aliás, nem sei porque está pensando essas besteiras, sua irmã está amamentando, não tem tempo para pensar nessas coisas. Preste atenção na calda ou vai acabar enchendo de bolhas ou queimando - mas o olhar cínico de Gigi para o cunhado dizia tudo. A mãe nem sonhava que a irmã fez sexo até quase o fim da gravidez. Riu sozinha. 
— Tudo bem, cunhadinho. Vou parar a sessão implicância. Não suma, daqui a uns vinte minutos eu o chamo para ser a cobaia do meu bolo.  
— Você que fez? Como ela conseguiu, dona Rada?  
— Depois de me questionar sobre algumas coisas e insistir em mudar uma parte da receita, até que não foi tão ruim. Se prestar atenção no que está fazendo principalmente nas medidas, não Gigi? A coisa até que flui bem.  
— E por amor, a sis me ensinou. Colocar muito amor pelo meu Jeff.  
— Meu irmão é poderoso. Acho que nem ele imagina o quanto... 
— Ai que você se engana, Nathan. Ele sabe muito.  
— Nada disso, mãe! Quem manda na relação sou eu!  
— Ou é isso que ele quer que você pense... - instigou Nathan.  
— Quer parar? Seu irmão nem está aqui para se defender e se estivesse concordaria comigo. Deixe o meu Jeff em paz.  
Nathan ria, estava adorando provocar a cunhada. Se aproximou dela, Gigi estava com cara de poucos amigos. Ele deu um beijo estalado na bochecha dela.  
— Você sabe que estou brincando com você, cunhadinha. Pega corda muito fácil principalmente quando o assunto é meu irmão...  
Gigi olhou para ele desconfiada. Como não era de levar desaforo para casa mesmo sabendo que o cunhado falava a verdade, ela pegou a colher que mexia a calda passou no rosto dele.  
— Hey! Isso está quente! Eu pedi paz!  
— Gigi! Não faça isso! - gritou a mãe.  
— Eu dei paz, ia dar a calda para ele provar não tenho culpa se ele se mexeu e fez eu errar o alvo... 
— Fingida - ele reclamou. Gigi olhava para ele sorrindo. Uma gargalhada ecoou na cozinha. Stana.  
— O que as crianças estão aprontando?  
— Você não vai me defender? Sou seu marido, Stana.  
— Conheço você, aliás os dois. Não sabe que com a Gigi é bateu, levou? Respira, amor - ela lambeu um resto do chocolate que ficara em seu rosto - está gostoso, não muito doce... 
— Ela insistiu em usar chocolate amargo - disse dona Rada, Stana repetiu o gesto com a língua no rosto de Nathan.  
— Muito bom mesmo.  
— Está vendo, cunhado? Até quando erro eu acerto, vem dizer que não gostou de ter o rosto apreciado pela sis? - sorria safada.  
— Você não vale nada, Gigi! - ele ria.  
— O prazer foi meu, não agradeça.  
— Amor, você pode me ajudar com o texto. Quero sua opinião.  
— Mudou de nome? - Gigi trocou um olhar com a irmã.  
— Gigi! Estou trabalhando! - ela mostra o texto na mão.  
— Diz ai, Nathan. Quem pega corda rápido? - Stana revirou os olhos e saiu puxando o marido para a sala. Dez minutos depois, Gigi aparece com um prato contendo uma fatia de bolo de chocolate com bastante calda.  
— Para você, cunhadinho. Sis, nem pense em comer. Você não pode ou Kate vai passar mal.  
— Desde quando você entende disso?  
— Desde quando a mamãe mandou avisa-la. Prova logo, Nathan!  
— Alguém está ansiosa... 
— Deixa de ser implicante! - Stana deu um tapinha nele. Ao provar, ficou calado. Levou outra garfada à boca. Quando finalmente engoliu, olhou para a cunhada. Dona Rada estava ao lado da filha.  
— Sabe, Gigi, vou dizer o que achei com uma frase: daqui para frente, trocaremos a torta de limão da Stana para o Jeff e o bolo de chocolate da Gigi para o Nathan, que tal?  
— Você gostou? - a carinha de felicidade da Gigi era óbvia.  
— Está delicioso.  
— Ah... meu Jeff vai ficar feliz! Meu homem vai comer muito chocolate e depois eu vou me dar bem! - ela juntava as mãos dando pulinhos de alegria.  
— Sempre com segundas intenções... - comentou Nathan.  
— Devo reconhecer, filha. A ideia do chocolate amargo deu um outro sabor ao bolo, só não sei se devo mudar a minha receita porque Anne pode não gostar. Qual a melhor, Nathan?  
— Mamãe não é uma competição... - repreendeu Stana vendo que o marido estava em apuros. Nathan, porem usou de diplomacia.  
— Os dois são deliciosos, cada um com sua particularidade. Não me importo de comer nenhum dos dois.  
— Ah, mãe! - ela tascou um beijo em dona Rada abraçando-a com força - obrigada por me ensinar. Te amo! - ela pegou a bolsa sobre o sofá, virou-se para a irmã - tenho que ir ou o Jeff vai começar a estranhar, dá um beijo na Katherine por mim - saiu gritando já na porta.  
— Gigi! Menina! Volta aqui, as suas coisas... não vai levar? - mas a filha já estava longe - essa sua irmã não tem juízo mesmo.  
— Deixa mãe, ela vai comprar tudo de novo mesmo.  
— Tudo bem, vou arrumar a cozinha e cuidar do almoço já é uma hora! Stana precisa comer.  
— Não se preocupe, dona Rada. Não precisa cozinhar, nem no jantar. Vou pedir comida e quero cozinhar para minha esposa hoje. Aproveite para descansar, curtir sua neta.  
— Falando nela... - o chorinho surgiu - acordou. Ainda não é fome.  
— Ótimo, vou ver o que é - disse dona Rada subindo as escadas.  
— Vou pedir comida. Uma salada e frango está bom para você? 
— Claro. O que vou jantar hoje, Nate?  
— Eu gostaria de fazer um risoto, mas infelizmente você não pode abusar de queijo, então irei fazer um salmão com molho de ervas, um arroz negro e uma salada como só você ama.  
— Salada? Que tal legumes cozidos e faça aspargos, por favor?  
— Seu desejo é uma ordem, Staninha - ele se levantou para pegar o telefone.  
Quando Gigi voltou para casa, encontrou o noivo no quintal com o pai. Estava fazendo churrasco.  
— Hey, Gi. Onde você estava? Já ia ligar preocupado. O almoço está pronto.  
— Ah, eu estava na sis. Perdi a hora brincando com a Katherine. Cadê a sogrinha? 
— Foi tomar banho. Proibi de chegar perto do fogão hoje. E a noite sairemos para jantar juntos. Já basta o almoço que ela irá fazer amanhã.  
— Está certo - ela roubou um pedaço de carne, sentou-se ao lado do sogro - o que você está fazendo?  
— Arrumando a fechadura do depósito, seu noivo é muito preguiçoso para isso.  
— Tadinho, Bob. Ele já trabalha tanto, cozinha, pode dar um desconto para ele. 
— Você vai sempre defende-lo, não? 
— Sempre, nem poderia agir diferente - Jeff se aproximou dela, erguendo seu queixo, beijou-a nos lábios. 
— Hum, defendendo seu noivo, é? Pensei que quem mandasse na relação era você - disse Bob.  
— E quem disse o contrário? Mando sim, mas sei reconhecer e elogiar o que ele faz de melhor. Por que você acha que aceitei casar com ele? Porque ele é o melhor.  
— Pensei que era porque me amava...- ela se levantou, abraçou o homem por trás e mordeu levemente o ombro dele.  
— É claro que sim, sou apaixonada por você, cada pedacinho de mim.  
— Por um momento achei que estava casando comigo porque eu cozinho para você.., 
— Isso pesa bastante na balança... - então sussurrou no ouvido dele para ninguém mais escutar - mas o principal motivo é porque você faz amor como ninguém e me deixa louca. Amo você - ao se distanciar, Jeff sorria feito bobo.  
Cookie apareceu em seguida. 
— Ótimo, agora podemos almoçar - disse Bob.  
— Vou pegar a salada na geladeira - disse Cookie. Vendo nisso uma oportunidade para falar com a sogra, Gigi disse que ia pegar mais bebida. Sozinha na cozinha com Cookie, Gigi abre o jogo.  
— Sogrinha, preciso da sua ajuda. Eu quero fazer um bolo para o Jeff amanhã, mas se ele me vir na cozinha vai desconfiar. Pode me ajudar a tirá-lo de casa?  
— Com que desculpa, Gigi? Tem algum lugar que poderíamos mandar esses dois irem?  
— Eu não sei... mas se ele me vir na cozinha... 
— Se eu a chamar para me ajudar, talvez não ache tão estranho. E depois contamos que você queria fazer o bolo.  
— Não sei se ele vai acreditar porque sabe que eu recusaria de cara.  
— Não se eu usar meus poderes de sogra com você - Cookie riu ao ver a cara preocupada da nora - chantagem emocional, Gigi. Vamos, já sei o que fazer.  
Elas retornaram para o quintal. Gigi entregou mais uma cerveja ao noivo, outra para o sogro e pegou a sua sentando-se de frente para a sogra. Jeff cortou uns pedaços de carne e serviu para eles. Começaram a comer. Gigi deixava a mão vagar na coxa de Jeff propositalmente. Imaginava que se o distraísse seria mais fácil dele encarar a mentira branca das duas.  
— Amanhã o almoço será bem fácil de fazer, mas ainda preciso de ajuda para cortar as batatas do poutine e as maçãs para a torta. Você não quer me ajudar, Gigi?  
— Ah, sogrinha. A senhora sabe que esse não é meu passatempo preferido. Eu passo, por que não pede para o seu filho maravilhoso?  
— Mãe, acho que essa vez não convence a Gi.  
— Ah, por favor, minha filha. Já iremos voltar para Edmonton. Talvez seja nossa última chance de ficarmos um tempo juntas, conversarmos. Vou sentir muita falta de você. Das suas tiradas, suas risadas...  
— Vai mesmo? - perguntou Gigi com a cara mais deslavada, atuando.  
— Você ainda duvida que nós adoramos ter você por perto? - disse Bob - eu entendo a Cookie, sempre viveu rodeada de marmanjos, sei que ela sente falta da companhia feminina. 
— É mesmo? É tão importante? Nossa... eu não sabia que estava agradando tanto a ponto de ficarem com saudades de mim. Tudo bem, eu corto as maçãs e o que mais a sogrinha precisar.  
— Wow! Gi, você acabou de cair na chantagem de dona Cookie. Você é tão boba quanto eu. Sempre caí! Nate era mais esperto... 
— Não importa se é chantagem, sei que sua mãe gosta de mim. E a esperteza do Nathan pode não ter ajudado porque somos os melhores. Eu e você - Jeff teve que rir.  
— Você não existe, sabia?  
— Eu existo, porém sou única. E sou sua - piscou para ele elevando um pouco mais a mão para o meio das pernas dele, temendo uma reação de seu corpo, Jeff virou a cerveja de uma vez.  
— Eu e a sogrinha teremos muitos assuntos interessantes para conversar enquanto cozinhamos.  
— Mãe, ela vai lhe enrolar, vai acabar fazendo tudo sozinha. Uma vez que comece a conversar, já era - Cookie riu.  
— É isso que ela faz com você, filho?  
— Você nunca reclamou... 
— Não tenho motivos para reclamar, Gi.  
— Acho bom mesmo. Sabe que eu tenho métodos bem eficazes de puni-lo - novas gargalhadas. Gigi estava satisfeita. Poderia enfim fazer a surpresa para o seu noivo. O resto do almoço foi bem agradável. 

XXXXXX

Por volta das sete da noite, Nathan já tinha tudo pronto para o jantar, as verduras cozidas e refogadas, os aspargos do jeitinho que Stana adorava, o arroz pronto e o peixe devidamente marinado esperando por sua convidada para ser grelhado. Sim, Nathan bebia uma dose de whisky enquanto esperava Stana aparecer na sala. Ela estava amamentando Katherine. Esperava sinceramente que a filha dormisse por umas quatro horas. Estava ansioso para ter a esposa nos braços.  
Quando Stana apareceu descendo as escadas, ele sorriu.  
— Por que o vestido? Está maquiada também... 
— Se meu marido resolve fazer um jantar para mim, o mínimo que posso fazer é me arrumar para ele, como ele merece. Esse é o nosso primeiro encontro depois da gravidez, tirando as nossas brincadeiras e o dia dos namorados, é algo especial, não?  
— É sim. Não que precisasse se arrumar para ficar linda, porém apenas por fazer isso eu me sinto especial - ela se aproximou dele, beijou-lhe levemente os lábios.  
— Você é especial. Você é Nathan Fillion, meu marido. O homem que eu amo, pai da minha filha - ela beijou-o mais uma vez - já podemos jantar?  
— Quase, vou preparar o salmão. Sente-se. Fiz uma bebida especial, já que você não pode tomar nada alcoólico. Um smoothie de frutas vermelhas, misturei amoras, morangos e framboesas com o seu leite desnatado, digamos que é um coquetel sem álcool.  
— Ah, obrigada babe.  
— Vou grelhar o salmão - Stana provou o coquetel, observando o jeito de Nathan. Quinze minutos depois, eles estavam sentados juntos à mesa - espero que goste.  
— Se estiver no mesmo nível do smoothie, estará incrível.  
Eles degustaram o jantar conversando animadamente. Ela não cansava de elogiar a comida.  
— Está tudo tão gostoso, mas estou realmente surpresa com os aspargos. Deliciosos. Como você aprendeu a fazê-los do jeito que eu gosto?  
— Observando você. Sei que é um dos seus preferidos.  
— Obrigada - ela trocou um beijo com ele. Terminaram a refeição em clima de namoro. Stana se levantou da mesa para pegar um copo com água.  
— Amor, eu realmente não preparei nada para a sobremesa... sei que você não está comendo doces e... - ela o cortou. 
— Nate? Não importa - ela deixou o copo sobre o balcão - eu sei exatamente o que quero - segurando o rosto dele com as duas mãos sorveu os lábios sensualmente - você é a minha sobremesa. Vem, vamos para o quarto - eles subiram as escadas. Ao chegar no quarto, suas mãos foram direto para as calças dele, desfazendo o botão, liberando seu objeto de desejo.  
— Hey... sem pressa.  
— Não quero que sejamos interrompidos, Katherine pode acordar.  
— Ainda temos tempo, Staninha - ele beijava o pescoço dela, os dedos buscavam o fecho do vestido. Ao puxa-lo, percebeu o quanto era simples deixá-la completamente nua - você está cheirosa...  
— Quis estar para você. Ultimamente só sinto cheiro de leite...isso talvez não tenha sido algo interessante para dizer, desculpa. Não quero estragar o clima.  
— Tudo bem. Você não está quebrando o clima - beijou outra vez a nuca dela - E está sem calcinha...  
— Faça amor comigo, Nate. Eu preciso tanto... e-eu desejo tanto senti-lo dentro de mim... anseio, Deus como te desejo, babe!  
— Oh... assim você vai me matar Staninha - ele a deitou na cama, tirou o resto das roupas que usava. A filha deles não tinha nem um mês e sua mulher continuava deslumbrante. Completamente nu, ele se debruçou sobre a cama sorvendo-lhe os lábios em um longo beijo. As mãos e os lábios começaram uma viagem pelo corpo da esposa. Ele podia sentir a maciez da pele, o cheiro do hidratante. Beijou-lhe os seios um a um, com cuidado, delicadamente. Seguiu para o estômago, afastou as pernas dela. Enfiou dois dedos nela. Apenas pelo contato, ela gemeu. Nathan finalmente compreendeu o que Stana dizia, ela estava muito excitada. Úmida. Somente esperando por ele. Usava os dedos para instiga-la. Ela se contorcia sobre o colchão. Nathan tomou os lábios dela outra vez enquanto seus dedos a provocavam. Pelas reações de seu corpo sabia que ela estava próxima de um orgasmo, porém não queria que acontecesse tão rápido. Tirou a mão de seu centro. Stana gemeu em protesto. 
— Não, babe… por favor… 
Tornou a provar-lhe os seios, beijando-os, lambendo-os, apertando-os. Após morder-lhes o queixo e os lábios, ele a distraiu com um beijo apaixonado e a tomou de surpresa, penetrando-a devagar. Stana gritou ao senti-lo dentro de si. Por alguns segundos, ela sentiu dor. Um certo incômodo. 
— Tudo bem? - ele perguntou preocupado. 
— Sim, continue… - ele retornou os movimentos, devagar. Então à medida que ele se aprofundava nela, começava a relaxar. Quando o tinha completamente dentro de si, os olhos se encontraram, a sensação era a mesma de tantas outras vezes, era como voltar para casa. 
Com cuidado e carinho, ele se movimentava. Sabia que ela estaria sensível, estava com o corpo afetado por hormônios ainda efeitos da gravidez. Enquanto ele se movia, ela o puxava para um beijo urgente. Ao se separarem, ele deslizou os lábios pelo pescoço e o colo dela. O movimento tornou-se mais intenso. Stana fechou os olhos entregando-se as sensações que precisava sentir, deixou seu corpo receber todo o carinho, o prazer, o amor que ele queria proporciona-la. 
Pouco a pouco, o corpo começara a tremer, a mente a viajar, o coração a bater descompassado, a pele a esquentar de desejo e prazer. Então o orgasmo a tomou. Uma explosão de sentidos a inundava. Gemera e entre seus lábios, o nome dele escapava. Soberano. Não acabara. Ele ainda se movimentava dentro dela. Gemia. Um ritmo mais rápido, quase prestes a perder os sentidos. Uma nova estocada, outra e finalmente ele se entregou sendo dominado pelo poder do prazer. 
Deitado sobre o corpo dela, tentava manter a respiração firme. Difícil após um orgasmo poderoso. As mãos de Stana estavam em suas costas, acariciando-o. Ele beijou-lhe o pescoço, o rosto. Ela mordiscou o ombro dele. Por fim, ele deslizou para fora dela deitando-se ao seu lado na cama. Ela virou-se colocando a cabeça sobre o peito dele. Podia sentir a mão dela deslizando em seu peito. 
— Babe? 
— Hum…
— É bom estar de volta. 
— Está tudo bem, amor? Sente dor? 
— Não… está tudo bem. Muito melhor agora - beijou o peito dele - eu te amo, Nate. Obrigada pela noite maravilhosa. 
— Você acha que já terminou? Não vai querer repetir a sobremesa? - ela o fitou. Rindo, aproximou-se do seu rosto. Mordiscou o queixo dele, sorveu os lábios. 
— Eu adoraria… - como uma gata, ela esfregou-se nele sentando-se sobre as pernas de Nathan. Após deslizar suas mãos no peito dele, segurou seu membro, acariciou-o e o atiçou até ficar pronto novamente. Com um movimento preciso, ela deslizou sobre ele. Estava começando o segundo round. 
Uma hora depois, um chorinho surgiu. Vestindo o roupão, Stana se levantou para ver a filha. O encontro chegara ao fim, hora de voltar ao papel de mãe. 

Domingo

Cookie começara os trabalhos cedo na cozinha. Queria temperar a carne do jeitinho que seus meninos gostavam. Não adiantava, não importa se estão velhos, casados, seriam sempre seus meninos. Gigi dormira mais do que devia. Acordou sobressaltada. Correu para o banheiro e acabou despertando Jeff. 
— Onde você vai com tanta pressa, Gi? 
— Estou atrasada - disse ela do banheiro - sua mãe já deve estar cozinhando. 
— Não esquenta, Gi. Na verdade, a mamãe não precisa da sua ajuda. Ela só quer sua companhia para conversar, entrete-la. Não é como se fosse brigar porque você não está ajudando-a. Podia ficar um pouco mais na cama comigo - Jeff se levantara para tentar convence-la ou quem sabe trazê-la à força para a cama. Ela se aproximou dele. Beijou-lhe os lábios. 
— Sinto muito, gostoso. Dessa vez, não dá. Prometi a sua mãe - ela se afastou dele, virou-se para fita-lo. A visão de Jeff apenas de cueca era tentadora - meu Deus… porque você faz isso? Devia ser proibido ficar expondo esse traseiro gostoso… 
— Pode usufruir dele se quiser, basta voltar para a cama - Gigi gemeu frustrada. 
— Voce me paga pelo abuso, Jeff. Me aguarde. 
— Mal posso esperar - a muito contragosto, Gigi desceu as escadas encontrando a sogra sentada na mesa cortando as batatas. 
— Bom dia, Gigi. Por que essa cara? Aconteceu alguma coisa? 
— Seu filho aconteceu. Fica me provocando com aquela bunda e… ops! Desculpa, sogrinha. Foi sem querer - Cookie riu - ele parece estar determinado a não me deixar cozinhar. 
— Respire filha. Lembre-se que está fazendo isso para ele. 
— Eu sei, preciso usar amor.
— Isso. Separei todos os ingredientes que vai precisar e as vasilhas. Está tudo sobre o balcão. É só começar. 
— Tomara que eu acerte. 
Uma hora depois, Jeff aparece na cozinha. Encontra a noiva mexendo uma panela no fogo. Propositadamente, ele se posiciona por detrás dela. Beija-lhe o ombro, envolve seus braços na cintura dela. 
— O que você está fazendo, Gi? Isso é chocolate? 
— Não sei o que é, estou apenas seguindo as instruções da minha sogra. Não tenho ideia de onde ela vai usar isso. 
— Não é? Parece gostoso… - ele mordiscou o lóbulo da orelha dela, depois o pescoço. Gigi gemeu frustrada. Parou de mexer a panela por alguns segundos, o corpo já se inclinando contra o dele. 
— Jeff… pare… não posso parar de mexer… - ele continuava perturbando-a com os lábios, as mãos na lateral de seu corpo, acariciando-a - sua mãe disse…vai…vai… 
— Vai o que, Gi? 
— Deus! Isso é tortura… 
— Jeff, o que você está fazendo atrapalhando minha ajudante? - ele se afastou rapidamente ao ouvir a voz da mãe - Gigi, mexa esse negócio ou vai encher de bolha. 
— O que é isso, mãe? 
— Não lhe interessa. Vá fazer algo com seu pai, não atrapalhe o meu almoço. 
— Mas eu não estava fazendo nada…
— Estava perturbando a Gigi. Ela não pode errar o ponto. Jeff, sai logo dessa cozinha. 
— Da última vez que chequei era a minha cozinha… - ele olhava intensamente para Gigi que tentava manter a calma e mexer a calda na panela. 
— Hoje não. A cozinha está sob o meu comando. 
— Tudo bem, eu saio. Mas não demore a devolver minha noiva - rindo Cookie esperou ele sair para se aproximar da nora. 
— Está tudo sob controle? 
— Está. Esse seu filho é muito curioso. 
— Eu sei, mas mantenha-se firme. Estamos quase acabando. 
Quinze minutos depois, Gigi subia as escadas para tomar um banho. O almoço estava encaminhado e seu bolo pronto. Logo sua irmã chegaria com os demais. Suspirou aliviada ao não ver Jeff no quarto, não queria que ele fizesse perguntas. Ela não conseguiria guardar segredo. Jeff sabia tira-la do sério, bastava começar a sedução que ela cedia muito fácil. 
Uma hora depois, Nathan, Stana, Katherine e dona Rada chegavam. Jeff fez festa ao recebe-los. Bob tratou de receber a nora e dona Rada. Gigi aguardava ansiosa a hora de segurar a sobrinha nos braços, mas era o tio quem curtia um momento com a pequena Kate. 
— Entrem, por favor, fiquem à vontade - disse Jeff com a sobrinha no colo - ela está cada dia mais parecida com a Stana. 
— Exceto os olhos que parecem mais azuis cada vez que a vejo. Acho que são mais claros que os do Nathan. 
— É impressão, Gigi. A luz acaba mudando a percepção - disse Jeff. 
— Ah, ela é tão linda! Olha amor, ela está prestando atenção no que dizemos. 
— Já imaginou quando for com a gente? Quando tivermos o nosso bebê nos braços? - Jeff olhou para a noiva. 
— Você pensa muito nisso, não? 
— Muito posso dizer que não, mas estaria mentindo se não admitisse que sonho em ver você grávida e ter um filho seu, Gi. 
— Quem sabe no futuro? 
— Esse futuro está muito distante? 
— Talvez não… - ela respondeu sorrindo - mas já aviso que não será fácil. Eu não sou a Stana com todo esse instinto maternal. 
— Você tem seu jeito especial, Gi. Você vai ver. 
— O que vocês tanto cochicham com a minha filha? 
— Nada, Nathan. Estávamos apenas admirando a nossa sobrinha. Deixa de ser chato e ciumento - ele riu da cunhada - faz tempo que meu Jeff não fica com ela. Desgruda, pai. 
— Gigi, pode vir me ajudar um instante? - Cookie chamou por ela. 
— Já estou indo, sogrinha. 
— Mamãe está com moral, hein bro? Gigi faz tudo que ela quer? - eles sentaram-se no sofá, Jeff ainda com a sobrinha no colo. 
— Ah, bro. Essas duas se adoram. São capazes de fazer um complô contra a minha pessoa. 
— Contra você? Duvido! Está com a moral elevada. Afinal, o que você anda fazendo para deixar Gigi tão boba? Ela está tão apaixonada, te defende com unhas e dentes. Fui falar algo de você ontem quando ela esteve lá em casa, nossa! Acho que se continuasse a provocação ia apanhar. Me conta, bro. 
— É amor, bro. Nada mais que isso. A Stana não é apaixonada por você? Estamos falando do mesmo sentimento. 
— Jeff, eu sei que é amor. Mas para cima de mim? Você fez alguma coisa que mexeu com ela. 
— Bro, eu tenho meus segredos… mas a verdade é que Gigi me faz querer sempre mais. Eu não sei explicar. Tudo é muito intenso. Louco. Bom demais. 
— Sei… o que quer que tenha feito, vai lhe render ótimas recompensas e muito trabalho porque se conheço minha cunhada, ela vai exigir mais doses do que você aprontou. 
— Do que você está falando, bro? 
— Nada. Aguarde - quando Jeff ia questionar o irmão novamente, Bob os atrapalhou. 
— Filho, quer uma cerveja? E você, bolha? 
— Eu aceito, pai - disse Nathan se levantando do sofá deixando Jeff pensativo e curioso devido os comentários do irmão. Katherine choramingou em seus braços. 
— Stana, acho que alguém quer mamar… - a cunhada se aproximou dele, pegou a filha no colo. 

— Obrigada, Jeff. Eu assumo daqui. Vá dar uma de anfitrião - sorrindo, ele cheirou a cabecinha da sobrinha e foi se juntar à noiva e à sogra. 

Continua...

5 comentários:

Unknown disse...

Que fofura de capítulo, Kah ❤❤❤
Começando com essa declaração de amor entre o Nate e a Staninha! Esses dois se superam a cada palavra, tenho certeza que a pequena Kate vai crescer rodeada de muito amor e muito carinho desses pais babões lindos ❤ essa família linda merece toda a felicidade ❤❤❤
A doida da Gigi ataca novamente na cozinha hauahauaha, acho que ela tá começando a gostar do ambiente, em especial de surpreender o homem dela! Ainda mais depois de uma noite maravilhosa hauahauahauauhauahau ❤❤❤
O que falar do meu casal lindo e cheio de amor, com uma noite tão especial?! Como eu fico boba com meus amorzinhos Stanathan ❤❤ eles são fofinhos demais!
Tô ansiosa pra saber o que vai rolar nesse almoço, com essa grande família toda reunida ❤❤❤❤
Obrigada pelo capítulo lindo, Kah ❤❤❤❤❤❤

Unknown disse...

OMG que perfeito. Kate cada dia mais linda quero ela pra mim Dona Rada e seus ciumes kkkkk. Nathan sendo um papai bobo e quem nao ficaria neh Stana ta se saindo uma otima mãe deixando dona Rada no chinelo hahahaha. Momento de provocaçoes entre Gigi e Nathan Gigi toda desconfiada hahahaha. Momento Hot Stana agarrando seu Homen pra sala de video. Nathan todo preocupado com Ela. Jantar a Dois primeira vez Dele depois da Gravidez lindo como sempre Foi Ele todo cuidadozo com ela Lindo e Perfeito. Gigi toda paixonada pelo seu Fiance hahahaha. Dona cocckie e Bob sao uns amores. Jeff todo bobo. Gigi apaixonada pela Kate e ja pensando em ter uma Mine Gigi ou mine Jeff hahaha. Senti falta da pequena Parabens Kah fico tudo lindo como sempre 👣💙💖😍👶🏼💞👣

cleotavares disse...

A Katherine é um amor, não reclama muito,dorme direitinho. E essas declarações do Nathan? Hummm! Staninha, você tirou a sorte grande, e ainda por cima, sabe cozinhar e faz uma "sobremesa" que é uma beleza.
A Gigi está linda demais se dedicando em agradar o noivo, quem diria se arriscando da cozinha.

E esse almoço? vai ser de Paz, certo? D. Rada....

Vanessa disse...

Eu fico imaginando essa cena linda, Nate acordando e vendo seus amores ♥
E depois Staninha olhando a pequena Kate no peito do pai... ♥
Como é lindo de ver o quanto uma admira o outro, e essa declaração de amor... Quer matar a gente logo no começo mesmo haha
Gigi sempre aprontando hahaha
Tia Gigi chegou toda carinhosa e ja falando de amor com a sobrinha...
SN só nos beijinhos... Nathan e Gigi são ótimos, parecem dois irmãos, um implicando com o outro... haha
Stana curtindo o maridinho, que blz! Adoro esse lado romântico de Nate... Primeiro o jantar e depois a sobremesa... Devo acrescentar que ainda bem que não começaram, ou Kate acabaria cortando o momento... E de interrupções ja basta com Caskett né? hahaha
Stana está certa, Nathan e Gigi parecem duas crianças... Mas ele se deu bem com o lance da calda... "Sabe, Gigi, vou dizer o que achei com uma frase: daqui para frente, trocaremos a torta de limão da Stana para o Jeff e o bolo de chocolate da Gigi para o Nathan, que tal? " Amei isso, minha bichinha arrasando na cozinha... Jeff vai amar!
Conspirações entre norinha e sogrinha. E um pouquinho de Giff! Esse dois são tão lindinhos, tão únicos...
Do outro lado tem SN. Nate tão cuidadoso com os detalhes do jantar...Fazendo de tudo para agradar a amada... E chegamos a sobremesa... Uau! Voltamos em grande estilo. ♥ Amei essa delicadeza, como se fosse a primeira vez... Sobremesa tem que repetir mesmo! haha
Jeff provocando Gigi... Esses dois me matam...
Uma das minhas partes favoritas do capitulo... Giff babando na afilhada e conversando sobre um futuro baby deles... ♥
Nate é um boca aberta mesmo hahahaa... Deixou meu Jeff com a pulga atras da orelha...
Jeff tão carinhoso com Kate... Meu coraçãozinho não aguenta... Correndo pra ler o proximo...

Unknown disse...

Nossa que lindo a declaração dos papais. Nathan se rasgando de elogios para a mulher e Stana elevando a estima do homem... E Kate bem ali, só ouvindo as declarações mais lindas
Gigi é hilária kkkkk dizendo que Kate a assustou kkkk
Dona Rada acha ruim a Gigi ficar com a Cookie e quando ela pede ajuda a cavala dá um coice... vai entender
olha só SN dando uns amassos na sala de vídeo kkkkk Staninha ta igual o Nate, subindo pelas paredes...
Nathan e Gigi parecem duas crianças kkkk mas é engraçado kkkk a sorte do Nate é que ele n fica vermelho igual ao Jeff.
"— Mudou de nome? - Gigi trocou um olhar com a irmã." kkk ela n perde uma kkkk
E olha só a cozinheira Gigi já tem uma sobremesa para o seu cardápio kkkkk
Gigi e Cookie já se juntando contra Jeff... esse ai perdeu os pais mesmo kkkk
Esse jantar SN tão meigo e essa volta para casa? eita nois... tão apaixonados e cheios de desejo.
Gigi focada no bolo, resistindo bravamente ao Jeff... e ele focado na ideia do filho kkkk
Nathan e sua curiosidade kkk daqui a pouco estraga a surpresa.